terça-feira, 18 de junho de 2019


As famosas colinas do Magedo, sobranceiras à planície do Estrelon, foram o local onde Débora e Barac exterminaram o exército de Sizerac, e onde Josias foi derrotado pelo faraó Necau II (ou Necao), do Egito. Claro, que esta batalha do Armagedon é simbólica, nela não vão participar apenas soldados de corpo material (está na profecia), é uma batalha total, espíritos também, isto é, entidades já desencarnadas, entidades que já não têm mais os seus corpos, mas ainda estão atracadas às coisas materiais e nem sabem que morreram, muitas delas.

 

Estas entidades procurarão defender os seus pontos de vista; é uma guerra total. Então virá o dilúvio de fogo pregado por São Pedro, e esta geração adúltera e perversa não sairá da terra, dizia Jesus, sem que tudo isto se cumpra. Ninguém saiu, ou no corpo ou no espírito, toda aquela geração ainda está aqui e estará até o fim, que é o fim do ciclo. Então virá um novo céu e uma nova terra, então sim, poderemos entrar na Nova Jerusalém.

 

Capítulo 16, versículos  17 ao 21:

 

“E o sétimo anjo derramou sua taça no ar e saiu uma grande voz do trono do templo do céu, dizendo: Está feito! E houve vozes, e trovões, e relâmpagos, e um grande terremoto, como nunca tinha acontecido desde que existem homens sobre a terra; tal foi este tão grande terremoto. E a grande cidade se fendeu em três partes, e as cidades das nações caíram. E da grande Babilônia se lembrou Deus para lhe dar o cálice do vinho da indignação da sua ira. E toda ilha fugiu, e os montes não se acharam; Sobre os homens caiu do céu uma grande saraiva, com pedras do peso de um talento, e os homens blasfemaram de Deus por causa da praga da saraiva, porque essa praga era muito grande.”

 

A sétima praga - Assim descreveu a inspiração, o último juízo de coisas sobre os que são incorrigivelmente rebeldes contra Deus. Algumas das pragas são locais na sua aplicação, mas esta é derramada nos ares. Ora, o ar envolve toda a Terra, todo o orbe, segue-se que esta praga envolverá, igualmente, a terra habitável, quem respirar este ar morrerá. Efetuada a reunião das nações sob a sexta praga, a batalha então será travada na sétima, e aqui são apresentados os instrumentos com que serão exterminados os ímpios. Nesse tempo se poderá dizer: “O Senhor abriu o seu tesouro, e tirou os instrumentos de sua indignação”.

 

"Houve vozes..." Por cima de todas será ouvida a voz de Deus: "E o Senhor bramará de Sião e dará sua voz de Jerusalém e o céu e a terra tremerão. Mas o Senhor será refúgio do seu povo e a fortaleza dos filhos de Israel" (profeta Joel, capítulo 3, versículo 16; profeta Jeremias, capítulo 25, versículo 30; São Paulo aos Hebreus, capítulo 12, versículo 26). Isto causará um grande terremoto como nunca tinha havido desde que existem homens na face da terra, e trovões, os relâmpagos. Outra alusão aos juízos do Egito (ver Moisés, Êxodo, capítulo 9, versículo 22).

 

A grande cidade é dividida em três partes, isto é, as três grandes divisões das religiões falsas e apóstatas do mundo (a grande cidade): o paganismo, o romanismo, o protestantismo relapso. Cada uma das quais parece ser posta de lado para receber o seu castigo apropriado.

 

Caem as cidades das nações! A desolação universal se espalha sobre o mundo, todas as ilhas fogem, os montes não se encontram mais, e Deus se lembra da grande Babilônia e teremos seus juízos mais extensamente descritos no capítulo 18 deste Apocalipse. Só escaparão os filhos de Israel, isto é, no sentido simbólico, não o estado de Israel, não os judeus.


Israel é todo o elemento humano da Cristandade, quer dizer: todos aqueles cristãos fiéis, sejam eles católicos, protestantes, espíritas, umbandistas, muçulmanos, judeus; são aqueles que realmente amam o Senhor Deus, são as ovelhas do Cristo Planetário. Essas ovelhas que aparentemente estão separadas, mas, que em breve, formarão um só rebanho para um só pastor.

 

"E sobre os homens caiu do céu uma grande saraiva."  Este é o último instrumento usado na aplicação do castigo aos ímpios, aos maus, aos perversos. As amargas fezes da última taça.  Deus, solenemente, se dirige aos ímpios, dizendo: “Regrarei o juízo pela linha, a justiça pelo prumo, a saraiva varrerá o refúgio da mentira, e as águas cobrirão o esconderijo” (livro do profeta Isaías, capítulo 28, versículo 17, combinado com o capítulo 30 e, exatamente, no versículo 30). E Ele pergunta ao patriarca Jó que viu os tesouros da saraiva que retém até o tempo da angústia, até o dia da peleja e da guerra (e aqui está o livro de Jó no seu capítulo 38, versículos 22 e 23).

 

Pedras do peso de um talento.  Um talento equivale a 25 quilos. Quem poderá deter a força de pedras de tão grande peso caindo do ar? Mas a Humanidade, nessa altura, não terá mais abrigo. As cidades ruíram num terremoto potente, as ilhas fugiram, os montes já não se veem. E outra vez os ímpios dão largas às suas blasfêmias, porque a praga da saraiva é muito grande. Então o recado para nós é este: “ORAI E VIGIAI, PORQUE EU VIREI A VÓS COMO VEM UM LADRÃO”, isto é, de repente, sem avisar.

 

Já explicamos  que um talento, como peso, corresponde a 25 quilos. Vocês já imaginaram? Quem é que pode aguentar a força de uma pedra de 25 quilos caindo lá de cima? A Humanidade nessa altura, diz o Apocalipse,  não terá abrigo, e a linguagem profética é essa: "as cidades ruíram graças ao potente terremoto, as ilhas desapareceram nas águas, ninguém viu mais os montes, os morros ninguém mais os vê. E outra vez os ímpios dão larga às suas blasfêmias contra Deus, porque a praga da saraiva é muito grande!" Ora, se tais foram os feitos de uma tempestadezinha de saraiva que despenhou pedras do tamanho do punho de um homem, pesando, quando muito, uma librazinha, quem poderá pintar as consequências da tormenta que vem ai, em que cada pedra é do tamanho de um talento (de 25 quilos) caírem sobre os homens?


Tão certo como a palavra de Deus tem a Verdade, assim, o carma brevemente castigará o mundo culpado. É o carma de cada um, porque Deus não castiga ninguém, mas Deus é justo, não revoga a sua Lei para agradar a ninguém. Não adiantam lágrimas, porque agora nem Jesus é mais o mediador. É a hora do juízo, e quem o diz é o Apocalipse. Ninguém mais vai ter chance, é o fim. Possamos nós, segundo a promessa, ter moradas bem seguras, lugares bem quietos e distante naquela hora terrível, isto para usar as palavras do profeta Isaías em seu capítulo 32. 

 

“E saiu grande voz do trono do templo do céu, dizendo: Está feito!” Isto é, consumado, fechado, tudo terminado. Encheu-se a taça da culpa humana, a última alma se aproveitou do plano da salvação, os livros se fecharam, completou-se o número dos salvos e dos perdidos, chegou o período final da história do mundo. As taças da ira de Deus são derramadas sobre uma geração corrupta. Beberam-nas os ímpios até as fezes e são retidos no reino da morte durante mil anos.

 

É meu amigo e meu irmão, onde é que desejas ser encontrado depois de tudo isso?  Quanta gente brincando em boates, brincando no carnaval (não sou contra nada), jogando até ao romper do dia, biriba, pif-paf, buraco, buracão, buraquinho, buracada; e todos no buraco, caindo no buraco. Não tenho culpa nenhuma, isso não é meu, eu não inventei o Apocalipse, eu não inventei o mundo, eu não inventei nada! Já encontrei tudo aí, mas recebi ordem para dar este recado, tenho que dar este recado agrade a quem agradar, desagrade a quem desagradar, peço perdão.

 

Mas, por outro lado, qual é a condição dos santos, os fiéis, enquanto está passando o dilúvio de fogo de que falou São Pedro?  Eles são os especiais objetos da proteção de Deus, porque sem o conhecimento de Deus não cai um passarinho no chão. Quem o diz é o próprio Jesus, "não há um fio de cabelo que se perca", porque nada escapa à divina observação. Estas são as promessas que se amontoam trazendo conforto aos que sofrem, aos que batalham por um mundo melhor, encontrando a injustiça, a sabotagem, a traição, a inveja, a mão boba, querendo deter o avanço da Luz como se fosse possível tapar o sol com a peneira.

 

Mas temos que recordar aqui as palavras do Salmo 91, versículos 2 a 12:

 

 “Direi ao Senhor Deus: Ele é que é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, nele sim, eu confiarei. Ele te livrará do laço da caça ou do caçador, e da peste perniciosa. Ele te cobrirá com as suas penas, debaixo das suas asas, estarás em plena segurança; a verdade de Deus  é o meu escudo e o meu broquel. E tu não temerás espanto noturno, nem seta que voe de dia, nem peste que ande na escuridão, nem mortandade que assole ao meio dia. Mil cairão a teu lado, dez mil cairão a tua direita; mas tu não serás atingido. Somente com os teus olhos olharás e verás o castigo dos maus. Porque tu ó Senhor Deus, és o meu refúgio.

 



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