terça-feira, 18 de junho de 2019

Quantos protetores aparecem para garantir os beligerantes? Quantos anjos da guarda de mentira? No fundo eles não querem proteger ninguém, estão ávidos, com suas unhas compridas querendo cravá-las nas suas pobres vítimas iludidas. Embora a Turquia tivesse territórios cobiçados por outros, considerava-se, entretanto, necessário para tranquilidade dos grandes da Europa que a Turquia fosse mantida na sua posição, bem protegida, a fim de conservar o que se chamava a balança do poder. Por isso as nações chamadas cristãs (que de cristãs nunca tiveram nada, nem tem, porque não houve cristianismo ainda na face da Terra) operavam para sustentar a integridade do seu domínio, visto não poderem concordar quanto à divisão dos despojos caso a Turquia caísse.


Só por sua tolerância é que o governo hoje existe, e quando retirarem o seu apoio, e o deixarem a si mesmo, como o farão sob a sexta praga, esse rio simbólico secará por completo, e a Turquia não existirá mais.

 

O profeta Daniel referindo-se à mesma potência, declara:

 

“Mas os rumores do Oriente e do Norte o espantarão e sairá com grande furor para destruir e extirpar a muitos, e armará as tendas do seu palácio entre os mares no monte santo e glorioso, que é Jerusalém. Mas virá o seu fim e não haverá quem o socorra mais” (profeta Daniel, capítulo 11, versículos 44 e 45).  


E vem ali adiante a batalha final, a batalha do Magedo, ARMAGEDON. E o dilúvio de fogo  de que fala São Pedro  vai se abater sobre essa Humanidade crua, empedernida e anticristã.  Deus se compadeça de todos nós para sempre!

 

Este é o Apocalipse de Jesus segundo São João, capítulo 16, versículos 12 a 16:

 

“O sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates, e a sua água secou, para que se preparasse o caminho dos reis do Oriente. E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta  eu vi sair três espíritos imundos semelhantes a rãs; porque são espíritos de demônios que fazem prodígios, os quais vão ao encontro dos reis de todo mundo para os congregar para a batalha naquele grande dia do Deus Todo-Poderoso.   É  realmente o ponto crítico: a batalha do ARMAGEDON.  

 

Isto merece toda a nossa atenção, porque vimos que está profetizado que a Turquia há de cair. Os reis do Oriente, as nacionalidades, potências e reinos que ficam ao Oriente da Palestina, vão desempenhar uma parte notável neste assunto. Efetivamente, diz o profeta Joel: “Movam-se as nações e subam ao vale de Josafath." Os milhões de maometanos da Pérsia, do Afeganistão, do Turquestão, da Índia, hão de correr para o campo de batalha em auxílio da sua religião. O rastilho religioso acompanhará a guerra total, simbolicamente aqui localizada no Magedo, o ARMAGEDON.


Aqueles que colocam as cinco primeiras pragas  no  passado  e afirmam que estamos vivendo agora sob a sexta praga, apresentam  como um dos seus argumentos mais fortes, o fato de que o império turco-otomano se está desfazendo, e isto ocorre sob a sexta praga.


Não será necessário responder que o acontecimento que ocorre sob a sexta praga é a consumição inteira e completa daquele poder, e não o seu estado preliminar de decadência que é o que agora se observa. É necessário que o império vá enfraquecendo, desmoronando, se desmantelando, até que atinja a sua dissolução completa quando vier essa praga. Esta condição preliminar se vê agora, e o fim completo não pode estar num futuro muito distante.

 

Outro acontecimento digno de nota sobre esta praga é a saída de "três espíritos imundos" para congregarem as nações para a grande batalha do ARMAGEDON. O movimento espalhado por todo o mundo e, justamente conhecido como espiritismo, é um meio apropriado, em todo sentido, para a realização desta praga. Mas, na verdade, o espiritismo autêntico não tem nada com isso, como já dissemos muito bem isto aqui. A codificação de Allan Kardec é o que há de mais puro e elevado na face da Terra.

 

Mas perguntarão: - Como é que uma obra que já se está a realizar, pode ser designada por aquela expressão quando os espíritos só são apresentados na profecia por altura do derramamento da sexta praga, que ainda é futura? Podemos responder que, neste como em muitos outros acontecimentos, os instrumentos designados pelo Céu para o cumprimento de certos fins, passam por um processo de exercício preliminar para o papel que hão de desempenhar finalmente.

 

Assim, antes de os espíritos poderem ter autoridade tão absoluta sobre as nações, e consigam reuni-las para a batalha contra o Rei dos reis e Senhor dos senhores, que é o Cristo, tem, primeiro, de ganhar terreno entre as nações do mundo, e conseguir que seus ensinamentos sejam recebidos como vindos de Deus, e que a sua palavra seja recebida como lei. Estão, agora, fazendo esta obra.

 

E depois de terem ganho completa influência sobre as nações, que instrumento mais apto poderá ser empregado para congregar as nações para empresa tão temerária e tão desesperada?

 

Pode parecer incrível a muitos que as nações queiram se empenhar numa guerra tão desigual, qual a de lutar contra o Senhor dos Exércitos, mas uma das funções desses espíritos de demônios, isto é, desses espíritos do mal é, exatamente, enganar, para o que eles vão operando milagres, vão enganando até mesmo os reis do mundo, os reis das nações, para que creiam nas suas mentiras.  Quantas mentiras não se veiculam em nome do espiritismo, mas é o baixo espiritismo, é o espiritismo do mal. Não é o autêntico da codificação de Allan Kardec.

 

Ah! Mas são espíritos. E daí? Os espíritos são os homens sem os corpos, se eles procuravam dividir aqui em baixo e pegavam como instrumentos os ignorantes, acreditando que estão a serviço do bem, assim, são os espíritos já desencarnados.


Ninguém pelo fato de morrer se santifica. Se o homem era mau, continua mau, se dividia cá em baixo, procura dividir em cima. Dividia-se no visível, procura dividir no invisível, daí o enquadramento dos demônios nesta profecia. Não quer dizer que seja o Espiritismo; é o espiritismo baixo, o espiritismo das conversas com defuntos, o espiritismo da curiosidade, aquele que pergunta se uma pessoa presta, se deve vender um terreno, o que é que deve fazer para conquistar a fulana, ou para derrubar o fulano, o espiritismo dos débeis mentais  que  se  reúnem em torno à mesa para as perguntas mais ridículas, e que ofendem, profundamente, o Cristo de Deus. É este espiritismo dos demônios que está enquadrado, aqui, no Apocalipse, praticado por muita gente que se julga espiritualizada e evoluída.

 

Realmente, pode parecer incrível que eles vão conseguir iludir os reis das nações, mas podem. Muita gente acredita nos impostores, nesses travestidos falsos cristos e falsos profetas. O próprio Jesus nos advertiu contra eles. Mas há muito mais ainda! Não é só o espiritismo baixo, a procedência desses espíritos denota que vão operar no meio de três grandes divisões religiosas da Humanidade: são representadas pelo "dragão", pela "besta" e pelo "falso profeta". É o paganismo, é o romanismo e é o protestantismo também apóstata, que é a negação do autêntico Protestantismo.

 

Mas qual é a força da advertência feita no versículo 15? A provação deve ter terminado, o Cristo deve ter deixado sua posição de mediador antes de as pragas começarem a cair. E haverá perigo de uma defecção depois disto? Deve-se notar que esta advertência é apresentada em relação com a operação dos espíritos maus, com os espíritos da treva.

 

Com os espíritos do mal, temos de concluir, portanto, que é retroativa, aplicando-se desde o tempo em que esses espíritos começaram a operar até o fim da provação.

 

E por uma troca de tempos tão comum na língua grega, o presente é posto no lugar do pretérito, isto é, do passado, como se dissesse: “Bem-aventurado aquele que vigiou e guardou as suas vestes para não se contaminar e tenha de andar nu e não se veja obrigado a expor sua vergonha."

 

E esses espíritos das trevas, mancomunados com os espíritos ainda encarnados, isto é, entre os chamados vivos, os congregaram para a grande batalha. Ao contrário do que a versão inglesa famosa faria supor, as pessoas congregadas são os dominados por satanás, não são os santos. Trata-se de uma obra dos espíritos maus, não do Cristo de Deus, e onde se congregam não é na Nova Jerusalém para a ceia das bodas do Cordeiro de   Deus,  mas  no   Armagedon,  no  Magedo  (que  outros  chamam  de Megido), para a grande batalha daquele grande dia do Deus Todo-Poderoso.

 


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