terça-feira, 18 de junho de 2019


Capítulo 16, versículos 10 e 11: 


“E o quinto anjo derramou sua taça sobre o trono da besta, e o seu reino se fez tenebroso e eles mordiam suas línguas de dor. E por causa das suas chagas, blasfemaram do Deus do céu e não se arrependeram das suas obras.”

 

A quinta praga: Um fato importante é estabelecido por esse testemunho, isto é, que as pragas não destroem, imediatamente, os criminosos condenados pelas suas próprias obras, porque alguns que foram primeiro feridos com chagas encontramos ainda vivendo pela altura da quinta praga e mordendo suas línguas de dor. Uma ilustração desta praga encontra-se em Moisés, livro do Êxodo, capítulo 10, versículos 21 a 23. É derramada sobre a sede da "besta" (é o papado), não sou eu que estou dizendo nada, é Jesus. O Apocalipse é todo de Jesus, eu não tenho nada com isso.

 

Ora, a sede da "besta" é onde se encontra o papado, e tem sido, e, sem dúvida, continuará a ser na cidade de Roma. O seu reino, provavelmente, abrange todos os seus súditos sob o ponto de vista eclesiástico, onde quer que eles se encontrem. Como todos os que referem as pragas ao passado, consideram as primeiras cinco já completamente realizadas. Nós nos detemos aqui, um momento, para perguntar:

 

Onde, nos tempos passados, os juízos aqui ameaçados foram jamais cumpridos? Podem juízos tão terríveis serem infligidos e ninguém ter conhecimento deles?  Se não, onde está a história do seu cumprimento?


Quando é que uma chaga maligna caiu sobre uma parte especificada, extensa, da humanidade? Quando é que o mar se tornou como o sangue de um morto, morrendo nele toda alma vivente? Quando é que os rios e fontes se converteram em sangue e os homens só tiveram sangue para beber?

 

Porque, na verdade, são vampiros: só podem beber sangue, e sangue decomposto, sangue de gente morta. Muita gente aí, com aparência angelical, pregando evangelho, não passa de vampiro. Apenas bebe um sangue assim, espiritual, das suas vítimas.

 

Quantos desses “anjos” não aparecem na LBV, e quantos ainda não estão dentro dela sendo expulsos por um poder maior que vem do céu, que os desmascara a cada passo? Todos eles estão jogando com a sua própria sorte, esquecidos de uma lei divina enunciada pelo apóstolo São Paulo: “Que ninguém se iluda, porque Deus não se deixa escarnecer, aquilo que o homem semear, isso mesmo terá de colher.”  É a lei.

 

Quando é que os súditos da "besta" morderam as suas línguas de dor? Blasfemaram de Deus por causa destas chagas, mas não se arrependeram das suas obras. Não é verdade? E como são empedernidos, corações de granito, cabeças de martelo!

 


Mas vai, mas vai; pouco a pouco eles vão caindo de joelhos, chorando como crianças, os valentões da vida, os machos. Ei-los aí de joelhos, chorando como crianças. Machões, valentões, homenzarrões, poderosos, invencíveis, machos, machões, ei-los aí, rastejando e mordendo o pó do chão.

 

Onde é que está seu poder, sua bravata e sua bazófia? Não é melhor arrepender-se, já? Por que esperar tanto sofrimento até morder a língua de dor? Por quê? Por que entrar nesse inferno de fogo? Por quê? Por que não se arrepende já? Por quê?

 

Capítulo 16, versículos 12 a 16:

 

“O sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates, e a sua água secou, para que se preparasse o caminho dos reis do Oriente. E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta eu vi sair três espíritos imundos semelhantes a rãs; porque são espíritos de demônios que fazem prodígios, os quais vão ao encontro dos reis de todo mundo para os congregar para a batalha naquele grande dia do Deus Todo-Poderoso. (Eis que Eu venho como vem um ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não venha a andar nu, e não se veja a sua vergonha). E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedon."


A sexta praga: Mas, que é o "grande rio Eufrates" sobre o qual esta praga é derramada? Dizem uns que se trata do literal rio Eufrates, na Ásia, mas outros dizem que é um símbolo do país que ocupa o território pelo qual passa esse rio, e, evidentemente, a última opinião é preferível por vários motivos.

 

Primeiro: Seria difícil de ver o que é que se ganharia com secar o rio Eufrates, visto que não ofereceria nenhum obstáculo grave ao progresso de um exército em marcha. Deve-se notar, ainda, que a seca ocorre para preparar o caminho aos reis do Oriente, isto é, as organizações bélicas regulares, não a uma promíscua desequipada multidão de homens, mulheres e crianças, como eram os filhos do Israel no mar vermelho ou no Jordão.

 

O Eufrates tem apenas mil e quatrocentas milhas de percurso, cerca de um terço da extensão do Mississippi. Ciro, sem dificuldade,   desviou o rio do seu leito no cerco de Babilônia, isto é fato histórico. Não obstante, numerosas guerras que tem sido travadas ao longo das suas margens, e as poderosas hostes que o tem atravessado repetidas vezes suas correntes, nunca foi preciso secá-lo para poderem passar.

 

Segundo: Seria tão necessário secar o rio Tigre como o Eufrates, porque aquele é quase tão grande quanto este. Sua nascente dista apenas quinze milhas da nascente do Eufrates, nas montanhas da Armênia, e corre quase paralelo com ele e, apenas, a uma curta distância dele através de todo o seu percurso, e, todavia, a profecia nada diz do Tigre.


Terceiro: A secagem literal dos rios tem lugar com a quarta praga em que é dado poder ao sol para abrasar os homens com fogo. Nessa altura ocorre, sem dúvida, as cenas de sede e fome tão vividamente descritas pelo profeta Joel no Velho Testamento da Bíblia Sagrada, capítulo 1, versículos 14 e 20, e como resultado delas expressamente se afirma que os rios secaram. 


Dificilmente o Eufrates poderá constituir uma exceção a este flagelo da seca. Sendo assim, pouco ficaria para secar literalmente com a sexta praga. Estas pragas, pela própria natureza dos fatos, devem ser manifestações de ira e juízos sobre os homens. Mas se a seca do Eufrates literal é tudo que se deseja apresentar, esta praga não reveste essa natureza e não se torna, afinal, um acontecimento de grande gravidade. Diante destas objeções contra o considerá-lo como um rio literal deve-se compreender, figuradamente,   como   simbolizando  o  poder  que   tem  o  domínio   do território banhado por esse rio, que é o Império Turco ou Otomano.

 

Vejamos: primeiro: é este um uso em todos os lugares das Escrituras Sagradas (bastando ver Isaías, capítulo 8, versículo 7; e este mesmo Apocalipse, capítulo 9, versículo 14, como já vimos). Neste último texto todos hão de concordar em que o Eufrates simboliza o poder turco ou otomano, e, havendo só esta em outra ocorrência, a palavra do Apocalipse pode-se considerar como dirigida a seu respeito nesta direção;

 

segundo: a secagem do rio neste sentido seria o fim do Império Otomano, acompanhado por maior ou menor destruição dos seus súditos. Teríamos assim juízos literais sobre homens como resultado desta praga como no caso de todas as demais. 


Mas alguém pode objetar a isto, e defendendo o sentido literal das pragas, fazendo de uma delas um símbolo. Ora, temos a responder que não. É apresentado um poder, é certo, debaixo da sexta praga em sua forma simbólica, justamente como sob a quinta onde vemos a sede da besta, que é um símbolo bem conhecido ou como sobre a primeira, vendo o sinal da besta, a sua imagem, sua adoração que, também, não passa de símbolos. Insistimos apenas, sob o sentido literal do juízo, que resulta de cada praga que são literais, neste caso como em todos os outros, embora as organizações que sofrem estes juízos possam ser apresentados na sua forma simbólica. 


Mas entramos aqui num caminho muito sério, que é do Armagedon. Pode, ainda, alguém perguntar: - Como é que o caminho dos reis do Oriente será preparado pela seca ou consumição do poder otomano? E é simples a resposta. 


Para que há de ser preparado o caminho desses reis do Oriente? Evidentemente, para se ajuntarem na batalha do grande dia de Deus Todo-Poderoso. E onde será travada esta batalha? Perto de Jerusalém (profetas Sofonias e Joel). Mas Jerusalém esteve nas mãos dos turcos, árabes, jordanianos, o mesmo acontecendo com a terra da Palestina e do sepulcro sagrado.  Este é o ponto da discórdia!  Aqui têm as nações fixados os seus olhos ávidos e cobiçosos. Quanta gente não está de olho no Oriente Médio? Ah! O petróleo do Oriente Médio!

 



Nenhum comentário:

Postar um comentário

APOCALIPSE DE JESUS SEGUNDO SÃO JOÃO Em espírito e verdade à luz do Novo Mandamento de Jesus pelo método histórico-profético ALZ...