terça-feira, 18 de junho de 2019


Demonstra, agora, a cronologia destes juízos que estão diante de nós num futuro muito próximo, entesourados para o dia da ira de Deus. Continuemos a investigar sobre a sua natureza e que resultará quando sair do templo a solene, a terrível ordem aos sete anjos, dizendo: "Ide e derramai sobre a terra as sete taças da ira de Deus.”

 

Somos aqui convidados a olhar para o tesouro do Senhor de onde são tirados os instrumentos da sua indignação, como está no profeta Jeremias do Velho Testamento da Bíblia Sagrada, capítulo 50, versículo 25: “Aqui são tirados, para fora, os tesouros de saraiva que têm estado retidos até o tempo da angústia, até o dia da peleja e da guerra."

 

Como está no livro de Jó, capítulo 38, versículos 22 e 23, do Velho Testamento da Bíblia Sagrada, e eis aqui a primeira frase: “E foi o primeiro anjo, derramou sua salva sobre a terra, e se fez uma chaga maligna nos homens que tinham o sinal da besta e adoravam a sua imagem."

 

Não há motivo aparente para isto não ser considerado como estritamente literal. Estas pragas são quase idênticas às que Deus infligiu aos egípcios antigos, quando estava prestes a libertar seu povo do jugo da servidão. E ninguém põe em dúvida o terem sido literais, reais. Deus está, agora, prestes a coroar o seu povo com a libertação e a redenção final, e seus juízos se manifestarão de um modo não menos literal e terrível.

 

Somos informados de que chagas, que aqui se trata, é semelhante à praga paralela que caiu sobre o Egito no tempo de Moisés (livro do Êxodo, capítulo 9, versículos 8 a 11).

 

Mas quando eu digo aqui Israel, não é povo de Israel; Israel é o símbolo do Povo de Deus, do rebanho único que está espalhado em toda Humanidade. É a igreja de Deus, as boas ovelhas em todos os rebanhos. E agora Ele vem fazê-las um corpo só, um pensamento só, um rebanho só para um só pastor, que é o Cristo de Deus.

 

Por isso é que esse Apocalipse não pode ser católico, não pode ser umbandista,   não  pode  ser judaico;  é  o  Apocalipse de Jesus que está acima de todas as religiões criadas pelos homens, porque Jesus criou uma só, a do Amor, é o seu NOVO MANDAMENTO: AMAI-VOS, PORQUE DEUS É AMOR E NADA EXISTE FORA DESTE AMOR.

 

No versículo 3: “E o segundo anjo derramou a sua salva sobre o mar, e se tornou em sangue como de um morto, e morreu no mar toda alma vivente.”


Eis aqui a segunda praga. Dificilmente se poderá imaginar substância mais infecciosa, mortal, do que o sangue de um homem morto. E o pensamento de que os grandes corpos de água da terra, que são, sem dúvida, significados pela palavra mar, hão de ser mudados em semelhante estado com esta praga, apresenta, realmente, um quadro terrível: acima do entendimento humano.


Temos, aqui, um fato notável de que a palavra ou expressão  "alma vivente" é aplicada a animais irracionais, aos peixes, às criaturas vivas, mas do fundo do mar. Este é o único exemplo de semelhante aplicação na famosa versão inglesa do Apocalipse. Do original, porém, ocorre frequentemente, mostrando que o termo aplicado ao homem no princípio, Gênese de Moisés, capítulo 2, versículo 7, não supunha uma essência imaterial e imortal chamada alma.

 

Capitulo 16, versículos 3 a 7:

 

"E o segundo anjo derramou a sua taça sobre o mar que se tornou em sangue como de um morto, e morreu no mar toda a alma vivente. E o terceiro anjo derramou a sua taça nos rios e nas fontes das águas, que se tornaram em sangue. E ouvi o anjo das águas, que dizia: Justo és tu Senhor, que és e era, e Santo és, porque julgaste estas coisas; visto como derramaram o sangue dos santos e dos profetas, também Tu os destes o sangue a beber, porque isto eles merecem. E ouvi outro do altar que dizia: Na verdade, ò Senhor Deus Todo-Poderoso, teus juízos são justos e verdadeiros." 


Eis aqui a terceira praga, tal é a descrição da terrível retribuição pelo sangue dos santos, sangue derramado por mãos violentas, inquisitoriais, que será dado àqueles que fizerem ou desejam fazer tais ações. E posto que os horrores daquela hora, em que os rios e fontes das águas se tornarão como sangue, não podem, agora, serem imaginados. No entanto a justiça de Deus será vingada e os seus juízos inteiramente aprovados.

 

Ouvimos  os próprios anjos a exclamar: “Justo és tu, ó Senhor, porque julgas-te estas coisas, visto que derramaram o sangue dos santos e dos profetas. Na verdade, Senhor Deus Todo-Poderoso, teus juízos são justos e verdadeiros." 


Poderão perguntar: Como é que se pode dizer que a última geração dos ímpios derramou o sangue dos santos e profetas, se os santos da última geração não são mortos? Mas a explicação está no Evangelho de Jesus segundo São Mateus, capítulo 23, versículos 34 e 35; está na I Epístola de São João, capítulo 3, versículo 15. Porque estas passagens mostram que o pecado consciente não está menos ligado ao motivo do que a ação.

 

Nenhuma geração jamais formou mais decidido propósito de entregar os santos a uma mortandade indiscriminada do que esta geração. E ainda vai piorar num futuro muito próximo. À proporção que nos aproximamos do fim, aquele intruso vai puxar do homem o que ele tem de mau, de perverso, de selvagem, e essa gente não vai querer ouvir falar de Deus, de Jesus e do Evangelho, muito menos do seu Apocalipse. 


E todos aqueles que se indignam, desde já, de ouvir estas coisas já estão marcados para essa destruição das pragas finais. Eis aí os inquisidores, aboletados num poder que já julgam superior, e dele vão ser apeados dentro de pouco tempo. Na sua intenção e propósito, derramam o sangue dos santos e profetas de Deus, como dizia Jesus: “Apedrejam os profetas que Deus manda."

 


São totalmente culpados como se tivessem podido levar avante suas perversas intenções. Um homem quando deseja uma mulher pelo pensamento, já não adulterou com ela? Diante de Deus é réu, é adúltero. Basta ter a intenção para praticar o crime. Simbolicamente já o praticou. E dificilmente um homem, mentalmente, não é um assassino, não é um desgraçado, recebendo de volta suas próprias emanações? É a lei de causa e efeito, ninguém escapa ao inexorável choque de retorno. Tudo que você me deseja de mal vai voltar para você, esmagar você contra a parede, ou você não sabia disso? Você é espírita, é? Desde quando você é espírita, seu grande ignorante?

 

Eis aí, dizer-se-ia que ninguém da família humana poderia mais sobreviver depois da praga tão terrível. Há de, portanto, limitar-se a sua duração como aconteceu com a praga semelhante lá no Egito (Êxodo de Moisés, capítulo 7, versículos 17 a 20).

 

Disse Victor Hugo: "Mais poderosa do que todos os exércitos do mundo é uma ideia cujo tempo tenha chegado." O Novo Mandamento de Jesus é esta ideia, é a ideia máxima, é a ideia das ideias, a última palavra deste fim de ciclo, caminho da realização da grande profecia do Cristo Planetário: "Haverá um só rebanho para um só pastor." E o pastor do rebanho único é Jesus, que nos deu o seu Novo Mandamento. 


Sem este Novo Mandamento, não há religião, não há filosofia, não há ciência, não há política, nem há Bíblia, nem há Evangelho, nem há Apocalipse. E agora Jesus está voltando, por isso é que estamos levando ao Brasil o Apocalipse de Jesus segundo São João, o último livro da Bíblia Sagrada, o livro das profecias finais. Porque se há um meio de enfrentar o que vem lá, é saber o que vem lá. Saber para prever, prever para prover, do contrário teremos de repetir as palavras do profeta Daniel: "Senhor, a nós pertence apenas o corar de vergonha."

 

Capítulo 16, versículos 8 e 9: 


“E o quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e lhe foi permitido que abrasasse os homens com o fogo. E os homens foram abrasados com grandes calores, e blasfemaram o nome de Deus que tem poder sobre estas pragas, mas não se arrependeram para lhe darem glória.” 


É digno de nota que cada praga subjetiva tem de aumentar a calamidade das precedentes, a aumentar a angústia dos criminosos culpados. Temos, agora, uma dor pesada arrasando os homens, maltratando o seu sangue, derramando sua influência febril através das suas leis.

 

Quarta praga:   Como  se  isto  não  bastasse,  tem  apenas  sangue  para apaziguar a sua sede abrasadora, e para acúmulo é dado poder ao sol que derrama sobre eles uma inundação de fumo líquido, ficando queimados nesse inferno de fogo. Pela primeira vez sua grande dor desde as primícias do rei da blasfêmia. "Os homens foram abrasados e blasfemaram o nome de Deus que tem poder sobre estas pragas, mas não se arrependeram para lhe darem glória."

 



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