terça-feira, 9 de julho de 2019


 A mensagem do anjo, o terceiro, está avançando, o anjo que subia do Oriente está realizando sua missão. A REFORMA NA QUESTÃO DO SÁBADO também já começou, ainda que em silêncio relativo está abrindo caminho por toda parte,  está destinada a agitar todos os países com direito à luz do Evangelho, terá como resultado a constituição de um Povo preparado para a volta próxima do Salvador. Esse Povo será selado para o reino eterno do Pai.

Com mais uma pergunta deixamos estes versículos com os quais, longamente, nos detivemos. 

Vimos entre as nações algum movimento que indicasse que o clamor do anjo que subia (não danifique etc., com o soprar dos ventos até que assinalados os servos do nosso Deus), tenha de algum modo sido correspondido na verdade?

O tempo durante o qual os ventos são retidos, não podia pela própria natureza do caso, ser um tempo de paz, de profunda paz. Este não corresponderia  a profecia do Apocalipse. Com efeito, para se tornar manifesto que os ventos estão sendo retidos, então deve haver perturbação, agitação, guerra fria, ódio, inveja entre as nações, com expansão ocasional de contendas, como agitado furacão irrompendo de aprisionado incoercível tempestade. E estas expansões devem ser súbita e inesperadamente reprimida.  
Só assim, e não de outra forma, se tornaria evidente ao que olhasse para os acontecimentos à luz do Apocalipse, que para algum bom propósito a restringidora mão da onipotência divina foi posta sobre os revoltos elementos de contenda e de guerra. Tal tem sido, justamente, o aspecto de nosso tempo durante mais de um século. Aliás, isso começou com aquela revolução de 1848, quando tantos tronos  europeus caíram por terra, de que estado de ódio, desassossego político  existiu entre todas as nações do mundo. Têm surgido, subitamente, novas e inesperadas complicações levando as coisas a uma confusão geral, ameaçando  imediata guerra. Por vezes o conflito tem atingido tal fúria que milhares de vozes se tem levantado para predizer que chegou a hora da grande crise que será a GUERRA TOTAL.

Meus amigos, meus irmãos, já disse aqui que a humanidade evolui em pequenos ciclos dentro de um grande ciclo; é assim que a história se repete. Vimos, por exemplo, que o símbolo do cavaleiro no cavalo branco era Jesus e o Evangelho,   mas,  de  acordo  com  esta evolução de pequenos ciclos dentro de um grande ciclo, o mesmo cavalo branco aparece com novo cavaleiro que é Martinho Lutero com a Reforma, mas depois, num ponto  de  evolução  humana,  aparece  o  mesmo  cavalo  branco  com  o mesmo cavaleiro, mas já é Allan Kardec com a Codificação Espírita, e, agora aparece um novo cavalo branco, e assim será até o fim destes tempos, e nós vamos dizer tudo o que o Apocalipse nos revela até o alvorecer do terceiro milênio.

Porque só o amor é a realidade eterna, o mal não existe, os maus não existem. Para o Brasil só há um meio de enfrentar o que vem lá: é saber o que vem lá; saber para prever e prever para prover. É a lição do próprio Jesus  que  não  desampara  o  nosso  Brasil,  pátria  de  todas as pátrias, porque já é a Pátria do Novo Mandamento. 

Eu sei que muita gente diz: - Mas que coisa, profecias... tanta bobagem! Mas tudo tem razão de ser, e alguns perguntam: - Por que não há profecias na igreja  católica? Isto é uma pergunta ingênua, porque há até profecias sobre o fim do papado. E sabe de quem são essas profecias? De São Malaquias, quer dizer: é um santo  da própria Igreja Católica Apostólica Romana. O vaticínio de São Malaquias sobre os chefes  da Igreja Romana já se vem realizando há séculos, e você não sabia? É uma larga profecia que se cumpriu quanto aos fatos que se tornaram do passado, por que não poderá cumprir-se quanto aos fatos do futuro? Por que negar, sem base, o que pode acontecer? Se a profecia já acertou na primeira parte, por que não poderá acertar na segunda, quando chegar o momento de a segunda se cumprir com toda exatidão?

Já escrevia São Paulo apóstolo: "Não desprezeis as profecias". Claro que Deus permite, mas não a muita gente, a revelação do futuro. Mas não é a qualquer astrólogo que faz coluna de jornal, ou no rádio ou na televisão para ganhar dinheiro. São mercenários que estão com a boca desse tamanho atrás de pão de ló e bolo de milho, mas não têm nenhum amor a esta ciência. São os mercenários da Astrologia. Profetizar é um dom, é uma graça, não depende da vontade de ninguém. Não é privilégio de nenhuma religião, de nenhuma filosofia. Nós aqui não temos nenhuma coloração católica, protestante, ou espírita, ou judaica. Não, nós queremos um Apocalipse neutro; citamos exemplos de todas as religiões.

Mas, voltando ao tema de ontem, já vimos que depois de muita perturbação tudo volta a paz, como depois da tempestade vem a bonança; depois de um grande calor vem um grande inverno, depois de um grande inverno vem um grande calor, depois vem a primavera e continua acalorada, mas já é primavera. 

Pois bem, nos Estados Unidos constitui exemplo notável aquela guerra terrível,  a  guerra  civil  de  1861  a  1865.   Pela primavera  do  último  ano tornou-se tão grande a pressão para continuar aquela guerra civil, que começou seriamente a impedir o progresso da Obra simbolizada pelo anjo que subia, ameaçando, mesmo, embargá-la completamente.

Os que se interessavam por estas verdades, crendo que tinha chegado o tempo da aplicação da profecia, que as palavras do anjo (aquelas palavras), "não danifiques, etc." indicava um movimento da parte da  igreja. Elevaram suas preces ao Senhor, ao Senhor das nações, para que restringisse a obra cruel e tumulto de guerra. Tanta gente morrendo! Tantos órfãos! Tantas viúvas! Então dedicaram dias de jejum e oração com esse objetivo, e isto se passou num escuro e sombrio período da guerra. Não poucas pessoas, altamente colocadas na vida política, prediziam sua continuação definitiva com a pavorosa intensidade de todos os seus males, e, entretanto, subitamente, como que por milagre, se operou aquela mudança. Não tinha ainda passado três meses sobre o tempo de que já falamos aqui, já o último Exército da Confederação do Sul se havia rendido, e todos os seus soldados tinham deposto as armas.

Tão súbito e completo foi o colapso, tão gratos ficaram os corações pelo alívio do pesadelo da terrível contenda, que a nação norte americana irrompeu num cântico de júbilo, e estas palavras foram visivelmente ostentadas na capital: "Foi o Senhor quem fez isto e é coisa maravilhosa aos nossos olhos". Exatamente como está no Evangelho.

Há quem pense que houve uma causa definida para essa súbita suspensão da luta, de que, sem dúvida, o mundo mal se apercebeu. A súbita cessação da guerra franco-alemã, em 1870, e da guerra entre a Turquia e a Rússia, em 1877 a 1878, e da guerra hispano-americana, em 1896, da guerra entre a Rússia e o Japão, todos esses fatos podem, ainda, ser citados como exemplos posteriores nesta chave do Apocalipse. "Ouvireis falar de guerras e rumores de guerras", mas são guerrinhas todas essas perto daquela que vem lá. São rumores mesmo.

Mas vamos dar prosseguimento ao capítulo 7, já no versículo 4. Aliás, convém ir até o versículo 8 por causa do assinalamento dos 144.000.

"E ouvi o número dos que foram assinalados, e eram 144.000, de todas as tribos dos filhos de Israel: da tribo de Judá, doze mil; da tribo de Rubem, doze mil; da tribo de Gade, doze mil; da tribo de Aser, doze mil; da tribo de Neftali, doze mil; da tribo de Manassés, doze mil; da tribo de Simeão, doze mil; da tribo de Levi, doze mil; da tribo de Issacar, doze mil; da tribo de Zabulon, doze mil; da tribo de José, doze mil; e doze mil da tribo de Benjamim."

Segundo esta passagem o número dos selados, os salvos, é exatamente de 144.000, e, como doze mil são assinalados de cada uma das doze tribos, muitos supõem que esta obra já deve ter sido realizada, pelo menos cerca do começo da Era Cristã, quando essas tribos existiam literalmente, materialmente. Mas não veem como se possa aplicar ao nosso tempo, em que todo vestígio de distinção entre essas tribos, desde algum tempo, tão completamente se obliterou. Ora, convidamos todas estas pessoas a que leiam a linguagem clara da Epístola de São Tiago: "Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus, às doze tribos que  andam dispersas, saúde. Meus irmãos, tendes grande prazer, grande alegria, grande gozo, quando cairdes em várias tentações, etc." Ora, aqueles a quem São Tiago se dirige, são:

primeiro: Cristãos, porque são seus irmãos;

segundo: as doze tribos dos seus dias não são os judeus convertidos ao cristianismo, porque se dirige a eles tendo em mente a volta do Senhor (basta ver o capítulo 5). Está, assim, dirigindo-se à última geração de cristãos, sim senhor, aos cristãos dos nossos dias, e ainda lhes chama "as doze tribos dispersas".

Jesus não disse "Em verdade vos digo, que esta geração não sairá da terra até que tudo se cumpra"?

Então, a geração que estava com  Jesus, onde é que está?



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