sexta-feira, 28 de junho de 2019


Na primeira reunião anual da Comissão Executiva, em Louisville, o espírito intolerante da organização apareceu de novo, e foi no discurso do presidente,  bispo Hendrix da igreja Episcopal. Falou-se das denominações chamadas pequenas como fragmentos. Disse que se elas, alguma vez, tiverem qualquer missão real, já passaram da moda, já realizaram seus objetivos, deviam, agora,  ser incorporadas às religiões maiores. Dentro de poucos anos, disse ele:  "Toda obra religiosa feita pelos protestantes nos Estados Unidos deve ser feita por não mais do que oito ou dez maiores denominações". Quer dizer, vão acabar fazendo na religião o que já se fez em política - só pode haver dois partidos: o que é a favor do governo e aquele que não é contra o governo. Em religião caminhamos, também, para isso. Mas, será que caminhamos? Não vai dar tempo, não, senhores. Graças a Deus, não vai dar, não!

Mas vamos, então, ao "sinal da besta"

A "besta de duas pontas" impõe aos seus súditos o sinal da "primeira besta". Temos, agora, na profecia apresentados três poderes que devemos distinguir cuidadosamente um dos outros para evitar confusão.

Primeiro: a "besta papal" já vem de longe, desde 538. Este poder é designado como a "besta do Apocalipse" ou "primeira besta", a  besta que recebera a ferida da espada e vivia (quando Napoleão acabou com o papado), e foi curada, e passou a reviver porque foi eleito um novo Papa. Então a besta, cuja chaga mortal foi curada, está aqui no Apocalipse.  Estas expressões se referem, todas, ao mesmo poder e, onde quer que ocorram nesta profecia,      se referem exclusivamente ao papado.

Segundo: a "besta de duas pontas ou dois chifres" - este poder depois da sua introdução no versículo 11 do capítulo 13 deste Apocalipse, é representado no resto da profecia pelo pronome "ela", e,  onde  quer  que este pronome apareça até ao versículo 17, refere-se invariavelmente à "besta de duas pontas": Estados Unidos da América do Norte.

Terceiro: a "imagem da "besta" - ela é sempre chamada "a imagem", de sorte que não há perigo de a confundir com qualquer outro agente. Os atos atribuídos à imagem, são: falar, impor adoração de si própria sob pena de morte. E este é o único decreto que a profecia menciona como imposto sob pena de morte.

O "sinal da besta" é imposto pela "besta de duas pontas ou dois chifres", quer diretamente, quer por meio da imagem. A pena ligada à recusa de receber este sinal, é apenas isto: o confisco de todos os privilégios sociais, a privação do direito de comprar e vender, como está aqui no Apocalipse.

O sinal é o sinal da "besta papalina". 

Contra esta adoração da "besta e da sua imagem e a recepção do seu sinal", a mensagem do terceiro anjo do Apocalipse encerra uma soleníssima e impressionante advertência (Apocalipse, capítulo 14, versículos 9 a 12). É, portanto, este o acontecimento que vai merecer todas as nossas atenções.

É, pois, este o acontecimento que, segundo a mesma profecia, havemos de ser em breve chamados a enfrentar, isto é: organizações humanas controladas,  inspiradas   pelo   espírito  do  "dragão",  hão  de  levar   os homens a praticar os atos que constituem, na realidade, adoração de um poder religioso apóstata e a repetição do "seu sinal", e, aos que se recusarem fazer isto perdem os direitos de cidadania. É uma excomunhão taxativa; ficam fora da lei do país. Têm de fazer o que constitui a adoração da "imagem da besta", ou, então, perder a vida.

É incrível! Tudo isto em nome do Senhor Deus, que diz: Não matarás. Deus ordena: Não matarás e os sacerdotes estão querendo implantar no Brasil a pena de morte. Deus diz: Não matarás, os sacerdotes católicos dizem: Matarás. Agora vamos dizer a nós mesmos: Isto é brincadeira de criança? Uma ordem de Deus é para se menosprezar? Cada um consulte a sua própria consciência.

Por outro lado, Deus envia uma mensagem um pouco antes da crise que está iminente, como vemos no capítulo 14, versículos 9 a 12, declarando que todo aquele que fizer estas coisas, beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua santa ira. Aquele que recusar sujeitar-se a estas imposições dos poderes terrestre, expõe-se às mais severas penas que seres humanos podem inflingir, e,  aquele que se sujeitar, se expõe as mais terríveis ameaças da ira divina que se encontram na Palavra de Deus. Se hão de obedecer a Deus ou aos homens há de ser decidido pelos homens da idade presente, sob a mais pesada pressão de ambos os lados como jamais foi feita sobre qualquer geração, porque esta é a geração do final deste ciclo.

A adoração da "besta" e da "sua imagem" e a recepção do seu sinal deve ser alguma coisa que implicava maior ofensa que se pode cometer contra Deus. Claro, para atrair contra si tão severa ameaça tem que ser algo, realmente, fora do comum.

Esta é uma obra que, como já encontramos, tem lugar nos "últimos dias", no fim do ciclo, e, como Deus nos deu em sua Palavra tantas evidências,  mostrando o quanto já estamos nos últimos dias, para que ninguém tenha de ser apanhado de surpresa pelo terrível Dia do Senhor como um ladrão apareceria, na imagem do próprio Jesus. Assim, de igual modo, Ele nos deve ter dado os meios por onde possamos determinar o que é a "recepção do sinal da besta", sinal que Ele, tão fortemente condenou, para que possamos evitar a terrível pena, tão certa, que se vai seguir a este ato. 

Deus não considera tão levianamente as esperanças e destinos humanos que venha ameaçar um castigo extremamente terrível, contra determinado erro ou pecado, e ponha depois fora do nosso alcance compreender o que seja essa transgressão, de modo a não termos meios de nos precavermos contra ele.

Prestem atenção! Porque isto está relacionado ao Decálogo, o verdadeiro Decálogo que está na Bíblia (o outro não é Decálogo). O de Deus é o que está na Bíblia, o outro não é de Deus.

Chamamos, portanto, agora, a atenção de todos para uma pergunta importantíssima: afinal, o que é que constitui o "sinal da besta"? 

A figura de um "sinal" é tirada de um antigo costume. Newton, nas suas dissertações sobre as profecias, no seu volume II, página 241, escreveu: "Entre os antigos era costume os servos receberem um "sinal" do seu senhor, os soldados receberem um "sinal" do seu comandante, e aqueles que estavam consagrados a qualquer divindade particular, da particular divindade a que estavam consagrados, recebiam, também, um "sinal". Ora, estes "sinais" eram, geralmente, impressos na mão direita e na testa, constituíam algum caráter hieroglífico, nome expresso em letras vulgares ou nome disfarçado em letras numéricas segundo a fantasia de quem mandava. Prideux no dia que Ptolomeu Filopater ordenou que todos os judeus, que pretendessem ser registrados como cidadãos de Alexandria, tivessem a forma de uma folha de hera, o emblema do seu deus Baco, impressa sobre eles com ferro em brasa, isto debaixo de pena de morte." 

Estão vendo aí a origem do "sinal"? A palavra grega do original (porque o Apocalipse foi escrito em grego) usada para "sinal" nesta profecia,  significava gravura, escultura, um sinal inscrito ou única recepção, refere-se sempre ao "sinal da besta".

Não vamos compreender, sem dúvida, que se trate de um "sinal" literal nesta profecia simbólica, mas, a apresentação do "sinal", tal como era praticado nos tempos antigos, é usado como figura para ilustrar certos atos que se realizarão em cumprimento desta profecia do Apocalipse. E do modo como era empregado, outrora, o "sinal" literal, algo ficamos a saber sobre o seu significado na profecia, porque entre o símbolo e a coisa simbolizada tem de haver alguma semelhança.

O "sinal", usado literalmente, significava que a pessoa que o recebia era serva, ou reconhecia autoridade, ou professava obediência à pessoa cujo "sinal" trazia. Assim, o "sinal da besta ou do papado" deve ser algum ato ou profissão pelo qual se reconheça a autoridade daquele poder. Mas qual é ele, afinal? Naturalmente deve-se procurar o "sinal" em algumas das características especiais do "poder papalino".

O profeta Daniel, descrevendo aquele poder sob o símbolo de "uma ponta pequena", fala dele como empenhando-se numa guerra especial contra Deus, "destruindo os santos do Altíssimo", e cuidando de mudar os tempos e a lei. Vejam bem! Isto é importante!  Está em Daniel (que, aliás, reencarnou como João, o evangelista e agora profeta), vejam bem o que ele diz: "Destruindo os santos do Altíssimo".

Quantos foram queimados vivos? Inclusive Joana D'Arc, e cuidando de mudar os tempos e a Lei de Deus, quer dizer, o Decálogo. Vamos ver se houve alguma mudança. O profeta especifica, particularmente, este ponto: "cuidará de mudar a lei e os tempos"



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