segunda-feira, 15 de julho de 2019


catolicismo, ou protestantismo. ou espiritismo, isto só serve para dividir.

Todos aqueles que são realmente do Cristo (ou católicos, ou protestantes, ou espíritas, ou umbandistas), já estão salvos, mas só Jesus pode saber quais são os 144.000. Mas, como dizia, a palavra Éfeso significa "desejável", podendo ser tomada como bom termo descritivo do caráter  e  condição  da  igreja  no seu primeiro estágio. Os primeiros cristãos receberam a doutrina do Cristo em toda a sua pureza, gozaram os benefícios e bênçãos do Espírito Santo, eles eram notados pelas suas obras, trabalhos e paciência.  Em sua fidelidade aos puros princípios ensinado por Jesus, não podiam suportar os que eram maus, então punham à prova os falsos apóstolos, os falsos legionários, examinavam seus verdadeiros caracteres e os achavam mentirosos, não eram soldados de Deus, muito menos do Cristo. Não temos evidência alguma de que isto fosse mais, especialmente, feito pela igreja literal, particular, de Éfeso do que por outras igrejas desse tempo. São Paulo Apóstolo não diz nada a respeito na epístola que escreveu aos Efésios, mas era feito pela igreja cristã como um todo naquele período, e esta era, aliás, uma obra muito a propósito naquele tempo. Basta verificar II Epístola aos Coríntios, capítulo 11 e os Atos dos Apóstolos, de São Lucas, no seu capítulo 15, no versículo 2.

Prosseguindo: Qual a significação de "o anjo da Igreja"?

O anjo de uma igreja significa um mensageiro, um ministro, o emissário, o missionário, o responsável dessa igreja. E como cada uma destas igrejas abrange um período de tempo, o anjo de cada Igreja deve significar o ministério, o apostolado, a missão, o conjunto dos verdadeiros missionários do Cristo durante o período abrangido por estas igrejas. As diferentes mensagens, posto que dirigidas aos ministros, aos missionários, aos emissários de Jesus, não podem ser aplicadas somente a eles, porque o são, com propriedade, dirigidas por meio deles à própria Igreja, à Cristandade.

E o motivo da censura: "Tenho porém contra ti, diz o Cristo, que deixaste o teu primeiro Amor"?

O abandono do primeiro amor não é apenas digno de censura do que o afastamento das doutrinas fundamentais ou da moralidade bíblica. Esta censura não se refere a uma queda da graça, nem a extinção do amor, mas a sua diminuição. Não há zelo nem sofrimento que possa reparar a falta do primeiro amor, observa Thompson, com muita felicidade. Na experiência cristã nunca devia chegar o tempo em que, se alguém pedisse a alguém que mencionasse o período de seu maior amor ao Cristo, não pudesse dizer no momento presente. Mas, se tal tempo chegasse, então devia lembrar-se de onde caiu, meditar, tomar tempo e juízo, recordar o estado da sua primeira aceitação da ideia do Cristo e do seu Evangelho, e, finalmente, apressar-se a se arrepender, voltar a dirigir os seus passos para esta desejável posição e integração no Cristo.

O amor como a fé é manifestado pelas obras. Fé sem obras é morta, e o primeiro amor quando alcançado, traz sempre consigo as primeiras obras e caridade, a caridade legítima.

E as ameaças: 

"Se não brevemente virei a ti e tirarei do seu lugar o teu castiçal se não te arrependeres"?

Ora, esta vinda deve ser uma vinda figurada, significando uma visitação de castigo, tanto mais que é condicional. A remoção do castiçal significaria o fato de lhe ser tirada a luz, e de lhe serem tirados os privilégios do Evangelho e confiados a outras mãos se não cumprisse melhor as responsabilidades que lhe foram confiadas pelo Cristo. Isto é muito sério! Todos têm sua oportunidade, mas, aproveitam ou não aproveitam, a missão é que não pode parar; um falha, outro vem em seguida. Mas tendo em vista que estas mensagens são proféticas, alguém pode perguntar: - Se o castiçal não seria sempre retirado de qualquer maneira, quer o missionário se arrependesse, quer não, porque essa igreja seria seguida pela igreja imediata que devia ocupar o segundo período, e se isto não seria uma objeção contra os que considerarem essas igrejas como proféticas? Existe resposta?

Sim, eis a resposta:

- A expiração do período abrangido por qualquer Igreja não é a remoção do castiçal dessa Igreja. Prestem bem atenção! A retirada do seu castiçal representaria o lhe serem retirados os privilégios que podia e devia desfrutar   durante   mais tempo.

 Seria a sua rejeição da parte de Cristo Jesus, tanto da Igreja em conjunto como dos indivíduos como seus representantes eventuais, como porta luzes da Sua Verdade e do Evangelho perante o mundo. Dentre aqueles que professavam o Cristianismo, durante tal período, não sabemos quantos, assim, fracassaram, quantos foram rejeitados. Sem dúvida que muitos, porque Deus respeita o livre arbítrio até mesmo dos missionários que querem fracassar, que querem apostatar, que querem renunciar à sua missão. É duro, mas é o caminho da salvação.

E, assim, iriam as coisas permanecendo: alguns firmes, outros caindo, deixando de ser porta vozes no mundo, enquanto  novos cristãos  viriam preenchendo as vagas feitas pela morte e pela apostasia. até que a igreja atingiu uma era nova na sua experiência, delimitada como outro período na sua história e abrangida por outra mensagem.

E os nicolaítas? Jesus está pronto a reconhecer todas as boas qualidades que o seu povo possa ter. Se há alguma coisa que mereça a sua aprovação, imediatamente Ele a menciona. É o que vemos nesta mensagem à igreja de Éfeso. Tendo mencionado, primeiro,  os seus bons traços, depois os maus, como se não quisesse passar adiante nenhuma das suas boas qualidades, menciona que eles aborreciam, isto é, rejeitavam as obras dos nicolaítas, os quais Ele também aborrecia, isto é, detestava.

No versículo 15 é de novo condenada a doutrina com as mesmas características. Parece que os nicolaítas constituíam uma classe de pessoas cujas ações e doutrinas eram abomináveis diante de Deus. Sua origem está envolvida em certa dúvida: alguns dizem que procedia de Nicolau de Antioquia, um dos sete diáconos, é o que se vê no livro dos Atos dos Apóstolos, capítulo 6, versículo 5; outros, que a sua origem era atribuída a ele, só para apoiar com o prestígio do seu nome.

Finalmente, outros: que a seita tomou o nome de um Nicolau de data posterior, e esta é a opinião mais correta. Acerca das suas doutrinas e práticas, defendiam a poligamia (vejam bem: a poligamia), considerando o adultério e a fornicação como coisas indiferentes a Deus e permitiam a todos comerem coisas oferecidas e consagradas aos ídolos. Ora, devemos ver em Nicolau um nome simbólico tal como Balaão, Ântipas, Jesabel. 

Nicolau quer dizer: conquistador ou triunfador do povo (versão grega do hebraico Balaque: senhor ou destruidor do povo). Sendo assim, os nicolaítas eram partidários ou defensores do sistema iníquo, idólatra, que vários bispos procurariam implantar na Igreja romana, chamado por São Paulo "o ministério da iniquidade", que já então germinava e quatro séculos mais tarde atingia o seu objetivo, no período da igreja denominado Pérgamo. É o que vamos ver.

Mas vocês podem pegar muita coisa recordando a epístola do Apóstolo dos gentios aos Tessalonicenses, a segunda, no capítulo 2, versículos 1 a 10. O ministério da iniquidade, vejam bem! E também nos Atos dos Apóstolos de São Lucas, no capítulo 20, lá está a semente nicolaíta. Claro que é um símbolo da fermentação do mal e fica, então, bem claro que Nicolau é assim como Balaão, como Ântipas e como Jesabel. E muita coisa vamos ver neste sentido simbólico dentro do grande Apocalipse.

"Quem tem ouvidos ouça o que o espírito diz às igrejas".

Esta é a maneira solene de Jesus chamar a atenção de todos para o que tem importância real e urgente. Na sua vida terrestre Jesus usava a mesma forma de linguagem para chamar a atenção para os mais importantes dos seus ensinamentos. Por exemplo, quando se preocupou com a missão de João, o Batista, Ele falou assim: "Quem tem ouvidos de ouvir que ouça". Isto é muito importante! (Para quem quiser verificar está no Evangelho segundo São Mateus, capítulo 11, versículo 25).

Capítulo 2, versículos 1 a 7:

"A árvore da vida que cresce no meio do paraíso (ou jardim de Deus)"

Temos que estar aqui vendo sempre a Bíblia, mesmo ao pé da letra, e pouco a pouco tirar o véu da letra para que todos entendam bem a maior mensagem de todos os milênios. 

Onde, afinal, está este paraíso? 

A resposta mais clara é do apóstolo São Paulo: no terceiro céu. O Apóstolo dos gentios, na sua II Epístola aos Coríntios, capítulo 12, escreve: "conheci   um   homem     (e  referindo-se  a  si  mesmo)     que   havia   sido



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