Programa 26 - ALZIRO ZARUR
Meus amigos e meus irmãos,
DEUS ESTÁ PRESENTE!
VIVA JESUS EM NOSSOS CORAÇÕES PARA SEMPRE!
Victor Hugo escreveu: "Mais poderosa do que todos os exércitos do mundo é uma ideia cujo tempo tenha chegado".
O Novo Mandamento de JESUS é esta ideia. É a ideia máxima deste século e de todos os séculos; deste Milênio e de todos os Milênios. A última palavra do final deste ciclo; caminho da realização da grande profecia do REDENTOR: HAVERÁ UM SÓ REBANHO PARA UM SÓ PASTOR, e esse Pastor Único é o CRISTO DE DEUS. Sem o Novo Mandamento não há Religião, não há Filosofia, não há Ciência, não há Política, nem Bíblia, nem Evangelho, nem Apocalipse. Porque agora JESUS ESTÁ VOLTANDO, e é por isso que estamos levando a todo o Brasil o Apocalipse de JESUS. O Livro das Profecias Finais, o livro que revela o que nos vai acontecer até o fim. Só há um meio de enfrentar o que vai acontecer: é saber o que vai acontecer, dentro da grande sabedoria de Augusto Comte: "Saber para prever; prever para prover".
Vamos dar prosseguimento à interpretação do Livro Final da Bíblia Sagrada, entrando agora no capítulo 8, capítulo das Sete Trombetas.
Na verdade, apresentamos as Sete Trombetas como referência principal, o tema principal, ainda que outros assuntos sejam apresentados antes desta série de acontecimentos. Já o primeiro versículo deste capítulo, se refere a acontecimentos dos capítulos anteriores, portanto, não devia ter sido separado deles pela divisão geral.
E HAVENDO ABERTO O SÉTIMO SELO, SE FEZ SILÊNCIO NO CÉU POR QUASE MEIA HORA.
A série dos Sete Selos é reatada aqui e concluída aqui. O capítulo sexto terminou com os acontecimentos do Sexto Selo. E o 8º capítulo começa com a abertura do Sétimo Selo. O capítulo 7 está, portanto, como entre parênteses entre o Sexto e o Sétimo Selos. Como já vimos a obra do assinalamento dos 144.000 salvos desse capítulo, pertence ao Selo número 6.
SILÊNCIO NO CÉU.
E HAVENDO ABERTO O SÉTIMO SELO SE FEZ SILÊNCIO NO CÉU QUASE POR MEIA HORA.
Sobre a causa deste silêncio, podemos apenas apresentar uma conjectura, conjectura que é apoiada pelos acontecimentos do SEXTO SELO. Este SELO não nos leva até o segundo advento do CRISTO, apesar de se referir a acontecimentos intimamente ligados a ele. Apresenta as terríveis comoções dos elementos, descritas como se os céus se retirando à maneira de um livro que se enrola, causadas pela voz de DEUS, e agitação da superfície da terra, e a confissão por parte dos ímpios de que é vindo, chegado, o grande dia da ira de DEUS. Estão, sem dúvida, em momentânea expectativa de ver o REI lhes aparecer numa glória realmente insuportável. Mas o SELO termina, exatamente, antes desse acontecimento. A aparição pessoal do CRISTO deve, portanto, ser atribuída ao SELO seguinte. MAS QUANDO O SENHOR APARECER, VIRÁ ACOMPANHADO POR TODOS OS SANTOS ANJOS (Evangelho segundo São Mateus, capítulo 25, versículo 31).
E quando todos os celestes artistas deixarem as Cortes do Céu para virem com seu DIVINO SENHOR, quando Ele descer para recolher o fruto da sua obra redentora, então não deverá haver silêncio no céu? A duração deste período de silêncio, se nós o considerarmos como tempo profético, será de sete dias.
E VI OS SETE ANJOS QUE ESTAVAM DIANTE DE DEUS E LHES FORAM DADAS SETE TROMBETAS.
Este versículo inicia uma nova e distinta série de acontecimentos. Nos SELOS nos foi apresentada a História da Igreja durante a chamada dispensação cristã. Nas Sete Trombetas iniciadas agora, temos os principais acontecimentos políticos e guerreiros que deviam ocorrer durante o mesmo tempo.
E VEIO OUTRO ANJO, E SE PÔS JUNTO DO ALTAR, TENDO UM INCENSÁRIO DE OURO. FOI-LHE DADO MUITO INCENSO PARA O POR COM AS ORAÇÕES DE TODOS OS SANTOS DE DEUS SOBRE O ALTAR DE OURO QUE ESTÁ DIANTE DO TRONO; O FUMO DO INCENSO SUBIU COM AS ORAÇÕES DOS SANTOS, DESDE A MÃO DO ANJO, ATÉ DIANTE DO SENHOR DEUS. E O ANJO TOMOU O INCENSÁRIO E O ENCHEU DO FOGO DO ALTAR, E O LANÇOU SOBRE A TERRA. E DEPOIS HOUVE VOZES, TROVÕES, RELÂMPAGOS E TERREMOTOS.
Depois de ter apresentado os sete anjos no versículo 2, e de os ter introduzido diante de nós, prestes a agir, São João, o Discípulo Amado agora Profeta, por um momento, nos três versículos citados, dirige a atenção para uma cena inteiramente diferente. O anjo que se aproxima do Altar não é nenhum dos anjos das SETE TROMBETAS. O Altar é o Altar do Incenso, e no Santuário terrestre se encontrava no primeiro compartimento. Aqui, portanto, está outra prova de que existe no céu um Santuário com os seus correspondentes objetos de culto, e que o terrestre era apenas mera figura, e somos nele introduzidos pelas visões do vidente de Patmos, João, o Evangelista. É nos assim apresentada uma obra de evangelização em favor de todos os santos na Santuário Celestial. Sem dúvida, é aqui apresentada toda a obra de mediação em favor do Povo de DEUS durante a dispensação cristã. Vê-se, por este fato, que o anjo oferece o seu incenso com as orações de todos os santos do SENHOR, e que somos aqui levados até o fim, é evidente pelo ato de o anjo encher o incensário de fogo e o lançar imediatamente sobre a terra, porque sua obra está, então, terminada. Já não serão oferecidas mais orações misturadas com incenso. Este ato simbólico só poder ter a sua aplicação na altura em que tiver CESSADO para sempre a ministração do CRISTO no Santuário em favor de toda a Humanidade, em favor de todos nós.
E o ato do anjo, como vimos aqui, é seguido por vozes, trovões, relâmpagos e terremotos. Exatamente os mesmos fatos descritos noutras passagens referentes ao tempo final da provação humana. Basta examinar este mesmo Apocalipse, capítulo 11, versículo 19; capítulo 16, versículos 17 e 18.
Mas, por quê são estes versículos introduzidos aqui?
Por quê?
A resposta é simples: Como mensagem de esperança e conforto para a Igreja do SENHOR. Não uma determinada igreja, não uma igreja determinada, não uma igreja particular, cada qual se supondo a verdadeira. Mas a IGREJA UNIVERSAL, OS CRISTÃOS QUE ESTÃO APARENTEMENTE SEPARADOS EM TODAS AS IGREJAS. CRISTÃOS QUE SE CHAMAM CATÓLICOS, PROTESTANTES, ESPÍRITAS, UMBANDISTAS, JUDEUS, MUÇULMANOS, BUDISTAS, TEOSOFISTAS, ESOTÉRICOS, HINDUÍSTAS, NÃO IMPORTA. Até os ateus são cristãos, saibam ou não saibam, queiram ou não queiram. Quando dizemos aqui A IGREJA DO SENHOR, é essa IGREJA UNIVERSAL, essa LBV que vai aos confins da terra pelo poder do CRISTO. A irmanação incondicional de todas as criaturas do PAI ETERNO, que na verdade somos todos irmãos, filhos do mesmo PAI. Mas esta é a grande mensagem de esperança, de conforto para toda a cristandade.
Foram apresentados os SETE ANJOS com as suas bélicas Trombetas. E ao soarem, terríveis cenas teriam de aparecer. Mas antes de começarem, é indicada ao POVO DE DEUS a obra de meditação realizada em seu favor em pleno céu, bem como a sua fonte de auxílio e de força durante esse tempo. Ainda que arremessados, em breve como penas, nas tumultuosas ondas de lutas e guerras, deviam saber que o seu grande, legítimo SUMO SACERDOTE que é JESUS, ainda trabalhava em favor deles no Santuário Celestial junto de DEUS, e que para ali podiam dirigir as suas orações, onde seriam oferecidas como incenso ao SUPREMO ARQUITETO DO UNIVERSO. Podiam sentir-se assim fortalecidos, amparados diante de todas as calamidades do mundo.
E OS SETE ANJOS QUE TINHAM AS SETE TROMBETAS SE PREPARARAM PARA TOCÁ-LAS.
O assunto das SETE TROMBETAS é aqui retomado, e ocupa o resto deste capítulo e todo o capítulo número 9. Os SETE ANJOS se preparam para tocar... Seu toque se apresenta como um complemento da profecia de Daniel (2 e 7), começando com o esfacelamento do velho Império Romano e suas dez divisões, de que temos uma perfeita descrição nas quatro primeiras trombetas.
E O PRIMEIRO ANJO TOCOU A SUA TROMBETA, E HOUVE SARAIVA E FOGO MISTURADO COM SANGUE, E FORAM LANÇADOS NO MUNDO, QUE FOI QUEIMADO NA SUA TERÇA PARTE; QUEIMOU-SE A TERÇA PARTE DAS ÁRVORES, E TODA ERVA VERDE FOI QUEIMADA.
O velho Kitt apresenta uma observação muito justa sobre o assunto desta profecia. Ninguém podia elucidar os textos com mais clareza ou expô-los com mais perfeição do que o fez o abalizado Guibbon. Os capítulos do filósofo cético, que trataram diretamente do assunto, precisam apenas que se lhe anteponha um texto, que se lhes cortem algumas palavras profanas, para constituirem uma série de comentários aos capítulos 8 e 9 deste Apocalipse. Pouco ou mesmo nada. é deixado ao professo intérprete, que não seja citar as páginas deste grande Guibbon.
O primeiro triste e pesado flagelo que caiu sobre o Império Romano do Ocidente, na sua descida para a ruína total, foi a guerra com os Godos, sob o comando de Alarico, que abriu o caminho para incursões ulteriores. O Imperador Romano Teodósio morria em janeiro de 395, antes do fim do inverno, já os Godos, com Alarico, estavam em pé de guerra contra todo o Império. A primeira invasão de Alarico assolou a Trácia, a Macedônia, a Àtica, o Peloponeso, mas não atingiu a cidade de Roma. Na sua segunda invasão, entretanto, o General Godo, atravessou os Alpes, atravessou os Apeninos e apareceu diante dos muros da Cidade Eterna, que em breve caiu como presa da fúria dos bárbaros. Saraiva e fogo misturado com sangue foram lançados na terra. Os terríveis efeitos da invasão Gótica são representados como SARAIVA, devido ao fato de os invasores serem originários do Norte; FOGO: por terem sido destruídos pelo fogo, tanto as cidades como os campos; e SANGUE, devido a terrível mortandade dos cidadãos do Império pelos ousados e intrépidos guerreiros.
O toque da primeira Trombeta pode ser localizado por volta do fim do Quarto Século em diante, e se refere à estas assoladoras invasões do Império Romano, evidentemente pelos Godos. Não sei como a História do toque da Primeira Trombeta possa ser mais impressionantemente apresentada que pela narração gráfica dos fatos,
tal como se encontra na História de Guibbon citada por Kitt no seu "Sinais dos Tempos", volume I, página 221 a 223. Longos extratos mostram como Guibbon expôs ampla e perfeitamente o seu texto na História da Primeira Trombeta, a primeira tempestade que se desencadeou sobre o Império Romano e a primeira queda de Roma, empregando as suas palavras em comentários mais diretos, vemos assim o resumo do assunto: "A nação Gótica estava em armas ao primeiro som da trombeta, e na invulgar aspereza do inverno, os Godos puseram a rodar os seus pesados carros sobre o largo e gelado leito do rio. Os campos férteis da Córsega e da Beócia foram inundados por um dilúvio de bárbaros. Os homens e mulheres foram massacrados, gados das aldeias em chamas foram levados. Os profundos e sangrentos traços da marcha dos Godos podiam ainda descobrir-se facilmente alguns anos depois. Todo o território da Ática foi amaldiçoado perla nefasta presença de Alarico. Mais afortunados os habitantes de Corinto, Argos, Esparta, foram poupados pela morte, ao espetáculo da conflagração das suas queridas cidades. Numa estação de frio tão extremo que os leitos dos rios estavam secos, Alarico invadiu os domínios do Ocidente. Um solitário velho de Verona, o poeta Claudiano, pateticamente lamentava o destino das árvores, suas contemporâneas, que tinha de arder na conflagração de todo o País. Notem bem as palavras da profecia: QUEIMOU-SE A TERÇA PARTE PARTE DAS ÁRVORES. E o Imperador dos romanos fugiu diante do Rei dos Godos. Levantou-se uma tempestade furiosa entre as nações da Germânia, de cujo extremo Setentrional, os bárbaros marcharam até quase às portas de Roma. Concluíram a destruição do Ocidente.
A escura nuvem que se adensou ao longo das costas do Báltico, irrompeu em trovão nas margens do Danúbio superior. As pastagens da Gália em que rebanhos e manadas passeiam às margens do Reno com suas elegantes casas e bem cultivadas Quintas, formavam um quadro de paz e de abundância, subitamente se converteu num deserto, separado da solidão da natureza apenas pelas ruínas fumegantes. Muitas cidades foram cruelmente oprimidas ou arrasadas. Milhares de pessoas foram desumanamente massacradas, e as consumidoras chamas da guerra se espalharam por sobre a maior parte das 17 províncias da Gália. Alarico estendeu de novo a devastação por sobre a Itália. Durante quatro anos os Godos a devastaram e dominaram sem nenhum obstáculo. E na pilhagem e no incêndio de Roma, as ruas da cidade se encheram de cadáveres, as chamas consumiram muitos edifícios públicos e particulares. As ruínas de um palácio ficaram de pé século e meio depois, como soberbo monumento da conflagração Gótica. A frase final do capítulo 33 da História de Guibbon constitui-se por si mesma um claro e compreensivo comentário. Porque ao terminar a descrição deste breve, mas agitado período, ele concentra como uma leitura paralela, o resumo da História e a substância da predição. Mas as palavras que a precedem também têm seu significado. A devoção pública daquele tempo estava impaciente por exaltar os santos e mártires da igreja católica sobre os altares de Diana e de Hércules. A união do Império Romano estava dissolvida. Os seus gênios estavam humilhados no pó. O exército de bárbaros desconhecidos, vindos da frígidas regiões do Norte, tinham estabelecido o seu vitorioso domínio sobre as mais belas províncias da Europa e da África. (A última palavra - ÁFRICA - é o sinal para o toque da SEGUNDA TROMBETA). Muda-se a cena das praias do náutico para a Costa Meridional do Mediterrâneo, ou das frígidas regiões do Norte para o litoral da África Adusta. Os adversários estão reunidos para arrasar. Em vez de uma tempestade de saraiva lançada na terra, um monte de fogo a arder foi lançado no mar.
Amanhã continuaremos a partir do versículo 8 deste capítulo do APOCALIPSE. Todos atentos, porque JESUS ESTÁ VOLTANDO, desta vez não é para ser crucificado não!
QUE A PAZ DE DEUS ESTEJA COM TODOS E VIVA JESUS!
domingo, 8 de março de 2015
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