Na primeira reunião anual da Comissão
Executiva, em Louisville, o espírito intolerante da organização apareceu de
novo, e foi no discurso do presidente, bispo Hendrix da igreja Episcopal. Falou-se
das denominações chamadas pequenas como fragmentos. Disse que se elas, alguma
vez, tiverem qualquer missão real, já passaram da moda, já realizaram seus
objetivos, deviam, agora, ser
incorporadas às religiões maiores. Dentro de poucos anos, disse ele: "Toda obra religiosa feita pelos protestantes
nos Estados Unidos deve ser feita por não mais do que oito ou dez maiores
denominações". Quer dizer, vão acabar fazendo na religião o que já se fez em
política - só pode haver dois partidos: o que é a favor do governo e aquele que
não é contra o governo. Em religião caminhamos, também, para isso. Mas, será
que caminhamos? Não vai dar tempo, não, senhores. Graças a Deus, não vai dar,
não!
Mas vamos, então, ao "sinal da
besta".
A "besta
de duas pontas"
impõe aos seus súditos o sinal da "primeira besta". Temos, agora, na
profecia apresentados três poderes que devemos distinguir cuidadosamente um dos
outros para evitar confusão.
Primeiro: a "besta papal" já
vem de longe, desde 538. Este poder é designado como a "besta do
Apocalipse" ou "primeira besta", a besta que recebera a ferida da espada e vivia
(quando Napoleão acabou com o papado), e foi curada, e passou a reviver porque
foi eleito um novo Papa. Então a besta, cuja chaga mortal foi curada, está aqui
no Apocalipse. Estas expressões se
referem, todas, ao mesmo poder e, onde quer que ocorram nesta profecia, se referem exclusivamente ao papado.
Segundo: a "besta de
duas pontas ou dois chifres"
- este poder depois da sua introdução no versículo 11 do capítulo 13 deste
Apocalipse, é representado no resto da profecia pelo pronome "ela",
e, onde quer que
este pronome apareça até ao versículo 17, refere-se invariavelmente à "besta de
duas pontas":
Estados Unidos da América do Norte.
Terceiro: a "imagem da
"besta"
- ela é sempre chamada "a imagem", de sorte que não há perigo de a
confundir com qualquer outro agente. Os atos atribuídos à imagem, são: falar,
impor adoração de si própria sob pena de morte. E este é o único decreto que a
profecia menciona como imposto sob pena de morte.
O "sinal da besta" é imposto pela "besta de
duas pontas ou dois chifres",
quer diretamente, quer por meio da imagem. A pena ligada à recusa de receber
este sinal, é apenas isto: o confisco de todos os privilégios sociais, a
privação do direito de comprar e vender, como está aqui no Apocalipse.
O sinal é o sinal da "besta
papalina".
Contra esta adoração da "besta e da sua imagem e a recepção do seu
sinal", a
mensagem do terceiro anjo do Apocalipse encerra uma soleníssima e
impressionante advertência (Apocalipse, capítulo 14, versículos 9 a 12). É,
portanto, este o acontecimento que vai merecer todas as nossas atenções.
É, pois,
este o acontecimento que, segundo a mesma profecia, havemos de ser em breve chamados
a enfrentar, isto é: organizações humanas controladas, inspiradas
pelo espírito do "dragão", hão de levar os
homens a praticar os atos que constituem, na realidade, adoração de um poder
religioso apóstata e a repetição do "seu sinal", e, aos que se
recusarem fazer isto perdem os direitos de cidadania. É uma excomunhão
taxativa; ficam fora da lei do país. Têm de fazer o que constitui a adoração da
"imagem da besta", ou, então, perder a vida.
É incrível! Tudo isto em nome do
Senhor Deus, que diz: Não matarás. Deus ordena: Não matarás e os sacerdotes
estão querendo implantar no Brasil a pena de morte. Deus diz: Não matarás, os
sacerdotes católicos dizem: Matarás. Agora vamos dizer a nós mesmos: Isto é
brincadeira de criança? Uma ordem de Deus é para se menosprezar? Cada um
consulte a sua própria consciência.
Por outro lado, Deus envia uma
mensagem um pouco antes da crise que está iminente, como vemos no capítulo 14,
versículos 9 a 12, declarando que todo aquele que fizer estas coisas, beberá do
vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua santa ira.
Aquele que recusar sujeitar-se a estas imposições dos poderes terrestre,
expõe-se às mais severas penas que seres humanos podem inflingir, e, aquele que se sujeitar, se expõe as mais terríveis
ameaças da ira divina que se encontram na Palavra de Deus. Se hão de obedecer a
Deus ou aos homens há de ser decidido pelos homens da idade presente, sob a
mais pesada pressão de ambos os lados como jamais foi feita sobre qualquer geração,
porque esta é a geração do final deste ciclo.
A adoração da "besta" e da
"sua imagem" e a recepção do seu sinal deve ser alguma coisa que
implicava maior ofensa que se pode cometer contra Deus. Claro, para atrair
contra si tão severa ameaça tem que ser algo, realmente, fora do comum.
Esta é uma obra que, como já
encontramos, tem lugar nos "últimos dias", no fim do ciclo, e, como
Deus nos deu em sua Palavra tantas evidências,
mostrando o quanto já estamos nos últimos dias, para que ninguém tenha
de ser apanhado de surpresa pelo terrível Dia do Senhor como um ladrão
apareceria, na imagem do próprio Jesus. Assim, de igual modo, Ele nos deve ter
dado os meios por onde possamos determinar o que é a "recepção do sinal da
besta", sinal que Ele, tão fortemente condenou, para que possamos evitar
a terrível pena, tão certa, que se vai seguir a este ato.
Deus não considera tão
levianamente as esperanças e destinos humanos que venha ameaçar um castigo
extremamente terrível, contra determinado erro ou pecado, e ponha depois fora
do nosso alcance compreender o que seja essa transgressão, de modo a não termos
meios de nos precavermos contra ele.
Prestem atenção! Porque isto está
relacionado ao Decálogo, o verdadeiro Decálogo que está na Bíblia (o outro não
é Decálogo). O de Deus é o que está na Bíblia, o outro não é de Deus.
Chamamos, portanto, agora, a atenção
de todos para uma pergunta importantíssima: afinal, o que é que constitui o
"sinal da besta"?
A figura de um "sinal" é tirada de um
antigo costume. Newton, nas suas dissertações sobre as profecias, no seu volume
II, página 241, escreveu: "Entre
os antigos era costume os servos receberem um "sinal" do seu senhor,
os soldados receberem um "sinal" do seu comandante, e aqueles que
estavam consagrados a qualquer divindade particular, da particular divindade a
que estavam consagrados, recebiam, também, um "sinal". Ora, estes
"sinais" eram, geralmente, impressos na mão direita e na testa,
constituíam algum caráter hieroglífico, nome expresso em letras vulgares ou
nome disfarçado em letras numéricas segundo a fantasia de quem mandava. Prideux
no dia que Ptolomeu Filopater ordenou que todos os judeus, que pretendessem ser
registrados como cidadãos de Alexandria, tivessem a forma de uma folha de hera,
o emblema do seu deus Baco, impressa sobre eles com ferro em brasa, isto
debaixo de pena de morte."
Estão vendo aí a origem do "sinal"? A palavra grega do original
(porque o Apocalipse foi escrito em grego) usada para "sinal" nesta
profecia, significava gravura,
escultura, um sinal inscrito ou única recepção, refere-se sempre ao "sinal
da besta".
Não vamos compreender, sem dúvida, que
se trate de um "sinal" literal nesta profecia simbólica, mas, a
apresentação do "sinal", tal como era praticado nos tempos antigos, é
usado como figura para ilustrar certos atos que se
realizarão em cumprimento desta profecia do Apocalipse. E do modo como era empregado,
outrora, o "sinal" literal, algo ficamos a saber sobre o seu
significado na profecia, porque entre o símbolo e a coisa simbolizada tem de
haver alguma semelhança.
O "sinal", usado
literalmente, significava que a pessoa que o recebia era serva, ou reconhecia
autoridade, ou professava obediência à pessoa cujo "sinal" trazia. Assim,
o "sinal da besta ou do papado" deve ser algum ato ou profissão pelo
qual se reconheça a autoridade daquele poder. Mas qual é ele, afinal? Naturalmente
deve-se procurar o "sinal" em algumas das características especiais
do "poder papalino".
O profeta Daniel, descrevendo aquele
poder sob o símbolo de "uma ponta pequena", fala dele como
empenhando-se numa guerra especial contra Deus, "destruindo os santos do
Altíssimo", e cuidando de mudar os tempos e a lei. Vejam bem! Isto é
importante! Está em Daniel (que, aliás,
reencarnou como João, o evangelista e agora profeta), vejam bem o que ele diz:
"Destruindo os santos do Altíssimo".
Quantos foram queimados vivos? Inclusive
Joana D'Arc, e cuidando de mudar os tempos e a Lei de Deus, quer dizer, o
Decálogo. Vamos ver se houve alguma mudança. O profeta especifica,
particularmente, este ponto: "cuidará de mudar a lei e os tempos"
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