sábado, 15 de junho de 2019

Sai da sua boca uma espada afiada, para com ela ferir as nações; e ele mesmo as regerá com cetro de ferro e, pessoalmente, pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-Poderoso. Tem no seu manto e na sua coxa um nome inscrito: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES. Então, vi um anjo posto em pé no sol, e clamou com grande voz, falando a todas as aves que voam pelo meio do céu: Vinde, reuni-vos para a grande ceia de Deus, para que comais carnes de reis, carnes de comandantes, carnes de poderosos, carnes de cavalos e seus cavaleiros, carnes de todos, quer livres, quer escravos, tanto pequenos como grandes. E vi a besta e os reis da terra, com os seus exércitos, congregados para pelejarem contra aquele que estava montado no cavalo e contra o seu exército. Mas a besta foi aprisionada, e com ela o falso profeta que, com os sinais feitos diante dela, seduziu aqueles que receberam a marca da besta e eram os adoradores da sua imagem. Os dois foram lançados vivos dentro do lago de fogo que arde com enxofre. Os restantes foram mortos com a espada que saía da boca daquele que estava montado no cavalo. E todas as aves se fartaram das suas carnes."


Aí está a confirmação da segunda vinda do Cristo de Deus a este mundo. Graças a Deus está muito breve, muito próximo a volta de Jesus, já não é sem tempo, meu Deus! Chega de tanta loucura, nunca o mundo esteve tão louco quanto agora. E o Brasil mesmo está numa crise de loucura.

Com o versículo 13 é introduzida aqui uma cena nova. Somos levados para a segunda vinda de Jesus, desta vez sob o símbolo de um guerreiro cavalgando para a batalha.  Mas por que é Ele assim apresentado?  Por que vai para a guerra?  Vai enfrentar os reis da terra e os seus exércitos, e esta era a única maneira própria de representa-lo em tal missão. Suas vestes estavam salpicadas de sangue, basta ver a descrição desta cena no profeta Isaías no Velho Testamento da Bíblia Sagrada, capítulo 13, versículos 1 a 4: “Suas vestes estavam salpicadas de sangue e o seguem os exércitos do céu, os anjos de Deus!”

O versículo 15 mostra como Ele regerá as nações com vara de ferro, quando Lhe forem dadas por herança, como se vê no Salmo 2, que a teologia popular interpreta como sendo a conversão do mundo. Mas estas expressões como “Ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso” não constituiriam uma descrição muito singular de uma obra de graça sobre os corações dos gentios para a sua conversão? A grande ostentação final do “lagar da ira de Deus” e, também, do “lago de fogo” ocorre no fim do milênio, como se descreve em Apocalipse 20, e a isso pareceria que deve aplicar-se a descrição completa e formal do Apocalipse 14 : 18-20.

Mas a destruição dos ímpios vivos na segunda vinda do Cristo no começo do milênio, apresenta uma cena em menor escala, semelhante, sob ambos estes aspectos, ao que ocorre no fim daquele período. Por isso, nos versículos, que consideramos, mencionam tanto o lagar da ira como o lago de fogo.  Nesse tempo o Cristo terminou a Sua obra mediadora e substituiu Suas vestes sacerdotais pelo traje real, porque tem na Sua vestimenta e na Sua coxa escrito este nome: "Rei dos reis e Senhor dos senhores". Isto está em harmonia com o caráter em que Ele, aqui, aparece, porque era costume dos guerreiros ter algum título inscrito sobre a sua veste (versículo 16). 

O que é que se deve compreender por "um anjo que estava no sol"? Em Apocalipse 16:17, vemos que a sétima taça é derramada no ar, do que se conclui que, como o ar envolve toda a Terra, essa praga seria universal. Não poderá aplicar-se aqui o mesmo princípio de interpretação, mostrando que o anjo que estava no Sol e clamava, desde aí, às aves do céu para irem à ceia do grande Deus Todo-Poderoso,  significa que esta proclamação será levada por toda parte onde os raios do Sol incidem sobre a Terra. As aves serão obedientes ao chamado e se fartarão com a carne dos cavalos, dos reis, dos tribunos, e dos fortes. Assim, enquanto os santos participam na ceia das bodas do Cordeiro de Deus, os ímpios, em suas próprias pessoas, fornecem uma grande ceia às aves do céu. 

E, finalmente, meus amigos e meus irmãos, a besta e o falso profeta são presos. O falso profeta é o que opera milagres diante da "besta" e é idêntico à  "besta de dois chifres" do Apocalipse 13, a quem a mesma obra, para o mesmo fim, é aí atribuída.

O fato de serem lançados vivos no lago de fogo mostra que estes poderes não desaparecerão para que outras as sucedam, mas serão poderes vivos por altura da volta do Cristo de Deus. O papado há muito que tem estado no campo de ação e tem chegado às cenas finais na sua carreira. Sua destruição está serenamente predita noutras profecias além da que temos diante de nós, particularmente, em Daniel, capítulo 7, versículo 11, em que o profeta diz que esteve olhando até que o animal foi morto, e o seu corpo desfeito e entregue para ser queimado pelo fogo. Isto seguiu de perto as grandes palavras que a "ponta" proferia palavras que foram ouvidas, sem dúvida, no decreto da infalibilidade papal no Concílio de 1870. Este poder há de, portanto,  estar muito perto do fim da sua existência material, porque espiritualmente já morreu há muito tempo. Mas não perece sem que Cristo apareça, porque irá, então, para o lago de fogo.

Pode alguém se intitular infalível abaixo de Jesus?  Só Jesus pode ser infalível abaixo de Deus, ninguém mais! Isso é um crime de lesa majestade celestial.

O outro poder associado com este, a "besta de duas pontas" (Estados Unidos), vemos que está a se aproximar rapidamente do auge da obra que há de realizar antes de, também, ser lançado vivo no lago de fogo. Impressionante é o pensamento de que vemos diante de nós duas grandes potências que se encontram, segundo todas as evidências, perto do fim da sua história. Seus dias estão contados.

Pelo versículo 21 torna-se evidente que fica um resto, não contado, com a besta e o falso profeta. Este resto é morto pela espada Daquele que está sentado sobre o cavalo, espada essa que sai da Sua boca. Esta espada é, sem dúvida, aquela de que noutro lugar se fala como sendo “o sopro dos Seus lábios” e “o sopro da Sua boca”, é a Palavra de Deus, a verdadeira, eterna, com que o Senhor há de matar os ímpios na Sua volta e no Seu reino de felicidade imortal (Isaías, 11-4; São Paulo, II Tessalonicenses, capítulo 2, versículo 8). Isto é muito importante! Nós não estamos inventando nada, sabem todos que não somos sectários e até mesmo anti sectário, contra todo exclusivismo religioso. Somos  pela liberdade de consciência, liberdade de pensar e dizer o que é certo a seu ver.

Não há uma doutrina de homens, aqui  ninguém inventa novidade, a maior novidade é revelar o que está oculto. Como por exemplo, aquela expressão: "Ai do pastor que abandona o seu rebanho". Pensavam que era um pastor medroso, que foge quando o lobo chega. Não! O pastor que abandona o seu rebanho é aquele que não lhe dá a Palavra da Verdade de Deus, porque disse Jesus: “A verdade vos libertará”. Se eu dou a Verdade aos Legionários, eles saberão se defender de todas as perseguições, intempéries e adversidades. Isto é governar, é ensinar a cada cidadão a governar a si mesmo, cada mulher a governar a si mesma. O pastor que não dá a Verdade às suas ovelhas, é traidor de Deus, traiu o seu mandato, não é pastor, é mercenário, coloca as suas conveniências para estar bem com os poderosos e fica mal com Aquele que é o Todo-Poderoso. 

Mas, finalmente, como vemos aqui no Apocalipse, a besta, a besta de duas pontas e o falso profeta, estão com os seus dias contados. Todos aqueles que confiam mais no poder do dinheiro de que no poder de Deus, estão com os seus dias contados.

A espada que saí da boca, essa vai matar todas as entidades do mal, vai eliminá-las. Por quê? Porque aonde chega a luz, dissolve as trevas. Você chega no escuro, acende uma vela, já faz muita luz, mas se acender a própria luz, então a treva desaparece. É isto que vai ser feito pelo poder do Cristo de Deus. Quando Ele voltar não haverá mais lugar para as trevas neste mundo. Quem fala assim não é inimigo, é amigo. Não estou aqui para perseguir ninguém, para debochar de ninguém, mas estou aqui para dar a Verdade, toda a Verdade, nada mais que a Verdade. Quem avisa amigo é.



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