sábado, 29 de junho de 2019


Ele próprio foi levado em cativeiro dentro desta passagem, e aí está a Lei da Causa e Efeito, ou o implacável choque de retorno: quem abusa do poder será vítima do poder.

Tudo isto tem que ser apresentado equilibradamente, sem paixão religiosa. Isto não é um estudo de paixões, não estamos fazendo aqui ataques a ninguém! Estamos dando o resumo das maiores autoridades em Apocalipse no mundo inteiro. Os que mais estudaram este assunto estão desfilando aqui; eles chegaram a estas conclusões dentro de certos exclusivismo, e eu trato de extirpar esse exclusivismo desta explicação, porque  não quero dar um Apocalipse protestante, como não quero dar um Apocalipse espírita, nem judaico, nem católico.

Mas façam um exame retrospectivo e vejam se esses símbolos não se ajustam perfeitamente à profecia, e se estes fatos não estão devidamente preditos pelo vidente de Patmos, se merecem, portanto, toda a nossa atenção.  Mas vem coisa muito mais importante aí, como essa figura das "duas pontas" (basta ver, em prosseguimento, estes versículos 11 a 17).

Capítulo 13, versículos 11 a 17: 

"E vi subir da terra outra besta; e tinha duas pontas, ou dois chifres, semelhantes aos de um cordeiro, e falava como dragão. E exerce todo poder da primeira besta na sua presença. E faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada. E faz grandes sinais de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens (guardem bem esse versículo 13, porque a besta de dois chifres são os Estados Unidos da América do Norte). E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam o mundo que fizessem uma imagem à besta, que recebera a ferida da espada e vivia; e lhe foi concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta que recebera a  ferida da espada, e vivia, e lhe foi concedido que o desse espírito a imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse e fizessem que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta. E faz que todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, que seja posto um sinal na sua mão direita ou na sua testa, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal ou o nome da besta, ou o número do seu nome."

É extraordinário! Como é que há quase dois mil anos podiam  ser previstos estes fatos, como o erguimento desta nação norte americana, como esta "besta de dois chifres ou duas pontas" e, entretanto, está perfeitamente ajustado.  Só não direi, por enquanto, onde o Brasil aparece no Apocalipse porque não é chegada a hora. Não vamos precipitar nada, mas, quem não souber Apocalipse realmente não pode governar direito, pois se é o mapa do futuro, tudo o que vai acontecer já está predito aqui.

O governo não dá tanto valor ao Ministério do Planejamento? Pois bem, este é um planejamento divino, executado há dois mil anos. Se quer saber para prever, e prever para prover, todo governo tem de saber o que vem lá, tem de conhecer Apocalipse.

Isto é matéria obrigatória mais importante do que física, química, matemática, português, francês, inglês, etc, só um cego não vê isto. O pior cego é aquele que não quer ver.

É impressionante! Tomem, portanto, seus apontamentos, meditem, porque tudo está se cumprindo. O destino reservado ao Brasil é uma coisa eletrizante! Vem aí, uma série  de  fatos que  vão abalar  a  Humanidade  inteira.  Vem   uma guerra que ninguém poderá evitar, porque já está escrito há quase dois mil anos, e ela será o coroamento das maldades, atrocidades, perversidades humanas.

Conforme nossa promessa, eis aqui os versículos 11 a 17 do capítulo 13: 

"E vi subir da terra outra besta; e tinha duas pontas, ou dois chifres, semelhantes ao de um cordeiro, e falava como dragão. E exerce todo poder da primeira besta na sua presença. E faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada. E faz grandes sinais de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens. E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam o mundo que fizessem uma imagem à besta, que recebera a ferida da espada e vivia; e lhe foi concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta. E faz que todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, que seja posto um sinal na sua mão direita ou na sua testa, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal ou o nome da besta, ou o número do seu nome."

Isto é muito sério! Estes versículos nos apresentam o terceiro grande símbolo da cadeia profética que estamos examinando, e que é, geralmente, chamada  a "besta de duas pontas ou dois chifres". 

Vamos ver a sua explicação: o "dragão" - a Roma pagã; a "besta semelhante ao leopardo" - Roma Papal. Nos apresentam grandes organizações como representantes de dois grandes sistemas de falsas religiões.

A analogia pareceria requerer que os restantes símbolos (a besta de duas pontas ou dois chifres) tivesse alguma aplicação semelhante, e encontrasse o seu cumprimento em alguma nacionalidade representativa ainda de outro grande sistema de religião. Mas o único sistema restante que está exercendo influência dominadora no mundo europeu principalmente, é o protestantismo.

Abstratamente considerado, o paganismo abrange todos os países pagãos com mais de metade da população do orbe terrestre.

O catolicismo que pode, talvez, ser considerado como abrangendo a religião da igreja grega, tão de perto parecida com ele, pertence às nações que constituem uma grande parte da cristandade. O maometismo é um sistema que deixou de ser um fator preponderante no progresso do mundo, além disso, recebeu suficiente atenção profética no livro de Daniel (capítulo 11) e neste Apocalipse (capítulo 9).

Mas o protestantismo é a religião das nações que constituem a vanguarda do mundo em liberdade, ilustração, progresso e poder na Europa e América do Norte. Se o protestantismo é, portanto, a religião para que devemos olhar como representante daquela religião, digamos, aplica-se a ele esta profecia? 

Há notáveis nações protestantes na Europa, mas, por várias razões, que veremos depois, o símbolo não pode aplicar-se a qualquer uma delas. Uma cuidadosa investigação leva-nos à conclusão de que se aplica à América protestante ou ao governo dos Estados Unidos. Eis, aqui, alguns dos motivos para esta aplicação e a evidência em que se apoiam.

Há algumas razões pelas quais devemos esperar que o próprio governo norte-americano seja mencionado na profecia? Em que condições se encontraram outras nações um lugar no registro profético?

Primeiro: se desempenha alguma parte importante na história do mundo. Segundo: e sobretudo se tiveram jurisdição sobre o Povo de Deus que com ele mantiveram quaisquer relações.

Ora, nos relatos da Bíblia como da história secular, encontramos dados de onde deduzimos esta regra acerca da menção profética dos governos terrestres, a saber: sempre que as relações do Povo de Deus com qualquer nação são tais que, uma verdadeira história do primeiro (que é um objeto de toda Revelação) não possa ser apresentado  sem  uma notícia  do  último;  tal nação é mencionada em profecia e todas estas condições, certamente, se observam nos Estados Unidos da América do Norte. Nunca nenhuma nação atraiu maior atenção e suscitou mais espanto, ou de promessa de maior poder, ou influência.

Claro, que se em alguma parte do globo terrestre se deve encontrar um forte núcleo de cristãos verdadeiros, que sejam o sal da terra e a luz do mundo, cuja história não possa ser escrita sem menção do povo em que vivem e gozam sua liberdade, é certamente o nosso Brasil, mas isto fica para depois.

Apoderou-se de muitas mentes a convicção de que da "mão providência" se manifestou claramente na origem e no progresso dos Estados Unidos. O governador Pownal, um estadista inglês, já em 1780 estando em progresso a Revolução Norte Americana, predisse que os Estados Unidos se tornariam independentes, e animariam seus filhos de uma atividade civilizadora, de Norte a Sul, muito além da que a Europa jamais conheceu; que o seu poder comercial e naval se encontraria em todas as paragens da terra.

Fala, em seguida, do provável estabelecimento deste país como um poder livre e soberano, constituindo uma revolução com mais forte sinais de intervenção divina, suspendendo o curso ordinário dos negócios humanos do que qualquer outro acontecimento que este mundo tenha experimentado.



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