terça-feira, 16 de julho de 2019

Não, meus irmãos e amigos, o Apocalipse realizará o objetivo para o qual foi dado a João, e seus servos conhecerão por seu intermédio as coisas que brevemente devem acontecer e dizem respeito à sua salvação eterna. 

Mas vamos seguir agora focalizando a figura do "anjo". 

"O Cristo enviou e notificou o Apocalipse a João pelo seu Anjo".

Que "Anjo" deveria, com propriedade, chamar-se "Anjo do Cristo de Deus"?

Não podemos encontrar uma resposta a esta pergunta sem a passagem do profeta Daniel. De fato, lá está no capítulo 10, versículo 21, um Anjo que, sem dúvida, era Gabriel. Tem também no livro de Daniel, nos capítulos 9, 10 e 11, ao dar a conhecer algumas importantes verdades. Declarou: 

"Ninguém há que se esforce comigo contra aqueles a não ser Miguel, o vosso príncipe". 
                                                                        
Agora podemos saber, facilmente, quem é Miguel: basta ver a Epístola de Judas Tadeu no versículo 9 (pois só tem um capítulo), onde chama-lhe Judas Tadeu, o Arcanjo. São Paulo nos diz que: "quando o Senhor descer do céu, os que morreram em Cristo Jesus ressuscitarem, será ouvida a voz do Arcanjo" - I Epístola aos Tessalonicenses, capítulo 4, versículo 16.

E que voz se ouvirá naquela espantosa hora em que os mortos serão chamados à vida?

O próprio Senhor responde: "Não vos maravilheis disto, porque a hora vem em que todos aqueles que estão nos sepulcros ouvirão sua voz". Está no Evangelho de Jesus segundo João, capítulo 5, versículo 28, sendo que o versículo anterior mostra que aquele a quem se refere, cuja voz será então ouvida, é o Filho do Homem, isto é, Deus feito Homem, Jesus, o Cristo. 

É, portanto, a voz do Cristo que chamará os "mortos" da sepultura. São Paulo declara que esta voz é a voz do Arcanjo. São Judas Tadeu diz que o Arcanjo tem um nome Miguel (que significa: "quem é como Deus") é a mesma personagem mencionada em Daniel, referindo-se ambas ao Cristo.

Portanto, o que em Daniel se lê é que as verdades que deviam ser reveladas a este profeta foram confiadas ao Cristo. Reservadas, exclusivamente, a Ele e ao Anjo cujo nome era Gabriel. Idêntica a missão de comunicar a Verdade ao profeta amado é a missão do Cristo no Apocalipse. 

E quem, nesta missão, poderá ser o seu Anjo senão aquele que esteve empenhado com ele em missão anterior, ou seja, o próprio Anjo Gabriel?

Por um lado, este fato derrama luz sobre algumas passagens deste Livro, por outro, parece serem feitos a propósito, que a mesma entidade enviada para transmitir mensagens ao profeta amado da dispensação antiga, realizar idêntica missão, junto de quem corresponde àquele profeta na dispensação cristã, no Velho e Novo Testamento.

Vamos, agora, falar da "bênção":

"Bem-aventurados aqueles que leem e os que ouvem as palavras desta profecia."

Haverá alguma bênção tão direta e formal pronunciada a favor da leitura e observância de qualquer outra passagem, de qualquer outro trecho da Palavra de Deus?

Não é isto aqui extraordinário?

"Bem-aventurados aqueles que leem e também aqueles que ouvem as palavras desta profecia, deste Apocalipse, desta Revelação."

E alguém ainda poderá dizer que não pode ser compreendido este Livro? Será uma bênção oferecida para o estudo de um Livro que não lucraremos em estudar? 

Pode-se afirmar, com mais insolência do que piedade, que todos os períodos de decadência são assinalados por um aumento de comentários ao Apocalipse, e que o estudo do Apocalipse ou encontra, ou deixa uma pessoa doida? E, entretanto, Deus pronunciou Sua Bênção sobre eles e cogitou da Sua aprovação sobre o atento estudo das suas maravilhosas páginas. É pelo encorajamento de tal procedência. O Filho de Deus não se deixará abalar por nenhum dos impotentes ataques dos homens. 

Cada cumprimento de profecia traz consigo correspondentes deveres, por isso mesmo no Apocalipse há coisas que devem ser guardadas ou cumpridas. Há deveres práticos, cujo cumprimento se impõe como resultado da realização profética.

Um notável exemplo do que acabo de dizer está no capítulo 14, versículo 12, onde qualquer um pode ler: "Aqui estão os que guardam os Mandamentos de Deus e a fé em Jesus". Mas, diz o Livro: "O tempo está próximo".  O que constitui outro motivo muito sério para o estudo deste Livro. Torna-se cada vez mais importante, à medida que nos aproximamos da grande consumação.

A importância de estudar o Apocalipse aumenta à medida que o tempo decorre. Nele há coisas que brevemente irão acontecer porque devem acontecer, já está escrito, ou como diria os árabes: "Maktub".

Já, quando João registrou a Palavra de Deus e o testemunho do Cristo e de todas as coisas que viu, um longo período dentro dos quais estas cenas sucessivas se deviam realizar, já estava próximo. Se a proximidade constituiu, portanto, motivo para estudar o seu conteúdo, quanto mais agora, meus amigos, que já estamos na reta final, já estamos no princípio do fim do ciclo, os trinta e três anos finais do ciclo neste milênio. Cada século que passa, cada ano que termina, chama com mais urgência a atenção para a parte final da Sagrada Escritura. 

Qual será a razão de ser desta saudação, realçada pela intensidade do apego ao presente que caracteriza os nossos tempos e, até mesmo, o nosso País? Nunca, certamente, houve um período em que uma poderosa influência oposta  fosse   mais  necessária.   

O Apocalipse   de  Jesus,  devidamente estudado, apresenta uma adequada influência corretiva. Oxalá, meus amigos e meus irmãos, todos os cristãos pudessem, na mais ampla medida, receber a bênção prometida àqueles que ouvem as palavras do Apocalipse, as palavras desta profecia e guardar as coisas de Deus que estão nelas escritas, porque o tempo está próximo.

Meus amigos, meus irmãos, isto é feito pela primeira vez na história do Brasil, e posso dizer e mesmo do Mundo, por que o que há até aqui são Apocalipses católicos, protestantes, espiríticos, judaicos, islâmicos, teosóficos, esotéricos, mas nós não podemos ficar presos ao sectarismo de qualquer natureza por mais respeitáveis que sejam.  Nós temos que dar o Apocalipse como Deus quer (e Deus não é católico, nem protestante, nem espírita, nem comunista, nem integralista, nem nazista e nem fascista). Deus está acima de todas as criações dos seus filhos, por mais respeitáveis que sejam.

Ora, você abre um livro de um pastor protestante sobre o Apocalipse, você vê toda a orientação protestante ou evangélica. Você pega um livro de um padre sobre Apocalipse, e o vê todo católico apostólico romano. Se pega um livro espírita, você vai ver um Apocalipse todo espírita. Não! Nós vamos dar um Apocalipse neutro, um Apocalipse que existia antes de existirem todas as religiões no Brasil. Então vamos explicar de cima para baixo, dando um Apocalipse imparcial como deve ser dado àqueles que querem estudar sem nenhuma arenga sectária. Isto é muito importante!

No Apocalipse estão os acontecimentos que nos interessam até o fim deste ciclo. É o caso, portanto, de vocês desligarem televisão, deixarem o cinema de lado, reuniões galantes, festas carnavalescas e ouvir com atenção a MENSAGEM DO CRISTO DE DEUS, porque Ele já está mandando os seus Estafetas no sentido de ir divulgar essa MENSAGEM pelo mundo inteiro, porque ele anuncia a Sua volta.

Jesus, disse: EU VOLTAREI A VÓS, NÃO VOS DEIXAREI ÓRFÃOS. E aqueles Anjos disseram aos 500 galileus: 

"Este que vês subindo aos céus nesta nuvem, pois assim voltará da mesma forma o Cristo de Deus".

Temos que estar preparados para todas estas coisas muito sérias. O que importa é que o Brasil seja salvo das coisas espantosas que estão muito próximas de nós, que a nossa família esteja na mais segura de todas as seguranças: a segurança de Deus, não a segurança dos homens, porque nenhum homem tem segurança, nenhum país tem segurança se não estiver na segurança do Cristo. 

Vem muita coisa séria, vem muita coisa profunda, vem muita coisa extraordinária e nós precisamos estar preparados.

O fato central desta época é este: JESUS ESTÁ VOLTANDO!


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