quarta-feira, 3 de julho de 2019


Pode-se ler no capítulo 8, de Daniel, argumento mostrando que os longos períodos proféticos não se estendem, com efeito, para além de 1844 até 1857. Veja quem tem olhos de ver. O limite máximo é de 1857, e aí para, porque há aí uma revelação espantosa: é, simplesmente, "O LIVRO  DOS ESPÍRITOS", o início da Codificação de um grande missionário que se chamou Allan Kardec. Depois vamos falar muito disto.

Ainda no capítulo 10, versículo 7:

"Mas, nos dias da voz do sétimo anjo, quando tocar a sua trombeta, cumprirá o segredo de Deus, como anunciou aos profetas, seus servos."

"Segredo de Deus". Como outros dizem: mistério de Deus. Segredo ou mistério, tanto faz.

"Os dias da voz do sétimo anjo" - Esta sétima trombeta não é aquela de que se fala na I Epístola de São Paulo aos Coríntios, capítulo 15, versículo 52, como sendo a última trombeta que desperta o sono dos mortos, mas é a sétima da série das sete trombetas. E como as outras desta série, soa durante dias, isto é, dias proféticos, portanto, durante anos.  Nos dias que há de começar a soar estará terminado o mistério de Deus, isto é, o segredo de Deus. Não no dia em que ela há de começar a tocar, nem no próprio começo do seu sonido, mas nos primeiros dias em que soar, o mistério de Deus estará terminado. Como é que vamos entender tudo isso? Isso é muito profundo.

"O começo da sétima trombeta" - Pelos acontecimentos que devem ter lugar sob o toque da "sétima trombeta", seu início pode ser fixado, com suficiente precisão, no fim dos períodos proféticos (1857). Não muitos anos depois dessa data, o mistério de Deus deverá estar terminado. O grande acontecimento, seja ele qual for, está iminente; alguma Obra estranha, decisiva, final, seja qual for a importância e solenidade de que seja acompanhada, já está às portas da Humanidade. Há uma importância relacionada com a conclusão de cada uma das Obras de Deus: tal ato marca uma era solene e importante.

Nosso Redentor e Salvador ao expirar na cruz infamante, clamou: "Está consumado!" Evangelho segundo São João, capítulo 19, versículo 30, ao completar-se a grande Obra de misericórdia em favor do homem caído, isto será anunciado por uma voz vinda do trono de Deus que clamará em tons que rolarão como trovão através de toda a terra, a frase solene: "Está feito! Consumado está!" Então, veja a correlação interessante!

Apocalipse, capítulo 16, versículo 17:

"Está feito!" Combinando perfeitamente com aquele "está consumado!" do Evangelho segundo São João, capítulo 19, versículo 30. Não é, portanto, nenhuma inoportuna curiosidade que nos leva a investigar que significado têm esses acontecimentos para as nossas esperanças e interesses eternos.

Quando lemos acerca da conclusão do "mistério de Deus", ou "segredo de Deus", há que perguntar: Que mistério é esse? Em que consiste a sua terminação? Estamos nos aproximando de coisas muito sérias, coisas que interessam a toda a Humanidade.

"Mistério de Deus" -  Alguns testemunhos direto do livro que foi dado como lâmpada para os nossos pés mostrarão em que consiste este "mistério ou segredo". Vejamos São Paulo aos Efésios, capítulo 1º, versículos 9 e 10: "Descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, se propuser em si mesmo e tornar a consagrar em Cristo Jesus todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão no céu como as que estão na terra." Aqui,  o propósito de Deus de consagrar todas as coisas no Cristo, é chamado o mistério da Sua vontade, e isto se realiza pelo Evangelho (São Paulo aos Efésios, capítulo 6, versículo 19: "E por mim (Paulo está pedindo aí, que se façam orações), para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra da confiança para fazer notório o mistério do Evangelho."

Afirma aqui, claramente, que o Evangelho é um "mistério". É chamado, na Epístola aos Colossenses, capítulo 4, versículo 3, o "mistério de Cristo Jesus". Aos Efésios, capítulo 3, versículos 3 a 6: "como me foi esse mistério manifestado pela revelação, como afirma anteriormente, em poucas palavras vos escrevi, etc., a saber, que os gentios são co-herdeiros de um mesmo corpo, participes da promessa em Cristo Jesus, pelo Evangelho". O Apóstolo declara, aqui,  que o "mistério" lhe foi manifestado pela revelação como anteriormente havia escrito. Refere-se, aqui, a sua Epístola aos Gálatas onde registrou o que lhe tinha sido dado pela revelação destas palavras:

"Mas eu vos faço saber, irmãos, que o  Evangelho  que  por  mim   foi  anunciado   não   é  segundo  os  homens, porque não recebi nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Cristo Jesus".

Capítulo 10, versículo 7:

"Mas, nos dias da voz do sétimo anjo, quando tocar a sua trombeta, então irá se cumprir o mistério (ou segredo) de Deus, como anunciou aos seus servos, os profetas."

O que vem a ser, afinal, o segredo ou mistério de Deus? Pedi muito que meditassem, porque, realmente, é um ponto muito importante, digno de toda meditação.

São Paulo Apóstolo, escreveu:

"Sabei irmãos, que o Evangelho que por mim foi anunciado, não é segundo os homens, porque não o recebi nem aprendi de homem nenhum, mas pela revelação de Cristo Jesus." (Basta verificar a Epístola de São Paulo aos Gálatas, capítulo 1º, versículos 11 e 12). São Paulo Apóstolo nos diz aqui, claramente, que o que  recebeu pela REVELAÇÃO foi o Evangelho, que é de Jesus, mas, é sobretudo, do próprio Deus.

Na Epístola aos Efésios, capítulo 3, chama-lhe "mistério", "mistério" a ele manifestado pela REVELAÇÃO como anteriormente tinha escrito. A Epístola aos Gálatas foi escrita no ano 58, e a Epístola aos Efésios no ano 64 desta Era Cristã. Ora, em presença destes testemunhos, poucos estarão dispostos a negar que o "mistério de Deus" seja o Evangelho de Jesus. Na verdade, ainda hoje, para muita gente é "mistério", mas não para aqueles que foram chamados e escolhidos, porque disse o próprio Jesus: "Muitos são os chamados, poucos são os escolhidos". Aí está o exemplo da  Obra mais evoluída do planeta Terra: muitos são chamados, poucos são escolhidos. Portanto, diante desta declaração do Apóstolo dos gentios é o mesmo que se o anjo declarasse: "Nos dias da voz do sétimo anjo, quando tocar a sua trombeta, se cumprirá o Evangelho".

Mas, o que vem a ser o "cumprimento do Evangelho", que significa Boa Nova? (Evangelho quer dizer Boa Notícia).

Vejamos, primeiro, para que foi ele dado.  Para quê? Para tomar das nações um povo para o nome de Deus, um povo digno do santo nome de Deus (basta ver os Atos dos Apóstolos, capítulo 15, versículo 14). Seu cumprimento deve, portanto, ser o fim desta Obra. Terminará quando se completar o número do Povo de Deus, terminará quando deixar de se oferecer a misericórdia e acabar o tempo da prova. O assunto está, agora, perante nós em toda sua grandeza, tal é a momentosa Obra a ser realizada nos primeiros dias do sétimo anjo, cujas notas se tem estado reverberando através do mundo, desde a memorável época de 1844 a 1857.

Deus não é indolente ou indiferente, sua Obra não é incerta, ao contrário, indolente somos nós, incertos, indiferentes somos nós. O próprio Jesus ao anunciar que voltaria a este mundo, perguntou: "Por ventura, o Filho de Deus ao voltar, encontrará fé no coração dos homens?" E nós, aqui,  diante de nós, da nossa própria consciência,  estamos nós preparados para a volta de Jesus? Este não deixa de ser um outro "mistério". Examine-se cada um, porque é hora, Jesus está voltando para a nossa Humanidade.

Capítulo 10, versículos 8 a 10:

"E a voz que eu do céu tinha ouvido, tornou a falar comigo, dizendo: Vai e toma o livrinho aberto da mão do anjo que está em pé sobre o mar e sobre a terra. Eu fui ao anjo, dizendo-lhe: Dá-me o livrinho. E ele me falou: Toma-o e come-o, e ele será amargo no teu ventre, mas na tua boca, será doce como o mel. E tomei o livrinho da mão do anjo e o comi, e na minha boca era doce como mel; mas, tendo-o comido, meu ventre ficou amargo."

No versículo 8, o próprio João Evangelista é levado a desempenhar o papel de representante da Igreja, provavelmente por causa da experiência particular que havia de suceder à Cristandade que o Senhor da profecia queria registrar, mas que não era fácil de se apresentar sob  um símbolo de um anjo.



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