terça-feira, 16 de julho de 2019


vista popular, porque três deles falam desse dia na própria altura em que  diz  ter-se  tornado  o "dia do Senhor",  por se  haver  realizado  nele  a ressurreição de Jesus, e dois deles mencionam cerca de trinta anos depois desse acontecimento. Aos que afirmam que "dia do Senhor" era expressão usual para o primeiro dia da semana no tempo de João, o Evangelista, então, perguntamos: Onde está a prova disto? Onde? Em que lugar? Não se pode encontrar, mas nós temos a prova justamente do contrário. Basta ver a "História do Sábado" de J. N. Andrews, que ali o assunto é esclarecido de uma forma contundente.  Se esta fosse a designação universal do primeiro dia da semana, na altura em que o Apocalipse foi escrito, o mesmo autor devia, certamente, chamá-lo assim em todos os seus escritos posteriores.

Ora, João escreveu o Evangelho depois de ter escrito o Apocalipse, e quase ninguém sabe disto. Todavia, no Evangelho (que é o 4º Evangelho) ele chama ao primeiro dia da semana, não "dia do Senhor", mas, simplesmente, que o primeiro dia da semana é o domingo. Isto é muito importante! As provas de que o Evangelho foi escrito depois do Apocalipse estão nas notas de Bloomfield, Barnes, Roams, Sevmil, e muitos outros.

O que mais ainda contraria a pretensão em favor do primeiro dia é que o fato de que nem o Pai, nem o Filho, jamais reclamaram ao atribuído a qualquer dos outros dias de trabalho. Isto é muito importante!

Deus não disse "este é o meu dia", só fez com o sábado. Prestem atenção! Peguem  os Mandamentos! Isso passa despercebido porque a treva sabe trabalhar muito bem, e joga areia nos olhos de muita gente desavisada. O único dia em que Deus faz questão é o SÁBADO! Isso foi por acaso? E por acaso entraria nos Mandamentos, nas Tábuas das Leis, que são os 10 Mandamentos? Isto é muito importante!

Meus amigos, se devesse chamar-se "dia do Senhor" por se ter realizado no domingo a ressurreição de Jesus, a inspiração os teria, sem dúvida, informado. Mas, há outros acontecimentos igualmente essenciais ao plano da salvação, como por exemplo, a crucificação, a ascensão aos céus. E, na ausência de qualquer instrução sobre este ponto, porque não chamaremos ao dia que qualquer um deles ocorreu, o "dia do Senhor"? Com tanta razão como ao dia em que Ele ressuscitou dentre os mortos? Aí temos que dizer, francamente, que Deus é maior do que Jesus, ou será que Jesus não ensinou assim, "O Pai é maior do que Eu."?

Por que esta confusão dos que querem fazer de Jesus o próprio Pai quando Jesus é o Filho Unigênito? Isto é muito importante,           está radicado, vinculado ao sábado. 

Nós vamos chegar lá!

Ponto número 4: postas de lado as três primeiras posições já examinadas,   reclama, agora, a nossa atenção a quarta, que identifica o "o dia do Senhor" com o SÁBADO DO SENHOR, o que é susceptível da mais clara e definitiva prova.

1) Quando Deus, no princípio, deu ao homem seis dias da semana para trabalhar, expressamente reservou para Si o sétimo dia, colocou sobre ele a sua bênção e o reclamou como o SEU SANTO DIA. Ou será que Deus é volúvel, que hoje diz uma coisa e amanhã diz outra. Não tem saída!

2) Moisés disse a Israel no deserto no sexto dia da semana: "Amanhã é repouso, é o Santo Sábado do Senhor". Chegamos ao Sinai onde o grande legislador hebreu proclamou os seus preceitos morais com terrível solenidade, e nesse supremo código assim reclama o seu Santo Dia: "o sétimo dia é o Sábado do Senhor teu Deus, porque em seis dias fez o Senhor os céus, a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou". Portanto, abençoou o Senhor o dia de sábado e o santificou.

No profeta Isaías, cerca de 800 anos mais tarde, falou Deus nos seguintes termos: "Se desviares o  pé de profanar o sábado e fazer a tua vontade no meu Santo Dia; então te alegrarás no Senhor, te deleitarás no Senhor" (está no livro de Isaías, capítulo 58, versículo 13, para quem quiser verificar). Isaías foi, praticamente, o 5º evangelista, profeta extraordinário, previu tudo o que aconteceria com Jesus. E aconteceu. Chegamos aos tempos do Novo Testamento, e aquele que é um com o Pai, disse: "Eu e o Pai somos um". Declara, expressamente, "o Filho do Homem é senhor do sábado". Pode alguém negar que o dia de que Ele, enfaticamente, declarou que é do Senhor, seja de fato "o dia do Senhor"? Vemos assim que, quer esse título se refira ao Pai ou ao Filho, nenhum outro dia pode ser chamado "dia do Senhor" senão o sábado. Deixamos aqui este ponto para novas considerações.

Nesta dispensação há um dia distinto apenas dos outros dias da semana como sendo "o dia do Senhor". Este fato desaprova a pretensão de alguns que afirmam não haver sábado nesta dispensação, mas que todos os dias são iguais: se denominam "o dia do Senhor". 

Podemos acrescentar um pensamento adicional ao que foi dito acerca  da pretensão de que "o dia do Senhor", do versículo 10, se refere ao primeiro dia da semana, que em vez de o Cristo dizer "o Filho do homem até do sábado é Senhor" (como está no Evangelho segundo São Mateus, capítulo 12, versículo 8), se Ele tivesse dito "o Filho do Homem até do primeiro dia da semana é Senhor", não seria isso hoje apresentado como prova conclusiva de que o primeiro dia da semana é o dia do Senhor. Eis aí, naturalmente, com boa razão, então deve concordar que tem o mesmo peso para o sétimo dia em relação ao qual foram pronunciadas estas palavras: "O Senhor é, também, o Senhor do sábado. Até do sábado o Filho do Homem é Senhor".

Meus amigos, meus irmãos, pode parecer assim extemporâneo tratar da questão  do  "sábado"  quando  ela parece  liquidada.   dois  mil  anos liquidada, muita gente fala, mas não está, não! Muita coisa que parece verdadeira está errada e também dura dois mil anos, talvez mais,  ou será que nós podemos mudar os pensamentos de Deus? Evidentemente, não! De   modo   que   guardem   bem   estas  palavras sobre o sábado, porque depois vão compreender o porquê. Hoje foi assim, uma passada, foi assim de raspão, por quê? Porque João Evangelista, de passagem, diz: " No dia do Senhor eu tive essa visão assim, assim, na ilha de Patmos".

Do versículo 11 até ao 18, uma voz que dizia:

"o que vês escreve em um livro e o envia às sete igrejas que estão na Ásia: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiátira, Sardes, Filadélfia e Laodiceia. Então vir-me-ei para ver quem falava comigo, e virando-me, vi sete castiçais de ouro, e no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do Homem, vestido até aos pés com a veste talar, isto é, uma veste comprida, cingido pelo peito com um cinto de ouro. Sua cabeça e os seus cabelos eram brancos como a lã branca, como a neve, seus olhos eram como a chama de fogo e os seus pés semelhantes ao latão reluzente, como se tivessem sido refinados numa fornalha, sua voz era como a voz de muitas águas, e ele tinha na sua destra sete estrelas, da sua boca saía uma aguda espada de dois fios, seu rosto era como um sol quando na sua força resplandece, e eu quando o vi, caí a seus pés como morto. Então ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas, eu sou o primeiro e o último, aquele que vive; eu fui morto, mas eis-me aqui, estou vivo para todo o sempre e tenho as chaves da morte e as chaves do inferno."

"Vir-me-ei para ver quem falava" , isto é, a pessoa de quem vinha a voz.

"Sete castiçais de ouro" 

O que significa? Estes não podem ser os antítipos do castiçal de ouro do antigo serviço típico do templo. Por quê? Porque este era apenas um castiçal com sete braços, fala-se dele no singular, mas aqui não. São apresentados sete, e estes são, com mais propriedade, suportes de lâmpadas do que simplesmente castiçais. Suporte sobre os quais são postas lâmpadas para iluminar um quarto e não tem semelhança com o antigo castiçal. Pelo contrário, os suportes são tão distintos, tão separados uns dos outros, que se vê o Filho do Homem, isto é, Jesus, o Deus feito homem, a andar pelo meio deles.

"Filho do Homem" 

Já que tocamos neste ponto: a figura central e absorvente da cena, agora patenteada a João, e a majestosa forma de alguém semelhante ao Filho do Homem representando o Cristo. A descrição feita Dele, aqui, com as suas ondulantes vestes, com seu cabelo branco (não pela idade, mas pelo brilho de glória celestial), seus olhos irradiando fogo, seus pés fulgurantes como metal reluzente, sua voz como o som de muitas águas (é o que está aqui no texto), é de uma grandiosidade e de uma sublimidade realmente inexcedível! Que espetáculo extraordinário!   Eis  aqui  uma  coisa  que  a televisão  jamais poderá fazer, mas vocês, com a imaginação, compõem  esse quadro belíssimo.

Subjugado pela presença desta augusta Entidade, deste ser incomparável, que aconteceu? "João caiu a seus pés como morto", mas confortadora mão  coloca-se sobre  ele e  uma voz  de doce conforto,  lhe



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