quarta-feira, 26 de junho de 2019


A nação que souber o Apocalipse vai governar todas as outras nações. Vocês vão ver isto brevemente.

 

Vamos, então, ao capítulo 14 deste Apocalipse de Jesus segundo São João: é o capítulo das três mensagens. Prestem atenção, porque isto é muito importante! É mais importante que qualquer festival internacional da canção, campeonato mundial de boxe, caratê, tanta coisa que diverte os levianos irresponsáveis.

 

Capítulo 14, versículos 1 a 5:

 

"E olhei, e eis que estava o cordeiro sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, e em suas testas tinham inscritos o nome dele e o de seu Pai.  E ouvi uma voz do céu como a voz de muitas águas, como a voz de um grande trovão, e ouvi uma voz de harpistas que tocavam suas harpas. E cantavam um cântico novo diante do trono, e diante dos quatro animais e dos anciãos. E ninguém podia aprender aquele cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra. Estes são os que não estão contaminados com mulheres vis, porque são castos. Estes são os que seguem o cordeiro para onde quer que ele vá. Estes são, os que dentre os homens, foram comprados como primícias para Deus e para o cordeiro; e na sua boca não se achou engano porque são irrepreensíveis diante do trono de Deus."

 

É uma característica bem agradável da palavra profética, que o POVO DE DEUS, o autêntico, O POVO DO NOVO MANDAMENTO, DO AMOR UNIVERSAL, nunca é levado à posições de prova e dificuldades para ser abandonado. Deus não abandona seus filhos, principalmente os que lhe são fiéis. Os outros se abandonam pela sua própria infidelidade, pela sua própria leviandade. Cada um é senhor do seu destino. Como diz São Paulo: "Que ninguém se iluda, porque Deus não se deixa escarnecer. Aquilo que o homem semear, isso mesmo terá de colher". Semeia o bem, colhe o bem; semeia o mal, só pode colher o mal; plantando feijão só pode colher feijão, plantando arroz só vai colher arroz. É a lei de causa e efeito.

 

Estamos vendo, aqui, uma passagem das mais impressionantes, levando-os às cenas de perigo a estes discípulos fiéis. A voz da profecia não termina aí, deixando-os aguardar o seu destino numa dúvida cruel, no desespero quanto ao resultado final, porque os leva até o fim e lhes mostra a saída de cada conflito. Claro que Deus gosta de experimentar a nossa fibra, porque a gente, às vezes, está por um triz para perder a paciência. Mas, como diz André Luiz: "O segredo da vitória é fazer, e esperar mais um pouco". 


Estes primeiros cinco versículos do capítulo 14 do Apocalipse de Jesus são exemplos perfeitos do que estamos dizendo. O capítulo 13 terminou apresentando o POVO DE DEUS, um grupo pequeno, aparentemente fraco e indefeso, no conflito moral com os mais fortes poderes do mundo que o "dragão" consegue alistar para os seus serviços (o "dragão" está sempre por trás).

 


Um decreto é publicado pelo poder supremo do país mandando que adorem a "besta", que recebam o seu "sinal" (isto debaixo da pena de morte se recusarem a cumprir o decreto).

 

Que pode o POVO DE DEUS fazer em tal conflito e em tal extremidade? O que será feito dele? Olhemos com o apóstolo para a cena que se segue no programa, e que é que vamos ver? O mesmo grupo no Monte Sião com o Cordeiro de Deus que lava o pecado do mundo, um grupo vitorioso tocando as suas harpas, expressando o seu triunfo na corte celestial.

 

Portanto, nos é assegurado que, quando chegar o tempo do nosso conflito com o poder da treva, a libertação não é somente certa: é imediata. Temos boas razões para crer que os cento e quarenta e quatro mil, visto aqui no Monte Sião, são os santos que nos acabaram de ser apresentados como objetos da ira da "besta" e da sua "imagem", graças à "besta de duas pontas": ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA DO NORTE.

 

Primeiro - são idênticos aos assinalados no capítulo 7 deste Apocalipse, que já mostramos serem os justos vivos aí pela altura da segunda vinda do CRISTO DE DEUS;

 

segundo - são os vencedores no sexto período, ou seja, no período Filadélfico da Igreja (Apocalipse, capítulo 3, versículos 11 e 12);

 

terceiro - dentre os homens foram comprados (versículo 4), expressão que só pode ser aplicável aos que são TRASLADADOS dentre os vivos. São Paulo trabalhava para ver se de alguma forma podia chegar à ressurreição dos mortos (basta ver aos Filipenses, capítulo 3, versículo 11; "Esta é a esperança dos que morrem no Senhor, isto é, em Jesus").

 

Uma ressurreição dos mortos, uma redenção dentre os homens, dentre os vivos, deve significar uma coisa diferente. Só pode significar uma coisa: trasladação. Por isso, os 144.000 são os santos vivos que serão trasladados aí pela altura da volta do Cristo de Deus.

 

Em que Monte Sião, São João viu este grupo? No Monte Sião Celeste. Por quê? Porque a voz de harpista, sem dúvida, proferida por eles mesmos, é ouvida do céu. O mesmo Sião de onde o Senhor fala ao seu POVO em íntima relação com a vinda do Filho de Deus (está na profecia, desde Joel, no Velho Testamento, capítulo 3, versículo 16; recordada, com outras palavras, por São Paulo aos Hebreus, capítulo 12, versículos 26 a 28; e, mais adiante, neste mesmo Apocalipse, capítulo 16, versículo 17).

 

Uma justa consideração do fato de que há um Monte Sião no céu e uma Jerusalém Celestial seria um antídoto poderoso para a alucinação daquela doutrina conhecida como "Século Futuro". A Verdade sempre a Verdade; acima de tudo a Verdade, porque a Verdade é o próprio Deus.

 


Mas voltando a estes 144.000, dando mais alguns pormenores acerca dos cento e quarenta e quatro mil além dos que foram apresentados no capítulo 7, merecem atenção estes pontos:

 

primeiro ponto - eles têm o nome do Pai do Cordeiro, isto é, o nome de Deus na sua testa.  No capítulo 7 se diz que têm o selo de Deus na sua testa, portanto, nos é fornecida, assim, uma chave importante para a compreensão do "Selo de Deus", porque, imediatamente, percebemos que o Pai, o Supremo Arquiteto do Universo, considera o seu nome como seu próprio "Selo". O Mandamento da Lei que contém o nome de Deus vem a ser, portanto, exatamente o "Selo da Lei". O Mandamento do "sábado", que é o Quarto Mandamento do legítimo Decálogo, aquele que está na Bíblia (e não há outro em que se possa crer), esse Quarto Mandamento é o único que o tem (prestem atenção!). O Quarto Mandamento, é o único que contém o "Selo de Deus", e contém o título descritivo que distingue o verdadeiro Deus de todos os outros deuses falsos (são adorados pelos idólatras que ainda se ajoelham diante de bonecos que não podem ver, nem ouvir, nem falar). Quem o diz é Jesus, está aqui, neste mesmo Apocalipse, através de São João. Onde quer que Ele esteja dizia-se estar aí o nome do Pai (basta recordar, no Velho Testamento, no Pentateuco de Moisés, o Deuteronômio, capítulo 12, versículos 5, 14, 18, 21; capítulo 14, versículo 23; capítulo 16, versículos 2 e 6, e assim por diante). Todo aquele que guarda este Mandamento, o Quarto do legítimo Decálogo, tem por conseguinte o "Selo do Deus vivo" para todo o sempre;

 

segundo ponto - eles cantam um "novo cântico" que ninguém mais pode aprender. No capítulo 15, versículo 3, ele é chamado o cântico de Moisés e o cântico do Cristo, isto é, do Cordeiro de Deus que lava o pecado do mundo "agnus Dei qui tollit peccatum mund", falar em latim não faz mal a ninguém. O "cântico de Moisés", como podemos ver no Êxodo, capítulo 15, foi o cântico da sua experiência e libertação. Ora, diante disso, o cântico dos cento e quarenta e quatro mil é o cântico da libertação.

 

"Ninguém mais o pode cantar"  -  porque  nenhum  outro  grupo  terá tido experiência semelhante a esta. É o cântico do Cordeiro, é o cântico do Amor. Quem não cantou este cântico não entendeu o Cristo de Deus, não tem alma de Cordeiro, tem alma de lobo mesmo falando em Deus e pregando religião para os incautos. Todo aquele que persegue em nome de religião é lobo com pele de cordeiro, esses não estarão entre os cento e quarenta e quatro mil, estes não cantarão o cântico do Cordeiro de Deus que lava o pecado do mundo, que tira o pecado do mundo, que extingue o pecado do mundo, isto é, integra a criatura no Criador;

 

terceiro ponto - "não estão contaminados com mulheres vis". Isto é, na Bíblia uma "mulher" é símbolo de uma igreja; uma "mulher virtuosa" é uma igreja virtuosa, pura; uma "mulher corrupta" pode representar uma igreja corrupta, apóstata, que traiu Deus.

 



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