será quando ela começar a levantar contra
eles o braço da opressão do poder civil. Ao encher a taça da perseguição dos
santos, o anjo do Senhor perseguirá, como vemos em Salmos: “Juízos do alto trarão sobre ela num duplo grau, o
mal que ela pensou aos humildes servos de Deus”.
A senhora Ellen G. White dá seu testemunho,
mostrando que a primeira parte do Apocalipse 18 tem referência especial à
opressão religiosa desencadeada nos Estados Unidos por processos cristãos, e
diz: “O dia da execução do juízo de
Deus será mais tolerável para os pagãos e para os batistas do que para tais
homens." Não é
impressionante? Jesus também, olhando para os fariseus, disse: “As meretrizes e os publicamos entrarão primeiro
que vós no Reino de Deus, porque são mais humildes."
Os nomes dos opressores estão escritos em
sangue, assinalados com traços, inundados com agonizantes, escaldantes lágrimas
de sofrimento. A ira de Deus não cessará até que tenha feito com que esse país
beba até as fezes, o cálice da sua ira, até que tenha retribuído em dobro à "Babilônia"
(Os Estados Unidos são a besta de duas pontas fazendo a imagem da besta,
impondo o sinal da besta: a transgressão do quarto mandamento do Decálogo
divino).
“Tornai-lhe a dar quanto ela vos tem
dado, retribui-lhe em dobro conforme as suas obras. No cálice em que vos deu de
beber, dai-lhe vós, também, a beber em dobro."
No dia em que vem as pragas mencionado no
versículo 8, deste Apocalipse, deve ser um dia profético, pelo menos não pode
ser um dia literal, porque seria impossível que a fome viesse nessa extensão de
tempo. As pragas de Babilônia são, sem dúvida, as sete últimas pragas que já
foram examinadas. Isto se conclui, claramente, que a linguagem deste versículo
em relação com o profeta Isaías, capítulo 34, versículo 8, é que aquela
terrível visitação vai durar um ano.
Mas vamos seguir: versículos 9 a 11:
“Os reis da terra que se prostituíram
com ela e viveram em delícias, estes a chorarão, sobre ela prantearão quando
virem o fumo do seu incêndio, estando de longe pelo temor do seu tormento,
dizendo: Ai! Ai! Daquela Babilônia, daquela forte cidade! Pois numa hora só,
veio o seu juízo. E sobre ela choram e lamentam os mercadores da terra, porque
ninguém mais vai comprar as suas mercadorias.”
A inflição da própria. primeira praga, deve resultar numa completa
suspensão do tráfico, dos artigos de luxo em que tanto se distingue "Babilônia". Os
grandes mercadores destas coisas, que são em grande parte cidadãos desta cidade
simbólica, e que enriqueceram com o tráfico destas coisas, se veem, de repente,
a si e aos seus vizinhos, feridos por chagas em putrefação, todo negócio
suspenso e vastos carregamentos de mercadorias inativos, sem ninguém que os
compre, levantam as suas vozes em lamentação pelo destino desta grande cidade.
Se há alguma coisa que arranque dos homens desta geração um sincero grito de
angústia, é o que concerne a seus tesouros. Esta retribuição é muito adequada.
Já naquela época, diziam: Esse tal do Zarur!
Tira esse Zarur daí, nós queremos o Arão com
o bezerro de ouro. Esse Zarur só sabe falar em Decálogo, em
Jesus, em seu Evangelho, nós queremos é dinheiro, é o bezerro de ouro. A
história se repete.
E há uma razão de ser nesta retribuição. Os
que pouco antes haviam publicado um decreto, para que os santos de Deus não comprassem nem vendessem, se encontram,
agora, sob a mesma retribuição por um processo muito mais violento. Aqui se faz
e aqui se paga, é a lei: “Hodiei mi cras
tibi”, é a lei, no latim (falar latim para
quem gosta de latim).
Perguntaram alguns: Como as pessoas
envolvidas na mesma calamidade podem estar de longe e lamentar? Devemos lembrar-nos de que esta
desolação é apresentada sob a figura de uma cidade visitada pela destruição. Se
a calamidade viesse sobre uma cidade literal, seria natural que os seus
habitantes fugissem dessa cidade se tivessem oportunidade, e estivessem de
longe e lamentassem a sua queda. Justamente proporcionada com seu terror, seu
assombro perante o mal iminente. Seria a distância a que estariam da sua
condenada cidade.
A figura que o
apóstolo usa não seria completa sem um pormenor desta natureza, que assim ele
usa, não para dar a entender que o povo fuja literalmente da cidade simbólica,
o que seria impossível, mas para significar o seu terror e assombro ao sobrevirem diante
deste.
Capítulo 18, versículos 12 e 13:
"mercadoria de ouro, de prata, de pedras preciosas, de
pérolas, de linho finíssimo, de púrpura, de seda, de escarlata; e toda espécie de madeira odorífera,
todo gênero de objeto de marfim, toda qualidade de móvel de madeira preciosíssima,
de bronze, de ferro e de mármore; e canela de cheiro, especiarias, incenso, unguento, bálsamo, vinho, azeite,
flor de farinha, trigo, gado e ovelhas; e escravos, carros, corpos e almas de
homens."
PORQUE ATÉ AS ALMAS DOS HOMENS SÃO
MERCADORIAS PARA ESSES FARISEUS DO DIABO, É A MERCADORIA BABILÔNICA.
Nestes versículos temos a enumeração da
grande mercadoria da cidade e inclui tudo o que pertence ao bezerro de ouro: a
pompa, a ostentação mundana. Todas as espécies de tráfico mercantil são
trazidas à vista. A declaração acerca de corpos e almas de homens pertence,
particularmente, ao domínio espiritual, e se refere à escravidão que ainda
prevalece, principalmente, nos países onde domina o romanismo.
Escravidão de
consciência: é proibido dizer o que pensa e se declarar; ou se ficar, vai
sofrer as consequências. Eles se reúnem e fazem logo uma proclamação: - Vamos
pedir providência ao governo! Mas não adianta, porque ela governa o governo,
então é esperar mais um pouco para que se cumpra o Apocalipse e, então, todos
eles vão perder a sua mercadoria. Que mercadoria, minha gente!
Prestaram bem atenção! Mercadoria de ouro e
de prata, pedras preciosas, pérolas, linho fino, púrpura e escarlata. Toda
madeira odorífera, todo vaso de marfim, todo vaso de madeira preciosíssima, de
ferro, de bronze, e de mármore, e cinamomo, e essências finas, e perfumes, e
incenso, e mirra, e vinho, e azeite, flor de farinha, trigo, e cavalos. e
ovelhas, carros, escravos, corpos e almas de homens que eles negociam.
Claro,
quando dizemos homens queremos dizer mulheres; no plural vai para o masculino.
Homem e mulher, plural: homens. Não tenho culpa disto. Mas justamente as
igrejas procuram mais mercadejar com a alma da mulher. Por que será? O negócio
é com a mulher, porque o homem faz o que a mulher quer, senão não janta, não
dorme... Vocês entenderam? De modo que essa gente que sabe mercadejar, dá um
grande valor às almas das mulheres. Pois é, sobre isto eu tenho muito que falar.
Versículo 14: "E o fruto do desejo da sua alma foi-se de
ti, todas as coisas gostosas se foram de ti, não mais as encontrarás,
Babilônia."
Babilônia é a grande
censurada. Os frutos citados aqui, segundo o original grego, são frutos
outonais, por isso encontramos uma profecia em que as delícias da estação, com
que o glutão luxurioso delicia o seu apetite, serão suspensos de repente. E esta
é, sem dúvida, a hora da fome, que é o resultado da quarta praga (Apocalipse 16,
versículo 8). E, podemos, desde já, ter uma vista desta destruição nas vinhas
pelas traças e outros inimigos da vegetação.
E a propósito, não podemos deixar
de olhar para o aspecto geral dos tempos em relação aos notáveis fenômenos
físicos que por toda parte se manifestam, visto que, tão claramente, parecem
indicar que todos os cursos da natureza estão perturbados. A terra está
envelhecendo por antecipação até que se desfaça. Eis aí, então, quantas visitações
extraordinárias dos povos, terremotos, maremotos, tempestades, inundações. Agora
um terremoto ali na Iugoslávia. engolindo oitenta por cento da cidade, ruínas em
diferentes locais, presságios de medo nos corações dos valentes, porque nessas
horas os homens ficam bonzinhos... bonzinhos..., a valentia se evapora como por
milagre.
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