Pode-se ler no capítulo 8, de Daniel,
argumento mostrando que os longos períodos proféticos não se estendem, com
efeito, para além de 1844 até 1857. Veja quem tem olhos de ver. O limite máximo
é de 1857, e aí para, porque há aí uma revelação espantosa: é, simplesmente,
"O LIVRO DOS ESPÍRITOS", o
início da Codificação de um grande missionário que se chamou Allan Kardec.
Depois vamos falar muito disto.
Ainda no capítulo 10, versículo 7:
"Mas, nos
dias da voz do sétimo anjo, quando tocar a sua trombeta, cumprirá o segredo de
Deus, como anunciou aos profetas, seus servos."
"Segredo de
Deus".
Como outros dizem: mistério de Deus. Segredo ou mistério, tanto faz.
"Os dias da
voz do sétimo anjo"
- Esta sétima trombeta não é aquela de que se fala na I Epístola de São Paulo
aos Coríntios, capítulo 15, versículo 52, como sendo a última trombeta que
desperta o sono dos mortos, mas é a sétima da série das sete trombetas. E como
as outras desta série, soa durante dias, isto é, dias proféticos, portanto,
durante anos. Nos dias que há de começar
a soar estará terminado o mistério de Deus, isto é, o segredo de Deus. Não no
dia em que ela há de começar a tocar, nem no próprio começo do seu sonido, mas
nos primeiros dias em que soar, o mistério de Deus estará terminado. Como é que
vamos entender tudo isso? Isso é muito profundo.
"O começo da sétima
trombeta" - Pelos acontecimentos que devem ter lugar sob o toque da
"sétima trombeta", seu início pode ser fixado, com suficiente
precisão, no fim dos períodos proféticos (1857). Não muitos anos depois dessa
data, o mistério de Deus deverá estar terminado. O grande acontecimento, seja
ele qual for, está iminente; alguma Obra estranha, decisiva, final, seja qual
for a importância e solenidade de que seja acompanhada, já está às portas da
Humanidade. Há uma importância relacionada com a conclusão de cada uma das
Obras de Deus: tal ato marca uma era solene e importante.
Nosso Redentor e Salvador ao expirar
na cruz infamante, clamou: "Está consumado!" Evangelho segundo São
João, capítulo 19, versículo 30, ao completar-se a grande Obra de misericórdia
em favor do homem caído, isto será anunciado por uma voz vinda do trono de Deus
que clamará em tons que rolarão como trovão através de toda a terra, a frase
solene: "Está feito! Consumado está!" Então, veja a correlação interessante!
Apocalipse, capítulo 16, versículo 17:
"Está
feito!" Combinando
perfeitamente com aquele "está consumado!" do Evangelho segundo São João, capítulo 19, versículo
30. Não é, portanto, nenhuma inoportuna
curiosidade que nos leva a investigar que significado têm esses acontecimentos
para as nossas esperanças e interesses eternos.
Quando lemos acerca da conclusão do
"mistério de Deus", ou "segredo de Deus", há que perguntar:
Que mistério é esse? Em que consiste a sua terminação? Estamos nos aproximando
de coisas muito sérias, coisas que interessam a toda a Humanidade.
"Mistério de
Deus" - Alguns testemunhos direto do livro que foi
dado como lâmpada para os nossos pés mostrarão em que consiste este
"mistério ou segredo". Vejamos São Paulo aos Efésios, capítulo 1º,
versículos 9 e 10: "Descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu
beneplácito, se propuser em si mesmo e tornar a consagrar em Cristo Jesus todas
as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão no céu
como as que estão na terra." Aqui, o propósito
de Deus de consagrar todas as coisas no Cristo, é chamado o mistério da Sua
vontade, e isto se realiza pelo Evangelho (São Paulo aos Efésios, capítulo 6,
versículo 19: "E por mim
(Paulo está pedindo aí, que se façam orações), para que me seja dada, no abrir da minha boca, a
palavra da confiança para fazer notório o mistério do Evangelho."
Afirma aqui, claramente, que o
Evangelho é um "mistério".
É chamado, na Epístola aos Colossenses, capítulo 4, versículo 3, o "mistério de
Cristo Jesus".
Aos Efésios, capítulo 3, versículos 3 a 6: "como me foi esse mistério manifestado pela
revelação, como afirma anteriormente, em poucas palavras vos escrevi, etc., a
saber, que os gentios são co-herdeiros de um mesmo corpo, participes da
promessa em Cristo Jesus, pelo Evangelho". O Apóstolo declara, aqui,
que o "mistério"
lhe foi manifestado pela revelação como anteriormente havia escrito. Refere-se,
aqui, a sua Epístola aos Gálatas onde registrou o que lhe tinha sido dado pela
revelação destas palavras:
"Mas eu vos faço saber, irmãos, que o Evangelho que por
mim foi
anunciado não é segundo os homens,
porque não recebi nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Cristo
Jesus".
Capítulo 10, versículo 7:
"Mas, nos
dias da voz do sétimo anjo, quando tocar a sua trombeta, então irá se cumprir o
mistério (ou segredo) de Deus, como anunciou aos seus servos, os
profetas."
O que vem a ser, afinal, o segredo ou
mistério de Deus? Pedi muito que meditassem, porque, realmente, é um ponto
muito importante, digno de toda meditação.
São Paulo Apóstolo, escreveu:
"Sabei
irmãos, que o Evangelho que por mim foi anunciado, não é segundo os homens,
porque não o recebi nem aprendi de homem nenhum, mas pela revelação de Cristo
Jesus."
(Basta verificar a Epístola de São Paulo aos Gálatas, capítulo 1º, versículos
11 e 12). São Paulo Apóstolo nos diz aqui, claramente, que o que recebeu pela REVELAÇÃO foi o Evangelho, que é
de Jesus, mas, é sobretudo, do próprio Deus.
Na Epístola aos Efésios, capítulo 3,
chama-lhe "mistério", "mistério" a ele manifestado pela
REVELAÇÃO como anteriormente tinha escrito. A Epístola aos Gálatas foi escrita
no ano 58, e a Epístola aos Efésios no ano 64 desta Era Cristã. Ora, em
presença destes testemunhos, poucos estarão dispostos a negar que o
"mistério de Deus" seja o Evangelho de Jesus. Na verdade, ainda hoje,
para muita gente é "mistério", mas não para aqueles que foram
chamados e escolhidos, porque disse o próprio Jesus: "Muitos são
os chamados, poucos são os escolhidos". Aí está o exemplo da Obra mais evoluída do planeta Terra: muitos
são chamados, poucos são escolhidos. Portanto, diante desta declaração do
Apóstolo dos gentios é o mesmo que se o anjo declarasse: "Nos dias da
voz do sétimo anjo, quando tocar a sua trombeta, se cumprirá o Evangelho".
Mas, o que vem a ser o
"cumprimento do Evangelho", que significa Boa Nova? (Evangelho quer
dizer Boa Notícia).
Vejamos, primeiro, para que foi ele
dado. Para quê? Para tomar das nações um
povo para o nome de Deus, um povo digno do santo nome de Deus (basta ver os
Atos dos Apóstolos, capítulo 15, versículo 14). Seu cumprimento deve, portanto,
ser o fim desta Obra. Terminará quando se completar o número do Povo de Deus,
terminará quando deixar de se oferecer a misericórdia e acabar o tempo da prova.
O assunto está, agora, perante nós em toda sua grandeza, tal é a momentosa Obra
a ser realizada nos primeiros dias do sétimo anjo, cujas notas se tem estado
reverberando através do mundo, desde a memorável época de 1844 a 1857.
Deus não é indolente ou indiferente,
sua Obra não é incerta, ao contrário, indolente somos nós, incertos, indiferentes
somos nós. O próprio Jesus ao anunciar que voltaria a este mundo, perguntou:
"Por ventura, o Filho de Deus ao voltar, encontrará fé no coração dos
homens?" E nós, aqui, diante de nós,
da nossa própria consciência, estamos
nós preparados para a volta de Jesus? Este não deixa de ser um outro "mistério". Examine-se cada um, porque é hora,
Jesus está voltando para a nossa Humanidade.
Capítulo 10, versículos 8 a 10:
"E a voz que
eu do céu tinha ouvido, tornou a falar comigo, dizendo: Vai e toma o livrinho
aberto da mão do anjo que está em pé sobre o mar e sobre a terra. Eu fui ao
anjo, dizendo-lhe: Dá-me o livrinho. E ele me falou: Toma-o e come-o, e ele
será amargo no teu ventre, mas na tua boca, será doce como o mel. E tomei o livrinho
da mão do anjo e o comi, e na minha boca era doce como mel; mas, tendo-o
comido, meu ventre ficou amargo."
No versículo 8, o próprio João
Evangelista é levado a desempenhar o papel de representante da Igreja,
provavelmente por causa da experiência particular que havia de suceder à
Cristandade que o Senhor da profecia queria registrar, mas que não era fácil
de se apresentar sob um símbolo de um
anjo.
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