vista popular, porque três deles falam
desse dia na própria altura em que diz
ter-se tornado o "dia do Senhor", por se haver realizado nele a ressurreição
de Jesus, e dois deles mencionam cerca de trinta anos depois desse
acontecimento. Aos que afirmam que "dia do Senhor" era expressão usual para o primeiro
dia da semana no tempo de João, o Evangelista, então, perguntamos: Onde está a
prova disto? Onde? Em que lugar? Não se pode encontrar, mas nós temos a prova
justamente do contrário. Basta ver a "História do Sábado" de J. N.
Andrews, que ali o assunto é esclarecido de uma forma contundente. Se esta fosse a designação universal do
primeiro dia da semana, na altura em que o Apocalipse foi escrito, o mesmo
autor devia, certamente, chamá-lo assim em todos os seus escritos posteriores.
Ora, João escreveu o Evangelho depois
de ter escrito o Apocalipse, e quase ninguém sabe disto. Todavia, no Evangelho
(que é o 4º Evangelho) ele chama ao primeiro dia da semana, não "dia do
Senhor", mas,
simplesmente, que o primeiro dia da semana é o domingo. Isto é muito
importante! As provas de que o Evangelho foi escrito depois do Apocalipse estão
nas notas de Bloomfield, Barnes, Roams, Sevmil, e muitos outros.
O que mais ainda contraria a pretensão
em favor do primeiro dia é que o fato de que nem o Pai, nem o Filho, jamais
reclamaram ao atribuído a qualquer dos outros dias de trabalho. Isto é muito
importante!
Deus não disse "este é o meu
dia", só fez com o sábado. Prestem atenção! Peguem os Mandamentos! Isso passa despercebido
porque a treva sabe trabalhar muito bem, e joga areia nos olhos de muita gente
desavisada. O único dia em que Deus faz questão é o SÁBADO! Isso foi por acaso?
E por acaso entraria nos Mandamentos, nas Tábuas das Leis, que são os 10 Mandamentos?
Isto é muito importante!
Meus amigos, se devesse chamar-se
"dia do Senhor" por se ter realizado no domingo a ressurreição de
Jesus, a inspiração os teria, sem dúvida, informado. Mas, há outros
acontecimentos igualmente essenciais ao plano da salvação, como por exemplo, a
crucificação, a ascensão aos céus. E, na ausência de qualquer instrução sobre
este ponto, porque não chamaremos ao dia que qualquer um deles ocorreu, o
"dia do Senhor"? Com tanta razão como ao dia em que Ele ressuscitou
dentre os mortos? Aí temos que dizer, francamente, que Deus é maior do que
Jesus, ou será que Jesus não ensinou assim, "O Pai é maior do que Eu."?
Por que esta confusão dos que querem
fazer de Jesus o próprio Pai quando Jesus é o Filho Unigênito? Isto é muito
importante, está
radicado, vinculado ao sábado.
Nós vamos chegar lá!
Ponto número 4: postas de lado as três
primeiras posições já examinadas, já reclama, agora, a nossa atenção a quarta, que
identifica o "o dia do Senhor" com o SÁBADO DO SENHOR, o que é susceptível da mais
clara e definitiva prova.
1) Quando Deus, no princípio, deu ao
homem seis dias da semana para trabalhar, expressamente reservou para Si o
sétimo dia, colocou sobre ele a sua bênção e o reclamou como o SEU SANTO DIA.
Ou será que Deus é volúvel, que hoje diz uma coisa e amanhã diz outra. Não tem
saída!
2) Moisés disse a Israel no deserto no
sexto dia da semana: "Amanhã é repouso, é o Santo Sábado do Senhor". Chegamos ao Sinai onde o grande
legislador hebreu proclamou os seus preceitos morais com terrível solenidade, e
nesse supremo código assim reclama o seu Santo Dia: "o sétimo dia
é o Sábado do Senhor teu Deus, porque em seis dias fez o Senhor os céus, a
terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou". Portanto, abençoou o Senhor o dia de
sábado e o santificou.
No profeta Isaías, cerca de 800 anos
mais tarde, falou Deus nos seguintes termos: "Se desviares o pé de profanar o sábado e fazer a tua
vontade no meu Santo Dia; então te alegrarás no Senhor, te deleitarás no
Senhor"
(está no livro de Isaías, capítulo 58, versículo 13, para quem quiser
verificar). Isaías foi, praticamente, o 5º evangelista, profeta extraordinário,
previu tudo o que aconteceria com Jesus. E aconteceu. Chegamos aos tempos do
Novo Testamento, e aquele que é um com o Pai, disse: "Eu e o Pai
somos um".
Declara, expressamente, "o Filho do Homem é senhor do sábado". Pode alguém negar que o dia de que
Ele, enfaticamente, declarou que é do Senhor, seja de fato "o dia do
Senhor"?
Vemos assim que, quer esse título se refira ao Pai ou ao Filho, nenhum outro dia
pode ser chamado "dia do Senhor"
senão o sábado. Deixamos aqui este ponto para novas considerações.
Nesta dispensação há um dia distinto
apenas dos outros dias da semana como sendo "o dia do Senhor". Este
fato desaprova a pretensão de alguns que afirmam não haver sábado nesta
dispensação, mas que todos os dias são iguais: se denominam "o dia do
Senhor".
Podemos acrescentar um pensamento adicional ao que foi dito acerca da pretensão de que "o dia do
Senhor",
do versículo 10, se refere ao primeiro dia da semana, que em vez de o Cristo
dizer "o
Filho do homem até do sábado é Senhor" (como está no Evangelho segundo São Mateus, capítulo 12,
versículo 8), se Ele tivesse dito "o Filho do Homem até do primeiro dia da
semana é Senhor", não seria isso hoje apresentado como prova conclusiva de
que o primeiro dia da semana é o dia do Senhor. Eis aí, naturalmente, com boa
razão, então deve concordar que tem o mesmo peso para o sétimo dia em relação
ao qual foram pronunciadas estas palavras: "O Senhor é, também, o Senhor
do sábado. Até do sábado o Filho do Homem é Senhor".
Meus amigos, meus irmãos, pode parecer
assim extemporâneo tratar da questão do "sábado" quando ela parece liquidada. Há dois
mil anos liquidada, muita gente fala, mas não está, não! Muita coisa que parece verdadeira está errada e também dura dois mil anos,
talvez mais, ou será que nós podemos
mudar os pensamentos de Deus? Evidentemente, não! De modo que guardem
bem estas palavras sobre o sábado, porque depois vão compreender o porquê. Hoje
foi assim, uma passada, foi assim de raspão, por quê? Porque João Evangelista,
de passagem, diz: " No dia do Senhor eu tive essa visão assim, assim, na ilha de
Patmos".
Do versículo 11 até ao 18, uma voz que
dizia:
"o que vês
escreve em um livro e o envia às sete igrejas que estão na Ásia: Éfeso,
Esmirna, Pérgamo, Tiátira, Sardes, Filadélfia e Laodiceia. Então vir-me-ei para
ver quem falava comigo, e virando-me, vi sete castiçais de ouro, e no meio dos
sete castiçais um semelhante ao Filho do Homem, vestido até aos pés com a veste
talar, isto é, uma veste comprida, cingido pelo peito com um cinto de ouro. Sua
cabeça e os seus cabelos eram brancos como a lã branca, como a neve, seus olhos
eram como a chama de fogo e os seus pés semelhantes ao latão reluzente, como se
tivessem sido refinados numa fornalha, sua voz era como a voz de muitas águas,
e ele tinha na sua destra sete estrelas, da sua boca saía uma aguda espada de
dois fios, seu rosto era como um sol quando na sua força resplandece, e eu
quando o vi, caí a seus pés como morto. Então ele pôs sobre mim a sua destra,
dizendo-me: Não temas, eu sou o primeiro e o último, aquele que vive; eu fui
morto, mas eis-me aqui, estou vivo para todo o sempre e tenho as chaves da
morte e as chaves do inferno."
"Vir-me-ei
para ver quem falava" , isto
é, a pessoa de quem vinha a voz.
"Sete
castiçais de ouro"
O que significa? Estes não podem ser os antítipos do castiçal de ouro do antigo
serviço típico do templo. Por quê? Porque este era apenas um castiçal com sete
braços, fala-se dele no singular, mas aqui não. São apresentados sete, e estes
são, com mais propriedade, suportes de lâmpadas do que simplesmente castiçais. Suporte sobre os quais são postas lâmpadas para iluminar um quarto e não tem
semelhança com o antigo castiçal. Pelo contrário, os suportes são tão
distintos, tão separados uns dos outros, que se vê o Filho do Homem, isto é,
Jesus, o Deus feito homem, a andar pelo meio deles.
"Filho do
Homem"
Já que tocamos neste ponto: a figura central e absorvente da cena, agora
patenteada a João, e a majestosa forma de alguém semelhante ao Filho do Homem
representando o Cristo. A descrição feita Dele, aqui, com as suas ondulantes
vestes, com seu cabelo branco (não pela idade, mas pelo brilho de glória
celestial), seus olhos irradiando fogo, seus pés fulgurantes como metal
reluzente, sua voz como o som de muitas águas (é o que está aqui no texto), é de uma grandiosidade e de uma sublimidade realmente inexcedível! Que espetáculo
extraordinário! Eis aqui
uma coisa que
a televisão jamais poderá fazer, mas vocês, com a
imaginação, compõem esse quadro
belíssimo.
Subjugado pela presença desta augusta
Entidade, deste ser incomparável, que aconteceu? "João caiu a
seus pés como morto",
mas confortadora mão coloca-se
sobre ele e uma voz
de doce conforto, lhe
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