terça-feira, 16 de julho de 2019


Em verdade Jesus está voltando, e desta vez não vem para ser crucificado, não! Vem para separar os bons e os maus, vem para galardoar os que sofreram e amaram em seu nome, para dar aos ignorantes de acordo com as suas obras. 

Hoje podemos declarar, alto e bom som: - Quem não sabe Apocalipse já não sabe Evangelho, porque o Apocalipse é o complemento inseparável do Evangelho Unificado (os quatro Evangelhos reunidos: Mateus, Marcos, Lucas e João).

Capítulo 1, versículos 4 a 6:

"João às sete igrejas que estão na Àsia, graça e paz seja convosco da parte daquele que é, que era e que há de vir, da parte dos sete Espíritos que estão diante do seu trono e da parte de Jesus Cristo, que é a Fiel Testemunha, o Primogênito dos mortos, o Príncipe dos reis da terra. Aquele que nos ama, e, em seu sangue nos lavou dos nossos pecados, e nos fez reis e sacerdotes para Deus, o seu Pai, a ele, glória e poder para todo o sempre. Amém!"

Meus amigos e meus irmãos, o que há de verdade sobre as sete Igrejas da Ásia?

Havia mais de sete Igrejas na Ásia, todos sabem disso muito bem. Podemos limitar-nos à parte Ocidental da Àsia, conhecida por Ásia Menor ou a um território ainda mais restrito do que este, porque mesmo naquela pequena parte da Ásia Menor onde estavam situadas as sete igrejas mencionadas aqui, e justamente no meio delas, haviam outras igrejas muito importantes. Colosso, por exemplo, a cujos cristãos São Paulo Apóstolo dirigiu sua Epístola aos Colossenses, estava a pouca distância de Laodiceia. Mileto estava mais perto do que qualquer das sete, de Patmos, onde João teve a grande visão apocalíptica, e era uma importante base para a Igreja cristã como podemos julgar pelo fato de São Paulo apóstolo, durante uma de suas estadas ali, ter convidado os anciãos de Éfeso a se encontrarem com ele naquele lugar (basta ver o capítulo 20 dos Atos dos Apóstolos). No mesmo local São Paulo deixou, também, sem dúvida que em boas mãos cristãs, seu discípulo Trófimo que estava doente (basta ver a II Epístola a Timóteo, capítulo 4, versículo 20). A de Troas, ou Trôade, onde São Paulo passou  uma  temporada  com  os  discípulos  e,  de  onde,  depois  de ter esperado que passasse o sábado, continuou a sua viagem. Ora, também não estava longe de Pérgamo, nomeada entre as sete Igrejas da Ásia.

Torna-se, portanto, interessante determinar porquê: porque motivo, porque razão é que é sete, dentre as igrejas da Ásia Menor, que foram escolhidas como as únicas às quais o Apocalipse de Jesus é dedicado.

O que é dito das sete Igrejas no capítulo 1, e o que é dito a elas nos capítulos 2 e 3, refere-se, apenas, às sete igrejas literais, isto é, e estas que não são citadas, nomeadas?

Descrevem coisas que ali existiam, então, retratando apenas as coisas que iriam acontecer a cada uma dessas sete?    Claro  que  não,  e vamos enumerar várias razões:

Primeira:

Todo o livro do Apocalipse foi dedicado às sete Igrejas, mas o livro não era mais aplicável a elas do que a outros cristãos da Ásia Menor. Por exemplo: os que habitavam no Ponto, na Galácia, na Capadócia, na Abissínia, mencionados por São Pedro na sua I Epístola com os cristãos de Corinto, de Trôade, de Mileto, justamente no meio das igrejas citadas.

Segunda:

Apenas uma pequena parte do livro podia ter relação pessoal com as sete Igrejas, ou com quaisquer cristãos do tempo de João, o evangelista, por que os acontecimentos que apresentam  sucederiam muito depois das gerações que então viviam, e até depois dessas igrejas deixarem de existir, por isso não podia ter relação pessoal com elas, exclusivamente.

Terceira:

Declara-se que as sete estrelas que o Filho do Homem, isto é, o Cristo, tinha na sua mão direita (versículo 20) eram os anjos das sete Igrejas. Os anjos das sete Igrejas, sem dúvida, que todos concordam nisto, são os ministros das Igrejas, são os missionários, os emissários, os estafetas do Cristo de Deus. Ora, por estarem na mão direita do Filho de Deus, significam o poder mantenedor, a guia, proteção a eles concedida. Mas havia apenas sete na sua mão direita.

E o grande Mestre das Igrejas cuida apenas, assim, destas sete?

Evidentemente, não! Seria desumanidade, seria discriminação, coisa que não se encontra no Espírito Perfeito daquele que é o Chefe Planetário. 

Não poderão, antes, todos os verdadeiros ministros, todos os verdadeiros emissários, em todos os tempos do Evangelho, extrair desta imagem a consolação de saber que são mantidos, guiados, pela mão direita do GRANDE CHEFE DA IGREJA? 

E não é uma igreja exclusiva, particular, é toda a Cristandade. É toda a Humanidade, é a reunião de todos aqueles que aceitaram o Cristo e o seu Novo Mandamento. Portanto, este Cristo de Deus, este Chefe Planetário, não pode amar apenas as sete Igrejas e desprezar as demais. Este "sete" é um número sagrado e representa toda a Igreja Cristã.  É a única explicação que satisfaz aos espíritos integrados no Evangelho em espírito e verdade, à luz do Novo Mandamento.

Quarta:

Além de tudo isso, o discípulo amado João olhando para a dispensação cristã viu apenas sete castiçais representando sete Igrejas, no meio das quais estava o Filho do Homem, isto é, Deus feito homem, Jesus, o Salvador. A posição do Filho do Homem deve significar a sua presença junto delas, sua vigilância sobre elas, sua perscrutadora visão de todas as suas obras.

Mas Ele apenas toma conhecimento das sete Igrejas individualizadas nesta dispensação? Não podemos antes concluir que estas cenas representam sua posição relativamente a todas as suas Igrejas durante todo o tempo do Evangelho? Então, por que terão sido mencionadas apenas sete?

Temos dito muitas vezes: Sete, segundo o uso da Bíblia Sagrada, chamada   Sagrada   Escritura,  é  o   número   que  significa  plenitude   e   perfeição, é, indubitavelmente, uma espécie, assim, de memorial dos grandes fatos, dos primeiros sete dias do tempo que deram ao mundo  o ciclo semanal,  usado até hoje. Sete são os dias da semana. 

O que as sete estrelas e os sete castiçais significam? 

Toda Igreja do Evangelho em sete divisões ou períodos. Esta é a chave, Por isso as sete Igrejas devem ser compreendidas da mesma forma.

Quinta:

Por que, então, são mencionadas as sete Igrejas particularmente escolhidas?

Sem dúvida pelo motivo de serem sugeridos nos nomes dessas Igrejas, segundo as definições das palavras, os aspectos religiosos dos períodos da história da Igreja Cristã, e, realmente, eles representam tudo isto. Por estas razões devem constituir as sete Igrejas, não apenas as sete igrejas literais da Ásia que foram aqui mencionadas no Apocalipse, mas sete períodos da Igreja Cristã, desde os dias dos apóstolos até o fim da história da Humanidade, isto é, até o fim deste ciclo.

Agora temos a explicação tão importante destas sete Igrejas, representando os sete períodos que vamos analisar aqui, meticulosamente, em nossa pregação. 

Mas vamos continuar, ponto por ponto, a explicação destes versículos. Vamos ver, agora, a procedência da "bênção" da parte daquele que era e que é, e que há de vir, ou que há de ser.

Expressão que significa completa eternidade, passada e futura, somente aplicável a quem?

Ao Pai Eterno, que é DEUS. Esta linguagem nunca é aplicada a Jesus, e, fala-se Dele como outra pessoa distinta do Ser descrito com estas palavras: 

"aquele que era, que é e que há de vir".

E "os sete Espíritos de Deus"?

Esta expressão não se refere a anjos, mas a Espíritos de Deus. Deste manancial são invocadas, para a Igreja Cristã, graça e paz. 

Acerca do interessante assunto dos sete Espíritos temos que consultar os primeiros intérpretes deste Livro extraordinário. Um deles foi  Thompson, e eis aqui um apontamento de Thompson:

"Aqui temos esta denominação dos sete Espíritos, porque sete é um número



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