Mandamentos de Deus, e a fé em Jesus,
estes serão guardados na hora da tentação e do perigo que está adiante de vós
(capítulo 13, versículos 13 a 17).
E Jesus afirma: "EIS QUE VENHO SEM
DEMORA".
Vejam bem, ouçam bem! Atenção, por
favor!
Quem diz é Jesus, e Jesus não mente: "Eis que Eu venho sem demora".
Eis aqui a prova da Sua volta: "Eis que Eu venho
sem demora".
É aqui apresentada, de novo, a segunda vinda do Cristo e com maior ênfase do
que em qualquer das mensagens precedentes. É chamada a atenção dos crentes, dos
cristãos, para a proximidade desse acontecimento. A mensagem se aplica a um
período porque ele está bem próximo, o que constitui a mais indubitável
evidência da natureza profética destas mensagens, e, por isso mesmo, o nosso
método adotado aqui é o histórico-profético. Muita coisa já se realizou, mas,
ainda, há muita coisa por se realizar, inclusive o próximo advento, o segundo
advento do Cristo de Deus, onde os homens pensariam que a Terra seria
abandonada ao seu egoísmo, à sua cupidez, à sua sede e ambição de poder, à sua
adoração ao bezerro de ouro. Não, tudo isso vai acabar, está por dias! Para
Deus mil anos dos homens são como o dia de ontem que já passou.
O que se diz das três primeiras
igrejas não encerra alusão alguma à segunda vinda do Cristo, isto não abrangeu a um período que pudesse
esperar-se, biblicamente, este acontecimento. Mas estamos chegando à Igreja de
Tiátira, para além da qual, antes do fim, aparecem três períodos da Igreja
relativamente breves, e como se então chegasse o tempo, e que esta grande
esperança devesse começar a raiar sobre a Igreja (toda a Cristandade), a mente
humana é levada para ele por uma simples alusão: "retende-o
até que eu venha",
isto é, até que Eu volte.
"Eis
que Eu venho sem demora":
Chegamos ao período seguinte da Igreja
de Sardes, Igreja que ocupa uma posição ainda mais próxima desse acontecimento,
e é apresentada a grande proclamação que devia anunciá-lo. E é imposta à Igreja
o dever de vigiar: "Porque se não vigiar Eu virei sobre ti como um ladrão". Porque ninguém espera um ladrão, a
imagem da coisa, assim, inesperada, imprevisível. Assim virá o Cristo para
aqueles que não velam, que não vigiam, que não estão no cumprimento do dever.
E atingimos, finalmente, a Igreja de
Filadélfia. Mais avançada ainda na corrente do tempo, e a proximidade do mesmo. Grande acontecimento leva Aquele que é sempre verdadeiro a pronunciar a grande
declaração: "EIS QUE EU VENHO SEM DEMORA". Isto é importantíssimo, meu Deus!
E, diante disso, é
evidente que essas Igrejas ocupam posições sucessivamente mais próximas do
grande DIA DO SENHOR. Na medida em que se vão sucedendo, e num crescente cada
vez mais pronunciado, este grande acontecimento vai se tornando mais
proeminente e, é mais definitiva e impressionantemente imposto a atenção da
Cristandade. Agora vemos, de fato, que se vai aproximando aquele dia. (É bom
reler, a propósito, São Paulo aos Hebreus, capítulo 10,
versículo 25).
E, agora, "a fidelidade
exigida": vejam bem que isto é uma tecla, o Apocalipse está sempre batendo
nessa tecla, como Jesus fazia no seu Evangelho: "Orai e vigiai". É a
fidelidade, a fidelidade exigida!
"Guarda o que
tens",
está escrito aqui, está no Apocalipse. Para quê? Para que ninguém tome a tua coroa. Isto não
quer dizer que pela nossa fidelidade estejamos privando qualquer outro de uma
coroa, mas o verbo traduzido do original grego por Thomaz tem diversos
significados, um dos quais é: tirar, privar de, arrebatar; daí "guarda o
que tens para que ninguém te prive da coroa da vida", que ninguém ou nada
te induza a abandonar a Verdade, ou te afaste dos retos caminhos do Senhor,
porque fazendo assim perderás a coroa, perderás todo o trabalho até aqui
realizado. É a advertência aos desertores: não desertar! Aquele que perseverar
até o fim será salvo. Estamos, portanto, cumprindo o nosso dever quando desde
1949 estamos sempre batendo nesta tecla.
Orar e vigiar, por quê? O orar não
basta. Então nós ficaríamos de joelhos, pediríamos a Deus que mandasse
dinheiro, comida, roupas, propriedades, tudo nos seria dado. Não! A explicação
está na Bíblia: não sabe pedir ou então está brincando, brincando com a justiça
de Deus. Daí o "vigiar": vigiar quer dizer "trabalhar".
Permanecer na vigilância e fidelidade, na perseverança, do contrário Deus não
dá, Deus não dá nada facilmente. Ao contrário, Deus gosta de experimentar os
seus filhos, porque do contrário não haveria merecimento.
Os homens têm uma expressão muito feliz: "São as
grandes batalhas que dão as grandes vitórias". Portanto, não desertar!
Se você já entendeu a mensagem do
Cristo, o que é que você encontrará superior a esta mensagem? Nada! Você só vai
encontrar o Cristo fracionado, Deus dividido, como se fosse possível fracionar
o Cristo e dividir o próprio Deus. A Religião do Novo Mandamento é o Deus
total, é o Cristo cósmico, planetário, e não é católico, nem protestante, nem
espírita, nem umbandista, nem ateu, nem judeu, nem muçulmano, nem budista, nem
hinduísta, nem esotérico. É o Deus integral, é o Cristo total!
"Uma coluna
do templo"
Nesta mensagem o vencedor tem a promessa
de ser transformado numa coluna do templo de Deus e de nunca mais sair dele.
Evidentemente, o templo aqui significa
a Igreja Universal, não uma igreja particular. E a promessa de ser feita uma
coluna dela é a maior promessa que se pode dar: um lugar de honra, permanência,
segurança, dentro da Igreja Divina, pela figura do edifício celestial. Quando
chegar o tempo de se cumprir esta parte da promessa já passou para o vencedor a
tentação, está plenamente firmado na Verdade, já está selado, dele não sairá
nunca mais. Isto é, não há mais perigo de apostatar, de desertar, de falir. Ele
é do Senhor para sempre, e a sua salvação está certa para até onde Deus permita
esta revelação sem sectarismo, sem barreira, porque não estamos dando um Apocalipse
protestante, nem um Apocalipse espírita, nem católico, nem judaico. É o
Apocalipse como tem de ser, acima de todas as teorias humanas, por mais
respeitáveis que sejam.
Esta é a nossa missão: alertar o Brasil, dizer aos
brasileiros de pé (porque Jesus está voltando para separar os bons dos maus): temos de escolher já, entre o bem e o mal, entre o Cristo e o anticristo para
toda a eternidade.
Capítulo 3, versículos 14 a 22:
"Ao anjo da
Igreja de Laodicéia, escreve: Estas coisas diz o Amém, a testemunha fiel e
verdadeira, o princípio da criação de Deus: conheço as tuas obras, que nem és
frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Assim, porque és morno, e nem és quente nem frio, estou a ponto
de vomitar-te da minha boca. E, como dizes: Sou rico, estou enriquecido e de
nada tenho falta, e nem sabes que és um desgraçado, miserável, e pobre, e cego,
e nu. Eu te aconselho que de mim compres ouro provado no fogo para que te
enriqueças, e vestes brancas para que te vistas e não apareça a vergonha da tua
nudez, e que unges os teus olhos com colírio, para que vejas bem. Eu repreendo
e castigo a todos quantos amo. Sê, portanto, zeloso e arrepende-te. Eis que
estou à porta e bato, se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, eu entrarei
em sua casa e com ele cearei, e ele
comigo. Ao que vencer, eu lhe concederei que se sente comigo no meu trono,
assim como eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono. Quem tem ouvidos,
ouça o que o Espírito diz às Igrejas."
"Laodicéia" é uma palavra
que significa "julgamento do povo", ou, como nós aprendemos: "um
povo justificado". A mensagem a essa Igreja apresenta as cenas finais do
tempo de prova, revela um período de julgamento. É o último período da Igreja,
e, por conseguinte, se aplica aos crentes sob a "terceira mensagem" a
última mensagem de misericórdia antes da volta do Cristo (basta ver o capítulo
14, versículos 9 a 14). Quando o grande dia da redenção está chegando, e se
está procedendo ao juízo investigativo da Casa de Deus, um período durante o
qual a justa e santa Lei de Deus é tomada pela Igreja como uma regra de vida. É
exatamente isto que está aqui.
"Isto diz o Amém", esta é, pois, a mensagem final às
Igrejas antes do encerramento do tempo da prova, e, ainda que a descrição do
estado dos chamados indiferentes de Laodicéia seja terrível, não se pode negar.
Por quê? Porque é a testemunha fiel e
verdadeira, ela é o princípio da criação de Deus. Evidentemente, isto aqui não
se entende sem a Lei Universal da Reencarnação, a Lei divina que não pertence a
religião alguma, a homem nenhum.
As palavras "do começo da criação"
querem significar, simplesmente, que neste planeta que habitamos, a Terra, a
obra da criação, estritamente falando, foi começada por Ele, pelo Cristo de Deus,
como está no Evangelho segundo São João, capítulo 1: "No princípio era o
verbo, o verbo estava com Deus e o verbo era Deus. O mundo foi feito por Ele,
todas as coisas foram feitas por Ele, e nada do que se fez, se fez
Nenhum comentário:
Postar um comentário