sexta-feira, 21 de junho de 2019


"Em todas as direções ouvimos o doloroso som trazido por todas as brisas do céu, enregelantes como as rajadas dos ventos dos icebergs do Norte. Apoderam-se como íncubos do peito, dos tímidos, dos tíbios, dos mornos, e sorvendo as energias dos fracos, aí está o resultado: a divisão, a anarquia, a abominação da desolação assolando as plagas espirituais."

 

O "Telescópio Religioso", outro órgão, empregava a seguinte linguagem:


"Nunca testemunhamos um declínio tão geral da religião como agora. Na verdade a igreja devia despertar, investigar a causa desta queda, desta tibieza, desta angústia, porque a deve considerar uma aflição todo aquele que ama verdadeiramente a Sião espiritual. Quando nos lembramos de quão poucos e raros são os casos de verdadeira conversão, e da impenitência, dureza dos pecadores empedernidos, involuntariamente tem de exclamar: Esqueceram-se de Deus! E perguntar, também, em contrapartida: Deus se esqueceu de ser Pai? Fechou a porta da misericórdia aos seus filhos?"

 

Por esse tempo eram feitas nos jornais proclamações religiosas de jejum nos períodos de oração pedindo a volta do Espírito de Verdade, que eles chamavam Espírito Santo. O próprio "Sam" de Filadélfia, escreveu o seguinte: "Os abaixo assinados, ministros e membros de várias denominações de Filadélfia e arredores, crendo solenemente que os presentes sinais dos tempos, a penúria espiritual das nossas igrejas, os extremos males no mundo que nos rodeia, parecem clamar, bem alto, a todos os cristãos, por um período sacrificial de oração. Concordem, portanto, os signatários por divina permissão, unirem-se numa semana de oração especial a Deus Todo-Poderoso para o derramamento do seu Espírito Santo em nossa cidade, em nosso país e no mundo inteiro."

 

O professor Fynney, editor do "Evangelist de Oberlin", também escreveu:


"Diante de nossas mentes temos tido os fatos de que, em geral, as igrejas evangélicas ou protestantes dos Estados Unidos da América do Norte têm sido apáticas ou hostis à quase todas as reformas morais do nosso tempo. Há exceções parciais, embora não bastem para deixar de tornar geral este fato. Temos, também, outro acontecimento: ausência quase geral de influência reavivadora nas igrejas protestantes. A apatia espiritual invadiu quase tudo, é terrivelmente profundo." Assim, o testifica a imprensa religiosa de todo o país.

 

Aí está, meus amigos e meus irmãos, é a "imagem da besta". Está, portanto, confirmado com os fatos, com a experiência, mas sobretudo com o testemunho da história. Muita gente quer pregar Evangelho, quer pregar Apocalipse sem conhecer História. Não pode fazer quem não souber História Universal ou História Geral; não pode nem ensinar Evangelho, nem Apocalipse, porque vai ensinar no vazio, no vácuo. Não pode! É como diz a advertência milenária: "Só verá  Deus quem for sábio e santo."


Deus não gosta de santidade burra, ignorante. Às vezes é preciso demorar um pouco em certas passagens para dar a palavra à história, porque sem o testemunho da História Geral ou Universal não se pode explicar o Apocalipse. Pensavam que isto aqui era uma coisa superada, que era para o tempo dos Césares romanos. Estamos vendo que já estamos em 1844. 


Já estamos em 1857 quando baixa o  Espírito  de  Verdade em vez de Jesus, quando muita gente esperava o próprio Jesus visível, tangível, chegou em seu lugar o Espírito de Verdade, o Paráclito, o Consolador das multidões aflitas, o Representante do próprio Jesus. Porque o Espírito de Verdade não é nada mais nada menos do que esta multidão  de  espíritos  iluminados, já  trabalhados  no  sofrimento, e já se aperfeiçoaram. Já podem dizer eu e Jesus somos um, como Jesus pode dizer "Eu e o Pai, Eu e Deus, somos um".

 

Pois bem, é preciso provar por que o Apocalipse está certo. Então, já vimos a "besta", estamos vendo a "imagem da besta",  a degringolada moral, a hecatombe espiritual, a abominação desolando o santuário. Este aspecto verdadeiramente trágico da frieza espiritual naquilo que se chama a Casa de Deus. 


Por isso é que todos se unem para combater o irmão Zarur; ninguém quer saber mais disso, nem aqueles que deviam pregar, então fazem campanhas contra o irmão Zarur, dizem tudo o que é possível dizer de um homem, para que o povo desista e ele fale sozinho.

 

Mas não adianta, já estou aqui, vem aí o Jornal da Boa Vontade, depois vem a Emissora da Boa Vontade, a legítima, a Emissora que está no Estatuto desde 1949, completamente liberta destes grilhões comerciais, uma rádio auto financiável, que não depende de anúncio para viver. Aí está, não adianta combater o irmão Zarur, porque enquanto o irmão Zarur estiver fiel a Jesus não há perigo, não há campanha difamatória que possa triunfar. O tempo vai provar.

 

Estamos examinando o Apocalipse de Jesus segundo São João, exatamente no capítulo 14, que é o capítulo das três mensagens. E já vimos que Babilônia significa a igreja mundana universal, o que há de realmente irreligioso em todas as religiões do mundo. Sim, caiu "Babilônia", sua queda é uma queda espiritual e, portanto, uma queda moral. Deve-se notar que essas três mensagens do capítulo 14 do Apocalipse são consecutivas e, também, cumulativas, isto é, não cessa uma quando é apresentada outra, elas se interpenetram.

 

E assim, durante certo tempo, a primeira mensagem foi a única a ser apresentada. Veio depois a segunda e não pôs termo à primeira. Isto é muito importante! A partir desse momento houve duas mensagens, seguiu-se-lhes a terceira, não para substituí-las, mas, apenas para se unir a elas, completá-las. De modo que agora temos três mensagens que avançam simultaneamente, ou melhor, uma tríplice mensagem abarcando as verdades de todas três, sendo, porém, a última, sem dúvida, a proclamação principal para toda cristandade, e Cristandade para nós não é só catolicismo, ou protestantismo, ou espiritismo, a umbanda, o judaísmo, e islamismo, hinduísmo, budismo, xintoísmo, confucionismo: são todas as religiões que são os vários apelidos do Cristianismo.


Já vimos aqui, dentro da proclamação do Novo Mandamento,  que para Jesus todos somos cristãos, todos somos irmãos, filhos do mesmo Pai, ovelhas do Cristo dentro do Cristianismo Dele (não dos homens) formando um só rebanho para um só Pastor. Pois bem, até que a obra esteja concluída nunca deixará de ser verdade que veio a hora do juízo de Deus, nem que "Babilônia" caiu. E estes fatos ainda continuam a ser proclamados com relação às verdades apresentadas pela terceira mensagem. Tudo isto gira em torno da próxima volta de Jesus a este mundo.

 

Graças a Deus, que só de sabermos que Jesus está voltando o nosso coração ganha forças para enfrentar as injustiças, as perversidades, todas as maldades do mundo, e Ele vem para fazer justiça. Desta vez não vem para ser crucificado, não! 


Devemos, também, notar a ligação lógica que existe entre as três mensagens. Tomando nossa posição logo antes de ser introduzida a primeira mensagem, vemos o mundo religioso com uma triste necessidade de reforma. Divisões e confusão reinavam entre as igrejas. Estavam ainda ligadas a muitos erros e superstições, idolatria, e tanta inversão dos princípios do Cristo. O poder do Evangelho estava, por assim dizer, minimizado, reduzido ao mínimo nas mãos dos condutores espirituais.

 

Para corrigir este mal foi apresentada a doutrina da segunda vinda do Cristo pelo Apocalipse segundo São João, o grande vidente e psicógrafo da ilha de Patmos. E esta doutrina é proclamada com poder e glória, e todos deviam tê-la recebido com ânimo forte, com decisão, concordando plenamente com ela, e teriam sido estimulados para uma nova vida se, de fato, a houvessem recebido em seu espírito. Em vez disso, entretanto, eles a rejeitaram e tiveram de sofrer espiritualmente as consequências dessa rejeição. Seguiu-se, então, a segunda mensagem anunciando o resultado daquela rejeição, e declarando o que era não só o fato em si, como também o castigo do juízo de Deus sobre todos eles pela sua infidelidade, pela sua invigilância a esse respeito, isto é, que Deus se tinha apartado deles e eles tinham experimentado uma queda moral.

 

Vejam bem a responsabilidade dos condutores de rebanhos religiosos diante de Deus.  Eles chegam a pensar que o rebanho é deles, entretanto, todos os rebanhos são do Cristo Planetário. Mas isto não teve o efeito de os despertar, de os levar a corrigir o seu erro original,  como  bastaria  se  eles  tivessem  querido  ser  admoestados  e realmente corrigidos.

 

E, agora, o que é que se segue? Está aberto o caminho para um movimento ainda mais retrógrado para uma apostasia mais profunda, para males ainda maiores. Os poderes das trevas impulsionarão sua obra se as igrejas persistirem em fugir ainda da luz, rejeitando a verdade, rejeitando o Novo Mandamento, que é o denominador comum para formar um só rebanho. Breve se encontrarão adorando a besta e recebendo o seu sinal.

 



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