Pois se eu vejo essa gente a se perder nas
ilusões, cresceu dentro das ilusões, amadureceu dentro das ilusões e acreditam
que essas ilusões sejam verdades, mas não o são, então é melhor mesmo que doa
um pouco, que alguém diga em nome de Deus: tudo isso é uma ilusão, você está
atrás das ilusões, a verdade é esta do Evangelho e do Apocalipse em espírito e
verdade à luz do Novo Mandamento. Isto é um trabalho de salvação pública, é um trabalho
de segurança nacional (já que se fala tanto em segurança nacional), este é o
maior trabalho de segurança nacional. Se o Brasil não souber Evangelho e
Apocalipse não terá segurança, porque esta não vem das armas, não vem da força
bruta: vem da proteção de Deus diante do que vem lá, e já está muito perto. A
fórmula é esta: saber para prever, prever para prover, do contrário teríamos
vergonha, diríamos como o profeta Daniel: “Senhor,
a nós pertence apenas o corar de vergonha”.
O medo de dizer a verdade para ficar bem com
os poderosos, o medo de dizer a verdade porque alguém quer ser prefeito, quer
ser governador, quer ser deputado, senador, presidente da república. Não é o
homem que dá esses poderes. Daqui a pouco vai começar a seleção divina, de Deus
virá o poder, os homens não terão mais nenhum poder. Não podemos depositar em
homens a nossa confiança e nossa fé, mas nas mãos de Deus através do Cristo e
do Espírito Santo, o Espírito de Verdade, o Paráclito, o Consolador das multidões.
E aqui terminamos o capítulo 19 do Apocalipse de Jesus segundo São João.
Eu lamento é não haver liberdade de
consciência neste país. Não há liberdade, quem disser que há, mente, é
mentiroso diante de Deus. Não há liberdade de palavra, nem para salvar esse
povo é possível falar, e o que eu tenho a dizer é muito mais, isto é apenas um
pano de amostra. Mas quando chegar aquela hora eu direi tudo, não quero saber o
que me vai acontecer. Não me importa isso, não dou valor a minha vida. Ela para
mim não tem valor nenhum a não ser na medida em que é útil aos meus
semelhantes, mesmo aos meus inimigos ignorantes que me perseguem e me atacam em
vez de vir me ajudar a salvar esta nação da hecatombe que vem ali. Não dou
valor a minha vida, eu posso dizer como Jesus: Dou a minha vida pelas minhas
ovelhas. Deste mundo eu não quero nada a não ser a segurança de pregar a Verdade, a segurança de transmitir segurança, é só o que eu quero. Por isso,
como escreveu Vitor Hugo: “Mais poderosa
do que todos os exércitos do mundo, é uma ideia cuja hora tenha chegado.” A ideia
que chegou no amadurecimento espiritual dos homens é a revelação do Novo
Mandamento de Jesus, Mandamento que ninguém conhecia e, entretanto, rolava na
Bíblia há dois mil anos, ninguém sabia o que ele significava. Ele é o
verdadeiro Cristianismo, o Cristianismo do Cristo que nunca existiu na face da
Terra. Isso que está aí, com nome de cristianismo, é apenas um simulacro, pode
ser uma preparação e nada mais, mas não é o Cristianismo do Cristo de Deus.
Meus amigos, meus irmãos, já estamos entrando
no antepenúltimo capítulo do Apocalipse, porque esse livro tem apenas 22
capítulos. Que Deus nos ilumine para que nos unamos cada vez mais, perdoando os
inimigos desesperados com o sucesso da Religião de Deus.
Este é o Apocalipse de Jesus segundo São
João, capítulo 20, inicialmente versículos 1 a 3:
"E vi descer do céu um anjo; tinha na mão a chave do abismo e
uma grande corrente. Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que é o diabo,
Satanás, e o prendeu por mil anos; lançou-o no abismo, fechou-o e pôs selo
sobre ele, para que não mais enganasse as nações até se completarem os mil
anos. Depois disto, é necessário que ele seja solto por um pouco de tempo."
Como se vê, o acontecimento com que se inicia
este capítulo parece seguir-se em ordem cronológica aos acontecimentos do
capítulo anterior. As perguntas que aqui se levantam são: Quem é o anjo que desce
do Céu? É Jesus? Que vem ser a chave e a corrente que ele tem na mão? E o
abismo, o que é? Que significa a prisão de Satanás durante mil anos?
Vamos por parte.
Primeiro: Seria este anjo o
Cristo de Deus como supõe muitos? Não é, não! Um raio brilhante de luz desce do
antigo serviço típico diretamente sobre esta passagem do Apocalipse. Assim, o
Cristo é o grande e autêntico Sumo Sacerdote desta dispensação. No dia da expiação,
antigamente, o sacerdote tomava dois bodes, sobre os quais se lançavam sortes,
uma sorte pelo Senhor, outra pelo bode emissário. O bode sobre o qual caía a
sorte pelo Senhor, era então morto, e o sangue levado para o santuário para fazer
expiação pelos filhos de Israel. Depois disso os pecados do povo eram
confessados sobre a cabeça do outro, ou seja, do bode emissário, que era
conduzido, pela mão de um homem designado, para o deserto ou lugar desabitado.
Como o Cristo é o Sacerdote da era evangélica, conclui-se que Satanás deve ser
o bode emissário antitípico.
A palavra hebraica para bode emissário em
Levítico, capítulo 16, versículo 8, é Azazel. Sobre este versículo Guilherme
Jenks observa: “Bode emissário (Ver diferentes opiniões na obra de Bochardt).
Spencer, segundo a opinião mais antiga dos hebreus e cristãos, diz que Azazel é
o nome do diabo, de Satanás. E assim, vemos também em Robert Muller. O siríaco
tem Azzail (o anjo forte) que se rebelou.
(William Jenks, Comprehensive Commentary, vol. 1, p. 410, nota sobre
Levítico 16:8) Ora, aqui, evidentemente, é indicado Lúcifer.
Assim temos a definição do termo bíblico em
duas línguas antigas, com a mais velha opinião dos cristãos em favor da opinião
de que o bode emissário é o tipo de Satanás, o anjo do mal, o espírito do mal. O
que vai confirmar isto é que as mais antigas paráfrases e traduções consideram
Azazel nome próprio. A paráfrase caldaica e as coleções de Onkelos e Jônatas
tê-lo-iam certamente traduzido se não fosse um nome próprio, mas não o fazem. A
Septuaginta, a mais antiga tradução grega, verte esse termo por apopompáios,
palavra aplicada pelos gregos a uma divindade maligna apaziguada por
sacrifícios. Outra confirmação encontra-se no livro de Enoque, onde o nome
Azalzel, evidentemente uma corrupção de Azazel, é dado a um dos anjos caídos,
mostrando, assim, qual era a compreensão geral dos judeus naquele tempo. Ainda
outra evidência se encontra no árabe, onde Azazel é empregado como o nome do
espírito mau. (Carlos Beecher, em Redeemer and Redeemed, p. 67, 68).
Além disso temos a evidência da obra judaica
Zoar, dos escritores cabalísticos, rabínicos, dizem eles que era corrente entre os judeus o seguinte provérbio:
“No dia da expiação um dom (?) Israel para que Moisés é levado a dizer que não
se trata de um sacrifício, mas somente feito porque é marcado por Deus.” Outro
fato na evidência é quando encontramos esta mesma opinião passando da igreja
judaica para a primitiva igreja cristã. Todos sabem que Orígenes foi o mais
erudito dos padres, e num ponto como este do significado de uma palavra
hebraica, o seu testemunho é digno de confiança. Pois bem, Orígenes diz: “Aquele que é chamado nos setenta Apopompáios é, no
hebreu, Azazel. Não é senão Satanás, o espírito do mal”. Portanto, em vista das dificuldades que acompanham qualquer
outro significado e da acumulada evidência em favor deste, Stenfield afirma com
grande confiança que Azazel não pode ser outro senão o nome de Satanás.
Segundo ponto: Na acepção comum da palavra a
expressão bode emissário é aplicada a qualquer que se tornou sujeito a alçada
da justiça, e ao passo que é revoltante, para todas as nossas concepções do
caráter e glória do Cristo, ver aplicado este termo; apresenta-se como
designação muito apropriada do diabo, que é chamado nas Escrituras Sagradas, o
acusador, o adversário, anjo do abismo, Belzebu, dragão, inimigo, demônio, espírito mau, pai da
mentira, homicida, príncipe dos demônios, serpente, tentador, e tanta coisa
mais.
Terceiro ponto: O terceiro motivo para esta
posição é o modo impressionante como se harmoniza com os acontecimentos
relacionados com a purificação do Santuário Celeste, tanto quanto nos é revelado
nas Escrituras da Verdade.
Então vemos no bicho:
a - O pecado do transgressor transferido para
a vítima.
Nenhum comentário:
Postar um comentário