sexta-feira, 5 de julho de 2019


A um toque da mão os cavalos árabes se arremessavam com a rapidez do vento: "O ruído das suas asas era como ruído de carros, quando muitos cavalos correm ao combate". Suas conquistas foram maravilhosas, tanto pela rapidez como pela extensão. Seu ataque era instantâneo, era fulminante, arrasador; não foi menos eficiente contra os romanos do que contra os persas.

Capítulo 9, versículos 10 e 11: 

"e tinham cauda semelhante as dos escorpiões, e aguilhões nas suas caudas;  o  seu  poder  era  para  danificar  os  homens por cinco meses e tinha sobre eles, como rei, o anjo do abismo. Em hebreu, era o seu nome Abadom, e em grego, Apoliom."

Já vimos, portanto, as ilustrações do toque das primeiras cinco trombetas, agora temos de continuar na aplicação do novo aspecto da profecia. Novo aspecto apresentado aqui, através dos períodos proféticos: "Seu poder era para danificar os homens  durante cinco meses". 

Então vamos raciocinar:

primeiro - levanta-se a questão: Que homens eles danificariam por cinco   meses? Sem dúvida os mesmos que depois haviam de matar (versículo 15: a terça parte dos homens ou a terça parte do Império Romano - a sua divisão grega).

segundo - quando começaria sua obra de tormento?

O versículo 11 responde a essa pergunta:

a) "Tinham sobre si um rei". Desde a morte de Maomé até perto do fim do século 13, os maometanos estiveram divididos em várias facções, debaixo de chefes diversos, sem um governo civil geral que se estendesse sobre todos eles. Aí, pelos fins do século 13, Otman  fundou um governo, desde então conhecido por governo ou Império Otomano. Cresceu até se estender sobre quase todas as principais tribos maometanas, consolidando-as numa grande monarquia.

b) O caráter do rei: "O anjo do abismo". O que vem a ser? Um anjo significa um mensageiro, ministro (bom ou mau), nem sempre um ser espiritual. "Anjo do abismo" ou principal ministro da religião, que dali saiu quando foi aberto, e essa religião é o maometismo e o sultão é o seu ministro principal. O sultão ou grão senhor, como era indiferentemente chamado, era, também, o califa supremo, o sumo sacerdote unindo em sua pessoa a mais alta dignidade espiritual com a suprema autoridade secular.

c) Seu nome em hebreu, Abadom (destruidor), em grego Apoliom (aquele que extermina ou destrói). Com dois diferentes nomes em duas línguas é evidente que se pretende representar mais o caráter do que o nome do poder, sendo assim, ele é representado nas duas línguas como um destruidor (tal tem sido, sempre, o caráter do governo otomano).

Mas quando é que Otman fez o seu primeiro assalto ao Império Grego? Vamos dar a palavra a Gibbon: "Otman entrou, pela primeira vez, no território de Nicomédia, no dia 27 de julho de 1299. O ataque ao castelo de Barzam, neste ano 1299, quando Otman, pela primeira vez, encontrou Muzalo, comandante da guarnição grega do castelo representa o princípio da invasão turca do Império. Pachymeres chama-lhe "o começo de males menores", e um no qual, durante o espaço de poucos meses, todo o território em volta de Niceia e de Brusa, foi saqueado e pilhado. Uma devastação geral!" 

Os cálculos com que alguns escritores têm levado a supor que o período devia  começar  com  a  fundação do  Império Romano é, claramente,  um erro, porque não só deviam ter sobre si um rei mas haviam de atormentar os homens durante cinco meses. O período de tormenta não podia começar, porém. antes do primeiro ataque dos atormentadores, que foi, como vimos, em 27 de julho de 1299. E o cálculo que se segue, fundado neste ponto de partida, foi feito e publicado numa obra intitulada "A SEGUNDA VINDA DE JESUS, O CRISTO", de Licth (Josiah), no ano de 1838.

"E o seu poder era para danificar os homens por cinco meses".

Até aqui sua missão consistia, exatamente, em atormentar por constantes depredações, mas não em matá-los politicamente. Cinco meses, cada mês com trinta dias, perfazem 150 dias. Ora estes dias sendo simbólicos, significam: 150 ANOS. Começando, portanto, em 27 de julho de 1299, os cento cinquenta anos se estenderiam até 1449. Durante todo este período os turcos estiveram empenhados numa guerra, quase contínua, contra o Império Grego, sem porém o conquistarem. Chegaram a tomar várias províncias gregas, mas a independência grega era ainda mantida em Constantinopla até que, em 1449, se operou uma importante mudança, cuja história vai se encontrar na trombeta seguinte.

Capítulo 9,versículo 12: 

"Passado é já um AI, eis que depois disso vem ainda dois outros AIS."

Capítulo 9, versículo 13: 

"E tocou o sexto anjo a sua trombeta, e ouvi uma voz que vinha das quatro pontas do altar de ouro que estavam diante de Deus,"

Capítulo 9, versículo 14: 

"a qual dizia ao sexto anjo, que tinha a trombeta: Solta os quatro anjos que estão presos junto ao grande rio Eufrates."

Capítulo 9, versículo 15:

"Foram soltos os quatro anjos que estavam preparados para a hora, e dia, e mês, e ano, a fim de matarem a terça parte dos homens."

É bom que todos meditem bem sobre isso, e nunca esquecendo que estes símbolos se repetem dentro da sabedoria da história, que também se repete. Os símbolos não se aplicam somente a uma parte da história, também a um certo tempo da história.

Então vemos que em diversos períodos  de  toda essa evolução de quase dois mil anos, os símbolos se repetiram e muitos ainda se vão repetir até o fim do ciclo, mas este é o mais importante de todos, porque o Apocalipse é o Livro das Profecias Finais, ele anuncia a volta de Jesus. E, realmente, JESUS ESTÁ VOLTANDO, já está às portas, para quem tem olhos de ver e ouvidos de ouvir.

E você está preparado para receber a volta do Senhor? Você poderá olhar Jesus nos olhos com a consciência tranquila? Você pode julgar que realmente está em condições de não baixar os seus olhos, de não pensar naquelas palavras do livro de Daniel: "Só nos resta Senhor, o corar de vergonha?" 

É o que, sinceramente, nós desejamos: Que todos despertem para as realidades eternas, muito acima de todas as futilidades deste mundo. Orar e vigiar, agora mais do que nunca, porque JESUS ESTÁ VOLTANDO!

Capítulo 9, versículos 12 a 15:

"Passado é já um AI, eis que depois disso vem ainda dois outros AIS. E tocou o sexto anjo a sua trombeta, e ouvi uma voz que vinha das quatro pontas do altar de ouro que estava diante de Deus, a qual dizia ao sexto anjo, que tinha a trombeta: Solta os quatro anjos que estão presos junto grande rio Eufrates. Foram soltos os quatro anjos que estavam preparados para a hora e dia e mês e ano, a fim de matarem a terça parte dos homens."

O primeiro AI devia prolongar-se desde o aparecimento do maometismo até o fim dos cinco meses. Devia terminar, então, o primeiro AI e começar o segundo, e, quando o sexto anjo tocou foi-lhe ordenado que tirasse as restrições que lhes tinham sido impostas e pelas quais se limitavam a obra de atormentar os homens e, então, sua missão era ampliada a ponto de se lhe permitir matar a terça parte dos homens, e esta ordem veio das quatro pontas do altar de ouro. 

Então vamos examinar, sempre lembrando aos estudiosos do Apocalipse que a história se repete e que, também, os símbolos deste Apocalipse se repetem no decorrer da história da Humanidade.

Os quatro anjos -  estes foram o quatro principais sultanatos de que se compunha o Império Otomano -localizados nas terras banhadas pelo grande rio Eufrates. Estes sultanatos estavam situados em Alepo, Ticônio, Damasco e Bagdá. Anteriormente tinham estado retidos, mas agora Deus mandava, e eram soltos. Ora, no ano 1449 desencarnou o Imperador grego Paleólogo, mas não deixou filhos que herdassem o trono. Sucedeu-lhe seu irmão Constantino, mas este não queria se aventurar a subir no trono sem o consentimento do  sultão  turco,  Murad II.   Enviou,  por  isso,  embaixadores  pedindo  o consentimento dele, e o obteve antes de ousar chamar-se a si próprio "soberano".

Meus amigos e meus irmãos, vamos examinar cuidadosamente este fato. Fato histórico, não é ficção, isto é fato histórico! Está na história à luz da predição já apresentada.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

APOCALIPSE DE JESUS SEGUNDO SÃO JOÃO Em espírito e verdade à luz do Novo Mandamento de Jesus pelo método histórico-profético ALZ...