sábado, 15 de junho de 2019


Pois se eu vejo essa gente a se perder nas ilusões, cresceu dentro das ilusões, amadureceu dentro das ilusões e acreditam que essas ilusões sejam verdades, mas não o são, então é melhor mesmo que doa um pouco, que alguém diga em nome de Deus: tudo isso é uma ilusão, você está atrás das ilusões, a verdade é esta do Evangelho e do Apocalipse em espírito e verdade à luz do Novo Mandamento. Isto é um trabalho de salvação pública, é um trabalho de segurança nacional (já que se fala tanto em segurança nacional), este é o maior trabalho de segurança nacional. Se o Brasil não souber Evangelho e Apocalipse não terá segurança, porque esta não vem das armas, não vem da força bruta: vem da proteção de Deus diante do que vem lá, e já está muito perto. A fórmula é esta: saber para prever, prever para prover, do contrário teríamos vergonha, diríamos como o profeta Daniel: “Senhor, a nós pertence apenas o corar de vergonha”.

O medo de dizer a verdade para ficar bem com os poderosos, o medo de dizer a verdade porque alguém quer ser prefeito, quer ser governador, quer ser deputado, senador, presidente da república. Não é o homem que dá esses poderes. Daqui a pouco vai começar a seleção divina, de Deus virá o poder, os homens não terão mais nenhum poder. Não podemos depositar em homens a nossa confiança e nossa fé, mas nas mãos de Deus através do Cristo e do Espírito Santo, o Espírito de Verdade, o Paráclito, o Consolador das multidões. 

E aqui terminamos o capítulo 19 do Apocalipse de Jesus segundo São João.

Eu lamento é não haver liberdade de consciência neste país. Não há liberdade, quem disser que há, mente, é mentiroso diante de Deus. Não há liberdade de palavra, nem para salvar esse povo é possível falar, e o que eu tenho a dizer é muito mais, isto é apenas um pano de amostra. Mas quando chegar aquela hora eu direi tudo, não quero saber o que me vai acontecer. Não me importa isso, não dou valor a minha vida. Ela para mim não tem valor nenhum a não ser na medida em que é útil aos meus semelhantes, mesmo aos meus inimigos ignorantes que me perseguem e me atacam em vez de vir me ajudar a salvar esta nação da hecatombe que vem ali. Não dou valor a minha vida, eu posso dizer como Jesus: Dou a minha vida pelas minhas ovelhas. Deste mundo eu não quero nada a não ser a segurança de pregar a Verdade, a segurança de transmitir segurança, é só o que eu quero. Por isso, como escreveu Vitor Hugo: “Mais poderosa do que todos os exércitos do mundo, é uma ideia cuja hora tenha chegado.”  A ideia que chegou no amadurecimento espiritual dos homens é a revelação do Novo Mandamento de Jesus, Mandamento que ninguém conhecia e, entretanto, rolava na Bíblia há dois mil anos, ninguém sabia o que ele significava. Ele é o verdadeiro Cristianismo, o Cristianismo do Cristo que nunca existiu na face da Terra. Isso que está aí, com nome de cristianismo, é apenas um simulacro, pode ser uma preparação e nada mais, mas não é o Cristianismo do Cristo de Deus.

Meus amigos, meus irmãos, já estamos entrando no antepenúltimo capítulo do Apocalipse, porque esse livro tem apenas 22 capítulos. Que Deus nos ilumine para que nos unamos cada vez mais, perdoando os inimigos desesperados com o sucesso da Religião de Deus.

Este é o Apocalipse de Jesus segundo São João, capítulo 20, inicialmente versículos 1 a 3:

"E vi descer do céu um anjo; tinha na mão a chave do abismo e uma grande corrente. Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o prendeu por mil anos; lançou-o no abismo, fechou-o e pôs selo sobre ele, para que não mais enganasse as nações até se completarem os mil anos. Depois disto, é necessário que ele seja solto por um pouco de tempo." 

Como se vê, o acontecimento com que se inicia este capítulo parece seguir-se em ordem cronológica aos acontecimentos do capítulo anterior. As perguntas que aqui se levantam são: Quem é o anjo que desce do Céu? É Jesus? Que vem ser a chave e a corrente que ele tem na mão? E o abismo, o que é? Que significa a prisão de Satanás durante mil anos?

Vamos por parte. 

Primeiro: Seria este anjo o Cristo de Deus como supõe muitos? Não é, não! Um raio brilhante de luz desce do antigo serviço típico diretamente sobre esta passagem do Apocalipse. Assim, o Cristo é o grande e autêntico Sumo Sacerdote desta dispensação. No dia da expiação, antigamente, o sacerdote tomava dois bodes, sobre os quais se lançavam sortes, uma sorte pelo Senhor, outra pelo bode emissário. O bode sobre o qual caía a sorte pelo Senhor, era então morto, e o sangue levado para o santuário para fazer expiação pelos filhos de Israel. Depois disso os pecados do povo eram confessados sobre a cabeça do outro, ou seja, do bode emissário, que era conduzido, pela mão de um homem designado, para o deserto ou lugar desabitado. Como o Cristo é o Sacerdote da era evangélica, conclui-se que Satanás deve ser o bode emissário antitípico. 

A palavra hebraica para bode emissário em Levítico, capítulo 16, versículo 8, é Azazel. Sobre este versículo Guilherme Jenks observa: “Bode emissário (Ver diferentes opiniões na obra de Bochardt). Spencer, segundo a opinião mais antiga dos hebreus e cristãos, diz que Azazel é o nome do diabo, de Satanás. E assim, vemos também em Robert Muller. O siríaco tem Azzail (o anjo forte) que se rebelou.  (William Jenks, Comprehensive Commentary, vol. 1, p. 410, nota sobre Levítico 16:8) Ora, aqui, evidentemente, é indicado Lúcifer.

Assim temos a definição do termo bíblico em duas línguas antigas, com a mais velha opinião dos cristãos em favor da opinião de que o bode emissário é o tipo de Satanás, o anjo do mal, o espírito do mal. O que vai confirmar isto é que as mais antigas paráfrases e traduções consideram Azazel nome próprio. A paráfrase caldaica e as coleções de Onkelos e Jônatas tê-lo-iam certamente traduzido se não fosse um nome próprio, mas não o fazem. A Septuaginta, a mais antiga tradução grega, verte esse termo por apopompáios, palavra aplicada pelos gregos a uma divindade maligna apaziguada por sacrifícios. Outra confirmação encontra-se no livro de Enoque, onde o nome Azalzel, evidentemente uma corrupção de Azazel, é dado a um dos anjos caídos, mostrando, assim, qual era a compreensão geral dos judeus naquele tempo. Ainda outra evidência se encontra no árabe, onde Azazel é empregado como o nome do espírito mau. (Carlos Beecher, em Redeemer and Redeemed, p. 67, 68).

Além disso temos a evidência da obra judaica Zoar, dos escritores cabalísticos, rabínicos, dizem eles que era  corrente entre os judeus o seguinte provérbio: “No dia da expiação um dom (?) Israel para que Moisés é levado a dizer que não se trata de um sacrifício, mas somente feito porque é marcado por Deus.” Outro fato na evidência é quando encontramos esta mesma opinião passando da igreja judaica para a primitiva igreja cristã. Todos sabem que Orígenes foi o mais erudito dos padres, e num ponto como este do significado de uma palavra hebraica, o seu testemunho é digno de confiança. Pois bem, Orígenes diz: “Aquele que é chamado nos setenta Apopompáios é, no hebreu, Azazel. Não é senão Satanás, o espírito do mal”. Portanto, em vista das dificuldades que acompanham qualquer outro significado e da acumulada evidência em favor deste, Stenfield afirma com grande confiança que Azazel não pode ser outro senão o nome de Satanás.

Segundo ponto: Na acepção comum da palavra a expressão bode emissário é aplicada a qualquer que se tornou sujeito a alçada da justiça, e ao passo que é revoltante, para todas as nossas concepções do caráter e glória do Cristo, ver aplicado este termo; apresenta-se como designação muito apropriada do diabo, que é chamado nas Escrituras Sagradas, o acusador, o adversário, anjo do abismo, Belzebu,  dragão, inimigo, demônio, espírito mau, pai da mentira, homicida, príncipe dos demônios, serpente, tentador, e tanta coisa mais.

Terceiro ponto: O terceiro motivo para esta posição é o modo impressionante como se harmoniza com os acontecimentos relacionados com a purificação do Santuário Celeste, tanto quanto nos é revelado nas Escrituras da Verdade. 

Então vemos no bicho:
a - O pecado do transgressor transferido para a vítima.



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