Enquanto você for um enganador, um
impostor, um traidor da espécie humana, você está no inferno. Não adianta você ter dinheiro, se vender ao
estrangeiro, ficar a serviço dos inimigos do Brasil, você, de fato, resolve os
seus problemas financeiro, não é? Ganha muito dinheiro, bota nos Bancos, vai
passear na Europa a sua inutilidade. Isso não adianta nada! Com todo o seu dinheiro você vai para o
inferno, com toda a sua proeminência ministerial, com a sua protuberância
intelectual, você que é da Academia, você que é crítico literário, você vai
para o inferno, meu amigo. Sabe porquê? Porque você já está com ele dentro do
seu coração. Na verdade você nem vai: você já está.
Mas, aqui, me refiro ao espírito
quando larga a sua carcaça, porque a carcaça sim, esta fica no túmulo, mas a
alma, não! O espírito vai para outros lugares, mas carregando, exatamente,
aquilo que trazia no corpo. Ninguém se santifica pelo fato de morrer. Se é
canalha, morre e continua canalha, se é um miserável, morre e continua
miserável, ninguém se santifica, a morte não santifica ninguém, porque a morte
é uma mera passagem, é uma transferência. Você estava aqui, passa prá lá, como
a reencarnação:
o que é o sujeito de lá, passa prá cá. E a vida continua, porque a morte é um
boato. Deus não criou a morte, não existe morte em lugar nenhum, morta está,
temporariamente, a mentalidade ignorante dos homens.
Estávamos, exatamente, no capítulo 11,
versículo 18: "É tempo, senhor, de destruíres aqueles que destroem a terra" (parte final do versículo 18). Como
se vê, já está planejado, também, o castigo dos maus ou dos ímpios, dentro da
grande lei do retorno. Como advertiu São Paulo Apóstolo: "Que ninguém
se iluda, porque Deus não se deixa escarnecer, aquilo que o homem semear, isto
mesmo terá de colher".
Semeia o mal, colhe o mal, semeia o bem, colhe o bem: é a lei.
"É chegado o
momento, Senhor, de destruíres os que destroem a terra", referindo-se, claramente, ao tempo
em que todos os ímpios serão, para sempre, devorados pelos fogos purificadores
que descerão do céu sobre eles, da parte de Deus, fundindo e renovando o
planeta Terra. É o que podemos encontrar na II Epístola de São Pedro, capítulo
3, versículo 7, e neste mesmo Apocalipse, capítulo 20, versículo 9. Estamos
sabendo, portanto, por aqui, que a última trombeta atinge o fim dos mil anos
momentosos, aterrador, mas, não obstante, alegre pensamento, porque a trombeta
que está agora tocando há de presenciar a destruição final da maldade, e, os
santos, revestidos de imortalidade, postos em plena segurança numa nova terra e
num novo céu.
Mais uma vez o profeta nos leva até o
início da trombeta nesta linguagem do versículo 19:
"E abriu-se
no céu o templo de Deus, a arca do seu concerto foi vista no seu templo, e
houve relâmpagos, e vozes, e trovões, e terremoto, e grande saraiva."
Introduzida a última trombeta (no
versículo 15), o primeiro grande acontecimento que chama a atenção do vidente
da ilha de Patmos é a transferência do reino, do domínio terrestre para o
celeste.
Deus assume o seu grande e infinito
poder e, para sempre, esmaga a rebelião da terra, revoltada pela ignorância.
Estabelece o Cristo no seu próprio trono e, Ele próprio, permanece soberano,
supremo, sobre tudo e todos no infinito Universo!
Completando este quadro, logo nos é apresentado (no
versículo 18) o estado das nações, o juízo que sobre elas há de cair e o
destino final, tanto dos santos como dos pecadores. Examinando este campo de
visão, somos levados, uma vez mais, a retroceder no versículo que temos debaixo
dos olhos, e a nossa atenção é chamada para o final do sacerdócio do Cristo: a
última cena na Obra de misericórdia em favor de um mundo inteiramente culpado.
O Templo está aberto, o segundo
compartimento do Santuário está patente. Sabemos que é o Santo dos santos,
porque ali se vê a Arca, só neste compartimento estava depositada a Arca. Isto
aconteceu no dia em que o Santuário devia ser purificado, os períodos
proféticos expirando e o sétimo anjo começando a tocar. Desde esse tempo, o
Povo de Deus tem visto, pela fé, a porta aberta no céu e, ali, a Arca do
Testamento de Deus; tem se esforçado por guardar todos os preceitos da Santa
Lei escrita nas Tábuas depositadas ali, mas, principalmente, o NOVO MANDAMENTO
daquele que é o caminho a verdade e a vida.
Que se encontram ali as Tábuas da Lei
exatamente como na Arca do Santuário erigido por Moisés, é evidente pelos
termos que São João emprega ao descrever a Arca, chama-lhe: a Arca do seu
concerto. Ora, a Arca era chamada a Arca do concerto ou testamento, porque fora
construída para o expresso fim de conter as Tábuas do testemunho ou dos Dez
Mandamentos da Lei de Deus (basta verificar o Êxodo de Moisés, capítulo 25,
versículo 16, capítulo 31, versículo 18; Deuteronômio, capítulo 10, versículos
2 e 5).
Vejam bem, que não era destinada a
nenhum outro uso. Devia, o seu nome, apenas
ao fato de
conter as Tábuas da Lei;
se as Tábuas não estivessem ali, não
seria a Arca do seu Testamento, isto é, o Testamento de Deus, nem, com verdade,
podia ter-se chamada assim. São João, porém, contemplando a Arca no céu sob o
som da última trombeta, chamou-lhe: A Arca do seu concerto. Apresentando uma prova irrefutável de que a
Lei ainda está ali, sem alteração de um "j" ou de um "til"
no exemplar, que por certo tempo foi confiado ao cuidado dos homens na Arca
típica do Tabernáculo durante a dispensação mosaica, e, é claro, que ninguém
pode alterar a Lei divina.
Seguidores da palavra profética receberam,
também, a cana ou caniço e estão medindo o Templo, o altar e os que nele adoram
a Deus (no versículo 1). Estão proclamando sua última profecia perante nações, povos e línguas (capítulo 10,
versículo 11).
Em breve terminará o drama com
relâmpagos, trovões, vozes, terremoto e grande saraiva, que constituirão a
última convulsão da natureza perante todas as coisas renovadas,
agora, no fim dos mil anos. É o que vamos ver, neste mesmo Apocalipse, capítulo
21, versículo 5.
As Leis de Deus são imutáveis, ninguém
pode alterá-las, nenhuma igreja, nenhuma instituição, nenhuma entidade
espiritual tem este direito ou este poder. Daí, o absurdo de se afirmar que o
mundo, que a Humanidade proveio de um casal. Isto é diminuir a presciência ou
onisciência de Deus. A imutabilidade das Leis divinas é a sua característica:
Deus não cria, hoje, uma Lei para criar outra amanhã, adaptando-se aos costumes
ou mesmo à necessidade de procriação. Não! Quando Caim e Abel foram
protagonistas daquele drama, quando Caim, pela inveja, matou seu irmão Abel,
depois fugiu e casou na terra de Node, evidentemente não se casou com nenhuma
das suas irmãs como afirmam tantos débeis mentais.
Se naquele tempo era permitido, se
Deus permitia o casamento com uma irmã para perpetuar a espécie, então devia
permitir hoje, porque Deus não muda, Deus não é um caprichoso legislador ou
pregador de religião. A característica das Leis divinas é a sua imutabilidade. Evidentemente havia muitos casais, Caim pode escolher mulher à vontade, não precisou
casar com uma de suas irmãs, quase que tornando sagrado esse crime de
incestuosidade. Quem ainda acredita em Adão e Eva está redondamente enganado.
São dois símbolos, e nós os aceitamos assim. A Bíblia está certa, mas errados
estão aqueles que não a sabem interpretar ou que querem interpretá-la ao pé da
letra (ipsis
verbis virgulisque).
E, entramos aqui, meus amigos e meus
irmãos, no capítulo 12 deste Apocalipse.
Capítulo 12, versículos 1, 2 e 3:
"Viu-se um
grande sinal no céu, uma mulher vestida do sol tendo a lua debaixo dos seus pés
e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça, estava grávida e com dores de
parto e gritava com ânsias de dar à luz. Viu-se outro sinal no céu e eis que
era um grande dragão vermelho, que tinha
sete cabeças e dez pontas, e sobre as suas cabeças, sete diademas."
Uma explicação dessa parte do capítulo
12 pouco mais pode conter do que a simples definição dos símbolos apresentados.
Podemos dar em poucas palavras.
Uma mulher: a verdadeira Igreja, a do
Amor Universal.
Uma corrupta mulher: empregada para
representar uma igreja corrupta ou apóstata. (Confrontar o livro do profeta
Ezequiel do Velho Testamento, capítulo 23, versículos 2 a 4, com este
Apocalipse, capítulo 17, versículos 3 a 6, 15 e 18).
Semelhantemente uma mulher pura, como
neste exemplo, deve representar a verdadeira Igreja que é a do Novo Mandamento
do Cristo Planetário. Sem o Novo Mandamento não há Igreja de Jesus, e Jesus
nunca revogou a Lei de Deus dada no Decálogo a Moisés, mas vindo pessoalmente
a esse mundo, achou conveniente nos dar um Novo Mandamento. Ora, se é de Jesus,
se é um Mandamento Novo, deve merecer todo o respeito dos homens que dizem ser
cristãos. E, se aqueles que se dizem cristãos e não cumprem o Novo Mandamento,
são, então, hipócritas.
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