domingo, 8 de março de 2015

PROGRAMA 27

 Programa 27 - ALZIRO ZARUR


    Meus amigos e meus irmãos,
    DEUS ESTÁ PRESENTE!
    VIVA JESUS EM NOSSOS CORAÇÕES PARA SEMPRE!
    Vamos dar prosseguimento aos nossos comentários sobre o capítulo 8 do APOCALIPSE DE JESUS, segundo São João. Porque hoje ninguém mais duvida, sabe que o APOCALIPSE É DE JESUS, João foi apenas o vidente, o psicógrafo deste trabalho genial, e nos avisa sobre tudo o que vai acontecer até o fim. É o Planejamento Divino que ninguém mais pode ignorar, principalmente os governantes, todos os políticos, pregadores de Evangelho, jornalistas, professores, pais, mães. Ninguém mais pode ignorar, ninguém pode alegar a ignorância da Lei, quanto mais da LEI DE DEUS, e ela se completa neste APOCALIPSE. Tanto que já se pode dizer: "SE NÃO SABE EVANGELHO COM APOCALIPSE, NÃO SABE EVANGELHO". Se ignora o Apocalipse não sabe mais Evangelho, porque estamos sob o signo Apocalíptico. O Apocalipse é naturalmente o complemento do Evangelho do CRISTO DE DEUS.
    Vejamos, então, o versículo 8. Lembre-se de que a História se repete. Estes acontecimentos já se deram e depois se repetiram, como naquela passagem do CAVALO BRANCO e DO CAVALEIRO MONTADO NELE. A Humanidade evolui em pequenos ciclos dentro de um grande ciclo, daí se dizer: "A História se repete". E realmente se repete.
    O SEGUNDO ANJO TOCOU A TROMBETA E FOI LANÇADA NO MAR UMA COISA COMO UM GRANDE MONTE ARDENDO EM FOGO, TORNOU-SE EM SANGUE A TERÇA PARTE DO MAR, E MORREU A TERÇA PARTE DAS CRIATURAS QUE TINHAM VIDA NO MAR, E SE PERDEU A TERÇA PARTE DAS NAUS. 

     Depois de Constantino, o Império Romano foi dividido em três partes, daí a frequente observação: "UMA TERÇA PARTE DOS HOMENS". Alusão evidente à terça parte do Império que estava sob o flagelo. Esta divisão do Império foi feita, por morte de Constantino, entre seus três filhos: Constâncio, Constantino II e Constante.

    Constâncio possuiu o Oriente. Fixou sua residência em Constantinopla - Metrópole do Império.
    Constantino II ficou com a Bretanha, a Gália e a Espanha.
    Constante ficou com a Ilíria, África e Itália.
    Eliot, citado por Burns, nas suas notas sobre Apocalipse, capítulo 12, versículo 4, diz isto acerca deste conhecido fato histórico: "Duas vezes pelo menos, antes de o Império Romano ficar dividido permanentemente em duas partes (Oriental e Ocidental), houve uma divisão tripartida do Império. A primeira aconteceu no ano de 311, quando foi dividido entre Constantino, Licínio e Maximino. Outra em 337, por morte de Constantino, quando foi dividido entre seus filhos: Constâncio, Constantino II e Constante".
    A História ilustrativa do toque da SEGUNDA TROMBETA refere-se, evidentemente,  à invasão e conquista da África, e depois da Itália, pelo tremendo Genserico. Suas conquistas foram,  na maior parte, navais. Seus triunfos "COMO SE FOSSE LANÇADA NO MAR UMA COISA COMO UM GRANDE MONTE AREDENDO EM FOGO". Por quê? Que figura poderia ilustrar melhor a colisão de navios e os destroços da guerra na costa marítima?
    Ao explicar esta TROMBETA, temos de considerar alguns acontecimentos que terão significado particular no mundo comercial. O símbolo empregado leva-nos naturalmente a procurar a agitação e comoção. Se o tocar das QUATRO PRIMEIRAS TROMBETAS se refere a QUATRO NOTÁVEIS ACONTECIMENTOS que contribuíram para a ruína do Império Romano, e a PRIMEIRA TROMBETA se refere à invasão dos Godos sob o comando de Alarico, nestas estamos, naturalmente, em presença do seguinte ato eficiente de invasão que abalou o poder Romano e o levou totalmente à ruína.

   A seguinte grande invasão foi a do terrível Genserico à frente dos Vândalos, ocorreu entre os anos 428 e 468.
    Esse grande chefe Vândalo tinha seu Quartel General na África, mas como diz Guibbon: "A descoberta e a conquista das nações negras da África, que pudessem habitar abaixo de zona tórrida, não podiam tentar a razoável ambição de Genserico. Por isso lançou os olhos para o mar. Resolveu criar um poder marítimo naval. Sua audaciosa resolução foi executada com firme e ativa perseverança. Saindo do porto Cartago, fez repetidas incursões piráticas, assaltou o comércio romano e entrou em guerra com aquele Império. Para competir com o Monarca marítimo, o Imperador Romano Majoriano, fez extensas preparações navais. Trezentos grandes galés, uma adequada quantidade de transportes e barcos, tudo reunido num amplo e seguro porto - Cartagena - na Espanha. Pois bem, Genserico foi salvo dessa iminente e inevitável ruína, pela traição de alguns súditos poderosos, invejosos ou apreensivos com o sucesso do seu senhor". Sempre há um Judas em todas as corporações, em todas as instituições e até dentro de uma mesma família. Sempre há um para esse triste papel. Pois bem, guiado por eles, surpreendeu a desprevenida frota na baía de Cartagena. Muitos dos barcos foram afundados, tomados, incendiados, e os preparativos de três anos foram destruídos em três dias, a rigor, num dia só. O resto foi só para apagar o fogo, para fazer arrumação da batalha.
    Por muito tempo a Itália continuou a ser maltratada pelas incessantes depredações dos piratas Vândalos.
      

Na primavera de cada ano equipavam uma formidável frota no porto de Cartagena e o próprio Genserico, embora de idade avançada, comandava ainda pessoalmente as expedições mais importantes. Vejam o que Guibbon diz dele: "Genserico, embora de uma idade avançada, comandava, em pessoa, as expedições mais importantes. Mas ele cobria os seus planos, ou os seus desígnios com um véu impenetrável, até o momento de abrir a vela". O segredo é a alma do negócio; também da batalha; também da guerra. "Quando o piloto lhe perguntava em que direção devia seguir, ele dizia: "Siga a direção dos ventos", com um tom assim de "piedosa" confiança em Deus. Ele nos conduzirão sobre a costa, cujos habitantes criminosos, tenham ofendido a Justiça Divina". Isso é muito interessante! "E na hora "H" dava o rumo que sua intuição de guerreiro ordenava. Os Vândalos, repentinamente visitavam toda a costa da Espanha, Ligúria, Toscana, Campanha, Lucânia, Apúria, Calábria, Dalmácia, Épiro, Grécia, Sicília. A rapidez, a celiridade dos seus movimentos lhe permitia, quase ao mesmo tempo, ameaçar e atacar os mais distantes objetos que atraissem os seus desejos. E, como embarcavam sempre, um número suficiente de cavalos, mal tinham desembarcado, assolavam logo o País apavorado com um corpo de cavalaria rápida, cavalaria ligeira". Uma última e desesperada tentativa para desapossar Genserico na soberania do mar, foi feita no ano de 468, por Leão, o Imperador do Oriente. Guibbon dá a esse propósito testemunho interessante: "As despesas da campanha africana atingiram a soma de 130.000 libras de ouro, cerca de 5.200.000 libras esterlinas. A frota que se dirigiu de Constantinopla para Cartago, constava de 1.113 barcos. O número de soldados e marinheiros excedia a 100.000 homens. 


   O exército de Heráclio e a frota de Marcelino se uniram ou secundaram o Lugar tenente Imperial. O vento tornou-se favorável aos desígnios de Genserico. Tripulou com os mais bravos mouros e vândalos seus maiores navios de guerra, após os quais eram rebocados grandes barcos cheios de materiais combustíveis. Na obscuridade da noite, esses vasos destruidores, foram impelidos contra a desprevenida e mediante frota dos romanos,  despertados agora pela consciência real do perigo. A disposição densa dos navios e muita gente a bordo, contribuíram para o progresso do incêndio que se transmitiu com rapidez e violência. E o soprar do vento e o crepitar das chamas, os dissonantes gritos de soldados e marinheiros, que não podiam mandar nem obedecer,  aumentava o horror do tumulto noturno. Enquanto se esforçavam por escapar dos barcos em chamas e por salvar, pelo menos uma parte da frota, as galés de Genserico os assaltaram com temperado e disciplinado valor. Muitos dos romanos que escaparam das fúrias das chamas foram destruídos, aprisionados pelo vitoriosos vândalos. Depois do desastre desta grande expedição, Genserico se tornou outra vez o tirano do mar. As costas da Itália, da Grécia, da Ásia foram de novo expostas a uma vingança e avareza, Trípoli, Sardenha, voltaram à sua obediência. Acrescentou a Sicília ao número das suas províncias. E antes de morrer, repleto de anos e de glórias, contemplou a extinção final  do Império do Ocidente.
    A cerca do importante papel desempenhado por este audacioso corsário na queda de Roma, Guibbon emprega esta significativa linguagem: "Genserico - um nome que, na destruição do Império Romano, se eleva ao mesmo nível dos nomes de Alarico e Átila, reis dos Hunos".
    Temos aqui, portanto, uma descrição perfeita. O trabalho de Guibbon é de um valor extraordinário, merece todo o nosso respeito. Trabalho paciente, equilibrado, honesto. E não há História senão assim, dentro de um critério cientificamente perfeito, imparcial, impoluto, mormente em se tratando de interpretar Apocalipse. Aí, então, a honestidade tem de redobrar, não é dado ao historiador ser leviano ou fantasioso. 
 

   Estou procurando, naturalmente, me tornar o mais simples possível. Ninguém ainda se atreveu a interpretar o Apocalipse. É o livro realmente das profecias finais. Repito: quem, hoje, não sabe Apocalipse já não pode dizer que sabe Evangelho. Porque, para esta época Apocalíptica (e esse é o nome), é imperioso, é categórico, é taxativo, o estudo imediato do Apocalipse de JESUS segundo São João. 
    Vocês não dão tanto valor ao Ministério do Planejamento? Como eu disse na minha entrevista à Revista do Rádio desta semana: Ninguém pode governar sem planejar. Tem de planejar! Mas, meu Deus! O Apocalipse é um planejamento feito por JESUS até o fim. Não é para um plano quinquenal ou trienal; É PARA TODO O MILÊNIO! Já se passou um. "A mil chegarás; de dois mil não passarás". Também não pense que isto é da Bíblia, isto não está na Bíblia. Eu vou examinar bem este assunto, mas é a tradição dos povos. Eles, intuitivamente, sabiam que é uma verdade: "A mil tu chegarás; de dois mil não passarás". Ora, como é que um Presidente da República pode governar bem, se não sabe o que vem ali, o que já está ali? Isso é muito sério, isso é muito importante! Ninguém pode governar se não tiver uma intuição do Planejamento Divino, e este está no Apocalipse. Vocês não dão tanto valor ao Nostradamus? Mas, Nostradamus perto de São João Evangelista é apenas uma caricatura. Nós vamos fazer aqui o paralelo que se impõe e é interessante. Se Nostradamus foi grande, meu DEUS do céu, João Evangelista foi muito maior! Por quê? Porque, na verdade, o autor do Apocalipse é JESUS. E tudo aconteceu, e o que falta acontecer é muito pouco. Ora, se já aconteceu tudo tão certo, como estamos mostrando aqui, com Alarico, Genserico e tantas coisas mais que vamos tocar para frente, por que é que não vai acontecer exatamente até o fim? Depois vem o novo céu, uma nova terra, e aí já estaremos no limiar do III Milênio.
    É a vitória da verdade! Quem está com a Verdade nada deve temer.
    QUE PAZ DE DEUS ESTEJA COM TODOS E VIVA JESUS! 

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