está no céu e diante dos seus santos
anjos. (Isto está, também, no Evangelho segundo
São Mateus, capítulo 10, versículo 32;
Evangelho segundo São Marcos,
capítulo 8, versículo 38; Evangelho de Jesus segundo São Lucas, capítulo 12,
versículos 8 e 9). Mas que honra serem
aprovados diante das hostes celestiais! Quem poderá conceber esta ventura! A
ventura daquele momento em que hão de serem confessados, testemunhados,
elogiados por Jesus, o Senhor da Vida, diante do Eterno Pai. Elogiado como
tendo feito a Sua vontade, combatido o bom combate, mantendo a fidelidade até o
fim para receber a coroa da vida. Isto é muito sério!
A cada Legionário que também, volta e
meia, é provado na sua fé, Jesus dirige esta advertência: "Aquele que me
testemunhar diante dos homens também Eu o testemunharei diante do Pai que está
no céu, mas aquele que me negar diante dos homens Eu também o negarei diante do
meu Pai que está no céu. Sê fiel até a morte e eu te darei a coroa da
vida". Isto é muito importante! Eu também não posso tirar a prova de
nenhum companheiro e, às vezes, sei a
razão de certas coisas. mas tenho que ficar calado. Eu não fui experimentado?
Cada Legionário tem de ser experimentado.
A mensagem é muito importante: "Sê fiel até
a morte e Eu te darei a coroa da vida". Quem fala assim é o dono de todas as estações de rádio,
de todos os jornais e televisões, de todos os teatros e cinemas, é dono de
todos os Bancos, é dono de todas as riquezas do mundo, e nós mesmos somos
propriedades Dele. Portanto amigos, irmãos Legionários de todo o Brasil, todos
unidos, todos realmente congregados na maior família fraternista do mundo, é a
família do NOVO MANDAMENTO DE NOSSO SENHOR E MESTRE JESUS: SÊ FIEL ATÉ A MORTE
E EU TE DAREI A COROA DA VIDA.
Capítulo 3, versículos 7 a 13:
"E ao anjo da
Igreja que está em Filadélfia, escreve: Isto diz o que é Santo, aquele que é
verdadeiro e que tem a chave de Davi, que abre e ninguém fecha, fecha e ninguém
abre. Eu sei as tuas obras, sei que diante de ti pus uma porta aberta e ninguém
a pode fechar. Tendo pouca força guardaste a minha palavra e não negaste o meu
nome. Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem hebreus e
não são porque mentem, eis que farei que venham e adorem prostrados a teus pés
e saibam que eu te amo. Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu
te guardarei da hora da tentação, que há
de vir sobre todo o mundo para tentar os que habitam a terra. Eis que venho sem
demora. Guarda o que tens para que ninguém tome a tua coroa. A quem vencer eu o
farei coluna do templo de meu Deus e dele nunca sairá; inscreverei sobre ele o
nome do meu Deus, o nome da cidade do meu Deus, a Nova Jerusalém que desce do
céu; a cidade do meu Deus e também o meu novo nome. Quem tem ouvidos ouça o que
o Espírito diz às Igrejas do Senhor."
Como se vê é uma mensagem da mais alta
importância. Já notamos que a palavra Filadélfia
quer dizer "amor
fraterno", amor que irmana, exata posição do espírito daqueles que
receberam a mensagem do segundo advento até o outono de 1844.
Ao saírem das igrejas sectárias
deixaram, atrás de si, longos sentimentos partidários. Todos os corações batiam
uníssono ao darem o alarme às igrejas e ao mundo. Notificaram a vinda do Filho
do Homem como a verdadeira esperança de todo cristão (o egoísmo e a cobiça era
forte cilada), e era alimentado um espírito de consagração e sacrifício. O Espírito de Deus estava em cada verdadeiro cristão, seu louvor continuava em
cada língua.
Se encontravam naqueles
elementos, que nada sabem do profundo, exame do coração e consagração completa a
Jesus, paz e alegria no espírito divino. O fervoroso amor recíproco, o amor fraternal
que os verdadeiros crentes então desfrutavam. E os que pertenceram àquele
movimento, sabem que a linguagem não consegue descrever, e que nenhuma outra
linguagem daquele tempo apenas diria do estado espiritual.
"A chave de
Davi"
Ora, a chave é o símbolo do "poder".
O Filho de Deus é o justo herdeiro do
trono de Davi e está prestes a exercer o seu grande poder de reinar, daí ser
representado como tendo a chave de Davi. O trono de Davi ou do Cristo, sobre o
qual ele deve reinar, se encontra na capital do seu reino: a Nova Jerusalém, agora no céu, mas que há de ser trasladada para a terra onde Ele reinará para
todo o sempre. (Para conferir com o Apocalipse, capítulo 21, versículos 1 a 5;
Evangelho de Jesus segundo São Lucas, capítulo 1, versículos 32 e 33).
"O que abre e
ninguém fecha, o que fecha e ninguém abre".
O que significa isso?
Para compreender bem esta linguagem é
necessário olhar para a posição de obras do Cristo relacionada com o seu
ministério, ou no Santuário, ou no verdadeiro Tabernáculo Celestial (São Paulo
aos Hebreus, capítulo 8, versículo 2). Existia, outrora, na terra uma figura ou
cópia deste santuário celeste, o santuário construído por Moisés (basta ler o
Êxodo, capítulo 25, versículos 8 e 9; referente nos Atos dos Apóstolos,
capítulo 7, versículo 44; na Epístola de São Paulo aos Hebreus, capítulo 9,
versículos 1, 21, 23 e 24). O edifício terrestre tinha dois compartimentos: o
lugar santo e o lugar chamado santíssimo, como está no livro de Moisés, Êxodo,
capítulo 26, versículos 33 e 34. No primeiro compartimento estava o castiçal,
estava a mesa dos pães da proposição e o altar do incenso. No segundo, estava
uma arca que continha
as Tábuas da Lei ou os Dez Mandamentos e os querubins (em referência
de São Paulo aos Hebreus, capítulo 9, versículos 1 a 5).
Semelhantemente, o Santuário do Cristo visto no céu, também tem dois compartimentos (São Paulo aos Hebreus, capítulo 9,
versículo 24), e, como todas as coisas eram feitas
segundo o seu modelo, o Santuário Celeste tinha, também, móveis semelhantes
ao do terrestre.
Para o antítipo do castiçal, do altar
do incenso, do trono de ouro, que se encontrava no primeiro compartimento
(basta ver Apocalipse no capítulo 4, versículo 5; capítulo 8, versículo 3). E
para o antítipo da Arca da Aliança com os seus Dez Mandamentos (Apocalipse,
capítulo 11, versículo 19). No santuário terrestre ministravam, é claro, os
sacerdotes (como vemos no Êxodo, capítulo 28, versículos 42 e 43; São Paulo aos
Hebreus, capítulo 9, versículos 6 e 7; capítulo 13, versículo 11, e assim por
diante). Ora, o ministério desses sacerdotes era uma sombra do ministério do
Cristo no Santuário Celestial (quem o diz é São Paulo na Epístola aos Hebreus,
capítulo 8, versículos 4 e 5). Cada um realizava seu ciclo completo de serviço
no santuário terrestre (Hebreus, capítulo 9, versículo 7), mas no Tabernáculo
Celestial o serviço é realizado uma vez por todas, uma vez para sempre (São
Paulo aos Hebreus, capítulo 7, versículo 27; capítulo 8, versículo 12).
Depois do serviço típico anual, o sumo
sacerdote entrava no segundo compartimento, no lugar santíssimo do santuário. Para quê? Para fazer expiação, e esta obra era chamada "purificação do
santuário" (basta examinar Moisés no Levítico, capítulo 16, versículos 20,
30 e 36; no livro de Ezequiel, capítulo 45, versículo 18). Quando começava o
ministério no lugar santíssimo cessava o do lugar santo, e nenhum serviço se realizava
aqui enquanto o sacerdote estava ocupado no lugar chamado santíssimo (rever
Levítico, capítulo 16, versículo 17).
Semelhante ato de abrir e fechar,
semelhança da administração, devia o Cristo realizar quando chegasse o tempo
para a purificação do Santuário Celeste. Isto é muito importante! É claro que o
tempo havia de chegar ao fim dos 2.300 dias, ou seja, em 1844. A este
acontecimento pode aplicar-se, com propriedade, de abrir e fechar mencionado
neste Apocalipse, que à margem executa, referindo-se o "abrir", a
abertura do Seu Ministério no lugar Santíssimo, e o "fechar", a sua
cessação no primeiro compartimento, ou chamado lugar Santo (comprovado no livro
de Daniel, capítulo 8, versículo 14). Já o versículo 9, aqui se aplica aos que
não acompanham a progressiva luz da Verdade e se opõem aos que o fazem. A
esses tais, ainda, se fará sentir e confessar que Deus ama aqueles que, não
rejeitando o cumprimento passado da Sua Palavra, não estacionando, nem
sectarizando, continuam a avançar no conhecimento da Verdade. O grande pecado é
estacionar, é sectarizar, é estagnar, quando a nossa evolução é permanente, é
incessante de reencarnação em reencarnação, de Revelação em Revelação, até a
quarta e última, que é a do NOVO MANDAMENTO
DO CRISTO PLANETÁRIO.
O que significa a palavra "da minha
paciência"?
Diz São João, o Evangelista, neste
Apocalipse de Jesus, capítulo 14, versículo 12, portanto mais adiante:
"aqui está a paciência dos santos, aqui estão os que guardam os
mandamentos de Deus e a fé em Jesus". Os que agora
vivem na paciência e fiel
observância, e obediência aos
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