Ele próprio foi levado em cativeiro
dentro desta passagem, e aí está a Lei da Causa e Efeito, ou o implacável
choque de retorno: quem abusa do poder será vítima do poder.
Tudo isto tem que ser apresentado
equilibradamente, sem paixão religiosa. Isto não é um estudo de paixões, não
estamos fazendo aqui ataques a ninguém! Estamos dando o resumo das maiores
autoridades em Apocalipse no mundo inteiro. Os que mais estudaram este assunto
estão desfilando aqui; eles chegaram a estas conclusões dentro de certos
exclusivismo, e eu trato de extirpar esse exclusivismo desta explicação, porque não quero dar um Apocalipse protestante, como
não quero dar um Apocalipse espírita, nem judaico, nem católico.
Mas façam um exame retrospectivo e
vejam se esses símbolos não se ajustam perfeitamente à profecia, e se estes
fatos não estão devidamente preditos pelo vidente de Patmos, se merecem,
portanto, toda a nossa atenção. Mas vem
coisa muito mais importante aí, como essa figura das "duas pontas"
(basta ver, em prosseguimento, estes versículos 11 a 17).
Capítulo 13, versículos 11 a 17:
"E vi subir
da terra outra besta; e tinha duas pontas, ou dois chifres, semelhantes aos de
um cordeiro, e falava como dragão. E exerce todo poder da primeira besta na sua
presença. E faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja
chaga mortal fora curada. E faz grandes sinais de maneira que até fogo faz
descer do céu à terra, à vista dos homens (guardem bem esse versículo 13,
porque a besta de dois chifres são os Estados Unidos da América do Norte). E
engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em
presença da besta, dizendo aos que habitam o mundo que fizessem uma imagem à
besta, que recebera a ferida da espada e vivia; e lhe foi concedido que desse
espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta que recebera a ferida da espada, e vivia, e lhe foi concedido
que o desse espírito a imagem da besta, para que também a imagem da besta
falasse e fizessem que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da
besta. E faz que todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos,
que seja posto um sinal na sua mão direita ou na sua testa, para que ninguém
possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal ou o nome da besta, ou
o número do seu nome."
É extraordinário! Como é que há quase
dois mil anos podiam ser previstos estes
fatos, como o erguimento desta nação norte americana, como esta "besta de
dois chifres ou duas pontas" e, entretanto, está perfeitamente ajustado. Só não direi, por enquanto, onde o Brasil
aparece no Apocalipse porque não é chegada a hora. Não vamos precipitar nada,
mas, quem não souber Apocalipse realmente não pode governar direito, pois se é
o mapa do futuro, tudo o que vai acontecer já está predito aqui.
O governo não dá tanto valor ao
Ministério do Planejamento? Pois bem, este é um planejamento divino, executado
há dois mil anos. Se quer saber para prever, e prever para prover, todo governo
tem de saber o que vem lá, tem de conhecer Apocalipse.
Isto é matéria obrigatória mais
importante do que física, química, matemática, português, francês, inglês, etc,
só um cego não vê isto. O pior cego é aquele que não quer ver.
É impressionante! Tomem, portanto,
seus apontamentos, meditem, porque tudo está se cumprindo. O destino reservado
ao Brasil é uma coisa eletrizante! Vem aí, uma série de fatos que vão abalar a Humanidade inteira. Vem aí uma guerra que ninguém poderá evitar, porque
já está escrito há quase dois mil anos, e ela será o coroamento das maldades,
atrocidades, perversidades humanas.
Conforme nossa promessa, eis aqui os
versículos 11 a 17 do capítulo 13:
"E vi subir da terra outra besta; e tinha duas
pontas, ou dois chifres, semelhantes ao de um cordeiro, e falava como dragão. E
exerce todo poder da primeira besta na sua presença. E faz que a terra e os que
nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada. E faz
grandes sinais de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos
homens. E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que
fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam o mundo que fizessem uma
imagem à besta, que recebera a ferida da espada e vivia; e lhe foi concedido
que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse
e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta. E faz
que todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, que seja posto
um sinal na sua mão direita ou na sua testa, para que ninguém possa comprar ou
vender, senão aquele que tiver o sinal ou o nome da besta, ou o número do seu
nome."
Isto é muito sério! Estes versículos
nos apresentam o terceiro grande símbolo da cadeia profética que estamos
examinando, e que é, geralmente, chamada
a "besta de duas pontas ou dois chifres".
Vamos ver a sua
explicação: o "dragão" - a Roma pagã; a "besta semelhante ao
leopardo" - Roma Papal. Nos apresentam grandes organizações como
representantes de dois grandes sistemas de falsas religiões.
A analogia pareceria requerer que os
restantes símbolos (a besta de duas pontas ou dois chifres) tivesse alguma
aplicação semelhante, e encontrasse o seu cumprimento em alguma nacionalidade
representativa ainda de outro grande sistema de religião. Mas o único sistema
restante que está exercendo influência dominadora no mundo europeu
principalmente, é o protestantismo.
Abstratamente considerado, o paganismo
abrange todos os países pagãos com mais de metade da população do orbe
terrestre.
O catolicismo que pode, talvez, ser considerado
como abrangendo a religião da igreja grega, tão de perto parecida com ele,
pertence às nações que constituem uma grande parte da cristandade. O maometismo
é um sistema que deixou de ser um fator preponderante no progresso do mundo,
além disso, recebeu suficiente atenção profética no livro de Daniel (capítulo
11) e neste Apocalipse (capítulo 9).
Mas o protestantismo é a religião das
nações que constituem a vanguarda do mundo em liberdade, ilustração, progresso
e poder na Europa e América do Norte. Se o protestantismo é, portanto, a
religião para que devemos olhar como representante daquela religião, digamos,
aplica-se a ele esta profecia?
Há notáveis nações protestantes na Europa, mas,
por várias razões, que veremos depois, o símbolo não pode aplicar-se a qualquer
uma delas. Uma cuidadosa investigação leva-nos à conclusão de que se aplica à
América protestante ou ao governo dos Estados Unidos. Eis, aqui, alguns dos
motivos para esta aplicação e a evidência em que se apoiam.
Há algumas razões pelas quais devemos
esperar que o próprio governo norte-americano seja mencionado na profecia? Em
que condições se encontraram outras nações um lugar no registro profético?
Primeiro: se desempenha alguma parte
importante na história do mundo. Segundo: e sobretudo se tiveram jurisdição
sobre o Povo de Deus que com ele mantiveram quaisquer relações.
Ora, nos relatos da Bíblia como da
história secular, encontramos dados de onde deduzimos esta regra acerca da
menção profética dos governos terrestres, a saber: sempre que as relações do
Povo de Deus com qualquer nação são tais que, uma verdadeira história do
primeiro (que é um objeto de toda Revelação) não possa ser apresentado sem uma
notícia do último; tal nação é mencionada em profecia e todas
estas condições, certamente, se observam nos Estados Unidos da América do
Norte. Nunca nenhuma nação atraiu maior atenção e suscitou mais espanto, ou de
promessa de maior poder, ou influência.
Claro, que se em alguma parte do globo
terrestre se deve encontrar um forte núcleo de cristãos verdadeiros, que sejam
o sal da terra e a luz do mundo, cuja história não possa ser escrita sem menção
do povo em que vivem e gozam sua liberdade, é certamente o nosso Brasil, mas
isto fica para depois.
Apoderou-se de muitas mentes a
convicção de que da "mão providência" se manifestou claramente na
origem e no progresso dos Estados Unidos. O governador Pownal, um estadista
inglês, já em 1780 estando em progresso a Revolução Norte Americana, predisse
que os Estados Unidos se tornariam independentes, e animariam seus filhos de
uma atividade civilizadora, de Norte a Sul, muito além da que a Europa jamais
conheceu; que o seu poder comercial e naval se encontraria em todas as paragens
da terra.
Fala, em seguida, do provável
estabelecimento deste país como um poder livre e soberano, constituindo uma
revolução com mais forte sinais de intervenção divina, suspendendo o curso
ordinário dos negócios humanos do que qualquer outro acontecimento que este
mundo tenha experimentado.
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