sábado, 7 de março de 2015

Programa 30 - ALZIRO ZARUR

    Meus amigos e meus irmãos,
    DEUS ESTÁ PRESENTE!
    VIVA JESUS EM NOSSOS CORAÇÕES PARA SEMPRE!
    Damos prosseguimento a interpretação do Livro das Profecias Finais, o Apocalipse de JESUS segundo São João, o livro que trata especificamente da segunda vinda de JESUS a este Mundo, ou melhor, da Sua volta triunfal. Estávamos exatamente no ponto do SINAL DE DEUS NAS SUAS TESTAS. A propósito do capítulo 7: 1 a 3, já demonstramos que o SELO ou SINAL DE DEUS é exatamente o SÁBADO do Quarto Mandamento. E a História não omite o fato da existência de observadores do verdadeiro SÁBADO através de toda a presente dispensação cristã. Mas é claro que alguns têm levantado a questão. Quem eram os homens que naquele tempo tinham o SINAL DE DEUS  NAS SUAS TESTAS e que devido a ele se eximiriam à opressão Maometana? Recordemos o fato a que já aludimos, de que através de toda a dispensação cristã tem havido pessoas com o SINAL DE DEUS NAS SUAS TESTAS, ou seja, inteligentes observadores do verdadeiro SÁBADO, o que está no Decálogo. Porque, para nós, os verdadeiros Dez Mandamentos são aqueles que estão na Bíblia Sagrada. Lembremos ainda, que a profecia assegura que os ataques deste poder assolador não são dirigidos contra eles, mas contra outra classe de gente. O assunto fica assim liberto de toda a dificuldade, porque isto é tudo o que a profecia realmente afirma. Só uma classe de pessoas é diretamente representada no texto - as que têm o SINAL DE DEUS NAS SUAS TESTAS, cuja preservação é apenas implicitamente introduzida. Realmente não consta na História que alguns deles tenha sido envolvido em qualquer das calamidades infligidas pelos sarracenos ao objeto do seu ódio. Reparem bem: foram enviados contra outra classe de homens. E a destruição que viria sobre esta classe de homens não é apresentada em contraste com a conservação de outros homens, mas apenas com a dos frutos e verduras da terra. E assim lhes foi dito que não fizessem dano à erva da terra nem a verdura alguma, mas apenas a uma certa classe de homens. E em cumprimento, vemos o estranho espetáculo de um exército de invasores poupando coisas que tais exércitos geralmente destroem, ou seja, a face da natureza e a sua produção. E em cumprimento da sua permissão de danificar os homens que não tivessem o SINAL DE DEUS EM SUAS TESTAS, fendendo os crânios de uma classe de religiosos com as suas coroas raspadas e que pertenciam à SINAGOGA DE SATANÁS. Estes eram, sem dúvida, uma classe de monges da Igreja Católica Romana. Contra estes foram dirigidos os exércitos Maometanos.

E parece que há uma propriedade particular, se não desígnio, em os descrever como não tendo O SINAL DE DEUS EM SUAS TESTAS, tanto mais que se trata da própria igreja que arrebatou a LEI DE DEUS, o SEU SELO, rasgando o verdadeiro SÁBADO e estabelecendo em seu lugar uma falsificação. Nem compreendemos, quer pela profecia, quer pela História, que as pessoas a quem Abubeker encarregou os seus seguidores de não molestar, estivessem na posse do SINAL DE DEUS ou necessariamente constituíssem O SELO DE DEUS. Quem fossem ou porque motivo foram poupados, não informa o testemunho de Guibbon, mas sabemos que são os ingênuos que estão até na falsa religião, julgando que ela é toda a Verdade na face da terra. E temos razão para acreditar que nenhum dos que tinham o SINAL DE DEUS foi molestado, ao passo que outra classe que enfaticamente não o tinha foi morta a espada. E assim se deu amplo cumprimento das especificações da profecia neste Apocalipse. 
    Neste mesmo capítulo 9, versículo 5, vemos: 
    E FOI-LHES PERMITIDO, NÂO QUE OS MATASSEM, MAS QUE POR CINCO MESES OS ATORMENTASSEM. O SEU TORMENTO ERA SEMELHANTE AO TORMENTO DO ESCORPIÃO QUANDO FERE O HOMEM.
    Suas constantes incursões no território Romano e frequentes assaltos à própria Constantinopla, constituíram incessante tormento para o Império e apesar disso não puderam eficazmente subjugá-lo, não obstante o longo período a que depois se alude, mais diretamente durante o qual continuaram com ataques incessantes a afligir uma igreja idólatra, apóstata. Que sua missão era ATORMENTAR E DEPOIS DANIFICAR, MAS NÃO MATAR ou completamente destruir. O que é para admirar é que eles não o fizessem. Quanto aos CINCO MESES, veremos no exame do versículo 10 deste capítulo.

  E NAQUELES DIAS OS HOMENS BUSCARÃO A MORTE E NÃO A ACHARÃO; DESEJARÃO MORRER E A MORTE FUGIRÁ DELES.
    Evidentemente os homens desesperados já estavam cansados de viver, porque aquilo não era vida, mesmo quando a vida era poupada só para a renovação da dor. Quando tudo quanto reputavam sagrado, era profanado; todos quantos prezavam estavam em perigo de humilhação, e os selvagens sarracenos dominavam sobre eles ou os deixavam só para um repouso momentâneo, entre o perigo de ser súbita ou violentamente interrompido, como que pela ferroada de um escorpião. Já disse aqui várias vezes que a História se repete; a Humanidade evolui em pequenos ciclos dentro de um grande ciclo. Esses símbolos se repetem sempre, como vamos ver mais tarde, mas nessa altura da História era exatamente esta a interpretação dentro do Apocalipse na grande visão do vidente de Patmos, João, o Discípulo Amado, o Evangelista e agora Profeta. 
    E A APARÊNCIA DOS GAFANHOTOS ERA SEMELHANTE AO DE CAVALOS APARELHADOS PARA A GUERRA. E SOBRE AS SUAS CABEÇAS HAVIAM UMAS COMO COROAS SEMELHANTE AO OURO E SEUS ROSTOS ERAM COMO ROSTOS DE HOMENS.
    Ora, é tradicional que o cavalo árabe leva dianteira em toda parte, em todo o mundo. A Ciência da Arábia, diz a tradição, é perita em equitação e os árabes ligeiros como gafanhotos e armados como escorpiões, prontos a se arremessarem num momento, estavam sempre prontos para a batalha.
     
    E SOBRE AS SUAS CABEÇAS HAVIA UMAS COMO COROAS SEMELHANTES AO OURO.
    Ora, quando Maomé entrou em Medina em 622, e pela primeira vez foi recebido como seu Príncipe, um turbante foi desfraldado à sua frente para suprir a falta do estandarte. Os turbantes dos sarracenos, semelhantes a uma coroa, eram o seu ornamento e o seu orgulho. As ricas pilhagens que eles renovavam com frequência, os abasteciam abundantemente. Portanto, passar a usar o turbante correspondia proverbialmente a se converter a Maomé e a se tornar maometano. E os árabes eram antigamente distinguidos pelas mitras que traziam.
    E OS SEUS ROSTOS ERAM COMO ROSTOS DE HOMEM.
    A gravidade e firmeza de ânimo do árabe é notável nas suas maneiras exteriores.  Seu meigo rosto atrai, seu amável gesto de confiar a barba, era venerável símbolo de virilidade. A honra das suas barbas era muito fácil de ferir e tudo isso faz parte da tradição desse povo.
    E TINHAM CABELOS COMO CABELOS DE MULHERES, E OS SEUS DENTES ERAM COMO OS DENTES DE LEÕES.
    Os cabelos compridos eram considerados pelas mulheres como um ornato. Os árabes, ao contrário dos outros homens, tinham o cabelo como o das mulheres ou seja, por cortar. Costume esse registrado por Plínio e outros historiadores,  mas nada havia de efeminado no seu temperamento, no seu caráter. Com efeito, como que significando sua ferocidade e força para devorar, que é que diz aqui o Apocalipse? SEUS DENTES ERAM COMO DENTES DE LEÕES.

  E TINHAM COURAÇAS COMO COURAÇAS DE FERRO E O RUÍDO DAS SUAS ASAS ERA COMO O RUÍDO DE CARROS QUANDO MUITOS CAVALOS CORREM AO COMBATE.
    COURAÇA - A couraça era usada pelo árabes nos dia de Maomé. E por exemplo na Batalha de Hood, a segunda que Maomé travou com os coraixitas de Meca em 624, 700 deles estavam armados com essas couraças. 
    E que significa O RUÍDO DE SUAS ASAS?
    Ora, o ataque dos árabes não se apoiava como o dos gregos nos esforços de uma firme e compacta infantaria. Sua força militar era principalmente constituída pela cavalaria e pelos archeiros (muita gente diz arqueiros mas isso é coisa de futebol, é archeiros mesmo). A um toque da mão, os cavalos árabes se arremessavam com a rapidez do vento.
    O RUÍDO DAS SUAS ASAS ERA COMO RUÍDO DE CARROS QUANDO MUITOS CAVALOS CORREM AO COMBATE. 
    Suas conquistas foram maravilhosas, tanto pela rapidez como pela extensão; seu ataque era instantâneo, era fulminante, arrasador. Não foi menos eficiente contra os Romanos do que contra os Persas.
    E TINHAM CAUDAS SEMELHANTES AS DOS ESCORPIÕES E AGUIHÕES NAS SUAS CAUDAS. O SEU PODER ERA PARA DANIFICAR OS HOMENS POR CINCO MESES. E TINHA SOBRE ELES, COMO REI, O ANJO DO ABISMO. EM HEBREU ERA O SEU NOME - ABADON E EM GREGO APOLION.
    Já vimos, portanto, as ilustrações do toque das primeiras CINCO TROMBETAS. Agora temos de continuar na aplicação do novo aspecto  da profecia, novo aspecto apresentado aqui através dos períodos proféticos. 
    
   Seu poder era para DANIFICAR OS HOMENS DURANTE CINCO MESES.
    Então vamos logicar: 
    1º - Levanta-se a questão: que homem eles danificaram por CINCO MESES? Sem dúvida os mesmos que depois haviam de matar (v. 15),  A TERÇA PARTE DOS HOMENS ou a terça parte do Império Romano, a sua Divisão Grega.
    2º - Quando começariam sua obra de tormento?
    O v. 11 responde esta pergunta: 
    a) Tinham sobre si um Rei. Desde a morte de Maomé, até perto do fim do século XIII os maometanos estiveram divididos em várias facções debaixo de chefes diversos, sem governo civil geral que se estendesse sobre eles. Aí, pelos fins do século XIII Ottoman (Osman) fundou um governo desde então conhecido por Governo ou Império Otomano. Cresceu até se estender sobre quase todas as principais tribos Maometanas, cosolidando-as numa grande Monarquia.
    b) O caráter do Rei - O ANJO DO ABISMO - que vem a ser?
    Um anjo significa um mensageiro, um ministro bom ou mau, nem sempre um ser espiritual. ANJO DO ABISMO ou principal Ministro da religião que dali saiu quando foi aberto. E essa religião é o Mamometismo e o Sultão é o seu Ministro principal. O Sultão ou Grão-senhor, como era indiferentemente chamado, era também o Califa Supremo, o Sumo Sacerdote unindo em sua pessoa a mais alta dignidade espiritual com a suprema autoridade secular.
    c) Seu nome em hebreu - ABADON (destruidor); em grego - APOLION (aquele que extermina ou destrói). Com dois diferentes nomes em duas línguas é evidente que se pretende representar mais o caráter do que o nome do poder. Sendo assim ele é representado nas duas línguas como um destruidor. Tal tem sido sempre o caráter do governo otomano.
    Mas quando é que Ottoman fez o seu primeiro assalto ao Império Grego? Vamos dar a palavra a Guibbon: "Ottoman entrou pela primeira vez no território de Nicomédia no dia 27 de julho de 1299. O ataque ao castelo de Bazan nesse ano (1299) quando Ottoman pela primeira vez encontrou Muzal, comandante da guarnição grega do castelo, representa o princípio da invasão turca do Império.
    Paquimeres  

   Pachymeres chama-lhe: "O começo dos males enormes e um no qual, durante o espaço de poucos meses, todo o território em volta de Nicéia e de Brisa foi saqueado e pilhado." Uma devastação geral. Os cálculos com que alguns escritores têm levado a supor que o período devia começar com a função do Império Otomano, é claramente um erro. Porque não só deviam ter sobre si um rei, mas haviam de atormentar os homens durante cinco meses. O período de tormento não podia começar, porém, antes do primeiro ataque dos atormentadores, que foi como vimos em 27 de julho de 1299, e o cálculo que se segue fundado neste ponto de partida, foi feito e publicado numa obra intitulada: A SEGUNDA VINDA DE JESUS, O CRISTO, por Liszt no ano de 1838.
    E O SEU PODER ERA PARA DANIFICAR OS HOMENS POR CINCO MESES.
    Até aqui sua missão consistia exatamente em ATORMENTAR por constantes depredações, mas não em matá-los politicamente.
    CINCO MESES - Cada mês com 30 dias perfazem 150 dias. Ora, estes dias sendo simbólicos significam 150 anos. Começando, portanto, em 27 de julho de 1299, os 150 anos se estenderiam até 1449. Durante todo este período os turcos estiveram empenhados numa guerra quase contínua contra o Império Grego, sem, porém, o conquistarem. Chegaram a tomar várias províncias gregas, mas a independência Grega era ainda mantida em Constantinopla. Até que, em 1449, se operou uma importante mudança cuja História vai se encontrar na TROMBETA SEGUINTE. 

    PASSADO É JÁ UM AI. EIS QUE DEPOIS DISSO VÊM AINDA DOIS OUTROS AIS. E TOCOU O SEXTO ANJO A SUA TROMBETA E OUVI UMA VOZ QUE VINHA DAS QUATRO PONTAS DO ALTAR DE OURO QUE ESTAVA DIANTE DE DEUS, A QUAL DIZIA AO SEXTO ANJO, O QUE TINHA A TROMBETA: SOLTA OS QUATRO ANJOS QUE ESTÃO PRESOS JUNTO AO GRANDE RIO EUFRATES. E FORAM SOLTOS OS QUATRO ANJOS QUE ESTAVAM PREPARADOS PARA A HORA, E DIA, E MÊS, E ANO, A FIM DE MATAREM A TERÇA PARTE DOS HOMENS. 
    Evidentemente, hoje não tenho mais tempo de explicar estes versículos do cap. 9 do Apocalipse de JESUS segundo São João. Mas é bom que todos meditem sobre eles. E nunca esquecendo que estes símbolos se repetem dentro da sabedoria da História que também se repete. Os símbolos não se aplicam somente a uma parte da História, a um certo tempo da História. A Humanidade evolui em pequenos ciclos dentro de um grande ciclo. Portanto, vários desses símbolos se repetiram desde o princípio da Era Cristã, desta chamada Era Cristã que de Cristã não tem nada, mas vai ser a partir do III Milênio. Então vemos que em diversos períodos de toda essa evolução de quase 2000 anos, os símbolos se repetiram. E muitos ainda vão se repetir até o fim, como vamos aqui demonstrar. Meditem, portanto, sobre estas passagens, porque conhecer o Apocalipse é assim como conhecer uma cidade estranha. Na primeira vez a gente acha tudo esquisito, na segunda já vai se habituando, na terceira começa a se familiarizar. Assim é o Apocalipse como qualquer outro estudo da vida humana. Mas este é o mais importante de todos, porque o Apocalipse é o Livro das Profecias Finais. Ele anuncia a volta de JESUS e realmente JESUS já está voltando, já está às portas para quem tem olhos de ver e ouvidos de ouvir. E você está preparado para receber a volta do SENHOR? Você poderá olhar JESUS nos olhos com a consciência tranquila? Você pode julgar que realmente está em condições de não baixar os seus olhos e não pensar naquelas palavras do Livro de Daniel: SÓ NOS RESTA, SENHOR, CORAR DE VERGONHA?
    É o que, sinceramente, nós desejamos. 
    Que todos despertem para as realidades eternas, muito acima de todas as futilidades deste mundo.
    ORAR E VIGIAR, agora mais do que nunca porque JESUS ESTÁ VOLTANDO.
    QUE A PAZ DE DEUS ESTEJA COM TODOS AGORA E SEMPRE E VIVA JESUS! 

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