quarta-feira, 10 de julho de 2019


mesma grande comoção dos elementos nesse dia. Lisboa, antes do terremoto de 1755, tinha 150.000 habitantes; Barret provou, que 90.000 pessoas se perderam naquele dia fatal. O terror do povo foi indescritível, ninguém chorava porque isso era superior às lágrimas humanas. Corriam de uma parte para outra, delirante de terror, batendo nas faces e nos peitos, clamando: - Misericórdia, meu Deus! Chegou o fim do mundo!
As mães esqueciam os filhos e corriam com os crucifixos. Muitos correram para as igrejas em buscam de proteção, mas em vão: estava o Santíssimo Sacramento exposto. Em vão se abraçavam aos altares; os pobres, os desesperados, os aflitos, imagens, sacerdotes e povo, foram sepultados na ruína comum. A Enciclopédia Americana registra, neste tremor de terra, que se estendeu até a Groelândia, e acerca dos seus efeitos sobre a cidade de Lisboa, acrescenta: "A cidade tinha, então, cerca de 150.000 habitantes, o abalo  foi  instantaneamente  seguido  pela  queda  de  todas  as  igrejas e conventos, e quase todos os grandes edifícios públicos, e de mais de um quarto das casas. Umas duas horas depois do grande abalo irromperam incêndios em diversos bairros, grassaram com tanta violência pelo espaço de cerca de três dias, que a cidade ficou completamente assolada. O Terremoto aconteceu num dia santo, quando as igrejas e conventos estavam repletos de pessoas, muito pouco das quais conseguiram escapar. Levou apresentar a seguinte descrição gráfica deste fenômeno incrível:
"Em nenhuma parte da região vulcânica do Sul da Europa se fez sentir nos tempos modernos tão tremendo terremoto como esse de Lisboa em 1º de novembro de 1755. Um som de trovão foi ouvido por baixo da terra, e logo em seguida um violento abalo arruinou a maior parte da cidade. Num espaço de uns seis minutos, mais ou menos, morreram 70.000 pessoas. O mar se retirou, a princípio, deixando a barra inteiramente seca, mas, em seguida se precipitou, levantando-se 50 pés acima do seu nível habitual. O abalo foi sentido no mar; do convés que estava a Oeste de Lisboa produziu a mesma sensação que em terra seca. Em São Lucas, o capitão do navio Nancy sentiu seu barco abalar, tão violentamente, que pensou ter tocado o fundo do oceano, mas suspendendo a sonda descobriu uma grande profundidade de água. O Clark, de Dênia, entre as nove e as 10 da manhã, teve o seu barco abalado e contorcido como se tivesse abalroado contra um rochedo. Outro barco, a quarenta léguas a Oeste de São Vicente, experimentou uma concussão tão violenta que os homens deram, perpendicularmente, um salto de pé e meio sobre o convés. Em Antígua e Barbados, como também na Noruega, na Suécia, na Alemanha, na Holanda, na Córsega, na Suíça e na Itália.
Notaram-se tremores e oscilação do terreno em todos esses países. Na Grã-Bretanha foi notável a agitação dos lagos e rios nascentes, no Loch Lomond na Escócia, por exemplo, a água, sem a menor causa aparente, se levantou contra as suas margens, descendo depois abaixo do seu nível normal, a maior altura perpendicular desta elevação foi de dois pés e quatro polegadas. Diz-se que o movimento desse terremoto foi ondulante, com uma velocidade média de 20 milhas por minuto. Uma grande onda se lançou sobre a costa de Espanha, e se diz que atingiu 60 pés de altura em Cadiz. Em Tanger (África) ergueu-se e desceu dezoito vezes na costa. No Funchal (Madeira) levantou-se a uns  15 pés acima do nível da preamar, ainda que a maré, cujo fluxo e refluxo era 7 pés, estava, então, em meio vazante,  além  de entrar na cidade  e de causar grande prejuízo, inundou outros portos de mar na ilha. Em Kinsale (na Irlanda) uma vaga de água se precipitou no porto, fez remoinhar vários barcos e chegou até à praça do mercado".
Afirmamos, atrás, que o mar primeiro recuou em Lisboa, este recuo do Oceano da praia no começo de um tremendo terremoto e seu subsequente regresso é um fato comum. Para explicar o fenômeno, Mitchell imagina um aluimento no fundo do mar devida a ruptura do teto de alguma cavidade, em consequência de um vácuo produzido pela condensação de vapor. Esta condensação, observa ele, pode ser o primeiro efeito da introdução de uma grande molhe de água em fendas e cavidades, já cheias de vapor, antes de ter havido tempo bastante para o calor da lava incandescente converter tão grande quantidade de água em vapor, o que, efetuado em seguida, causa uma explosão muito maior.
Quem quiser procurar, no mapa ou num Atlas, os países citados, verão quão grande parte da superfície do mundo foi agitada por aquela terrível convulsão. Outros terremotos podem ter sido tão violentos em localidades particulares, mas não conhecemos, o mundo não conhece nenhum que, combinada tão grande extensão com tão elevado grau de violência, se tenha feito sentir na terra como esse de Lisboa em 1755 (1º de novembro). Que apresenta, certamente, todas as condições necessárias de um acontecimento apropriado para assinalar a abertura do selo neste Apocalipse. 
Para uma documentação mais exata sobre o grande abalo, o chamado terremoto de Lisboa, a mais documentada obra escrita que nós conhecemos até o presente, é "O terremoto de 1º de novembro de 1755, em Portugal", num estudo demográfico em três volumes - Lisboa, 1919, 1928, por Francisco Luiz Pereira de Souza.
Outro fato impressionante nós vamos falar dentro deste selo: o escurecimento do sol ("o sol se tornou negro como um saco de silício"). 
Isto é muito importante! Vocês vão ver que coisa extraordinária, mais, talvez, do que o abalo de Lisboa. Depende do modo de encarar os dois fenômenos, mas está dentro deste selo do Apocalipse. Ninguém tem o dever, como se supõe, de desprezar as profecias, principalmente  o  Apocalipse.   Ainda   cristãos  que  supõem ser uma heresia interpretar o Apocalipse, pois se a igreja não o fez,  ninguém pode falar no Apocalipse, isto é uma profanação! 
Ora, meus amigos, eu respondo com o meu amigo Mozart Monteiro: O que eram os Estados Unidos, o que era a Rússia em 1835? Não eram nada do que hoje são. No entanto, um notável francês chamado de Alexis de Tocqueville  (autor de "A Democracia na América", vaticinou, com mais de um século de antecedência, o futuro da Rússia e dos Estados Unidos. Chegou a estabelecer, nessa profecia, um paralelo, já hoje confirmado, entre os dois povos. São profecias Impressionantes feitas por um homem que nunca se dedicou a desvendar o porvir. Profecia que já se cumpriu e continua se cumprindo.
Pois bem, "já nasceu na América Latina o homem que vai dominar o mundo". Esta revelação profética é de Edward Lindoe, considerado o maior astrólogo moderno. Vaticinou perfeitamente a invasão da Rússia por Hitler, a queda do nazismo e do fascismo. Como Nostradamus, Lindoe previu a queda do comunismo no mundo, mas, antes disso, informa que os vermelhos vão dominar a Inglaterra, a França, a Itália e outros países. Compreendeste ou queres que te explique?
Quem pensa que vai derrotar o comunismo com campanha de jornal, pode limpar a mão na parede: ele ainda vai dar muito trabalho e vai dominar grandes nações, e vai fazer uma coisa de reviravolta, vai fazer um estrago solene. 
Quem quiser estar bem apercebido não despreze as profecias. O comunismo vai dominar nações poderosas dentro de pouco tempo. Ninguém vai evitar a Terceira Guerra Mundial, ela está aqui mesmo, neste Apocalipse. Está todo mundo dormindo de touca, quando não é nada disso; o Brasil não pode estar dividido, o Brasil tem que estar todo unido, preparado para o que já vem ali, e, só há uma forma de enfrentar o que já vem ali: é saber o que já vem ali.
Vimos perfeitamente que, a seguir ao terremoto, viria o sol: "o sol que se tornou negro com um saco de silício". Pois bem, esta parte da predição também se cumpriu. Não precisamos entrar aqui  numa descrição minuciosa daquele grande fenômeno que foi o escurecimento do sol em 19 de maio de 1780. Pensamos que muitas pessoas   de   leitura   geral    devem   ter  conhecimento  dele,  mas  as seguintes declarações, extraídas convenientemente de diversas autoridades, dão uma perfeita ideia da natureza desse fenômeno. O dia escuro da América do Norte foi um daqueles maravilhosos fenômenos da natureza que sempre serão lidos com interesse, mas que a filosofia é incapaz de explicar. 
Esta é a opinião de Herschell: "No mês de maio de 1780 houve um terrível dia escuro na Nova Inglaterra em que os rostos de todos eles empalideceram, o povo se encheu de terror. Houve grande pânico na aldeia em que vivia Edward Lee: os homens desmaiavam de terror cuidando que o Dia do Juízo já estava à porta, e a multidão se apinhava em torno do santo homem que passou aquelas horas lúgubres em preces ardentes a favor da multidão apavorada. Em muitas casas se acenderam luzes, os pássaros calaram e desapareceram, as galinhas se retiraram para os seus poleiros; tudo era apavorante; era opinião geral de que estavam, realmente, às portas o Dia do Juízo.
A escuridão era tamanha que levou os lavradores a abandonarem o trabalho no campo, e a se retirarem desabaladamente para as suas casas. Eram necessárias luzes para as transações comerciais dentro de casa; as trevas continuaram durante todo o dia. Os galos cantavam como na hora do alvorecer, tudo tinha a aparência e obscuridade da noite. Foi muito grande o alarme produzido por este invulgar aspecto do céu. Basta dizer que ao meio-dia se observavam as trevas da meia-noite. Milhares de pessoas, que não podiam atribuir o fato a causas naturais, se horrorizavam muito,  e,  com  efeito,  uma treva universal pairava sobre o


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