catolicismo, ou protestantismo. ou
espiritismo, isto só serve para dividir.
Todos aqueles que são realmente do
Cristo (ou católicos, ou protestantes, ou espíritas, ou umbandistas), já estão
salvos, mas só Jesus pode saber quais são os 144.000. Mas, como dizia, a
palavra Éfeso significa "desejável", podendo ser tomada como bom
termo descritivo do caráter e condição da igreja no seu primeiro estágio. Os primeiros cristãos
receberam a doutrina do Cristo em toda a sua pureza, gozaram os benefícios e
bênçãos do Espírito Santo, eles eram notados pelas suas obras, trabalhos e
paciência. Em sua fidelidade aos puros
princípios ensinado por Jesus, não podiam suportar os que eram maus, então
punham à prova os falsos apóstolos, os falsos legionários, examinavam seus
verdadeiros caracteres e os achavam mentirosos, não eram soldados de Deus,
muito menos do Cristo. Não temos evidência alguma de que isto fosse mais,
especialmente, feito pela igreja literal, particular, de Éfeso do que por
outras igrejas desse tempo. São Paulo Apóstolo não diz nada a respeito na
epístola que escreveu aos Efésios, mas era feito pela igreja cristã como um
todo naquele período, e esta era, aliás, uma obra muito a propósito naquele
tempo. Basta verificar II Epístola aos Coríntios, capítulo 11 e os Atos dos
Apóstolos, de São Lucas, no seu capítulo 15, no versículo 2.
Prosseguindo: Qual a significação de "o anjo da
Igreja"?
O anjo de uma igreja significa um
mensageiro, um ministro, o emissário, o missionário, o responsável dessa
igreja. E como cada uma destas igrejas abrange um período de tempo, o anjo de
cada Igreja deve significar o ministério, o apostolado, a missão, o conjunto
dos verdadeiros missionários do Cristo durante o período abrangido por estas
igrejas. As diferentes mensagens, posto que dirigidas aos ministros, aos
missionários, aos emissários de Jesus, não podem ser aplicadas somente a eles,
porque o são, com propriedade, dirigidas por meio deles à própria Igreja, à
Cristandade.
E o motivo da censura: "Tenho porém
contra ti, diz o Cristo, que deixaste o teu primeiro Amor"?
O abandono do primeiro amor não é
apenas digno de censura do que o afastamento das doutrinas fundamentais ou da
moralidade bíblica. Esta censura não se refere a uma queda da graça, nem a
extinção do amor, mas a sua diminuição. Não há zelo nem sofrimento que possa
reparar a falta do primeiro amor, observa Thompson, com muita felicidade. Na
experiência cristã nunca devia chegar o tempo em que, se alguém pedisse a
alguém que mencionasse o período de seu maior amor ao Cristo, não pudesse dizer
no momento presente. Mas, se tal tempo chegasse, então devia lembrar-se de onde
caiu, meditar, tomar tempo e juízo, recordar o estado da sua primeira aceitação
da ideia do Cristo e do seu Evangelho, e, finalmente, apressar-se a se
arrepender, voltar a dirigir os seus passos para esta desejável posição e
integração no Cristo.
O amor como a fé é manifestado pelas
obras. Fé sem obras é morta, e o primeiro amor quando alcançado, traz sempre
consigo as primeiras obras e caridade, a caridade legítima.
E as ameaças:
"Se não
brevemente virei a ti e tirarei do seu lugar o teu castiçal se não te
arrependeres"?
Ora, esta vinda deve ser uma vinda
figurada, significando uma visitação de castigo, tanto mais que é condicional. A
remoção do castiçal significaria o fato de lhe ser tirada a luz, e de lhe serem
tirados os privilégios do Evangelho e confiados a outras mãos se não cumprisse
melhor as responsabilidades que lhe foram confiadas pelo Cristo. Isto é muito
sério! Todos têm sua oportunidade, mas, aproveitam ou não aproveitam, a missão
é que não pode parar; um falha, outro vem em seguida. Mas tendo em vista que
estas mensagens são proféticas, alguém pode perguntar: - Se o castiçal não
seria sempre retirado de qualquer maneira, quer o missionário se arrependesse,
quer não, porque essa igreja seria seguida pela igreja imediata que devia
ocupar o segundo período, e se isto não seria uma objeção contra os que
considerarem essas igrejas como proféticas? Existe resposta?
Sim, eis a resposta:
- A expiração do período abrangido por
qualquer Igreja não é a remoção do castiçal dessa Igreja. Prestem bem atenção!
A retirada do seu castiçal representaria o lhe serem retirados os privilégios
que podia e devia desfrutar durante
mais tempo.
Seria a sua rejeição da parte de Cristo
Jesus, tanto da Igreja em conjunto como dos indivíduos como seus representantes
eventuais, como porta luzes da Sua Verdade e do Evangelho perante o mundo. Dentre
aqueles que professavam o Cristianismo, durante tal período, não sabemos quantos, assim, fracassaram, quantos foram rejeitados. Sem dúvida que muitos, porque Deus
respeita o livre arbítrio até mesmo dos missionários que querem fracassar, que
querem apostatar, que querem renunciar à sua missão. É duro, mas é o caminho da
salvação.
E, assim, iriam as coisas
permanecendo: alguns firmes, outros caindo, deixando de ser porta vozes no
mundo, enquanto novos cristãos viriam preenchendo as vagas feitas pela morte
e pela apostasia. até que a igreja atingiu uma era nova na sua experiência,
delimitada como outro período na sua história e abrangida por outra mensagem.
E os nicolaítas? Jesus está pronto a
reconhecer todas as boas qualidades que o seu povo possa ter. Se há alguma
coisa que mereça a sua aprovação, imediatamente Ele a menciona. É o que vemos
nesta mensagem à igreja de Éfeso. Tendo mencionado, primeiro, os seus bons traços, depois os maus, como se
não quisesse passar adiante nenhuma das suas boas qualidades, menciona que eles
aborreciam, isto é, rejeitavam as obras dos nicolaítas, os quais Ele também
aborrecia, isto é, detestava.
No versículo 15 é de novo condenada a
doutrina com as mesmas características. Parece que os nicolaítas constituíam
uma classe de pessoas cujas ações e doutrinas eram abomináveis diante de Deus.
Sua origem está envolvida em certa dúvida: alguns dizem que procedia de Nicolau
de Antioquia, um dos sete diáconos, é o que se vê no livro dos Atos dos
Apóstolos, capítulo 6, versículo 5; outros, que a sua origem era atribuída a
ele, só para apoiar com o prestígio do seu nome.
Finalmente, outros: que a seita tomou
o nome de um Nicolau de data posterior, e esta é a opinião mais correta. Acerca
das suas doutrinas e práticas, defendiam a poligamia (vejam bem: a poligamia),
considerando o adultério e a fornicação como coisas indiferentes a Deus e
permitiam a todos comerem coisas oferecidas e consagradas aos ídolos. Ora,
devemos ver em Nicolau um nome simbólico tal como Balaão, Ântipas, Jesabel.
Nicolau quer dizer: conquistador ou triunfador do povo (versão grega do
hebraico Balaque: senhor ou destruidor do povo). Sendo assim, os nicolaítas
eram partidários ou defensores do sistema iníquo, idólatra, que vários bispos procurariam
implantar na Igreja romana, chamado por São Paulo "o ministério da
iniquidade", que já então germinava e quatro séculos mais tarde atingia o
seu objetivo, no período da igreja denominado Pérgamo. É o que vamos ver.
Mas vocês podem pegar muita coisa
recordando a epístola do Apóstolo dos gentios aos Tessalonicenses, a segunda,
no capítulo 2, versículos 1 a 10. O ministério da iniquidade, vejam bem! E
também nos Atos dos Apóstolos de São Lucas, no capítulo 20, lá está a semente
nicolaíta. Claro que é um símbolo da fermentação do mal e fica, então, bem
claro que Nicolau é assim como Balaão, como Ântipas e como Jesabel. E muita
coisa vamos ver neste sentido simbólico dentro do grande Apocalipse.
"Quem tem
ouvidos ouça o que o espírito diz às igrejas".
Esta é a maneira solene de Jesus
chamar a atenção de todos para o que tem importância real e urgente. Na sua
vida terrestre Jesus usava a mesma forma de linguagem para chamar a atenção
para os mais importantes dos seus ensinamentos. Por exemplo, quando se
preocupou com a missão de João, o Batista, Ele falou assim: "Quem tem
ouvidos de ouvir que ouça".
Isto é muito importante! (Para quem quiser verificar está no Evangelho segundo
São Mateus, capítulo 11, versículo 25).
Capítulo 2, versículos 1 a 7:
"A árvore da
vida que cresce no meio do paraíso (ou jardim de Deus)"
Temos que estar aqui vendo sempre a
Bíblia, mesmo ao pé da letra, e pouco a pouco tirar o véu da letra para que
todos entendam bem a maior mensagem de todos os milênios.
Onde, afinal, está
este paraíso?
A resposta mais clara é do apóstolo São Paulo: no terceiro céu. O
Apóstolo dos gentios, na sua II Epístola aos Coríntios, capítulo 12, escreve: "conheci um homem (e referindo-se a si mesmo) que havia sido
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