quarta-feira, 26 de junho de 2019


Capítulo 13, versículo 18: "Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, porque é o número de um homem. Seu número é seiscentos e sessenta e seis."

 

O "número do seu nome": 


O número da "besta", diz a profecia, é o número de um homem. Ora, se deriva de um nome ou título, a conclusão natural é que deve ser um nome ou título de um homem particular. A expressão mais plausível que temos visto sugerir conteúdo do  número da "besta" é, exatamente, desapaixonadamente, o título que o papa toma para si mesmo, e permite que outros lhe apliquem desde o princípio do papado, em 538.

 

O título é o seguinte: "VICARIUS FILII DEI". Quer dizer: "VIGÁRIO FILHO DE DEUS". Somando as letras deste título, que os latinos usavam como numerais, dando-lhes o seu valor numérico, temos, exatamente, seiscentos e sessenta e seis em algarismos romanos. Há razões para crer que esse título tenha sido, antigamente, escrito na coroa papal. A propósito, é dado o seguinte testemunho sobre este ponto pelo pastor D. E. Scoles de Washburn, diz ele: 


"Encontrei dois homens que declararam ter visto esta coroa específica. O seu testemunho está tão perfeitamente de acordo que estou convencido de que o que eles viram é puramente verdade. O primeiro foi o Senhor De Latti, observador do sábado, que antes foi padre católico apostólico romano, tinha passado quatro anos em Roma. Visitou-me quando eu era pastor em Saint Paul, Minnesota, há alguns anos, eu lhe mostrei meu folheto "SELO DE DEUS, O SINAL DA BESTA", imediatamente me disse que a inscrição não estava certa como eu a coloquei na minha ilustração. Afirmou que, por várias vezes, ele a tinha visto no Museu do Vaticano, e fez uma descrição detalhada, exata, de toda a coroa. Quando foi publicado o meu folheto eu ignorava a disposição das palavras  na  inscrição latina  e,  por  isso,  na  ilustração  da  coroa  eu as colocara numa linha só. Pois bem, o Senhor De Latti, imediatamente indicou o erro e disse que a primeira palavra da frase estava na primeira parte da coroa, a segunda palavra, na segunda parte da coroa, e a palavra DEI (que quer dizer DEUS) se encontrava na divisão anterior da tríplice coroa. Também explicou que as duas primeiras palavras eram em pedras preciosas de cor escura, ao passo que a palavra DEI, era, inteiramente, composta de diamantes.

 

Durante uma reunião campal que realizei em Webb City, apresentei o assunto "O SELO DE DEUS E O SINAL DA BESTA", usei em cartas para o ilustrar, sendo uma a reprodução da coroa como nosso  irmão De Latti a havia descrito. Estava presente um ministro presbiteriano, o reverendo B. Hoffmann, e depois de eu descrever a coroa, ele falou publicamente e deu um atestado à Congregação, dizendo que quando estava a estudar em Roma para o sacerdócio, viu essa mesma coroa e notou sua inscrição e que a palavra DEI era composta de cem diamantes, uma centena de diamantes. Falei com ele e sobre o seu nome, e o visitei em casa, e me convenci pela sua descrição de que essa era a mesma coroa que o senhor De Latti tinha visto, mas que tem sido negada por muita gente. Então lhe pedi uma declaração por escrito, ele, imediatamente, me apresentou a seguinte: 

 

"Àqueles a quem possa interessar. Tem esta o fim de certificar que nasci na Baviera, em 1828, fui educado em Munich, cresci como católico romano. Em 1844 e 1845 estudei para o sacerdócio no Colégio Jesuíta de Roma. Durante o serviço da Páscoa de 1845, o papa Gregório XVI trazia uma tríplice coroa, sobre a qual estava a inscrição, em pedras preciosas, VICARIUS FILII DEI,  Vigário do Filho de Deus.   Disseram-nos  que  havia uma centena de diamantes na palavra DEI, as outras palavras eram de outras espécies de pedras preciosas de cor mais escura. Havia uma palavra em cada coroa,  porque a coroa era tríplice, e não todas na mesma linha. Eu estava presente à cerimônia e vi a coroa perfeitamente. Notei-a cuidadosamente. Em 1850 me converti ao protestantismo, dois anos mais tarde entrei no ministério da igreja evangélica, mas, depois eu me uni à igreja presbiteriana da qual sou, hoje, pastor reformado, tendo estado 50 anos no meu ministério. Faço esta declaração a pedido do pastor D. E. Scoles. de  Washburn, visto ele afirmar que alguns negam que o papa jamais tenha usado a referida tiara, mas, eu declaro que usou, porque eu vi na sua cabeça. Sinceramente, vosso, no serviço do Cristo." Assinado B. H. Hoffman, Webb City, 29 de outubro de 1906.

 

O seguinte extrato é de uma obra intitulada The Reformation, que tem a data de 1832.

 

"Senhor A, disse Srta. Emmons, eu vi um fato muito curioso outro dia. Preocupou-me, eu vou contá-lo: Recentemente, alguém presenciava uma cerimônia na igreja de Roma, ao passar junto dela o papa, esplendidamente vestido com as vestes pontificais, seus olhos fixaram as seguintes letras, cheias e cintilantes, na frente da mitra: VICARIUS FILII DEI (Vigário do Filho de Deus). O seu pensamento, como um relâmpago, se transportou ao capítulo 13, versículo 18, do Apocalipse de Jesus. Quer procurar esta passagem? Ali se abriu o Novo Testamento, e leu: "Aquele que tem entendimento, calcule  o número da besta, porque é o número de um homem e o seu número é seiscentos e sessenta e seis".

 

Ela se calou e Srta. Emmons continuou. Ela tirou um lápis e, marcando no seu livrinho as letras e números, fez o seu cálculo à base de algarismos romanos. O que apareceu? O número seiscentos e sessenta e seis (666).

 

Temos aqui, portanto, o número "de um homem", e é pouco singular, talvez providencial, ele ter escolhido um título que mostra o caráter blasfemo da "besta", porque o livro já está escrito há quase dois mil anos, todos conhecem o Apocalipse de Jesus segundo São João. Parece incrível que um homem se marque a si mesmo com esse número: seiscentos e sessenta e seis. O precedente extrato se refere, sem dúvida, a um papa particular, numa ocasião particular.


Outros papas podem não usar o título engastado na tríplice coroa como ali se afirma, mas isto não afeta a aplicação a todos, porque todos eles pretendem ser o vigário do Cristo. As palavras latinas apresentadas são as palavras que expressam este título   na  forma  VIGÁRIO  DO  FILHO  DE  DEUS,  seu  valor numérico é, exatamente, seiscentos e sessenta e seis (666). Não estamos, aqui, atacando ninguém, estamos em nome de Jesus dando uma verdade, que não é minha, não é de ninguém: é do Cristo de Deus! Se alguém quiser se queixar, queixe-se a Ele, porque isto é a palavra do Cristo pelo dom do discípulo amado João, o Evangelista e agora profeta, psicógrafo e vidente. Mas, na verdade, este livro também não é  de São João: é de Jesus!

 

E, assim, termina o capítulo 13, deixando o POVO DE DEUS com os poderes da terra em disposição hostil, isto é, contra eles os decretos de morte; banimento da sociedade sobre eles por ter aderido à Verdade.

 

Já vimos o papel triste do protestantismo como a "imagem da besta" ajudando a "besta", o espiritismo baixo, o falso espiritismo, mercenário, também vai realizar um papel muito triste com as suas "maravilhas", cobrando, arrancando dinheiro dos incautos, fazendo coisas rocambolescas, a fenomenologia do engano, do embuste, e é o que corresponde  aqui  a  esta  palavra:  enganando  todo  mundo, exceto aos eleitos (advertência de Jesus, no Evangelho segundo São Mateus, capítulo 24, versículo 24; e de São Paulo, o apóstolo dos gentios, na II Epístola aos Tessalonicenses, capítulo 2, versículos 8 a 12).

 

Esta será a hora da tentação que há de vir como prova final sobre todo o mundo: para tentar os que habitam a terra (segundo mencionado no próprio Apocalipse, capítulo 3, versículo 10). E já vimos isto muito bem, este é um fato consumado, e poucos se salvarão.

 

Qual será o fim deste conflito? Esta pergunta momentosa não fica sem resposta: os primeiros cinco versículos do capítulo 14, que deviam  ser contados como uma parte do capítulo 13, vão completar a cadeia desta profecia do Apocalipse. Revelam o triunfo glorioso dos campeões da Verdade, mas que são perseguidos, difamados. Quando vocês leem nos jornais tanta infâmia contra o irmão Zarur, e ouvem pelas estações de rádio e televisão tanta porcaria contra o irmão Zarur, é por causa disto. E, ainda, há muitos "Maria vai com as outras" que se deixam levar por esse embuste da publicidade mercenária, paga a peso de ouro, para desmoralizar um homem que é inconveniente, porque diz a Verdade. Mas vai morrer dizendo a Verdade: primeiro Deus, depois o resto!

 

Mas vamos entrando, agora, no capítulo 14 do livro das profecias finais, o complemento do Evangelho. Hoje podemos dizer francamente: Quem não sabe Apocalipse já não sabe Evangelho, está fora da realidade, porque aqui está o arremate de toda a pregação dos quatro Evangelistas. Este é o complemento natural de toda a Obra do Cristo de Deus.

 



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