quarta-feira, 19 de junho de 2019
Não somente se
indicavam assim, claramente, a linhagem e a cidade natal do Messias, mas até o
ano do seu aparecimento foi indicado. Onde? No profeta Daniel, capítulo 9, versículo 25.
"Desde
a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém até ao Messias, o
príncipe, haverá sete semanas e sessenta e duas semanas." Ora, por meio da
regra bíblica (está no profeta Ezequiel, capítulo 4, versículo 7) contar um dia
por um ano. Vê-se, então, que se trata de 483 anos.
A palavra de Deus
mostra que a ordem de restaurar, reedificar Jerusalém foi dada no 20º ano de
Artaxerxes, e a História secular mostra ter sido o ano 455 antes de Cristo. Contando-se
483 anos a partir desse tempo, chegamos a 29 da Era cristã, 15º ano do reinado
de Tibério César, e este foi o ano em que Jesus apareceu como o Messias prometido
e anunciado desde Moisés (Neemias, capítulo 2, versículo 1; evangelista Lucas,
capítulo 3, versículo 1). Torna-se, portanto, claro que desde o primeiro mártir
Abel, os homens de fé têm aguardado a vinda do Messias, na pessoa de um
libertador, especialmente desde que Deus ofereceu a Davi uma promessa
messiânica.
Foi mil anos antes
dos dias de Herodes chamado o grande. Foi por isso que os judeus declararam que
o Messias havia de vir através da linhagem do rei profeta Davi (basta ver São
João, capítulo 1, versículo 4; São Mateus, capítulo 22, versículo 42). Por um
registro quádruplo dos evangelhos, mostra que Jesus, o Cristo, preencheu os
requisitos quanto à linhagem do Messias, seu lugar de nascimento e o tempo da
sua vinda.
E ainda mais: em
certas ocasiões admitiu, ele próprio, ser o Messias, o Cristo, o ungido de
Deus. Por exemplo, em resposta à samaritana, junto ao poço de Sicar, ela falou:
“Eu sei Senhor que há de vir o Messias chamado Cristo!" E Jesus concluiu: “Eu o
sou, Eu que falo contigo”. Igualmente, quando o sumo sacerdote perguntou a Jesus: "Tu
és o Cristo, o filho de Deus vivo? Jesus respondeu: Eu sou”.
Miqueias tinha
profetizado que o Messias tinha uma existência pré humana (anterior à Humanidade) e Jesus atestou isso várias vezes no seu Evangelho. Ele afirmou ter
vindo de cima e antes de Abraão, Eu sou, antes que houvesse Abraão, antes que
houvesse mundo, Eu sou. Antes que houvesse mundo Jesus podia dizer: "Eu
e o Pai somos um". Se
Ele tivesse sido algum ingênuo ou algum impostor, poderia ter feito "milagres"
como aqueles que fez, isto é, no sentido de provar a sua elevação espiritual?
"Milagres",
fenômenos dentro das leis naturais. Expulsar demônios, curar os doentes, até
curar as moléstias chamadas incuráveis como câncer, lepra e tantas outras, e
até ressuscitar os mortos, certamente tudo isso foi ampla prova de que o poder
de Deus apoiava o Cristo na sua afirmação de que era o seu filho unigênito; o
Messias anunciado desde Moisés.
Não era de admirar-se
de que o povo dissesse: “Quando vier o Cristo, fará porventura alguém maiores sinais do que este
tem feito?"
Era por isso que Ele dizia aos seus seguidores: "Crede ao
menos por causa destas obras que Eu faço." Sim, do mesmo modo como Deus prometeu
a Moisés credenciais para que seu povo cresse que o Eterno tinha realmente
aparecido a Moisés, que o havia capacitado a fazer aqueles prodígios diante do Faraó, e, assim, Jesus os fez muito
maiores. Era de fato o prometido Messias, o filho do Deus vivo, conforme o
identificou São Pedro com tanta certeza e confiança.
Deus tinha predito
que o caminho seria preparado diante do Messias, profecia que foi cumprida por
João Batista, o precursor, ao passo que Jesus continuava no seu ministério ou
apostolado, cumpriam-se cada vez mais profecias referentes a Ele, entre as
quais havia a sua entrada triunfal em Jerusalém e ser Ele vendido por trinta
moedas de prata.
Onde está a profecia
das trinta moedas de prata? Está no profeta Zacarias capítulo 9, exatamente no
versículo 9. A profecia de Isaias, capítulo 53, teve um cumprimento notável,
pormenorizado no Cristo Jesus: "Ele foi desprezado, rejeitado e escarnecido,
tomou sobre si as enfermidades dos homens, foi julgado falsamente, condenado,
foi contado entre os malfeitores, entre os pecadores de pior índole e teve
morte sacrificial, morte infamante, morte de cruz".
Basta ver
o Velho Testamento com suas Profecias e os Evangelhos para o cumprimento destas
Profecias, já no Novo Testamento da Bíblia Sagrada.
Mas não é impressionante? Os judeus não aceitaram
Jesus como o Messias de Deus, o ungido de Deus, o filho unigênito de Deus, o
libertador de Israel. E quando digo Israel não é apenas o Estado de Israel, é
um nome simbólico: é toda a humanidade pecadora, empedernida, de dura cerviz;
humanidade ainda cega, refratária a qualquer apelo ao bem. Humanidade de
coração duro, mas que vai, pouco a pouco, se rendendo; vai, pouco a pouco, se
entregando, porque tem de se entregar para a sua própria salvação. Por isso,
diz o profeta: "Clama, não cesses de clamar". Isto é, não cesses de pregar, de
advertir para salvar, é o que faz aqui o irmão operário de Deus.
Graças a Deus, cada
Legionário integrado também está clamando sem cessar. Seja cobrador, seja
carpinteiro, varredor, seja amanuense, datilógrafo, advogado, médico, dentista,
seja professor; é um pregador da palavra de Deus. Transmite o recado mais
importante deste fim de ciclo, JESUS ESTÁ VOLTANDO, E ESTÁ MESMO!
E graças a Deus que
Ele está voltando para nossa salvação, porque o mundo não pode estar pior do
que já está. Estamos fazendo um apanhado dos principais textos do Velho Testamento
combinados com o Novo para provar que aquele Jesus era o Messias que os Judeus
esperavam para ser o libertador de Israel.
Ora, porque não foi
reconhecido? Em vista de todos estes textos e fatos que identificam,
indubitavelmente, Jesus como esse Messias esperado pelos judeus, por que não
foi reconhecido pela nação de Israel, especialmente pelos líderes religiosos da
nação judaica?
Desde o tempo em que foram
chamados para fora do Egito, até, a sua restauração depois do cativeiro da
Babilônia, as suas histórias e de repetidas reincidências, recaídas, desprezando
as instruções de Deus e perseguindo os profetas de Deus. Onde é que está isso
na Bíblia? Sim, senhor, no Velho Testamento, II livro das Crônicas, capítulo 36,
versículos 15 e 16.
Tendo assim abusado
dos profetas do dono da vinha (que são aqueles servos da vinha citados por
Jesus, e o dono da vinha era o próprio Deus), não era de admirar que eles matassem
o próprio Filho de Deus, assim como Jesus mostrou nessa parábola dos
administradores da vinha (Evangelho de Jesus segundo São Mateus, capítulo 21,
versículos 33 a 46). Até que ponto vai a maldade dessa gente! Depois de
apedrejar, de liquidar os próprios profetas que vieram antes do Filho de Deus,
por fim crucificaram o próprio filho de Deus. O que é que esta nação pode
esperar de Deus? Tranquilidade?
Outra coisa, os
padres dos dias de Jesus (padres ou clérigos, ou sacerdotes, dá tudo no mesmo)
tinham piorado a tal ponto que eram hipócritas, amantes do dinheiro e avarentos. Sendo que estas características
lhes impediam identificar Jesus como Messias. O próprio Jesus deixou este
anátema: “Como podeis crer, vós, os que aceitais glória uns dos outros? E,
contudo, não procurais a glória que vem de Deus único."
Expor o egoísmo deles
tornou-os tanto mais difícil para pesarem objetivamente a evidência, e por isso
procuravam subterfúgio para acusar Jesus de fazer as suas obras por meio de Belzebu,
sim senhor, do diabo, de Satanás, do tinhoso (basta ver o Evangelho Segundo São
João, capítulo 5, versículo 44; Evangelho de Jesus Segundo São Mateus, capítulo
12, versículos 22 a 31).
Não tendo como
explicar o poder daquele que era o Messias, mas não o querendo como o Messias,
achavam que ele operava tantos prodígios ou milagres através de Belzebu. Ora,
se Belzebu está contra si mesmo, então seu reino não subsistirá, porque uma
casa dividida não reina.
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