"Babilônia",
portanto, ainda existe para pecar, porque suas pragas são ainda futuras, depois
da queda. Os que fazem "Babilônia" se aplicar, exclusivamente, ao
papado, pretendem que a queda de "Babilônia" seja a perda do poder
civil pela igreja papalina. Mas tal opinião não se coaduna com a profecia por
vários motivos.
Estamos vendo,
então, que "Babilônia"
significa a igreja universal prostituta, a igreja mundana, isto é, A PARTE
PODRE DE TODAS AS RELIGIÕES.
E a queda? Já vimos
que é uma queda moral, porque depois da queda é dirigida a voz ao POVO de Deus
que ainda está em contato com ela: "Sai dela povo meu!" E o motivo é
logo, em seguida, apresentado, explicando: "Para
que não sejas participantes dos seus pecados e para que não recebas as suas
pragas."
"Babilônia",
portanto, ainda existe para pecar e as suas pragas são ainda futuras, depois da
queda. Já vimos também os que querem reduzir Babilônia ao papado, pretendendo
que a queda de "Babilônia" fosse a perda do poder civil pela igreja
papal, mas esta interpretação não combina com a profecia sob vários aspectos:
primeiro -
"Babilônia" cai porque faz todas as nações beber do seu vinho ou instila, entre elas,
falsas doutrinas. Mas isto de maneira alguma quer dizer a perda do
poder temporal do papado. Pelo contrário, foi
o próprio meio
pelo qual ele manteve, durante tanto tempo, a sua hegemonia;
segundo - por causa
da sua queda "Babilônia"
tornou-se o coito
de espíritos imundos
e aves desprezíveis,
mas esta não é para Roma o resultado da perda do poder civil;
terceiro - o POVO de
Deus é chamado a sair de "Babilônia" devido a sua progressiva depravação
resultante da queda, mas a perda
do poder temporal
do papado não
constitui motivo adicional porque o POVO de Deus deva
deixar aquela igreja.
Os motivos dados
porque "Babilônia" experimenta essa queda moral é que a todas às
nações deu a beber do vinho da ira, não cólera, mas intensa paixão da sua
prostituição. Há apenas uma coisa a que isto se pode referir: as falsas
doutrinas com que ela corrompeu as verdades puras da Palavra de Deus, a embriagar
reis e nações com suas fábulas agradáveis.
Dentre as doutrinas
contrárias à Palavra de Deus, isto é, a Bíblia Sagrada, que ela ensina, também podem ser mencionadas as seguintes:
1) - A doutrina de um
milênio temporal, isto é, mil anos de paz, de prosperidade e justiça sobre todo
o mundo, antes da segunda vinda do Cristo. Esta doutrina
destina-se, especialmente, a fechar os ouvidos do povo contra as evidências da
proximidade da próxima volta do Cristo de Deus, e, provavelmente, ainda embala
muitas almas em estado de segurança carnal que, justamente, as levará à sua
ruína como nenhuma heresia jamais arquitetada pelo grande inimigo da Verdade,
a santa ignorância, que se chama Satanás (Satanás é a ignorância).
Um homem
ignorante é Satanás, a mulher ignorante é Satanás, um padre ignorante é
Satanás, um pastor ignorante é Satanás e um legionário ignorante é Satanás. Só
que Legionário mesmo, não é ignorante; se é ignorante já não é Legionário.
Legionário é o espírito mais evoluído do planeta, por isso que admite a
convivência de católicos, protestantes, espíritas, umbandistas, judeus,
muçulmanos, budistas, livres pensadores, ateus, porque na verdade somos todos
cristãos com diversos apelidos, somos filhos do mesmo Pai, rigorosamente iguais
diante da lei de Deus.
Se o espírito não entende isso, não pode ser Legionário.
Todo espírito atrasado não pode ser Legionário. Pode ser Legionário quem já
teve esta visão da pureza do Novo Mandamento, denominador comum de todas as
religiões e filosofias do mundo.
2) - A mudança do
sábado do Quarto Mandamento, do sétimo dia para a festa do domingo, como dia de
repouso do Senhor em memorial da sua ressurreição. Memorial que nunca foi
ordenado por Deus, e que de maneira alguma pode comemorar, apropriadamente,
este acontecimento.
O que caracteriza
Deus é a imutabilidade do que Ele estabelece. Deus não é um homem para se
arrepender, Deus não é um padre para se arrepender, Deus não é um pastor para
se arrepender, Deus não é um doutrinador espírita para se arrepender de alguma
coisa.
Se Deus deu o Decálogo a Moisés daquele jeito é porque daquele jeito tem
que ser até o fim do mundo. Ninguém pode alterar o Decálogo de Deus, Jesus não
o fez e eles querem dizer que foi Jesus. Jesus não veio revogar a Lei, Ele
disse muito bem: "Não vim revogar a lei e os profetas". A Lei quer dizer: a
parte divina da Bíblia Sagrada, porque a parte humana foi toda revogada.
Moisés
dirigia um povo ignorante, um povo do bezerro de ouro, que só pensa em dinheiro
até hoje, o povo judeu só quer dinheiro, dinheiro, dinheiro... um povo
indisciplinado, que não queria se concentrar em Deus. Claro, a maioria, a parte
podre da "Babilônia" do povo judeu, porque a parte boa seguiu Moisés.
Mas a outra parte o que é que fez? Revogou tudo o que Moisés lhe aplicou;
procurou Arão e mandou fazer um bezerro
de ouro e, aí, se definiu. Teve, pelo menos, um merecimento: não era hipócrita.
Tirou a máscara e disse: - Queremos o bezerro de ouro. Muita gente quer o
bezerro de ouro, mas, falando em Deus não é possível, então, aqueles tinham
mais merecimento.
Portanto, o que caracteriza Deus, a LEI DE DEUS, é a sua
imutabilidade. Não há tempo, não há espaço para Deus, o que Ele decreta agora
está em vigor para toda a eternidade. Portanto, não há nada que justifique a
alteração do QUARTO MANDAMENTO da Bíblia Sagrada, porque aquele é que é o
Decálogo autêntico, qualquer outro é falso. Se os Dez Mandamentos não estão na
Bíblia, são falsos. Verdadeiros são aqueles
que estão no Êxodo de Moisés, no Pentateuco do Velho Testamento.
3) - Doutrinas com
inferno, purgatório, limbo, céu, paraíso, absolvição de pecados é a maior piada
do mundo, porque ninguém tem poder de absolver ninguém! Vender indulgências,
como? É o pior comércio que alguém pode fazer em nome de Deus, está desgraçado,
não tem mais salvação. Deus não deu a ninguém
o poder de absolver a ninguém. Ninguém pode perdoar pecados, somente
Deus e o Filho Unigênito de Deus (que é a mesma coisa para o planeta Terra) e mais ninguém! Jesus não deu este poder nem aos seus apóstolos, portanto, tudo
isto são doutrinas humanas, doutrinas que não resistem a exames. É preciso ver
tudo isto muito bem visto.
Outro ponto que eles
afirmam: - Que a vinda do Cristo é um acontecimento espiritual, não material,
Jesus vem de um modo invisível. Isto é muito bom para quem diz assim: - Não
acreditem nisso, ninguém vê nada. Vão
acabar dizendo que Jesus só vai baixar num determinado centro, em tal lugar;
então, isto é negar o que está na própria palavra de Deus.
Primeiro, Jesus
dizendo: "Eu voltarei". Não veio visível? Então, Ele não esteve aqui,
visível e até Judas não teve o prazer de conviver com Jesus ao ponto de vender
Jesus por trinta moedas? Por que nós não
temos merecimento para ver Jesus? Tem que vir invisível, por quê? Quem é que
disse, quem é que estabeleceu isto acima da vontade Dele ou da vontade de Deus?
E na cena final, quando Jesus sobe ao céu, que é que dizem os anjos aos
quinhentos galileus? "Ó galileus! O que estais olhando? Esse Jesus que subiu ao céu
diante de vós nessas nuvens, voltará nessas nuvens do mesmo modo com que subiu
para o céu."
(Sobre essas nuvens, visível, tangível, palpável).
Mas há muita gente que quer
ensinar que Jesus vem apenas espiritualmente. Como? Na evolução, no
aprimoramento do espírito? Deus me livre, não é
nada disso! Ele já está vindo invisível (eu já expliquei isso) e só O veem os
videntes, os que têm merecimento para ver o Mestre, mas nesse dia... nesse dia
do advento anunciado pelo Apocalipse, Ele virá visível e todos os olhos o terão
de vê-Lo, inclusive aqueles que O crucificaram. Quem diz é o Apocalipse. Este
livro diz: Jesus voltará e todos vão vê-lo, principalmente aqueles que o
traíram, aqueles que traíram a LBV, aqueles que se venderam aos inimigos da
LBV, porque a LBV já é o prenúncio da volta de Jesus. Só um cego não enxerga
isto.
Todos estes sinais são mais que patentes; são de uma clareza meridiana,
qualquer criança entende isto. Mas há tantas doutrinas em nome do Cristo e Ele
não tem nada com isto, Ele não tem culpa nenhuma disto. É tudo feito pelos
homens, pré fabricados pelos homens em nome Dele. Não há uma doutrina que a
gente diga: Jesus está aqui.
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