terça-feira, 9 de julho de 2019

anjo começa em fragilidade, em fraqueza.  Avança com sempre crescente influência e termina com força e poder.

É "o selo do Deus vivo"

O selo do Deus vivo. Este é o distintivo característico do anjo que sobe; traz consigo o selo do Deus vivo. Por este fato e pela cronologia de sua obra havemos de determinar, se for possível, que movimento é simbolizado pela sua missão. A natureza da sua obra é, evidentemente, indicada pelo fato de ele ter o selo do Deus vivo e, para certificarmos de que obra se trata, temos de investigar em que consiste este "selo do Deus vivo" que traz consigo.

Então, primeiro, definição do "selo" - o selo é definido como instrumento de selar (é uma definição simplória, mas eu tenho que me fazer entender). Aquilo que é usado por indivíduos, corporações e Estados para fazer impressões sobre cera, documentos escritos como evidência da sua autenticidade.  A palavra original nesta passagem é definir um selo, isto é, um anel com sinete, marca, emblema, cunho, um sinal, um penhor.  

Entre os significados do verbo se encontram os seguintes: assegurar a alguém, certificar, colocar um selo ou marca sobre alguma coisa em sinal de que é genuína ou está aprovada, atestar, confirmar, estabelecer, distinguir por marca. Comparando Gênesis de Moisés, capítulo 17, versículo 11, com a epístola de São Paulo aos Romanos, capítulo 4, versículo  11,  e  este  Apocalipse,  capítulo 7, versículo 3,  com o  profeta Ezequiel, capítulo 9, versículo 4, em relação com a definição apresentada, as palavras sinal, selo, marca, são usadas na Bíblia como sinônimos.

O   "selo de Deus vivo"   a  que  se  refere  o texto, há de ser aplicado aos servos de Deus: os salvos. Não devemos supor que neste caso se trate de qualquer marca literal que haja de ser feito na carne, mas de alguma instituição ou observância com referência especial a Deus que servirá de sinal de distinção entre os adoradores de Deus e os que não são, na verdade, seus servos, ainda que finjam segui-lo hipocritamente.

Segundo: O uso de um selo. O selo é usado para tornar válido ou autêntico qualquer decreto ou lei, que uma pessoa ou poder venha a promulgar. Na Bíblia ocorre frequentes exemplos de seu uso. Por exemplo: no I livro dos Reis, capítulo 21, versículo 8, vemos que Jezabel escreveu cartas em nome de Acabe e as selou com o seu sinete. Estas cartas ficaram assim com toda autoridade do rei Acabe. No livro de Ester 3:12: 

“Em nome do rei Assuero se escreveu, e com o anel do rei se selou.” 

E no capítulo 8:8: 

“A escritura que se escreve em nome do rei, e se sela com o anel do rei, não é para revogar.” 

Terceiro:  Onde é usado o selo? Sempre em relação com alguma lei ou decreto que requer obediência, ou em documentos que se querem legalizar, ou sujeitar às disposições da lei. A ideia de lei é inseparável de um selo.

Quarto: "aplicado a Deus" -  Não devemos supor que aos decretos e leis de Deus dados aos homens tenha de ser posto um selo literal feito com instrumentos literais. Mas, pela definição do termo e pelo fim para que o selo é usado, como já foi demonstrado aqui, temos de compreender como selo aquilo que, em rigor, dá validade e autenticidade a decretos e leis. Encontra-se o selo, ainda que não possa ser usado um selo literal no nome ou assinatura do poder legislador, expresso em termos que mostrem de que poder se trata e seu direito para fazer leis e exigir obediência. Mesmo com o selo literal o nome deve sempre ser usado. 

Exemplo do uso do nome apenas parece ocorrer em Daniel. Na verdade, no capítulo 6, versículo 8, lá está: "Agora, pois, ó rei, confirma o edito e assina a escritura,  para que não seja mudada, conforme a lei dos medos e dos persas, que não se pode revogar".  Isto é, afixa assinatura da realeza mostrando que é ela que exige obediência e seu direito a exigir essa obediência.

De uma profecia Messiânica que se encontra no profeta Isaías, capítulo 8, versículo 16, podemos ver: "ligue o testamento, sela a lei entre os meus discípulos". Refere-se a uma obra de reavivar nas mentes dos discípulos algumas das exigências da Lei que foram desprezadas ou pervertidas do seu verdadeiro significado, e isto na profecia é chamado "assinalar a Lei" ou lhe restituir o selo que lhe tinha sido tirado. Ora, os 144.000, que segundo este capítulo, são selados com o selo de Deus nas suas testas, são de novo apresentados no capítulo 14 deste Apocalipse, onde se diz que "tem o nome do Pai escritos nas suas testas".

Das razões, fatos e declarações das Sagradas Escrituras que as precedem, duas conclusões se impõem, inevitavelmente.

Primeira: o selo de Deus se encontra relacionado com a Lei de Deus.

Segunda: o selo de Deus é aquela divina parte de sua Lei que contém seu nome ou título descritivo, mostrando que Ele é a extensão de seu domínio e o seu direito a governar o Universo. É claro que todos admitem que a Lei de Deus está no Decálogo (ou dez Mandamentos) foi completada pelo próprio Jesus com o seu Novo Mandamento (ou décimo primeiro), mas fiquemos, aqui, nos DEZ. Não temos, portanto, mais a fazer do que examinar esses Dez Mandamentos que não são, geralmente, os que andam por aí, e vamos ver o que é que constitui o selo da Lei. Isto é importantíssimo!

O que é que constitui o selo da Lei, ou noutras palavras, o que torna conhecido o verdadeiro Deus, o Poder Legislador? Lendo o Decálogo (o genuíno, o autêntico, o verdadeiro) vemos que os três primeiros Mandamentos mencionam a palavra "Deus". Não mencionam? Mas por eles não podemos dizer bem a quem é significado, porque há multidões de objetos a quem é aplicado este nome. Há muitos deuses, muitos senhores, como dizia o apóstolo dos gentios (basta ver a I Epístola  aos Coríntios, capítulo 8, versículo 5): "Há muitos deuses e muitos senhores". Já havia naquele tempo, imaginem agora.

Passando, agora, por alto, o Quarto Mandamento, o Quinto contém as palavras Senhor e Deus mas não as define, e os outros cinco preceitos não contém o  nome.
                                                                                                                      
Agora o que temos de fazer? Com aquela porção da Lei que examinamos seria impossível convencer do pecado o maior idólatra desse mundo. O adorador de imagens podia dizer: - Esse ídolo está dentro de mim, é o meu Deus. Seu nome é Deus e estes são os seus preceitos. Os adoradores dos corpos celestes também podem dizer: - O sol é o meu Deus, eu o adoro segundo essa lei. Portanto, sem o QUARTO MANDAMENTO o Decálogo dado a Moisés no Sinai é nulo, porque é omisso no que diz respeito a impor adoração do verdadeiro Deus. Porque Deus é um só, e não há outro. Mas acrescentaremos,  agora,  o  Quarto Mandamento,  restituímos  à  Lei   este preceito, que muitos estão prontos a dizer que foi abolido, e vejamos como o caso, então, já se apresenta.

Quando examinamos este Mandamento que contém a declaração "porque em seis dias fez o Senhor o céu, e a terra, e o mar, e tudo que neles há", vemos, imediatamente, que estamos em presença dos Mandamentos Daquele que criou tudo, criou todas as coisas e todos os seres. O sol não é, portanto, o Deus do Decálogo. O verdadeiro Deus fez o sol. Nenhum objeto no céu ou na terra é o Ser que aqui reclama obediência, porque o Deus desta Lei é o único que fez todas as coisas. Então, sim, temos agora uma arma muito séria contra a idolatria, porque a idolatria ainda está entronizada no mundo e, principalmente, no Brasil.  Esta Lei não pode ser aplicada a falsos "deuses", todos esses "deuses"  que não fizeram nem o céu nem a terra. Como está no profeta Jeremias, capítulo 10, versículo 11: "Os deuses que não fizeram os céus nem a terra".

O autor desta Lei declara, aqui, quem é Ele, a extensão do seu domínio, o seu direito a governar, porque toda inteligência criada aceitará, imediatamente, que aquele que é o criador de tudo tem o direito, logicamente, a exigir obediência de todas as suas criaturas, porque todas saíram de suas mãos. 

Assim, com o Quarto Mandamento no seu lugar, esse maravilhoso documento chamado Decálogo, único documento que existe escrito pelo próprio Deus através do Cristo planetário, o Cristo deste planeta Terra, tem uma assinatura, tem aquilo que o torna intelegível e autêntico, tem o "SELO".  Mas sem o Quarto Mandamento carece de todas essas garantias. 

Nessa ordem de ideias é evidente que o Quarto Mandamento constitui o "Selo" na Lei de Deus. Mas as Sagradas Escrituras não nos deixam sem um testemunho direto sobre este ponto. Já vimos que no uso da Bíblia, sinal, selo, marca, são termos sinônimos. Ora, o Senhor, expressamente, diz que o SÁBADO É UM SINAL ENTRE ELE E O SEU POVO: "Certamente guardareis meu sábado, porque isso é um sinal entre mim e vós, nas vossas gerações, para que saibas que eu sou o Senhor Deus que vos santifico" (como está no livro de Moisés - Êxodo, capítulo 31, versículo 13). O mesmo fato é de novo afirmado por Ezequiel, capítulo 20, versículos 12 e 20.

Aqui   o  Senhor  diz  ao  seu  povo  a  que  fim  de  que  deviam guardar o



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