sábado, 22 de junho de 2019
Mas Ele não avisou: Eu
voltarei! Sim, mas cuidado, porque muitos dirão: Eis o Cristo aqui, está aqui
no nosso centro, na nossa igreja, no nosso templo, no nosso terreiro; Jesus é
propriedade nossa, vinde a nós, deixai aqui o vosso dinheiro, porque Jesus é
nosso como o petróleo é nosso.
Mas chegou a hora de
derrubar todas essas ilusões, e dizer: - Não creem nesses mentirosos! O Cristo
virá de um modo tal, que todos saberão quem ele é. Não acreditem nos falsos
cristos e nos falsos profetas, e cuidado com todas as modalidades de
anticristo. Preparem-se, porque a hora está chegando, isto pode ser a qualquer
momento, porque o calendário humano está sujeito a retificações.
Ninguém se iluda:
JESUS PODE VOLTAR A QUALQUER MOMENTO, QUANDO LHE APROUVER VOLTAR, COM A
PERMISSÃO DO ETERNO PAI. E ao voltar que nos encontre de pé, sem medo, fazendo
a sua santa vontade, pregando o Bem, exemplificando o Bem: vivendo por Amor do
Bem, o Novo Mandamento, a palavra amai-vos, que salvará os homens que se querem
salvar.
Meus amigos e meus
irmãos, já vimos que a queda de "Babilônia" é, evidentemente, uma
queda moral, porque antes de tudo é espiritual. "Babilônia"
significando a igreja mundana mundial, a parte podre de cada religião, e é,
infelizmente, a maior parte. Só as minorias são, realmente, integrantes dos
144.000, aqueles que estão realmente salvos para o Cordeiro de Deus que tira o
pecado do mundo. O mundo avança numa loucura quase completa na perseguição de
poder, de riquezas, de honras. Mas nessas coisas a igreja toma a dianteira,
sancionando, assim, às claras, o que o Senhor Deus estritamente proibiu através
do Cristo: "Onde estiver o vosso tesouro aí estará, também, o vosso
coração".
Vindo, agora, mais particularmente, a aplicação da profecia
referente à queda de "Babilônia"; vejamos a atitude do mundo
religioso com relação a possibilidade de tal mudança, quando chegou o tempo para
a proclamação desta mensagem com referência à primeira mensagem, por volta de
1844.
Estas igrejas, que
começaram a grande obra da Reforma da corrupção religiosa, tinham realizado um
trabalho indiscutivelmente meritório, um trabalho nobre. Tinham corrido bem
durante algum tempo, atingiram um plano moral muito mais elevado sobre as
outras divisões nomeadas. Estiveram, numa palavra, em tal posição que lhes era
possível uma queda moral.
A conclusão
inevitável é, portanto, que a mensagem anunciando a queda, se referia, quase
completamente, às igrejas evangélicas. Pode-se perguntar: - Por que motivo é
que este anúncio não foi feito mais cedo, se tão grande parte de Babilônia (as
divisões pagã e papalina) tinham já caído há tanto tempo?
Mas a resposta é
esta: - "Babilônia", como um todo, não se podia dizer caída enquanto
uma divisão dela permanecesse de pé. Não se podia anunciar, portanto, até que a
mudança para pior sobreviesse ao mundo protestante, e a Verdade, na qual está o
caminho do progresso, fosse deliberadamente abandonada. Mas quando isto se deu
e uma queda moral foi experimentada nesta última divisão, então podia ser feito
o anúncio acerca de "Babilônia", como um todo, como nunca podia ter
sido ser antes: "Caiu Babilônia!"
Talvez convenha
examinar, ainda, como é que o motivo atribuído para a queda de
"Babilônia", isto é, por ter feito a "todas as nações beberem do
vinho da ira da sua prostituição", se aplicaria às igrejas protestantes no
tempo referido? E a resposta é simples: - Aplicar-se-ia muito a propósito; o
pecado de "Babilônia" está na sua confusão, nas falsas doutrinas, um
trabalho de deturpação quase inconsciente, de divisão dos filhos de Deus. E ela
cai por propagá-las industriosamente, primando nelas, depois de lhe ser
oferecida a luz, a verdade que as poderia corrigir.
A verdade é que Deus achou conveniente
empregar como instrumento nessa obra foi a primeira mensagem, como já vimos. A
vinda da hora do juízo de Deus, o próximo segundo advento do Cristo, era a
doutrina pregada.
E como sabemos que
teria sido este o efeito da recepção da mensagem?
Resposta: - Porque
este foi o efeito em todos os que a receberam e eram de diferentes
denominações; suas barreiras denominacionais foram derrubadas uma a uma; credos
em conflito foram desfeitos em átomos; a esperança de um milênio temporal foi
abandonada; falsas opiniões sobre a segunda vinda de Jesus foram corrigidas;
foram banidos o orgulho e a conformidade com o escândalo do mundo; o que estava
mal foi posto em ordem e corações se uniram na mais doce fraternidade, e o amor
e a alegria reinaram soberanamente. Se a doutrina fez isto com os poucos que a
receberam, teria feito outro tanto com todos, se todos a tivessem recebido. Esta
é a verdade.
Mas, infelizmente, a
mensagem foi rejeitada, e qual foi o resultado? Podemos falar já do resultado
para todos aqueles que a rejeitaram, e o resultado para os que a receberam deve
ser, aqui, mencionado.
"Deixai
que os mortos enterrem seus mortos", é a advertência do Cristo. Alguns deles
sentiram, deploraram mesmo, a mudança. Os seguintes testemunhos dos seus
próprios autores descrevem a sua condição naquele tempo. Por exemplo, o órgão "Paladino
Cristão" falava nos seguintes termos lamentosos:
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