sábado, 13 de julho de 2019


venceu e que agora está sentado com Deus no seu trono. Isto é interessante! Está agora associado ao Pai, no trono de domínio universal, colocado à sua  direita,   muito   acima  de  todo  principado,   e  poder,   e domínio, e potestade (quem diz é São Paulo Apóstolo na Epístola aos Efésios, capítulo 1, versículos 20 a 22). Então, nesta posição, Ele é o Rei Sacerdote. É o Sacerdote porque é o Ministro do Santuário de Deus. Mas ao mesmo tempo está sentado à destra do trono da majestade de Deus (São Paulo aos Hebreus, capítulo 8, versículos 1 e 2).

Esta posição de obras do Senhor Jesus veio predita pelo profeta Zacarias no Velho Testamento, e ele fala dizendo: "Assim diz o Senhor dos Exércitos: eis aqui o homem cujo nome é renovo (o Cristo); ele brotará do seu lugar,  edificará o templo do Senhor. Ele mesmo edificará o templo do  Senhor  e será  revestido  de  glória;   assentar-se-á  no  seu  trono,  e dominará, e será sacerdote no seu trono" (Profeta Zacarias, capítulo 6, versículos 12 e 13).

O Cristo será sacerdote no seu trono, o trono de Deus, conselho de paz na obra do sacrifício, o sacerdócio do Cristo em favor do homem pecador, mas arrependido. Então, uma aliança haverá entre eles, mas está próximo o tempo em que Ele há de mudar a sua posição, deixando o trono do Pai Eterno tomará o seu próprio trono, e há de acontecer isto quando chegar o tempo para a recompensa aos vencedores, porque quando receberem esta recompensa sentar-se-ão com o Cristo no seu trono, da mesma forma que Ele venceu e está sentado com o Pai no seu trono.  Esta mudança na posição de Jesus é apresentada por São Paulo Apóstolo na I Epístola aos Coríntios, capítulo 15, versículos 24 a 28. Diz ele: "depois virá o fim, quando ele tiver entregado o reino a Deus, o Pai, quando houver aniquilado todo o império, toda potestade e toda força, porque convém que reine até que haja posto os inimigos debaixo dos seus pés".

Ora, irmãos, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte, porque todas as coisas Ele sujeitou debaixo dos seus pés. Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está, que perpetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas, o Eterno Pai. Quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, também, no mesmo tempo, se sujeitará Àquele que todas as coisas lhe sujeitou para que Deus seja tudo em todos (São Paulo aos Coríntios na I Epístola, capítulo 15, versículos 24 a 28). Isto é algo muito sério para todos nós! As verdades ensinadas neste trecho podem, talvez, serem realçadas por uma rápida paráfrase, dando em cada caso, invés dos pronomes, os nomes a que, respectivamente, se referem. 

Assim, por exemplo: depois virá o fim (da presente dispensação) quando o Cristo tiver entregado o reino que Ele, agora, tem juntamente com o Pai, a Deus. Quando Deus houver aniquilado todo império, e toda a potestade, e toda força opostos à obra do Filho Unigênito, porque convém que o Cristo reine no trono de seu Pai até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés do Cristo (exatamente como foi predito pelo Salmista no livro dos Salmos, capítulo 110, versículo 1). Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte, porque todas as coisas sujeitou, então, debaixo dos pés do Cristo.  

Quando  Deus  diz  que  todas as coisas estão sujeitas ao Cristo, e Ele começa a reinar no seu próprio trono, claro está que perpetua o próprio Deus que sujeitou ao Cristo  todas as coisas, e quando todas as coisas estiverem sujeitas ao Cristo, então, também, o mesmo Jesus estará sujeito a Deus e todas as coisas que sujeitou. Para quê? Para que Deus seja tudo em todos nós.

Pode-se verificar, facilmente, que esta é a versão correta do texto. A questão, que se pode levantar, é acerca das pessoas a quem se referem esses pronomes. O que poderá verificar é que a linguagem de São Paulo faria pouco sentido se tentássemos fazer, em referência ao Cristo, esses pronomes, porque na paráfrase precedente referimo-nos a Deus. Ora, concluímos aqui, que o reino que o Cristo entrega ao Pai é o que Ele tem atualmente no trono do Pai, onde nos diz que está agora sentado. Entrega este reino no fim desta dispensação quando chegar o tempo de ocupar o seu próprio trono. Depois disso, então, reinará no trono de Davi e só estará sujeito a Deus que continua reter a Sua posição no trono de domínio universal.

Deste reino do Cristo participam os santos: "Ao que vencer Eu lhe concederei que sente comigo no meu trono". "E viveram", (escreve São João Profeta, passando da primeira ressurreição, exatamente no capítulo 20 deste Livro, versículo 4). "E viveram e reinaram com Jesus durante mil anos". Compreendemos que este seja um reino especial, ou para um fim todo especial, como veremos neste capítulo. "Porque o reino atual dos santos deve ser para todo o sempre" (profeta Daniel, capítulo 7, versículos 18 e 27).

Como poderá qualquer objeto da terra afastar os nossos olhos desta durável e celeste perspectiva? É grandioso demais para o entendimento do homem ainda tão atrasado nessas coisas de Deus, mas, a verdade é que, assim, terminam as mensagens às sete Igrejas. 

Que testemunho direto, impressionante! Que lições encerram para todos os cristãos em todos os tempos da humanidade! É tão verdade para a última como para a primeira Igreja, e todas as suas obras são conhecidas Daquele que anda no meio dos castiçais de ouro. Ao Seu olhar penetrante nada se pode furtar ou esconder, e ao mesmo tempo em que suas ameaças aos hipócritas e malfeitores são, com toda a justiça, terríveis! Que confortadoras, que gloriosas as suas promessas para aqueles que realmente O amam vivendo o seu Novo Mandamento com toda simplicidade do coração!

Meus amigos e meus irmãos, benditos aqueles que pregam e praticam o Novo Mandamento do Cristo de Deus!

As sete Igrejas significam sete períodos da história eclesiástica da Humanidade.

Os períodos de cada Igreja:

1ª) Igreja de Éfeso - (desejável) - Ano 34 até ao ano 100

2ª) Igreja de Esmirna - (mirra) -  Ano 101 até  ao ano 322

3ª) Igreja de Pérgamo - (altura/elevação) - ano 323 até ao ano 538

4ª) Igreja de Tiátira - (perfume suave de labor) - ano 539 até ao ano 1798

5ª) Igreja de Sardes - (cântico de alegria) - ano 1799 até ao ano 1914

6ª) Igreja de Filadélfia - (amor fraterno) - ano 1915 até ao ano 1979 (Obs. este período marca a vinda do Paráclito prometido por Jesus).

7ª) Igreja de Laodicéia - (julgamento do povo) - ano 1979 até a volta de Nosso senhor Jesus Cristo. (1979-A Nova Jerusalém retorna ao céu).

No capítulo 4 temos uma nova visão, e esta se refere ao Santuário celestial.

Vejamos no versículo 1 do capítulo 4:

"Depois destas coisas olhei, e eis que estava aberta uma porta no céu e a primeira voz como que de trombeta que ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e eu te mostrarei as coisas que depois destas devem acontecer." 

Ora, nos três primeiros capítulos, João, o evangelista, apresenta a visão que teve do Filho do Homem, isto é, de Jesus, compreendendo uma descrição da sua majestosa pessoa, num registro das palavras que, com uma voz semelhante ao som de muitas águas, ouviu pronunciar. Uma nova cena, uma nova visão se patenteia, agora, perante todos nós.

E a expressão "Depois destas coisas" não significa que o que é relatado, no capítulo 4 e seguinte, devia ter lugar depois do cumprimento de tudo o que vem contado nos capítulos anteriores, mas, apenas que, depois de ter visto e ouvido o que aí vem contado ou relatado, teve uma nova visão que agora vai descrever.

Então diz: 

"Depois destas coisas olhei, e eis que estava aberta uma porta no céu e a primeira voz como que de trombeta que ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e eu te mostrarei as coisas que depois destas devem acontecer"

Notem bem que São João diz: "estava uma porta aberta no céu" e não para o céu. Não era uma abertura no próprio céu perante a mente de São João como no caso de Santo Estevão. Lembram-se daquela cena triste do apedrejamento, depois da condenação injusta de Estevão, no livro de São Lucas, Atos dos Apóstolos, capítulo 7, versículo 56? Não era uma abertura do próprio céu perante a mente de São João como no caso de Estevão, mas algum lugar ou compartimento no céu foi aberto perante ele e lhe foi permitido contemplar o que ali se estava realizando. Noutras partes deste livro, deste soberbo Apocalipse, claramente veremos que este compartimento que São João viu aberto era o Santuário Celestial. Já imaginaram a grandeza desta cena? Não é nenhum santuário terreno, material: é o Santuário Celestial.

"As coisas que depois destas devem acontecer":



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