As famosas colinas do
Magedo, sobranceiras à planície do Estrelon, foram o local onde Débora e Barac
exterminaram o exército de Sizerac, e onde Josias foi derrotado pelo faraó
Necau II (ou Necao), do Egito. Claro, que esta batalha do Armagedon é
simbólica, nela não vão participar apenas soldados de corpo material (está na
profecia), é uma batalha total, espíritos também, isto é, entidades já desencarnadas,
entidades que já não têm mais os seus corpos, mas ainda estão atracadas às
coisas materiais e nem sabem que morreram, muitas delas.
Estas entidades
procurarão defender os seus pontos de vista; é uma guerra total. Então virá o
dilúvio de fogo pregado por São Pedro, e esta geração adúltera e perversa não
sairá da terra, dizia Jesus, sem que tudo isto se cumpra. Ninguém saiu, ou no
corpo ou no espírito, toda aquela geração ainda está aqui e estará até o fim, que
é o fim do ciclo. Então virá um novo céu e uma nova terra, então sim, poderemos
entrar na Nova Jerusalém.
Capítulo 16,
versículos 17 ao 21:
“E o
sétimo anjo derramou sua taça no ar e saiu uma grande voz do trono do templo do
céu, dizendo: Está feito! E houve vozes, e trovões, e relâmpagos, e um grande
terremoto, como nunca tinha acontecido desde que existem homens sobre a terra;
tal foi este tão grande terremoto. E a grande cidade se fendeu em três partes,
e as cidades das nações caíram. E da grande Babilônia se lembrou Deus para lhe
dar o cálice do vinho da indignação da sua ira. E toda ilha fugiu, e os montes
não se acharam; Sobre os homens caiu do céu uma grande saraiva, com pedras do
peso de um talento, e os homens blasfemaram de Deus por causa da praga da
saraiva, porque essa praga era muito grande.”
A sétima praga - Assim
descreveu a inspiração, o último juízo de coisas sobre os que são incorrigivelmente
rebeldes contra Deus. Algumas das pragas são locais na sua aplicação, mas esta
é derramada nos ares. Ora, o ar envolve toda a Terra, todo o orbe, segue-se que
esta praga envolverá, igualmente, a terra habitável, quem respirar este ar
morrerá. Efetuada a reunião das nações sob a sexta praga, a batalha então será
travada na sétima, e aqui são apresentados os instrumentos com que serão
exterminados os ímpios. Nesse tempo se poderá dizer: “O
Senhor abriu o seu tesouro, e tirou os instrumentos de sua indignação”.
"Houve
vozes..." Por
cima de todas será ouvida a voz de Deus: "E o Senhor bramará de Sião e dará
sua voz de Jerusalém e o céu e a terra tremerão. Mas o Senhor será refúgio do
seu povo e a fortaleza dos filhos de Israel" (profeta Joel, capítulo 3, versículo
16; profeta Jeremias, capítulo 25, versículo 30; São Paulo aos Hebreus,
capítulo 12, versículo 26). Isto causará um grande terremoto como nunca tinha
havido desde que existem homens na face da terra, e trovões, os relâmpagos.
Outra alusão aos juízos do Egito (ver Moisés, Êxodo, capítulo 9, versículo 22).
A grande cidade é
dividida em três partes, isto é, as três grandes divisões das religiões falsas
e apóstatas do mundo (a grande cidade): o paganismo, o romanismo, o
protestantismo relapso. Cada uma das quais parece ser posta de lado para
receber o seu castigo apropriado.
Caem as cidades das
nações! A desolação universal se espalha sobre o mundo, todas as ilhas fogem,
os montes não se encontram mais, e Deus se lembra da grande Babilônia e teremos
seus juízos mais extensamente descritos no capítulo 18 deste Apocalipse. Só
escaparão os filhos de Israel, isto é, no sentido simbólico, não o estado de
Israel, não os judeus.
Israel é todo o
elemento humano da Cristandade, quer dizer: todos aqueles cristãos fiéis, sejam
eles católicos, protestantes, espíritas, umbandistas, muçulmanos, judeus; são
aqueles que realmente amam o Senhor Deus, são as ovelhas do Cristo Planetário.
Essas ovelhas que aparentemente estão separadas, mas, que em breve, formarão um
só rebanho para um só pastor.
"E
sobre os homens caiu do céu uma grande saraiva." Este é o último instrumento usado na
aplicação do castigo aos ímpios, aos maus, aos perversos. As amargas fezes da
última taça. Deus, solenemente, se
dirige aos ímpios, dizendo: “Regrarei o juízo pela linha, a justiça pelo prumo,
a saraiva varrerá o refúgio da mentira, e as águas cobrirão o esconderijo” (livro do profeta
Isaías, capítulo 28, versículo 17, combinado com o capítulo 30 e, exatamente,
no versículo 30). E Ele pergunta ao patriarca Jó que viu os tesouros da saraiva
que retém até o tempo da angústia, até o dia da peleja e da guerra (e aqui está
o livro de Jó no seu capítulo 38, versículos 22 e 23).
Pedras do peso de um
talento. Um talento equivale a 25 quilos.
Quem poderá deter a força de pedras de tão grande peso caindo do ar? Mas a Humanidade,
nessa altura, não terá mais abrigo. As cidades ruíram num terremoto potente, as
ilhas fugiram, os montes já não se veem. E outra vez os ímpios dão largas às
suas blasfêmias, porque a praga da saraiva é muito grande. Então o recado para
nós é este: “ORAI E VIGIAI, PORQUE EU VIREI A VÓS COMO VEM UM LADRÃO”, isto é, de repente,
sem avisar.
Já explicamos que um talento, como peso, corresponde a 25
quilos. Vocês já imaginaram? Quem é que pode aguentar a força de uma pedra de
25 quilos caindo lá de cima? A Humanidade nessa altura, diz o Apocalipse, não terá abrigo, e a linguagem profética é
essa: "as cidades ruíram graças ao potente terremoto, as ilhas desapareceram
nas águas, ninguém viu mais os montes, os morros ninguém mais os vê. E outra
vez os ímpios dão larga às suas blasfêmias contra Deus, porque a praga da
saraiva é muito grande!" Ora, se tais foram os feitos de uma tempestadezinha de
saraiva que despenhou pedras do tamanho do punho de um homem, pesando, quando
muito, uma librazinha, quem poderá pintar as consequências da tormenta que vem
ai, em que cada pedra é do tamanho de um talento (de 25 quilos) caírem sobre os
homens?
Tão certo como a
palavra de Deus tem a Verdade, assim, o carma brevemente castigará o mundo
culpado. É o carma de cada um, porque Deus não castiga ninguém, mas Deus é
justo, não revoga a sua Lei para agradar a ninguém. Não adiantam lágrimas,
porque agora nem Jesus é mais o mediador. É a hora do juízo, e quem o diz é o
Apocalipse. Ninguém mais vai ter chance, é o fim. Possamos nós, segundo a
promessa, ter moradas bem seguras, lugares bem quietos e distante naquela hora
terrível, isto para usar as palavras do profeta Isaías em seu capítulo 32.
Nenhum comentário:
Postar um comentário