Outro fato interessante registrado
pelo famoso R. Becker na sua "História Universal", páginas 448 a 450:
"Tomada de Constantinopla, os soldados gritavam pela cidade: O corão ou a
morte! Outros levaram crucifixos como fizeram os janízaros pela cidade adentro
escarnecendo, e dizendo: - Vede aqui o vosso Deus, infiéis! Foi assim que o
justo Juiz do mundo exerceu juízo em Constantinopla por meio dos turcos, como
exerceu em Jerusalém por meio dos caldeus e romanos e, em Roma, pelos godos e
vândalos. Veja quem tem olhos de ver e ouça quem tem ouvidos de ouvir!
Entramos, agora, no capítulo 10, e
aqui está a proclamação do advento, o segundo advento do Cristo de Deus, Reis
dos reis, Ditador de todos os ditadores, Senhor de todos os senhores,
Presidente de todos os presidentes, Governador de todos os governadores, embora
a maioria não saiba disso.
Capítulo 10, versículos 1 e 2:
"E vi outro
anjo forte que descia do céu, vestido de uma nuvem, e por cima da sua cabeça
estava um arco celeste; seu rosto era como o sol, seus pés como coluna de fogo;
e tinha na sua mão um livrinho aberto. E pôs o seu pé direito sobre o mar e o
esquerdo, sobre a terra."
Meus amigos, meus irmãos, nesta
passagem encontramos outro exemplo que a linha consecutiva do pensamento é
temporariamente interrompida. Este capítulo vem, assim, como uma profecia
intercalar. O capítulo 9 terminou com os acontecimentos da sexta trombeta, o
toque da sétima trombeta não é apresentado senão quando chegarmos ao versículo
15 do capítulo 11. Todo o capítulo 10 e parte do capítulo 11 vem, portanto,
como se diz, parenteticamente, isto é, entre parênteses: entre a sexta e a
sétima trombeta.
O que se relaciona, particularmente, com o toque da sexta
trombeta vem registrado no capítulo 9. O profeta tem outros acontecimentos a
introduzir antes da apresentação de outra trombeta. e aproveita o ensejo para o
fazer no trecho que se estende até o versículo 15 do capítulo 11. Entre eles se
encontra a profecia do capítulo 10.
Vejamos, então, primeiro a cronologia
da mensagem deste anjo: "tinha na sua mão um livrinho aberto." Desta linguagem se conclui que o
livro esteve, durante algum tempo, fechado. Vemos no profeta Daniel, no Velho
Testamento da Bíblia Sagrada, acerca de um livro que devia estar fechado e
selado até um certo tempo. "E tu, Daniel, fecha esta palavra, e sela este livro até o tempo do
fim; muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará." Verifiquem no livro de Daniel
capítulo 12, precisamente no versículo 4.
Como é que o livro estaria fechado até
o tempo do fim? Segue-se que no tempo do fim o livro devia ser aberto e, como
este encerramento estava mencionado em profecia, nada mais razoável do esperar
que nas predições e acontecimentos que deviam ocorrer no tempo do fim, a
abertura desse livro fosse, também, mencionado.
Não se fala de nenhum livro fechado e
selado além do livro da profecia de Daniel, e não há menção da abertura deste
livro senão aqui, no capítulo 10 deste Apocalipse. E, além disso, vemos que, em
ambos os lugares, o conteúdo atribuído ao livro é exatamente o mesmo. O livro
que Daniel recebe ordem de fechar, de selar, se refere a tempo: "Que tempo
haverá até o fim das maravilhas?"
E, quando o anjo deste capítulo desce
com o livrinho aberto, no qual se baseia a sua proclamação, apresenta uma
mensagem relativa a tempo. Então, diz: "Não haverá mais tempo!" Nada mais se podia exigir para
mostrar que ambas expressões se referem a um livro, e provar que o livrinho que
o anjo tinha aberto em sua mão era o livro da profecia de Daniel (ponto
importante!), e, agora, determinado para se estabelecer a cronologia deste
anjo.
Porque vimos que a profecia e, em particular, os períodos proféticos de
Daniel não deviam ser abertos até o tempo do fim. Prestem atenção! E, se este é
o livro que o anjo tinha aberto na sua mão, segue-se que ele proclama a sua
mensagem exatamente no tempo em que o livro devia ser aberto, ou seja, no
começo do tempo do fim.
Por quê? Porque está mais que provada
a identificação do livro de Daniel com o Apocalipse. Por quê? Porque Daniel
reencarnou como João, o evangelista, o discípulo amado do Cristo de Deus.
O que
resta sobre este ponto é nos certificarmos de quando começou o tempo do fim. O
próprio livro de Daniel fornece dados pelos quais nós o podemos saber. Por
exemplo: no capítulo 11 de Daniel, desde o versículo 30, é apresentado o Poder
Papal, no versículo 35 podemos ler que alguns dos entendidos cairão para serem
provados, e purificados, e embranquecidos até o tempo do fim. Então nos é
apresentado o período da supremacia da "ponta pequena", durante cujo
tempo os santos, tempos e leis deviam ser entregues na sua mão, e dele sofrer
terrível perseguição (o Imperialismo Romano, transmutado no Imperialismo
Religioso), e se declara que isto se
realiza até o "tempo do fim".
Terminou em 1798, quando expiraram os 1260 anos da supremacia papalina;
começou, então, "o tempo do fim",
e o livro foi aberto. E, desde esse tempo, muitos têm estudado o livro, e o
conhecimento sobre estes assuntos proféticos têm aumentado consideravelmente.
Ora, a cronologia dos acontecimentos
do Apocalipse, capítulo 10, é ainda confirmada pelo fato de que este anjo é
idêntico ao primeiro anjo do capítulo 14 deste mesmo Apocalipse; facilmente se
veem os pontos de identidade entre eles. Mas isto é um assunto que requer
grande meditação, e é preciso dar o Apocalipse em doses razoáveis, não
cavalares, digamos assim, para não perturbar. O estudo do Apocalipse, no
princípio, até desespera: é como ir, assim, para uma floresta indevassável, mas,
depois, na segunda vez, na terceira, na quarta, na quinta, a gente se habitua e
até acaba morando na floresta e fica à vontade como se estivesse em casa. Mas é
muito importante, realmente importante meditar no Apocalipse, assim, aos
pouquinhos, versículo a versículo.
Eu não posso fazer aqui como eu fazia
com o Evangelho, dar capítulos inteiros. O Evangelho é muito mais fácil, ele já
vem sendo estudado há dois mil anos. Mas não sei porque o Apocalipse nunca foi
estudado, muita gente nem queria saber dele, e, entretanto, na atualidade é o
livro mais importante da Bíblia Sagrada, é o complemento natural do Evangelho
de Jesus. Digo mais: - Sem o Apocalipse não há mais Evangelho, porque Jesus já
está voltando, e o livro que trata da volta de Jesus com todos os sinais é,
exatamente, o Apocalipse segundo o discípulo amado, reencarnação de Daniel,
João, o evangelista e agora profeta.
Meditem, portanto, serenamente! Isto vale mais que
qualquer mafuá, boate, cinema, teatro, jogo de futebol, pelada, desfile,
passarela, concurso internacional de canções, tudo isso é bonito para desviar o
homem e jogá-lo no buraco. Vamos é pensar na nossa segurança, e ninguém tem
segurança se não conhece o Apocalipse de Jesus, mas em espírito e verdade à
luz do Novo Mandamento.
De quando em quando recebo consultas
interessantes, ou, até mesmo, conversa sobre as profecias. Recapitulo, portanto,
em atenção a vários amigos, três pontos já explanados aqui:
A) Deus permite, mas não a qualquer
um, a revelação do futuro, isto é verdade, mas não há fatalismo. O determinismo
sozinho é uma ilusão: existe determinismo coexistindo sempre com o livre
arbítrio. Profetizar é um dom ou uma graça divina, mas isto não depende da
vontade de ninguém! E ninguém pode dizer: - Eu, agora, vou profetizar. Não! O
profeta já vem marcado com o sinal de Deus na sua testa, não é privilégio de
nenhuma religião ou filosofia, de nenhuma doutrina. Deus escolhe os profetas,
eles vêm marcados pelo sinal divino.
B) Os que pensam que São Malaquias não
é santo da Igreja Católica Apostólica Romana estão redondamente enganados. É
sim, São Malaquias é santo da Igreja Católica Apostólica Romana. Ele deixou
profecias sobre o fim do Papado, aliás, não só São Malaquias, também Nostradamus,
Isgur e outros vaticinaram acerca dos Papas e, agora, para o governo de todos
os interessados, faltam apenas quatro Papas. Isto se relaciona com esta
previsão na série de medalhões que existe na Basílica de São Paulo, lá em Roma,
e o Papa sabe que é verdade.
C)
Quem profetizou que vai surgir na América Latina um homem que dominará o
mundo foi Edward Lindoe. Sua revelação profética é digna de todo respeito,
porque ele é considerado o maior Astrólogo moderno: ele vaticinou,
perfeitamente, a invasão da Rússia por Hitler e, ainda mais, a queda do nazismo
e do facismo quando tudo parecia indicar que a Alemanha e a Itália ganhariam a
II Guerra Mundial.
Agora, a meu ver, quem fala aqui é
Zarur, ele se enganou em um ponto: não é um homem que vai dominar o mundo, é
uma ideia, é o Novo Mandamento revelado,
porque quando o
Novo Mandamento dominar o
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