O que é que vai adiantar karatê, judô, defesa
pessoal, faixa preta, faixa amarela, tudo isso não vai valer para nada. Tanta
coisa que vai desaparecer no dilúvio de fogo, músculos, gente forte, gente que
bate com a cabeça e é capaz de quebrar uma parede. É um analfabetismo grande,
cérebros do analfabetismo faz qualquer buraco. Tudo isso está reservado, como
dizia São Pedro, para o dilúvio de fogo. E virão aqueles incêndios de Chicago,
de Baltimore, de Toronto. Aqueles terremotos e incêndios de São Francisco, de
Valparaíso e de Quito. Inundações do Mississipi e Ohio. Outros rios do
Ocidente, inundações da Europa, fome na China, peste na Índia, ciclones e
tempestades marítimas, e aquela guerra que ninguém pode evitar.
Aquela
demonstração que foi feita em Hiroxima e Nagasaki em 1945, desde então uma
corrida armamentista dos vendedores de armas que não fabricam nada para botar
no museu. E vem aí a batalha do Armagedon que é uma guerra total em que até os
espíritos participam. Mesmo sem corpo eles entrarão nessa batalha, porque é a
batalha final.
E JESUS ESTÁ VOLTANDO para dar a cada um
conforme as suas obras. Aí, então, eu quero ver a cara dos inimigos, os
traidores da Religião de Deus. Que Deus
se compadeça deles! Esta é a hora, a hora de você se definir entre o bem
e o mal, entre o Cristo e o anticristo. O Novo Mandamento é o rebanho único, a
arca de Noé dos tempos modernos, é o campo neutro, a palavra final daquele que
é o Redentor da Humanidade: AMAI-VOS UNS AOS OUTROS COMO EU VOS AMEI.
No capítulo 18 vamos focalizar os versículos 15 a 19:
"Os mercadores destas coisas, que, por meio dela, se
enriqueceram, conservar-se-ão de longe, pelo medo do seu tormento, chorando e
pranteando, dizendo: Ai! Ai da grande cidade, que estava vestida de linho
finíssimo, de púrpura, e de escarlata, adornada de ouro, e de pedras preciosas,
e de pérolas, porque, em uma só hora, ficou devastada tamanha riqueza! E todo
piloto, e todo aquele que navega livremente, e marinheiros, e quantos labutam
no mar conservaram-se de longe. Então, vendo o fumo do seu incêndio, gritavam:
Que cidade se compara à grande cidade? Lançaram pó sobre a cabeça e, clamaram chorando
e lamentando, e dizendo: Ai! Ai daquela grande cidade, na qual se enriqueceram
todos os que possuíam naus no mar, enriqueceram em razão da sua opulência,
porque, em uma só hora, foi arrasada!"
É o retrato perfeito que o profeta nos dá
debaixo da inspiração direta de Jesus. É assim como a vida das mariposas, das
moças de boates, que se desnudam para tirar fotografias, que fazem strip-tease.
No princípio tudo é tão bom, a freguesia dando dinheiro, dando joias, dando
vestidos, dando apartamentos, dando automóvel, mas o tempo não marcha em vão,
o corpo envelhece, ele se gasta como um sapato, como um chapéu, e um
dia ninguém mais vai querer olhar aquela mariposa. E aí é a sua queda final. Tantos dramas já
vimos assim, tantas mulheres decadentes, mas que procuram a decadência com as
suas próprias mãos, usando o seu próprio livre arbítrio.
É melhor ser mãe,
suportar a vida difícil de dona de casa, de mãe de família, mas mulher assim
nunca estará só, jamais Deus a abandonará à sua sorte. Toda a alegria da vida
está na maternidade, está no amor aos filhos, no amor ao companheiro, no amor à
humanidade, no amor àqueles que também precisam de nós. A queda de Babilônia é bem o retrato da queda
de toda mariposa. Coitada das mariposas deste mundo!
E as emoções dos ímpios? Os aproveitadores
que exploravam Babilônia como exploram as mariposas. O amigo pode imaginar, facilmente, a causa dessa voz universal de choro que o
Apocalipse nos revela, ais e lamentações. Imagine a praga das chagas empolgando
os homens, os rios convertidos em sangue, o mar como o sangue de um morto, o
sol abrasando os homens com fogo, seu tráfico aniquilado. Prata e ouro, agora, incapazes de os libertar, porque aqui, no céu, não circula a moeda dos homens.
Então, não há que admirar das suas
exclamações de angústia, de pavor, que pilotos e marinheiros se unam na
lamentação geral.
Muito diferente é a emoção que hão de sentir
os santos, como vemos pelo seguinte testemunho, neste mesmo capítulo 18 do
Apocalipse, versículos 20 a 24:
”Exultai sobre ela, ó céus, e vós, santos, apóstolos e profetas,
porque Deus contra ela julgou a vossa causa. Então, um anjo forte levantou uma
pedra como grande pedra de moinho e arrojou-a para dentro do mar, dizendo:
Assim, com ímpeto, será arrojada Babilônia, a grande cidade, e nunca jamais
será achada. E voz de harpistas, de músicos, de tocadores de flautas e
de clarins jamais
em ti se ouvirá,
nem artífice algum
de qualquer arte jamais em ti se achará, e nunca jamais em ti se ouvirá
o ruído de pedra de moinho. Também jamais em ti brilhará luz de candeia; nem
voz de noivo ou de noiva jamais em ti se ouvirá, pois os teus mercadores foram
os grandes da terra, porque todas as nações foram seduzidas pela tua
feitiçaria. E nela se achou sangue de profetas, de santos e de todos os que
foram mortos sobre a terra por Cristo Jesus."
Depois das emoções dos perversos ímpios, as
emoções dos alegres, dos justos, integrados no Novo Mandamento, os apóstolos e
profetas são chamados, aqui, a se alegrarem pela destruição da grande "Babilônia",
porque com esta destruição é que eles hão de ser libertos do poder da morte e
da sepultura pela primeira ressurreição.
Como grande mó "Babilônia" cai para não mais se levantar, as
várias artes e artifícios que têm sido empregados em seu reino, e têm
ministrados aos seus desejos, aos seus apetites, não hão de ser mais
traficados.
A música pomposa que tem sido empregada em um
culto impotente, mas formal, vazio e sem vida, emudece para todo o sempre. As
cenas de festas e alegria quando o noivo e a noiva são levados perante o altar,
não serão mais testemunhas. E aqui o profeta, em nome de Jesus, fala em
feitiçaria. Constitui seu crime principal a feitiçaria, que é uma prática que
está compreendida no baixo espiritismo, na quimbanda, dentro do pensamento involuído, das almas mesquinhas, roídas pela inveja, corroídas pela ambição.
Temos que ser justos: não estamos dando aqui
nenhum Apocalipse sectário, que não é católico, não é protestante, não é
espírita, não é umbandista, não é judaico. E Babilônia vem a ser a igreja
mundana universal, a igreja elegante, ou, então leviana, sem vergonha,
descarada. A religião de boate, de desfile, daí resvalar na feitiçaria. A
feitiçaria está em todas as religiões, na parte podre de cada religião.
Não é uma coisa curiosa? Tanta gente que vai
a certos lugares: - Olha, eu quero um "trabalho" aí para tirar aquele homem do
meu caminho, porque eu quero a mulher dele. - Bom, o senhor despacha aí o
negócio para levar a firma do meu rival à falência, porque eu preciso
prosperar. Quanto custa? - Bem, eu quero ser promovido, dá um jeitinho aí para
o meu chefe me promover. Quanto é? Toma cá e toma lá, toma lá, da cá, tudo isto
é feitiçaria, mas não é preciso ir a terreiro nenhum de quimbanda: basta
colocar este pensamento destrutivo na sua própria mente.
Jesus dizia: “O
homem que olha uma mulher cobiçando-a no seu coração, já adulterou com ela
diante de Deus." Basta pensar para
cometer o adultério. Assim é na macumba no mau sentido, para destruir, porque a
umbanda verdadeira é uma coisa celestial. Pouca gente no mundo conhece o
evangelho da umbanda; é uma coisa séria, pari passo com a Codificação de Allan
Kardec, é o seu complemento. Mas o que se vê a cada passo é a feitiçaria, a
bruxaria, o pensamento malvado, o pensamento perverso.
Isso tem de ser castigado no dia
do Grande Deus. Então, Jesus diz através de João: "Suas feitiçarias serão condenadas." Faz parte da grande "Babilônia".
“E nela se achou a sangue de todos os
que foram mortos na terra pelo testemunho de Nosso Senhor Jesus Cristo.” Daqui se conclui que "Babilônia" existiu sempre
desde a introdução da falsa religião no mundo. Nela se tem encontrado, em todos
os tempos, oposição à obra de Deus, perseguição ao Povo de Deus (que não é mais
o povo de Israel, aqui é um sentido simbólico), é toda Humanidade Cristã, toda
Humanidade de Deus através do Cristo e do Espírito de Verdade. Pois, em verdade eu
lhes digo, que a maior parte do Povo de Deus está, hoje, neste país chamado
Brasil.
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