domingo, 16 de junho de 2019


Não era de estranhar que pagãos perseguissem os verdadeiros seguidores de Jesus, o Cristo anunciado desde Moisés. Mas quando São João viu, no futuro, uma igreja professamente cristã perseguir  os  seguidores  legítimos  de  Jesus  e se embriagar com o seu sangue, então não pode deixar de se admirar com soberbo espanto.

Vocês já ouviram alguma coisa antes sobre esta explicação? Alguém ouviu? É... isso é novo; mas Jesus fez isto: fez João ver, no futuro, o que seria uma igreja que é a transposição espiritual do império romano. Quem o diz não sou eu, é o próprio Jesus. Se alguém está zangado, fique zangado diretamente com Jesus, porque eu não tenho nada com isso. A mim só cabe ter a coragem de proclamar tudo isto até o fim da vida.

Capítulo 17, versículos 8 a 11:

“A besta que viste, foi e já não é, há de subir do abismo e irá à perdição. E os que habitam a terra, cujos nomes não estão escritos no livro da vida desde a fundação do mundo, se admirarão vendo a besta que era e já não é, mas que virá. Aqui há sentido, aqui há sabedoria: as sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está sentada. E são também sete reis, cinco já caíram, um existe, outro ainda não veio; e, quando vier, convém que dure pouco tempo. E a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição."

Vemos aqui, Roma em três fases ou períodos. A besta de que o anjo fala é, evidentemente, a "besta escarlata ou escarlate". Uma fera, como a que aqui é introduzida, é o símbolo de um poder opressor e perseguidor. E enquanto o poder romano como nação teve uma existência longa, ininterrupta, passou por certas fases durante as quais este símbolo lhe seria aplicável, e durante cujo tempo, consequentemente, a "besta", em profecias como esta, se podia dizer que não era ou não existia.

Assim, Roma, na sua forma pagã, foi o poder perseguidor em suas relações com o Povo de Deus durante cujo tempo constituiu a besta que era. Mas o império se converteu, nominalmente, ao cristianismo, isto é, não ao verdadeiro: ao cristianismo dos homens. Houve uma transição do paganismo para outra fase de religião falsamente chamada cristã, e, durante um breve período, enquanto esta transição se estava operando, perdeu o seu caráter feroz e perseguidor e, então, podia dizer-se: da besta que já não era.

Passou-se o tempo, degenerou no batismo e de novo assumiu o seu caráter sanguinolento e opressor. E, então, constituiu a besta que virá ou que havia de vir depois dos dias de São João.

As sete cabeças - Primeiro se diz que as sete cabeças são sete montes e depois sete reis ou formas de governo, porque a expressão do versículo 10, que são também sete reis, devia se ler: e estes são sete reis, cinco já caíram, diz o anjo: existe um, o sexto, que estava, então, reinando; outro ainda teria de vir e continuar por certo espaço de tempo.

E quando a "besta" reaparecer com o seu caráter sanguinolento, opressor, perseguidor, havia de ser sob a oitava forma de governo que havia de continuar até a "besta" ir para a perdição. As sete formas de governo que existiram no Império Romano são, geralmente, enumeradas da seguinte forma:
Primeiro: Realeza
Segundo: Consulado
Terceiro: Decenvirato
Quarto: Ditadura
Quinto: Triunvirato
Sexto: Império
Sétimo: Papado

Reis, Cônsules, Decênviros, Ditadores, Triúnviros, tinham desaparecido no tempo de São João. Ele estava vivendo sob a forma imperial, mais dois se haviam de levantar depois deste tempo. Um havia de continuar só por um curto espaço e daí não ser usualmente mencionado entre as cabeças.


Enquanto a última é usualmente denominada a sétima, é, na realidade, a oitava, a cabeça que havia de suceder a imperial e continuar por um pouco de tempo. Não podia ser a Papalina, porque essa continuou muito mais do que todas as outras juntas. Compreendemos, portanto, que a cabeça Papal é a oitava, e que uma cabeça de curta duração veio entre a imperial e a papal. Em cumprimento disto lemos que após a forma imperial ter sido derrocada ou abolida, houve um governador que, pelo espaço de cerca de sessenta anos, governou Roma com o título: Exarca de Ravena e, assim temos o elo que une as cabeças imperial e papal. A terceira fase da besta que era e já não é, mas que virá, é o poder romano sob o papado. E desta forma sobe do abismo e baseia o seu poder em pretensões que não tem fundamento senão na mistura de erros cristãos e superstições supinamente pagãs.

 

Agora, este mesmo capítulo 17, versículos 12 a 14: 


“E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora juntamente com a besta. E esses  têm  o  mesmo  intento  e  entregarão  o  seu  poder e autoridade à besta. E esses combaterão contra o Cordeiro de Deus, mas o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, os chamados eleitos e fiéis.”

 

Eis aí as dez pontas. A propósito disto é preciso rever o profeta Daniel, capítulo 7, onde se demonstra que representam os dez reinos que saíram do Império Romano, recebem poder por uma hora (em grego original a palavra significa espaço indefinido de tempo).

 


Poder com a besta, isto é, reinam durante um espaço de tempo contemporaneamente com a besta, dando-lhe a sua força e o seu poder.

 

 Croly, na sua obra sobre o Apocalipse, apresenta o seguinte comentário ao versículo 12: “A predição define a época do papado pela formação dos dez reinos do Império Ocidental; receberam o poder por uma hora com a besta (a tradução devia ser: na mesma hora). Os dez reinos deviam ser contemporâneos, diferentemente das sete cabeças que foram sucessivas."  Esta linguagem refere-se ao passado quando os reinos da Europa davam unânime apoio ao papado. Não se pode aplicar ao futuro, porque após o começo do tempo do fim, haviam de tirar o seu domínio para o destruir e para o desfazer até o fim. (Profeta Daniel, capítulo 7, versículo 25). E o tratamento que estes reinos concedem, finalmente, ao papado, é expresso no versículo 16, onde se diz que aborrecerão a prostituta e a porão desolada e nua, comerão sua carne e a queimarão no fogo. 


Há anos que as nações da Europa tem estado a realizar uma parte desta profecia. Só concluirão queimando-a com fogo quando se cumprir o Apocalipse no versículo 8, do seu capítulo 18: “Estes combaterão contra o Cordeiro”; (versículo 14). Somos aqui, levados para o futuro, para o tempo da grande batalha final, porque nesse tempo o Cordeiro de Deus terá assumido o título de Rei dos reis, Senhor dos senhores, título que não usa antes da sua volta (capítulo 19, versículos 11 a 16 deste Apocalipse).

 

Meus amigos e meus irmãos, o futuro pertence a quem souber o Apocalipse; a nação que souber o Apocalipse governará o mundo. Será que o Brasil sabe o Apocalipse para ser colocado na vanguarda do mundo? São os nossos votos sinceros, realmente sinceros, dos Legionários da Boa Vontade de Deus, que o Brasil reine fazendo triunfar o Novo Mandamento do Cristo de Deus!

 

Este é o Apocalipse de Jesus segundo São João, capítulo 17, versículos 15 a 18:

 

“E me disse: As águas que viste, onde está sentada a grande prostituta, são povos, multidões, e nações, e línguas. E os dez chifres que viste na besta são os que vão aborrecer a prostituta, e a porão desolada e nua, e comerão sua carne e a queimarão no fogo. Porque Deus tem posto em seus corações que cumpram o seu intento, e tenham a sua mesma ideia e que deem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus. E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra.”

 

Eis um importante símbolo definido. No versículo 15, temos uma clara definição do símbolo das águas nas Sagradas Escrituras: representam povos, multidões, nações e línguas. O anjo disse a São João, chamando-lhe a atenção para este ponto que lhe havia de mostrar a condenação da grande prostituta.  No versículo 16 já é especificada essa condenação. Este capítulo tem, naturalmente, mais especial referência à velha mãe, a "Babilônia papista".

 



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