terça-feira, 18 de junho de 2019


Dificilmente se poderá deixar de reconhecer que a linguagem do Apocalipse foi extraída desta profecia depois de descrever a ira do Senhor sobre as nações como um rolo, etc... O profeta diz: “porque será o dia da vingança do Senhor, ano de retribuições pela luta de Sião, seus ribeiros se transformarão em peso, seu pó em enxofre e a sua terra em cinza ardente. Nem de noite nem de dia se apagará para sempre, o seu fumo subirá de geração em geração, será arrasada, de século em século, ninguém passará por ela” (é o livro do profeta Isaías, capítulo 34, versículos 8 a 10). 


E desde que expressamente está revelado haver um lago de fogo em que todos os pecadores perecem no fim dos mil anos, só podemos concluir que a destruição dos ímpios vivos ainda no começo deste período, e a ruína final de todos os iníquos no seu termo, são muito semelhantes. Ninguém pode duvidar da profecia de Isaías, considerado o quinto Evangelista, porque todas as suas profecias sobre Jesus se confirmaram com  exatidão verdadeiramente divina.

 

Este é um ponto, naturalmente, aplicável à Lei de justiça. DEUS não castiga ninguém, mas se estabeleceu a Lei, se o homem transgride a Lei, o homem se castiga. É um erro dizer: - DEUS te castigará! Não, tu mesmo te castigarás quando transgredires ou quando transgrides ou transgredirás a Lei de DEUS. E essa Lei ninguém pode transgredir, ela funciona automaticamente, devolvendo a cada um segundo as suas obras.

 

É o homem que se castiga, não DEUS. O homem faz mal a si mesmo quando faz mal ao seu semelhante, como adverte São Paulo: "Ninguém se iluda, porque DEUS não se deixa escarnecer, aquilo que o homem semear, isso mesmo terá de colher". Ninguém evitará que colha, nem o próprio DEUS. Não é que DEUS não queira, mas Ele não pode, do contrário não seria justo. Todos nós somos rigorosamente iguais diante de DEUS, então cada um de nós vai colher de acordo com seu plantio; se você planta o bem, vai colher o bem, mas se você planta o mal, você vai colher o mal. Todo o mal que você faz, você faz a você mesmo.

 

Tudo que você diz contra o seu irmão Legionário inocente, vai se voltar contra você, é a Lei de DEUS, é o choque de retorno dentro da lei de causa e efeito.

 

Então DEUS não castiga ninguém, DEUS não joga ninguém no lago de fogo, não joga ninguém no ardor do inferno, mas você sim, você se lança no lago de fogo no seu remorso por ter feito tanta maldade, você vai para o inferno da sua consciência por ser tão mal, tão iníquo, tão injusto, maledicente, difamador, levantador de falso testemunho. Mas se você quiser ser feliz, se arrependa de tudo isso imediatamente. Arrependa-se e faça o bem para apagar todo o mal que fez até aqui. O inferno dura enquanto dura a sua maldade, o seu endurecimento de coração. Isso é que era preciso explicar, para não tomar ao pé da letra, a explicação do Apocalipse. Não estamos aqui para semelhante coisa.

 

Entramos, agora, no capítulo 14, nos versículos 13, 14, 15 e 16:


 

 

“E ouvi uma voz no céu, que me dizia: Escreve; bem aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor: Sim, diz o espírito, para que descansem dos seus trabalhos, para que as suas obras os sigam. E olhei, e eis uma nuvem branca,  sentado sobre a nuvem um semelhante ao filho do homem, que tinha sobre a sua cabeça uma coroa de ouro e na sua mão uma foice aguda. E outro anjo saiu do templo, clamando com grande voz ao que estava sentado sobre a nuvem: Lança a tua foice e sega, já é vinda a hora de segar, porque já a seara da terra está madura! E aquele que estava sentado sobre a nuvem meteu a sua foice na terra, e a terra foi segada”.

 

Os acontecimentos vão se tornando solenes à medida que nos aproximamos do fim, é este fato que dá a mensagem do terceiro anjo que está avançando o seu raro grau de solenidade e importância. É a última advertência apresentada antes da volta do Filho do Homem, isto é, do DEUS feito homem, Jesus, o filho unigênito de DEUS. É a última advertência apresentada antes da volta Dele, representado aqui como sentado numa nuvem branca, com uma coroa na cabeça e uma foice na mão para segar a seara da terra. Estamos quase terminando uma cadeia profética que culmina na revelação do Senhor Jesus descendo do céu em labaredas de fogo para vingar os seus inimigos, e recompensar os seus santos amigos (claro, também no sentido simbólico).

 

Jesus não se vinga de ninguém, mas não pode impedir que seus inimigos se castiguem, que seus inimigos vão para o inferno das suas próprias maldades. Não só isso, mas, também, nos aproximamos tanto do seu cumprimento que o próprio elo seguinte na cadeia profética é este final e momentoso acontecimento.

 

E o tempo não retrocede nunca, como um rio não pode recuar, nem foge quando se aproxima do precipício, mas arrasta todos os corpos flutuantes com força irresistível, e como as estações nunca se mudam o seu curso porque obedecem as leis imutáveis de DEUS.

 

E o verão vem quando floresce a figueira, o inverno vem pisar as folhas caídas, assim somos levados sempre para adiante, queimados ou não, estejamos ou não preparados para este fim inevitável, irrevogável, determinado pelos atos da Humanidade em tantos séculos de maldade e perversão. Isto é muito importante!

 

“A seara da terra já está madura. Lança a tua foice e sega, isto é, ceifa. Já é vinda a hora de ceifar, porque a seara da terra está madura, e aquele que estava sentado sobre a nuvem meteu sua foice na terra e a terra foi ceifada”.


Meu amigo, o que é que eu posso desejar a você? Que você escape desse castigo tremendo do Apocalipse, você tem pouco tempo!


Capítulo 14, versículos 13 a 16 do Apocalipse de Jesus segundo São João:

 

“E ouvi uma voz no céu, que me dizia: Escreve; bem aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor: Sim, diz o espírito, para que descansem dos seus trabalhos, para que as suas obras os sigam. E olhei, e eis uma nuvem branca,  e sentado sobre a nuvem um semelhante ao filho do homem, que tinha sobre a sua cabeça uma coroa de ouro e na sua mão uma foice aguda. E outro anjo saiu do templo, clamando com grande voz ao que estava sentado sobre a nuvem: Lança a tua foice e sega, já é vinda a hora de segar, porque já a seara da terra está madura! E aquele que estava sentado sobre a nuvem meteu a sua foice na terra, e a terra foi ceifada”.

 

Estamos vendo aí a advertência da próxima volta de Jesus, o Nosso Senhor. O Apocalipse é muito claro neste ponto, podia ser chamado o “LIVRO DA VOLTA DO CRISTO DE DEUS” que se fez filho do homem, verbo feito carne para nossa salvação. É a benção prometida, e é muito comovente este trecho, uma voz vinda do céu manda São João escrever: “Bem aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor”, e o espírito responde: “Sim, para que descansem dos seus trabalhos e as suas obras os sigam”. Isto é, as suas obras de caridade. Tudo que você faz pelo seu semelhante, meu irmão ou minha irmã, o que você faz pelo seu semelhante está gravado no livro da vida. Não importa que outros não lhe deem valor, que alguns desonestos desviem os seus donativos, não importa! Você deu a DEUS, está dado, está registrado no livro da vida!

 

Mas ai daquele que desviou as suas obras, ai daquele que desviou os seus donativos, porque tudo é filmado e gravado na vida de cada um. Quando morre, cada um é réu e juiz de si mesmo.

 

Mas que significa esta expressão  "Que desde agora morrem no Senhor"? Significa algum ponto particular de tempo. Mas que ponto? Evidentemente, desde o começo da mensagem em relação a qual é dito.

 

Mas porque são bem aventurados os que morrem depois dessa altura? Claro, que deve haver algum motivo especial para, sobre eles, ser pronunciada esta bênção. Não será porque escapam ao tempo de terrível perigo que os santos têm de enfrentar quando termina a sua peregrinação neste mundo, neste vale de lágrimas, e ao mesmo tempo que são, assim, abençoados em comum com todos os justos mortos?

 

Tem uma vantagem sobre eles por constituírem, sem dúvida, aquele grupo de que se fala no profeta Daniel, capítulo 12, versículo 2, que ressuscita para a vida eterna ao se levantar o anjo Miguel.  E assim, escapando aos perigos através dos quais os restantes cento e quarenta e quatro mil passam, ressuscitam, e partilham com esses do seu final triunfo na terra. e com eles ocupam o seu proeminente lugar no reino de Deus.

 



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