Além do fumo, do fogo e enxofre que
pareciam sair das suas bocas ele disse, também, que o seu poder estava na sua
cauda (é o que está no Apocalipse). Ora, é um fato notável que a cauda do
cavalo é uma bem conhecida insígnia turca, é símbolo de cargo e é símbolo de
autoridade. O significado da expressão que sua cauda era um símbolo ou emblema
de sua autoridade, a João Evangelista devia parecer ter visto os cavalos como
vomitando fogo e fumo, e viu que era, igualmente, estranho que o seu poder de
espalhar a desolação estava relacionado com as caudas dos cavalos. Alguns,
olhando para o corpo de cavalaria com tais estandartes ou tais insígnias,
ficariam chocados com esse aspecto insólito, notável, e, então, falariam dos
seus estandartes como concentrando e dirigindo o seu poder.
Esta supremacia dos maometanos sobre
os gregos devia continuar, como já vimos, por 391 anos e mais 15 dias.
Começando, terminados os 150 anos em 27/07/1449, então o período devia
estender-se até 11/08/1840. A julgar pela maneira como começou a supremacia
otomana, que foi por um voluntário reconhecimento por parte do Império Grego,
de que reinava somente com a permissão do sultão turco, devíamos, naturalmente,
concluir que a queda ou perda da independência otomana se efetuaria das mesma
forma.
Que no fim do período indicado, isto
é, em 11/08/1840, o sultão submeteria, voluntariamente, a sua independência às
mãos dos poderes cristãos justamente como (havia 391 anos e 15 dias) o tinha
recebido das mãos do imperador cristão, chamado Constantino XIII. Esta
conclusão foi tirada e feita para a profecia de Litch (Josiah), em 1838, dois
anos antes de acontecer o acontecimento predito. Era, então, apenas um assunto
de cálculo sobre os períodos proféticos da Sagrada Escritura. Agora já passou o
tempo. Convém investigar qual foi o resultado, se esses acontecimentos se
realizaram segundo cálculo anterior.
O assunto se resume nesta pergunta:
Quando foi que Constantinopla perdeu a
independência maometana dentro deste grande Apocalipse? É exatamente o que
vamos ver a seguir, sempre lembrando que a história se repete, porque a
humanidade evolui em pequenos ciclos dentro de um grande ciclo.
Quando foi que Constantinopla perdeu a
independência maometana?
Alguns anos antes de 1840 o sultão tinha se envolvido
em guerra com Mohamed-Ali,
Paxá do Egito. Ora, 1838, o litígio entre o sultão e seu vassalo egípcio fora, temporariamente,
solucionado por influência dos embaixadores estrangeiros. Em 1839, porém, as
hostilidades começaram de novo e continuaram até que numa batalha geral, entre exércitos
do sultão e Mehémet Ali, o exército do sultão foi
completamente derrotado e destruído, sua frota tomada e levada para o
Egito. Vejam como reduzida ficou a frota do sultão! Quando a guerra começou de
novo, em agosto, ele tinha apenas dois navios de primeira classe, três fragatas
como tristes vestígios da sua outrora poderosa frota.
Mehmet Ali recusou-se terminantemente a abandonar esta frota e restituí-la ao sultão, e declarou que
se tentasse retomá-la, ele a queimaria. Assim se encontravam as coisas quando
em 1840, as potências Inglaterra, Rússia,
Áustria e Prússia, intervieram decisivamente: determinaram a solução do
conflito. Era evidente que se Mehémet-Ali fosse deixado à vontade, dentro em
breve, tomaria o trono do sultão. Ora, o sultão aceitou a intervenção das
grandes potências, e fez, assim, uma entrega voluntária de todo este caso nas
mãos dos grandes. Reuniu-se em Londres uma conferência das quatro potências,
estando presente o Sheikh Effendi Bei Likgis como plenipotenciário otomano.
Foi elaborado o texto de um acordo que
devia ser apresentado ao Paxá do Egito, segundo o qual o sultão lhe ofereceria
o governo hereditário do Egito, toda a parte da Síria, que se estendia desde o
golfo de Suez até o lago de Tiberíades, juntamente com as províncias de Acre.
Isso por toda a vida. Por sua vez esvaziaria todas as outras partes dos
domínios do sultão, então ocupados por ele, e restituiria a tropa otomana. Em
caso de recusar esta oferta do sultão, as quatro potências tomariam o assunto em
suas próprias mãos e empregariam todos os outros meios que achassem convenientes.
É evidente que, logo que este "ultimatum" fosse posto pelo sultão nas
mãos de Mehmet Ali, o assunto estaria para sempre fora do domínio do primeiro;
seus negócios estariam ao dispor, desde esse momento, nas mãos de poderes
estrangeiros.
Acontece que o sultão enviou Rifat Bey,
em favor do governo, até Alexandria para
comunicar o "ultimatum" ao paxá. Ele chegou a Alexandria em
11 de agosto de 1840, e no mesmo dia foi dirigida pelo sultão uma nota aos
embaixadores das quatro potências, perguntando que plano deveria ser adotado no
caso de o Paxá se recusar a cumprir os termos do "ultimatum".
Então fizeram responder que já haviam sido tomada providências. Ele não precisava se alarmar diante de qualquer conjuntura que pudesse acontecer. Ora, neste dia, exatamente, terminava o período de 391 anos e 15 dias concedidos à duração do poder otomano.
Então fizeram responder que já haviam sido tomada providências. Ele não precisava se alarmar diante de qualquer conjuntura que pudesse acontecer. Ora, neste dia, exatamente, terminava o período de 391 anos e 15 dias concedidos à duração do poder otomano.
E onde estava a independência do
sultão? Tinha-se perdido. Quem teve a supremacia do império otomano em suas
mãos? Aquelas quatro grandes potências. E aquele império foi, realmente,
reduzido à insignificância, existindo apenas pela tolerância desses poderes. E
mais uma vez a profecia do Apocalipse foi rigorosamente cumprida à risca, ao pé
da letra.
Desde a primeira publicação do cálculo
deste assunto, em 1838, e a ele já nos referimos aqui, o tempo apresentado para
o cumprimento da profecia (11 de agosto de 1840) era aguardado com vivo
interesse por milhares e milhares de pessoas. E o cumprimento exato do
acontecimento profetizado, mostrando a reta aplicação desta profecia, deu um
impulso poderoso àquele grande movimento do advento de Jesus pela segunda vez,
que começava a chamar a atenção do mundo.
Agora, imagine hoje! Em 1840 e, principalmente, em 1844,
todos se voltaram para esta esperança. Agora imaginem mais de 100 anos depois! Realmente,
está chegando a hora do segundo advento do Cristo Planetário, e já não é sem
tempo!
Capítulo 9, versículos 20 e 21:
"E os outros
homens que não foram mortos por essas pragas, não se arrependeram das obras de
suas mãos, para não adorarem os demônios e os ídolos de ouro, de prata, de
bronze, de pedra e de pau, que não podem ver nem ouvir, nem andar; e não se
arrependem dos seus crimes, nem das suas bruxarias, nem das suas prostituições,
nem das suas ladroagens."
Ora, Deus quer que os homens tomem
nota dos seus Juízos e recebam as lições que por Ele lhes deseja dar. Mas como
são tardos em aprender! Como são cegos os homens diante dos sinais da
providência! Os acontecimentos ocorridos sob a "sexta trombeta"
constituíam o segundo "AI".
Esses Juízos, porém, não levaram a nenhum melhoramento nos modos, ou
seja, no "moral" dos homens. Os que deles escaparam nada aprenderam
da sua manifestação no mundo. O culto de demônios, isto é, homens mortos
endeusados ou deificados, ídolos de ouro, de prata, de bronze, de pedra e de
pau. Notem bem o que diz o profeta: "Que não podem ver, nem ouvir, nem
andar".
E não podem mesmo nem ver,
nem ouvir, nem andar. Podem encontrar um cumprimento no culto dos santos e das
imagens dentro do paganismo religioso. Por outro lado não faltaram homicídios,
feitiçarias, pretensos milagres por meio de santas, santos, prostituições,
ladroagens nos países em que prevaleceu a religião idólatra da feitiçaria e do
bruxedo.
E as hordas de turcos e sarracenos
tinham sido soltas como um flagelo e castigo sobre a cristandade apóstata. Os
homens sofreram castigos, mas não aprenderam deles qualquer lição. Eis aqui uma
curiosidade histórica (já que estamos dentro do critério profético-histórico da
interpretação do Apocalipse), este é um voto de Maomé II publicado em todas as
mesquitas em 11 de março de 1470:
"Eu prometo ao único Deus,
criador de todas as coisas, com meu voto e meu juramento, que não darei sono
aos meus olhos, não comerei nenhum manjar seleto, não procurarei o que dá
prazer, nem tocarei o que é belo, não voltarei meu rosto do Oriente para o
Ocidente, até que derrube e pise debaixo das patas dos meus cavalos os deuses
das nações. Esses deuses de madeira, de bronze, de prata, de ouro ou de
pinturas, os quais, os chamados cristãos fizeram com as suas próprias
mãos."
É uma vergonha, como diria Daniel no
seu livro: "Ó Senhor, só nos resta o corar de vergonha". Em vez de
adorar a Deus em espírito e verdade, adorar ídolos de ouro, de prata, de
bronze, de pedra e de pau, que não podem ver, nem ouvir, nem andar! Mas quanta
gente se ajoelha diante desses bonecos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário