domingo, 14 de julho de 2019


depois disto, tendo-o feito participante da minha hospitalidade, fazendo-o portanto, meu hóspede e meu amigo, Eu o presentearei com a pedra branca e na pedra um nome inscrito o qual ninguém  conhece senão aquele que o recebe. Eu lhe darei o penhor da minha amizade sagrada, inviolável, conhecida somente por mim". Sobre o "novo nome", diz Huxley: "Jacó depois da sua vitória, ganhou o novo nome de Israel".

Queres saber qual será o teu novo nome?

É simples, trate de vencer! Até então a tua curiosidade será vã, depois terás um novo nome inscrito na pedra branca. "SÊ FIEL ATÉ A MORTE E EU TE DAREI A COROA DA VIDA!"

Capítulo 2, versículos 18 a 29:

"E ao anjo da Igreja de Tiátira, escreve: Isto diz o Filho de Deus, que tem seus olhos como chama de fogo, e os pés semelhantes ao latão reluzente, eu conheço as tuas obras, e a tua caridade, o teu serviço e a tua fé, e a tua paciência e as tuas últimas obras são maiores do que as primeiras. Mas tenho contra ti que toleras Jezabel, mulher que se diz profetiza do alto, ensinar e enganar os meus servos para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria. Dei-lhe tempo para se arrepender da sua prostituição e não se arrependeu, eis que eu a porei doente numa cama, e sobre aqueles que adulteram com ela virá grande tribulação se não se arrependerem das suas obras más. Eu ferirei de morte os seus filhos e todas as Igrejas saberão que eu sou aquele que sonda os rins e os corações, e darei a cada um de acordo com as suas obras. Mas eu vos digo a vós e aos restantes que estão em Tiátira, a todos quantos não têm esta doutrina e não conheceram, como dizem, as profundezas de Satanás, que outra carga não vos porei, mas o que tendes retende-o até que eu volte. E ao que vencer e guardar até o fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações, e com vara de ferro as regerá, e serão quebradas como vaso de oleiro, como também recebi de meu Pai, e lhe darei a estrela da manhã. Quem tem ouvidos ouça o que o  Espírito diz às Igrejas do Senhor."

Ora, se o período abrangido pela Igreja de Pérgamo foi convenientemente localizado, terminando com o estabelecimento do Papado em  538, a divisão mais natural para a Igreja de Tiátira é a compreendida pelo exercício deste poder, durante 1260 anos (são os 1260 anos da sua supremacia), portanto, desde o ano 538 até 1798.

Tiátira significa "perfume, suave de labor" ou "sacrifício de contrição". Este nome descreve bem o estado da Igreja de Jesus durante longo período de triunfo e perseguição (perseguição da "falsa religião", é claro). É a revivescência do imperialismo romano, do cesarismo romano, este tempo de terrível tribulação sobre a Igreja, como nunca houve igual, melhorou a condição religiosa dos cristãos, daí o receberem por suas obras, caridade, serviço, fé, paciência, o elogio Daquele cujos olhos são como chama de fogo. E as obras são de novo mencionadas como dignas de duplo louvor:  "e as últimas são mais do que as primeiras".   Houve  um progresso na sua condição no crescimento da graça celestial, um aumento em todos estes elementos de Cristianismo. Vejam bem que esta Igreja é a única elogiada por um progresso em coisas espirituais, mas, como na Igreja de Pérgamo, as circunstâncias desfavoráveis não eram desculpas para falsas doutrinas na Igreja. Assim também nesta, a quantidade de trabalho, caridade, serviço, fé ou paciência, não podem compensar pecado igual. Então lhes é endereçada uma censura, por quê?

Porque toleram em seu meio Jezabel, a mulher que se diz profetiza do Senhor. Assim, como na Igreja precedente, Ântipas significava não um indivíduo mas uma classe de indivíduos, também, indubitavelmente, Jezabel é aqui apresentada no mesmo sentido. A propósito, qualquer um pode ver no Dicionário Bíblico de Watson, com referência ao Apocalipse 2:20, o nome de Jezabel é usado proverbialmente, isto é, como um símbolo. 

William Miller, diz:

"Jezabel é um  nome  figurado,  aludindo  à  mulher de Acabe, que, quando mandou matar os profetas do Senhor, levou o próprio marido à idolatria e alimentou os profetas de Baal em sua própria mesa".

Não se podia usar uma figura mais flagrante para representar as abominações romanas. (A propósito, claro que aos estudiosos, se recomenda ler o I Livro dos Reis, capítulos 18, 19 e 21). Vê-se pela história, bem como por este versículo, que a Igreja do Cristo tolerava que alguns monges do cesarismo romano pregassem a falsa religião no meio dela. Falar-se aqui de filhos, confirma a ideia de que se tem em vista uma seita e seus seguidores, seus prosélitos.  Os castigos aqui, ameaçados contra esta mulher, estão em harmonia com as ameaças de outras partes deste livro contra a falsa religião cristã.

Como é que ela é simbolizada? "Na figura da mulher corrupta, mãe das prostituições e abominações do mundo". Basta ver neste mesmo Apocalipse quando formos analisar os capítulos 17, 18 e 19.

A morte aqui ameaçada, sem dúvida, é a segunda morte do fim do milênio do Apocalipse (capítulo 20): "quando for dada a justa retribuição por aquele que sonda os rins e os corações dos homens todos". E, além disso, a declaração: "e darei a cada um de acordo com as suas obras", é uma prova de que a carta a essa Igreja se refere, profeticamente, à recompensa ou castigo final de todos os responsáveis pela deturpação do Evangelho, daí dizer: "e todas as Igrejas  saberão".

Alguns têm procurado concluir desta expressão que estas Igrejas não podem significar sete períodos sucessivos da história eclesiástica, mas que tem de existir ao mesmo tempo. Aliás, não podiam saber todas as Igrejas que o Cristo era o perscrutador de rins e corações ao verem seu juízo sobre Jezabel e os seus filhos. 

Mas quando é que todas as Igrejas hão de saber tudo isso?

Quando esses filhos forem castigados com a morte, e isto há de suceder na altura em que a segunda morte é infligida a todos  os  ímpios,  então,  de  fato,  todas  as  Igrejas  ao  presenciarem  aplicação do castigo, conhecerão que não há nada secreto, não há pensamento mau oculto no coração que se tenha furtado ao conhecimento do Cristo, aquele que, com os olhos como chama de fogo, sonda os rins e corações, isto é, vai até a profundidade da alma.

O que significa, então, "outra carga não vos porei"?

Está claro! É aqui prometido à Igreja um alívio da carga que durante tanto tempo suportou o peso da opressão do cesarismo romano. Não pode aplicar-se à recepção de novas verdades, porque a verdade não é uma carga para nenhum ser responsável, mas os  dias de tribulação que haviam de vir sobre a Igreja seriam abreviados por causa dos escolhidos. O próprio Jesus fala assim no seu Evangelho segundo São Mateus, capítulo 24, versículo 22. Então serão ajudados, diz o profeta, com um pequeno socorro (livro de Daniel,  capítulo  11,  versículo 34),   e  aqui  no  Apocalipse,  capítulo  12, versículo 16, como vamos ver mais adiante: "e a terra ajudou a mulher". Isto é muito importante!

Mas, ainda, esta advertência: "retende-o até que eu volte".

É o próprio Jesus falando que vai voltar. Estas palavras do Filho de Deus apresentam uma vinda incondicional, isto é,  sem condições. Para as Igrejas de Éfeso e Pérgamo estas vindas eram ameaçadas sob condições: "arrepende-te, senão em breve eu virei a ti, etc.", implicando o quê? Uma visitação de castigo.  Mas aqui é apresentada uma vinda de natureza completamente diversa. Não é uma ameaça de castigo, não está dependente de condições. É proposta ao crente ou cristão como objeto de esperança, que não se pode referir a outro acontecimento senão a segunda vinda de Jesus, isto é, a sua volta em glória, porque hão cessar as provações de todos os cristãos que realmente amam o seu Chefe. 

E seus esforços para alcançar a vida e sua luta por uma coroa de justiça,  realmente, hão de ser todos recompensados com o sucesso eterno. Mas, infelizmente, os homens dão valor a tudo aquilo que não tem valor. É sempre assim, para eles Jesus, Evangelho, Apocalipse, não têm valor nenhum. Tem é piada, deboche, é mini saia, é "cabeludismo" e outras bobagens. E o que tem realmente valor eles não entendem que tenha valor. Que se há de fazer? A imprensa está cheia desses debiloides. rádio e televisão também estão superlotados de debiloides, dão valor a tudo que não tem valor, e o que vem de Deus eles não querem receber. Não vão dizer que até não os magoei para avisá-los. Meninos, não é nada disso! Podem ficar zangadinhos agora, mas do lado de lá vão dizer: - Não, Zarur foi legal, ele deu o recado, até nós caímos em cima dele com aqueles deboches todos. Mas que ele deu o recado, deu. Ele nos avisou. Porque quem avisa amigo é. Eu sei o que vem lá, não vão dizer que eu não avisei, não é? Vivo  aborrecendo, contrariando, não é?

Pois é, isto é muito sério!

Esta Igreja aqui nos leva ao tempo em que começam a cumprirem-se os mais  imediatos  sinais  de  Sua  volta iminente,  e Jesus não sabe mentir,



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