quarta-feira, 3 de julho de 2019


mundo, então o mundo será feliz. Mas não há um homem capaz de dominar o mundo! Só Jesus, ninguém mais! Então sim, agora está certo, Jesus está de volta para conquistar o mundo pela força infinita do seu AMOR. Então é a vitória da Religião do Novo Mandamento também no mundo inteiro, ninguém perde por esperar!  Ninguém perde por esperar!

Voltando, então, ao Apocalipse, vimos que a cronologia dos acontecimentos do capítulo 10 é, ainda, confirmada pelo fato de que aquele anjo era idêntico ao primeiro anjo do capítulo 14 do mesmo Apocalipse. Então dizíamos que facilmente se veem os pontos de identidade entre os dois:

primeiro - ambos têm uma mensagem especial a proclamar;

segundo - ambos fazem a sua proclamação com uma grande voz;

terceiro - ambos usam linguagem semelhante referindo-se ao grande Criador como autor da terra e do céu, do mar e do que neles há;

quarto - ambos proclamam o tempo: um jurando que não haveria mais tempo; outro, proclamando que tinha chegado o tempo do juízo de Deus.

Mas, a mensagem deste Apocalipse, capítulo 14, versículo 6, é localizada aquém do começo do tempo do fim. É uma proclamação da vinda, da hora do juízo de Deus, por isso deve aplicar-se à última geração. 

O Apóstolo São Paulo não pregou a vinda da hora do juízo; Martinho Lutero e os seus auxiliares, também não pregaram. São Paulo falou de um juízo vindouro em um futuro indefinido, Lutero localizava-o, pelo menos, trezentos anos depois do seu tempo. Mas houve aí uma coincidência: trezentos anos depois do seu tempo quem surgiu foi Allan Kardec com a Codificação do Espiritismo (sobre isso falaremos depois). São Paulo adverte a Igreja contra qualquer que pregasse que a "hora do juízo de Deus" tinha chegado antes de certo tempo. Não esquecer que São Paulo escreveu há quase dois mil anos, e é contra todas as imposturas em nome de Deus, contra qualquer falsificação do Evangelho de Jesus; que é um só, não há dois em espírito e verdade à luz do Novo Mandamento. Na II Epístola aos Tessalonicenses, exatamente no capítulo 2, versículos 1 a 2, diz São Paulo:

"Orai irmãos pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e pela nossa reunião com Ele, que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, como se o dia do Cristo já estivesse perto."

Mais uma vez faço notar: São Paulo escreveu isso a quase dois mil anos: Versículo 3: "Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição." Não é interessante?

Aqui, São Paulo dirige os nossos olhos para o "homem do pecado", "a ponta pequena": o  PAPADO. E abarca com uma advertência todo o período da sua supremacia. Continuou durante 1260 anos e terminou em 1798. Cessou, portanto, em 1798 a restrição contra a proclamação de que o dia do Cristo estava às portas. 

Em   1798   começou  o  tempo  do  fim  e,  então, foi tirado o selo daquele "livrinho". Desde esse período, pois, o anjo do Apocalipse (capítulo 14) saiu proclamando que vinda, chegada, era a hora do juízo de Deus. E é, também, desde esse tempo, que o anjo do capítulo 10 tomou sua posição na "terra e no mar", e "jurou que não haveria mais tempo". Da sua identidade não pode, agora, haver dúvida.

Todos os argumentos que servem para localizar um, são igualmente válidos no caso de outro. Não necessitamos de entrar aqui em qualquer argumento para mostrar que a presente geração está testemunhando o cumprimento dessas duas profecias.

Quanto  à pregação do advento, o segundo advento de Jesus, naquele tempo de 1840 a 1844, na verdade começou  seu cumprimento pleno e pormenorizado. A posição deste anjo com "um pé sobre o mar e o outro sobre a terra" sugere o amplo alcance da sua proclamação em terra e mar. Se esta mensagem fosse destinada a um só país, teria sido suficiente que o anjo tomasse a sua posição somente nesse país, mas ele tem um pé sobre o mar. De onde podemos inferir que a sua mensagem devia atravessar o oceano e se estender até às várias nações e divisões do orbe terrestre. E esta conclusão é confirmada pelo fato de que a proclamação do advento, já referida, se estendeu a cada estação missionária do mundo. Claro que teremos de voltar a falar, e muito, sobre este assunto no capítulo 14 deste Apocalipse.

Vejamos agora neste capítulo 10, o versículo 3:

"E clamou com grande voz, como quando ruge o leão, e havendo clamado os sete trovões fizeram soar as suas vozes."

Capítulo 10, versículo 4:

"E sendo ouvidas dos sete trovões as suas vozes, eu já ia escrevê-las, quando ouvi uma voz do céu que me dizia: sela o que os sete trovões falaram, mas não as escreva, não."

"Sete trovões". Seria bom especular muito sobre "os sete trovões" na esperança de obter um conhecimento definido do que eles disseram. Devemos respeitar as indicações dadas a São João a seu respeito, deixá-las, é claro, onde ele as deixou: seladas, isto é, não escritas, por conseguinte, desconhecidas para a humanidade.

Há, porém,  uma conjectura acerca de tudo isso, que, talvez, não seja impróprio falar aqui. Os "sete trovões" teriam dito à experiência dos que aguardaram, antes do tempo, a segunda vinda de Jesus e se empenharam nesse movimento de tal maneira, de corpo e alma, incluindo o seu profundo desapontamento e provação amarga porque previram uma data errada.

Algo, evidentemente, foi revelado e seria bom que a Igreja (quer dizer toda a Cristandade) não conhecesse. E se Deus tivesse dado, com antecedência, um relato inspirado desse movimento da espera do Cristo, teria sido, simplesmente, para malograr este movimento, lamentando esse malogro. E, verdadeiramente, cremos ter sido, em todos os pormenores, o cumprimento dos seus propósitos segundo a Sua santa vontade.

Por que, então, se mencionam os "sete trovões"? Segundo a conjectura já feita, a conclusão seria que nós, tendo enfrentado em nossa história, súbitos, misteriosos, imprevisíveis acontecimentos tão surpreendentes e estranhos como trovões de um céu sem nuvens, não desesperássemos em completa perplexidade. Concluindo, como sabemos que tudo está na ordem e providência de Deus desde que algo, dessa natureza, foi selado e ocultado de todos os cristãos do mundo.

Realmente não podemos condenar todos os que se anteciparam na propaganda da volta de Jesus. Por que, quem é que não  deseja que Jesus até resolva abreviar a sua volta? Por que esperar mais? O mundo pode estar pior?   Vocês  acham  que  o  mundo  pode piorar, que a coisa pode ser pior do que já está? Então é o caso de todos quererem a volta de Jesus. Quem é que não gostaria que Jesus voltasse hoje, hoje mesmo? Assim, houve um movimento de antecipação, de sofreguidão. Teve um lado bom e teve um lado mau, como nós voltaremos a ver.

Capítulo 10, versículos 5 e 6:

"E o anjo que eu vi estava em pé sobre o mar e sobre a terra, levantou a sua mão ao céu e jurou por aquele que vive para todo o sempre, o qual criou o céu e o que nele há, e a terra e o que nela há, e o mar e o que nele há: jurou que não haveria mais tempo."

Qual o significado desta soleníssima advertência? Não pode significar que com a mensagem deste anjo, o tempo, tal como é computado neste mundo, em comparação com a  eternidade, devia terminar, porque o versículo seguinte fala dos dias da voz do sétimo anjo. E no capítulo 11, versículos 15 a 19, damos alguns dos acontecimentos a ocorrer sob esta trombeta que se realizam no estado presente, e não pode significar tempo de provação, porque ele não cessa até que o Cristo termine a sua Obra como Sacerdote, Sumo Sacerdote, o autêntico, o genuíno, o insubstituível,  e  não é  senão  depois de o  "sétimo anjo"  ter começado a tocar. (Comparar Apocalipse, capítulo 11, versículos 15 a 19, Apocalipse, capítulo 15, versículos 5 a 8). 

Quer, portanto, significar tempo profético porque não há outro a que possa referir-se. Não haverá mais tempo profético. Não que o tempo nunca mais será usado no sentido profético, porque os dias da voz do "sétimo anjo", de que se fala logo a seguir, significam, sem dúvida, os anos do "sétimo anjo". Mas que nenhum período profético se estenderá para além desta mensagem. Terminarão ali os últimos períodos profetizados.


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