quinta-feira, 27 de junho de 2019


Para mais testemunhos sobre este ponto basta o livro que se intitula "A TROCA OU MUDANÇA DO SÁBADO", no qual se encontram extratos de escritores católicos refutando os argumentos, geralmente aduzidos, para provar a observância do domingo, e mostrando que a única autoridade é da igreja católica romana que a recebeu diretamente de Deus. Acontece, entretanto, que Jesus disse: "Eu não vim revogar a Lei e os Profetas". Porque dirá alguém: - Eu supunha que Jesus tivesse mudado o sábado, ensinaram-me assim. Uma grande maioria supunha assim, pensa assim, e era natural que pensasse, que supusesse, porque assim lhe foi ensinado. 

E há passagem em que Jesus diz: "O Senhor é senhor também do sábado". Mas Jesus não revogou o sábado, muita gente se engana. O que Jesus condenava eram os exageros farisaicos no cumprimento da Lei de guardar o sábado, não permitindo nem fazer caridade no sábado; e Jesus fazia caridade no sábado, então Ele condenou o exagero, mas não revogou o sábado. Aí está o engano de todos. Conquanto, não tenhamos palavra de condenação contra quem quer que seja, desejaríamos que compreendessem que esse é um dos erros maiores da chamada cristandade, que ainda não existe, porque ainda não houve Cristianismo na face da terra.

Só haverá Cristianismo quando houver a entronização do Novo Mandamento de Jesus nos corações humanos. Cristianismo com ódio, com perseguição religiosa como fazem contra mim, não é, nunca foi, nunca será Cristianismo. Cristianismo é Amor, fora do Cristianismo nada entendo. Desejamos, portanto, lembrar a essas pessoas que pensavam que Jesus tinha revogado o sábado, que, segundo a profecia, a única mudança jamais efetuada na Lei de Deus, devia ser feita pela "ponta pequena" de Daniel (isto está no profeta Daniel, capítulo 7, no Velho Testamento da Bíblia Sagrada; "O homem do pecado", São Paulo apóstolo, II aos Tessalonicenses, capítulo 2).

Pois bem, a única mudança mesmo, feita na Lei de Deus, foi esta mudança do sábado pela "besta". Ora, se o Cristo fizesse esta mudança, então desempenharia o papel do "poder blasfemo" de que falou o profeta Daniel, e que falou o apóstolo São Paulo. Conclusão suficientemente odiosa e nojenta para afastar qualquer cristão do ponto de vista que leva a este absurdo. Não, Jesus não autorizou esta mudança, Ele apenas exagerava na condenação aos exageros do sábado; combatia um exagero com outro exagero. Os fariseus levavam tão a sério o sábado que não podia nem salvar uma ovelha ou uma pessoa que estivesse afogando. Não, Jesus condenou os exageros da observância do sábado, mas não revogou o sábado; não viria a revogar a Lei do Pai Eterno, porque Deus lhe deu o Decálogo para que o desse a Moisés.

Portanto aí está o "SINAL DA BESTA". E quem mais se identificou com este "sinal"? 

A "besta de duas pontas": Estados Unidos da América do Norte. Conforme ficou bem claro, Deus incluiu o sábado como o dia do repouso no Quarto Mandamento do Decálogo, é o que está na Bíblia.

Moisés recebeu as tábuas da Lei e, exatamente, o Quarto Mandamento manda guardar o sábado, não o sábado dos homens, mas o sábado de Deus. A verdade é que a maioria pensou que Jesus tivesse revogado o Decálogo nessa parte, quando o próprio Jesus declara que "Não vim revogar a Lei e os profetas". A maioria pensa que isto foi feito por Jesus, mas, absolutamente, não foi.

Para que tentar provar que o Cristo mudou o sábado? Quem o fizer realiza uma tarefa que ninguém lhe há de agradecer. O papa não lhe há de agradecer, porque aí se prova que o Cristo fez esta mudança, e, então, o papa é despojado da sua insígnia de autoridade e poder. Nenhum protestante esclarecido, também  lhe agradecerá, porque se tiver êxito, apenas demonstra que o papado não fez a obra que estava predito que ele faria. E, assim, estaria provado que a profecia falhou, que as Escrituras não são dignas de confiança e, entretanto, Jesus declarou: "A Escritura não pode falhar".

Quando uma pessoa está encarregada de alguma obra, e essa pessoa se apresenta e confessa que fez a referida obra, isto é, geralmente, considerado como bastante para estabelecer o fato. Assim, quando a profecia afirma que certo poder há de mudar a Lei de Deus e, no devido tempo, esse mesmo poder se levanta e faz a obra predita e, abertamente, pretenda tê-la feito, que necessidade temos nós de maior evidência?

O mundo não devia esquecer que teve lugar a grande apostasia predita pelo apóstolo dos gentios, que o "homem do pecado", durante longos séculos teve quase o monopólio do ensino cristão no mundo. O papado dominou séculos sozinho, sem concorrentes. O "mistério da iniquidade" lançou as trevas e os erros das suas doutrinas sobre toda a cristandade. Que desta Era de erros, trevas e corrupção é que saiu a teologia dos nossos dias, ninguém contesta. Seria, pois, de estranhar que houvesse ainda algumas relíquias do papado a serem postas de lado antes de se completar a Reforma.

Campbell, no seu livro "BATISMO", página 15, falando das diversas seitas protestantes, escreve: 

"Todas elas retém, no seu seio, nas suas organizações eclesiásticas, doutrina, culto e observâncias, várias  relíquias do papado.  São, quando muito, uma Reforma parcial. As doutrinas e tradições dos homens ainda prejudicam o poder, o progresso do Evangelho em suas mãos."

A natureza da mudança que a "ponta pequena" tentou efetuar na Lei de Deus, é digna de nota. Fiel ao seu propósito de se exaltar acima do próprio Deus, empreende mudar o Quarto Mandamento, que, dentre todos os outros, é o Mandamento fundamental da Lei.

Por quê? Porque é o único que torna conhecido quem é o Legislador, e contém a sua assinatura de realeza. Prestem atenção: O QUARTO MANDAMENTO DO DECÁLOGO DADO A MOISÉS POR JESUS, O QUARTO MANDAMENTO, E NENHUM DOS DEMAIS, ESTÁ NESTAS CONDIÇÕES.

Outros, quatro, é verdade, contém a palavra Deus, e três deles, também, a palavra Senhor. Mas quem é este Senhor Deus de quem eles falam? Sem o Quarto Mandamento é impossível dizer. Façam a experiência. Porque os idólatras, de todos os graus, aplicam esses termos aos números que são os objetos da sua adoração pessoal. Mas, no Decálogo, o Mandamento Quarto é, exatamente, esse que foi trocado.

Por ser muito importante este assunto, e em nome de Moisés irritadíssimo, é que estamos aqui martelando e até marcando passo para explicar fartamente a questão, exatamente, debaixo do protesto de Moisés que recebeu os Mandamentos das mãos do Cristo de Deus.

Ora, com o Quarto Mandamento indicando o autor do Decálogo, as pretensões de todos os falsos deuses são anuladas de um golpe só, porque o Deus que aqui ordena a nossa adoração, não é qualquer ser criado, mas o Ser que criou todos os seres e autor da terra e do mar, do sol e da lua e de todo o exército estrelado, o Mantenedor, o Governador do Universo. Este sim, é o Ser que pretende e, pela sua posição, tem o direito de pretender nossa suprema atenção de preferência a qualquer outro objeto. 

O Mandamento que torna conhecidos estes fatos, é, portanto, aquele mesmo que podemos supor que o poder designado como se "exaltando acima de Deus" tentaria mudar: É A BESTA DO APOCALIPSE.

Deus nos deu o sábado como um memorial de Si mesmo, para lembrar, naturalmente, aos filhos dos homens a sua Obra na criação da terra e do céu, uma grande barreira contra o ateísmo e a idolatria. 

É a assinatura, é o selo da Lei este Quarto Mandamento. O papado tirou-o do seu lugar e o substitui, por sua própria autoridade, por outra instituição para servir a outro propósito. Esta mudança do Quarto Mandamento é a mudança a que se refere o Apocalipse. Exatamente, o domingo é o "sinal da besta".

Alguns que há muito têm sido ensinados a considerar esta instituição com reverência, recuarão, talvez com pouco menos do que sentimento de horror perante esta conclusão. Claro que não temos tempo para tratar só da questão de sábado e da exposição da origem e natureza na observância do primeiro dia da semana. Mas sustentamos esta única proposição: se o sétimo dia é ainda o sábado ordenado no Quarto Mandamento, se a observância do primeiro dia da semana não tem qualquer fundamento nas Escrituras Sagradas, se esta observância foi introduzida como instituição cristã, designadamente posta em lugar do sábado do Decálogo, por assim, se pode ver que é simbolizando pela "besta", colocado ali como insígnia e sinal do seu poder de legislar para a cristandade, não será, inevitavelmente, este o sinal da "besta"?

A resposta é afirmativa. Pois bem, todas estas hipóteses são todas certezas. Alguém dirá: Então, todos os observadores do "domingo" têm o "sinal da besta"?



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