quarta-feira, 10 de julho de 2019


Substância que se supõe não ser possuída pela alma imaterial, tal como nós a compreendemos. Podemos considerar a palavra "alma", empregada aqui, no simples significado de "mártires", aqueles que foram mortos pelo testemunho da Palavra de Deus, os que não se venderam aos cesaristas romanos, aos prepotentes do fanatismo cego e assassino, aqueles que foram trucidados, queimados vivos.
Sendo as palavras "almas dos que foram mortos" uma perífrase referindo-se a pessoa completa, foram apresentadas a São João como tendo sido mortas sobre o altar do sacrifício inquisitorial. Do sacrifício imposto pela ignorância e pela maldade na própria terra, estando mortas debaixo dele (debaixo dele: altar do sacrifício). Certamente não estavam vivas quando João as viu debaixo do quinto selo, porque de novo traz à cena o mesmo grupo em quase idêntica linguagem, e nos assegura que, depois do seu martírio, apenas estão vivas por altura da ressurreição dos justos.
Onde está isso na Bíblia?  Neste  mesmo  Apocalipse  capítulo 20, versículos 4 a  6.   E  havendo  ali como  vítimas  da  sanguinolência  e  da  opressão,  clamaram a Deus por vingança do mesmo modo que o sangue de Abel clamou a Deus no céu, desde a terra, contra Caim (Moisés, livro do Gênesis, capítulo 4, versículo 10).
Finalmente, ponto 4: "As vestes brancas": Estas foram dadas como resposta parcial ao seu clamor: "Até quando, ó verdadeiro e santo dominador, não julgas o nosso sangue".
O que aconteceu? É o que vamos ver agora, continuando esta explicação do principal livro da Bíblia, exatamente o último. É chegada a hora desse livro ser explicado, não somente ao Brasil, mas também ao mundo inteiro, porque JESUS ESTÁ VOLTANDO. E os que estão governando o Brasil estão preparados para receber o Supremo Governante do Brasil? E os chefes de todas as nações estão preparados para O receber? Meditem, por            que JESUS ESTÁ VOLTANDO!
Capítulo 6, versículos 11 a 17: Dando prosseguimento à explicação das vestes brancas, fizemos notar que estas foram dadas como resposta parcial ao clamor dessas almas. Até quando? "Até quando ó verdadeiro e santo dominador, não julgarás e vingarás o nosso sangue"? Que aconteceu?  Tinham descido à sepultura de modo infamante e ignominioso. Suas vidas tinham sido deformadas, suas reputações foram denegridas por ordem dos  donos do mundo, dos falsos donos da religião. Foram difamados os seus nomes (como ainda fazem com o Irmão Zarur pelo crime de pregar a Verdade que incomoda a todos eles, fariseus, tartufos, de todos os tempos da humanidade). Suas sepulturas cobertas de vergonha e de opróbrio (injúria) como se enterrassem as cinzas desonradas das pessoas vis e desprezíveis, mas acontece que os desprezíveis são, às vezes, os santos, e os que parecem santos é que são desprezíveis. Quem é santo não parece, quem não é parece ser.
E assim, o cesarismo romano que então moldava o sentimento das principais nações deste mundo, não poupava esforços para tornar as suas vítimas um objeto de aversão para toda a carne. Mas a Reforma começou a sua obra; começou a se ver que a igreja era corrupta, e aqueles contra quem fulminara sua ira, eram os bons, os puros e verdadeiros, e, então, se fez luz a esse respeito em várias nações. Viu-se, então, que tinham sofrido, não por serem vis criminosos, mas por amor  da Palavra de Deus, por amor do testemunho de Cristo Jesus; e é este o meu caso: perseguido, até hoje, pelos filhos da treva. 
Então seus louvores foram cantados, admiradas foram suas virtudes, aplaudida sua fortaleza, honrados os seus nomes, respeitadas as suas memórias, porque nunca é tarde para se reabilitar alguém diante da humanidade,   mas   se  reabilitam  os que estão reabilitados diante do divino julgamento. Aos homens é possível enganar, mas é impossível enganar a Deus. Então por todas estas razões foram dadas vestes brancas a cada um deles.
Finalmente: "um pouco de tempo": Que significa isso aqui: "um pouco de tempo"?
A obra cruel do romanismo não cessou mesmo depois de se espalhar e estabelecer a Reforma Protestante. A Igreja devia experimentar, ainda, não poucas explosões terríveis de ódio e perseguição do cesarismo clerical, multidões de pessoas teriam de ser punidas, ainda, como heréticas, deviam enfrentar o tribunal da inquisição. Santa inquisição! Santo Deus! Quantos mártires?! Quantos mártires pelo testemunho de Cristo Jesus foram julgados heréticos?! A vingança completa da sua causa havia de ser retardada por um pouco de tempo. 
Eis aqui a explicação: "um pouco de tempo". Roma acrescentou centenas de milhares à vasta multidão de cujo sangue já se tinha tornado culpada diante de Deus, mas, o espírito de perseguição estava, finalmente, restringido; a causa dos mártires estava vingada e "o pouco de tempo", do quinto selo, graças a Deus, estava prestes a terminar.
Ainda hoje não há liberdade de consciência no Brasil; se alguém se atrever a pregar a Verdade é logo perseguido pela igreja que governa o governo. Quem disser que isto não é verdade, mente diante de Deus, e vai responder por isto diante de Deus. A igreja governa o governo, e, entretanto, a igreja tem de estar separada do Estado. O Estado não  pode ser governado por nenhuma igreja: quem governa o governo está passando dos limites, e o governo só faz o que a igreja manda. Quem disser que isto não é verdade, não conhece o Brasil e a realidade nacional. Só a Verdade ficará de pé, se alguém estiver com a Verdade nada tem a temer.
Capítulo 6, versículos 12 a 17:
"E havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra, e o sol se tornou negro como um saco de  silício,  a lua se tornou como sangue, as estrelas do céu caíram sobre a terra como quando a figueira lança de si seus figos verdes abalados por um vento forte, e o céu se retirou com um livro que se enrola. Todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares. Os reis da terra, e os grandes, os ricos, os tribunos, os poderosos, e todo servo, e todo  livre, se esconderam nas cavernas  e  nas  rochas  das  montanhas   e  diziam  aos  montes  e   aos rochedos: Tombai sobre nós, escondei-nos do rosto daquele que está sentado sobre o trono, escondei-nos da ira do Cordeiro de Deus, porque é chegado o grande dia da sua ira; quem poderá sobreviver?"
Tais são as solenes e sublimes cenas que ocorrem debaixo do sexto selo, e o pensamento que deve despertar em cada coração, o interesse pelas coisas de Deus. É a consideração de que estamos a viver no meio dos momentosos acontecimentos deste selo. Parece incrível, mas é verdade! 
Entre o quinto e o sexto selo aparece uma súbita e completa mudança de linguagem. Eminentemente figurada que era, já apareceu aqui, ao pé da letra, visível, palpável, compreensível. Seja qual for a causa desta mudança, a própria mudança não pode ser negada. Por nenhum princípio de interpretação, a linguagem dos selos precedente pode ser literal, do mesmo modo que a deste não pode ser figurada, temos, portanto, que aceitar a mudança.
Há um grande fato para o qual desejamos chamar a atenção de todos. No período abrangido por este selo é que as porções proféticas da Palavra de Deus deviam ser desseladas. Muitos correriam de uma parte para outra, ou dariam atenção ao conhecimento destas coisas, devendo, assim, aumentar muito o conhecimento desta parte da Palavra de Deus. É que, talvez por este motivo,  que se dá aqui a mudança da linguagem em que os acontecimentos deste selo, ocorrendo num tempo  em  que  estas coisas deviam ser plenamente compreendidas, não estão ocultos em figuras, mas nos são representados numa linguagem clara, inequívoca, indiscutível.
O primeiro acontecimento deste selo, talvez mesmo o que assinala a sua abertura, é um grande terremoto. Como o mais possível cumprimento desta predição temos que apontar aquele grande terremoto de Lisboa, aquele grande terremoto de 1º de novembro de 1755, porque este terremoto se fez sentir numa extensão de, pelo menos, quatro milhões de milhas quadradas. Os seus efeitos se estenderam até as águas em muitos lugares onde o abalo não foi perceptível, e se fez sentir na maior parte da Europa, África e América. Mas sua maior violência se exerceu na parte Sudoeste da primeira (Europa), na África este terremoto foi sentido com quase tanta violência como em Portugal. Grande parte de Argel foi destruída, muitas casas ruíram em três minutos e meio, multidões ficaram sepultadas debaixo das ruínas. Efeitos semelhantes se observam no Marrocos, seus vestígios foram igualmente deixados em Tanger, Tetuan no Funchal, e é possível que toda África tenha sido abalada. Para o Norte se estendeu até a Noruega e até a Suécia. A Alemanha, a Holanda,   a  França,  a Grã  Bretanha,  a   Irlanda  foram,  mais  ou  menos, agitadas pela


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