quarta-feira, 3 de julho de 2019


Outro fato interessante registrado pelo famoso R. Becker na sua "História Universal", páginas 448 a 450: "Tomada de Constantinopla, os soldados gritavam pela cidade: O corão ou a morte! Outros levaram crucifixos como fizeram os janízaros pela cidade adentro escarnecendo, e dizendo: - Vede aqui o vosso Deus, infiéis! Foi assim que o justo Juiz do mundo exerceu juízo em Constantinopla por meio dos turcos, como exerceu em Jerusalém por meio dos caldeus e romanos e, em Roma, pelos godos e vândalos. Veja quem tem olhos de ver e ouça quem tem ouvidos de ouvir!

Entramos, agora, no capítulo 10, e aqui está a proclamação do advento, o segundo advento do Cristo de Deus, Reis dos reis, Ditador de todos os ditadores, Senhor de todos os senhores, Presidente de todos os presidentes, Governador de todos os governadores, embora a maioria não saiba disso.

Capítulo 10, versículos 1 e 2:

"E vi outro anjo forte que descia do céu, vestido de uma nuvem, e por cima da sua cabeça estava um arco celeste; seu rosto era como o sol, seus pés como coluna de fogo; e tinha na sua mão um livrinho aberto. E pôs o seu pé direito sobre o mar e o esquerdo, sobre a terra."

Meus amigos, meus irmãos, nesta passagem encontramos outro exemplo que a linha consecutiva do pensamento é temporariamente interrompida. Este capítulo vem, assim, como uma profecia intercalar. O capítulo 9 terminou com os acontecimentos da sexta trombeta, o toque da sétima trombeta não é apresentado senão quando chegarmos ao versículo 15 do capítulo 11. Todo o capítulo 10 e parte do capítulo 11 vem, portanto, como se diz, parenteticamente, isto é, entre parênteses: entre a sexta e a sétima trombeta. 

O que se relaciona, particularmente, com o toque da sexta trombeta vem registrado no capítulo 9. O profeta tem outros acontecimentos a introduzir antes da apresentação de outra trombeta. e aproveita o ensejo para o fazer no trecho que se estende até o versículo 15 do capítulo 11. Entre eles se encontra a profecia do capítulo 10.

Vejamos, então, primeiro a cronologia da mensagem deste anjo: "tinha na sua mão um livrinho aberto." Desta linguagem se conclui que o livro esteve, durante algum tempo, fechado. Vemos no profeta Daniel, no Velho Testamento da Bíblia Sagrada, acerca de um livro que devia estar fechado e selado até um certo tempo. "E tu, Daniel, fecha esta palavra, e sela este livro até o tempo do fim; muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará." Verifiquem no livro de Daniel capítulo 12, precisamente no versículo 4.

Como é que o livro estaria fechado até o tempo do fim? Segue-se que no tempo do fim o livro devia ser aberto e, como este encerramento estava mencionado em profecia, nada mais razoável do esperar que nas predições e acontecimentos que deviam ocorrer no tempo do fim, a abertura desse livro fosse, também, mencionado.

Não se fala de nenhum livro fechado e selado além do livro da profecia de Daniel, e não há menção da abertura deste livro senão aqui, no capítulo 10 deste Apocalipse. E, além disso, vemos que, em ambos os lugares, o conteúdo atribuído ao livro é exatamente o mesmo. O livro que Daniel recebe ordem de fechar, de selar, se refere a tempo: "Que tempo haverá até o fim das maravilhas?"

E, quando o anjo deste capítulo desce com o livrinho aberto, no qual se baseia a sua proclamação, apresenta uma mensagem relativa a tempo. Então, diz: "Não haverá mais tempo!" Nada mais se podia exigir para mostrar que ambas expressões se referem a um livro, e provar que o livrinho que o anjo tinha aberto em sua mão era o livro da profecia de Daniel (ponto importante!), e, agora, determinado para se estabelecer a cronologia deste anjo. 

Porque vimos que a profecia e, em particular, os períodos proféticos de Daniel não deviam ser abertos até o tempo do fim. Prestem atenção! E, se este é o livro que o anjo tinha aberto na sua mão, segue-se que ele proclama a sua mensagem exatamente no tempo em que o livro devia ser aberto, ou seja, no começo do tempo do fim.

Por quê? Porque está mais que provada a identificação do livro de Daniel com o Apocalipse. Por quê? Porque Daniel reencarnou como João, o evangelista, o discípulo amado do Cristo de Deus. 

O que resta sobre este ponto é nos certificarmos de quando começou o tempo do fim. O próprio livro de Daniel fornece dados pelos quais nós o podemos saber. Por exemplo: no capítulo 11 de Daniel, desde o versículo 30, é apresentado o Poder Papal, no versículo 35 podemos ler que alguns dos entendidos cairão para serem provados, e purificados, e embranquecidos até o tempo do fim. Então nos é apresentado o período da supremacia da "ponta pequena", durante cujo tempo os santos, tempos e leis deviam ser entregues na sua mão, e dele sofrer terrível perseguição (o Imperialismo Romano, transmutado no Imperialismo Religioso), e   se declara que isto se realiza até o "tempo do fim". Terminou em 1798, quando expiraram os 1260 anos da supremacia papalina; começou, então, "o tempo do fim", e o livro foi aberto. E, desde esse tempo, muitos têm estudado o livro, e o conhecimento sobre estes assuntos proféticos têm aumentado consideravelmente.

Ora, a cronologia dos acontecimentos do Apocalipse, capítulo 10, é ainda confirmada pelo fato de que este anjo é idêntico ao primeiro anjo do capítulo 14 deste mesmo Apocalipse; facilmente se veem os pontos de identidade entre eles. Mas isto é um assunto que requer grande meditação, e é preciso dar o Apocalipse em doses razoáveis, não cavalares, digamos assim, para não perturbar. O estudo do Apocalipse, no princípio, até desespera: é como ir, assim, para uma floresta indevassável, mas, depois, na segunda vez, na terceira, na quarta, na quinta, a gente se habitua e até acaba morando na floresta e fica à vontade como se estivesse em casa. Mas é muito importante, realmente importante meditar no Apocalipse, assim, aos pouquinhos, versículo a versículo.

Eu não posso fazer aqui como eu fazia com o Evangelho, dar capítulos inteiros. O Evangelho é muito mais fácil, ele já vem sendo estudado há dois mil anos. Mas não sei porque o Apocalipse nunca foi estudado, muita gente nem queria saber dele, e, entretanto, na atualidade é o livro mais importante da Bíblia Sagrada, é o complemento natural do Evangelho de Jesus. Digo mais: - Sem o Apocalipse não há mais Evangelho, porque Jesus já está voltando, e o livro que trata da volta de Jesus com todos os sinais é, exatamente, o Apocalipse segundo o discípulo amado, reencarnação de Daniel, João, o evangelista e agora profeta.

Meditem,  portanto, serenamente! Isto vale mais que qualquer mafuá, boate, cinema, teatro, jogo de futebol, pelada, desfile, passarela, concurso internacional de canções, tudo isso é bonito para desviar o homem e jogá-lo no buraco. Vamos é pensar na nossa segurança, e ninguém tem segurança se não conhece o Apocalipse de Jesus, mas em espírito e verdade à luz do Novo Mandamento.

De quando em quando recebo consultas interessantes, ou, até mesmo, conversa sobre as profecias. Recapitulo, portanto, em atenção a vários amigos, três pontos já explanados aqui:

A) Deus permite, mas não a qualquer um, a revelação do futuro, isto é verdade, mas não há fatalismo. O determinismo sozinho é uma ilusão: existe determinismo coexistindo sempre com o livre arbítrio. Profetizar é um dom ou uma graça divina, mas isto não depende da vontade de ninguém! E ninguém pode dizer: - Eu, agora, vou profetizar. Não! O profeta já vem marcado com o sinal de Deus na sua testa, não é privilégio de nenhuma religião ou filosofia, de nenhuma doutrina. Deus escolhe os profetas, eles vêm marcados pelo sinal divino.

B) Os que pensam que São Malaquias não é santo da Igreja Católica Apostólica Romana estão redondamente enganados. É sim, São Malaquias é santo da Igreja Católica Apostólica Romana. Ele deixou profecias sobre o fim do Papado, aliás, não só São Malaquias, também Nostradamus, Isgur e outros vaticinaram acerca dos Papas e, agora, para o governo de todos os interessados, faltam apenas quatro Papas. Isto se relaciona com esta previsão na série de medalhões que existe na Basílica de São Paulo, lá em Roma, e o Papa sabe que é verdade.

C)  Quem profetizou que vai surgir na América Latina um homem que dominará o mundo foi Edward Lindoe. Sua revelação profética é digna de todo respeito, porque ele é considerado o maior Astrólogo moderno: ele vaticinou, perfeitamente, a invasão da Rússia por Hitler e, ainda mais, a queda do nazismo e do facismo quando tudo parecia indicar que a Alemanha e a Itália ganhariam a II Guerra Mundial.

Agora, a meu ver, quem fala aqui é Zarur, ele se enganou em um ponto: não é um homem que vai dominar o mundo, é uma ideia, é o Novo Mandamento  revelado,  porque  quando  o  Novo Mandamento dominar o



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