sábado, 7 de março de 2015

PROGRAMA 28



Programa 28 - ALZIRO ZARUR

    Meus amigos, meus irmãos,
    DEUS ESTÁ PRESENTE!
    VIVA JESUS EM NOSSOS CORAÇÕES PARA SEMPRE!
    O Novo Mandamento de Jesus é a idéia máxima, é a última palavra deste final de ciclo, é o caminho da realização da grande profecia do Redentor da Humanidade: HAVERÁ UM SÓ REBANHO PARA UM SÓ PASTOR. O Pastor do rebanho Único é JESUS, o Cristo de DEUS, ele que nos deu o seu Novo Mandamento, e sem este Novo Mandamento em verdade não há Religião, nem Filosofia, nem Ciência, nem Política, nem Bíblia, nem Evangelho, nem mesmo Apocalipse. E agora JESUS ESTÁ VOLTANDO, e é, exatamente, por isto que estamos levando a todo o Brasil o Livro das Profecias Finais, o último livro da Bíblia Sagrada - O APOCALIPSE DE JESUS segundo São João.
    Damos prosseguimento ao capítulo 8, no versículo 10:
    E O TERCEIRO ANJO TOCOU A SUA TROMBETA, E CAIU DO CÉU UMA GRANDE ESTRELA ARDENDO COMO TOCHA. E CAIU SOBRE A TERRA, E A TERÇA PARTE DOS RIOS, E SOBRE AS FONTES DAS ÁGUAS. E O NOME DA ESTRELA ERA ABSINTO; E A TERÇA PARTE DAS ÁGUAS TORNOU-SE ABSINTO, E MUITOS HOMENS MORRERARM DAS ÁGUAS, PORQUE SE TORNARAM AMARGOSAS. 
    Na interpretação e aplicação desta passagem apocalíptica, somos levados ao terceiro importante acontecimento que resultou, afinal, na subversão do Império Romano. E ao procurar um cumprimento histórico desta TERCEIRA TROMBETA, vamos a algumas notas do velho Burns. Explicando esta passagem,  é necessário,  como diz este interpretador, ter em vista o seguinte: "Que havia de vir algum chefe, ou guerreiro que poderia comparar-se a um resplandecente meteoro, cuja carreira seria particularmente brilhante; que apareceria, subitamente, como estrela fulgurante, e depois desapareceria como estrela cuja luz se apagou nas águas; que a carreira arrasadora desse meteoro se daria principalmente naquelas partes do mundo, onde superabundavam rios e mananciais; que o efeito que se iria reproduzir, era como se as águas desses rios e fontes se tornassem amargosas, isto é, que muitas pessoas morreriam. Grandes assolações seriam feitas nas vizinhanças dessas fontes e rios, como se amarga e calamitosa estrela, caísse nas águas e a morte espalhasse por todos os países adjacentes, e banhados por elas a sua sombra fatal."

      Aqui se estabelece que esta TROMBETA alude às arrasadoras guerras, invasões furiosas de Átila, Rei dos Hunos, contra o poder Romano que ele empreendeu à frente das suas hordas de guerreiros. E falando dele, particularmente da sua aparência pessoal, confirmando a profecia, diz Burns: "Na maneira da sua aparência assemelhava-se muito a um brilhante meteoro fulgurante no céu. Veio do Oriente com os seus Hunos e, como vamos ver, se arremessou subitamente sobre o Império com a rapidez de um meteoro fulgurante. Considerava-se também como consagrado a Marte, o deus da guerra. Costumava-se fardar de um modo particularmente brilhante, de modo que o seu aspecto na linguagem dos seus aduladores, deslumbrava todos os que olhassem para ele".
    Ao falar da localização dos acontecimentos preditos por esta TROMBETA, Burns observa ainda: "Diz-se, particularmente, que o efeito se faria sentir sobre os rios e as fontes das águas". Se isto tem uma aplicação literal, ou se, como se supõe no caso da SEGUNDA TROMBETA, a linguagem empregada se referia à parte do Império particularmente afetada pela invasão inimiga, então podemos supor que esta se refere às partes do Império que superabundavam em rios e correntes, mas particularmente àquelas em que os rios e correntes tinham sua origem. Porque o efeito estava permanentemente nas fontes das águas. 
    Na realidade, as principais operações de Àtila se realizaram nas regiões dos Alpes e nas partes do Império onde correm os rios para a Itália. A Invasão de Átila é descrita por Guibbon nesta linguagem geral: "Toda a Europa, desde o Ponto ou Cimo, até o Adriático numa extensão de mais de 500 milhas, foi logo invadida, ocupada e assolada pelas miríades de bárbaros que Átila levou para o campo da batalha".  
  
   E O NOME DA ESTRELA ERA ABSINTO - significando consequências amargas. Essas palavras relembram, por um momento, o caráter do guerreiro, a miséria de que foi autor ou instrumento, e o terror inspirado por seu nome. ESTIRPAÇÃO TOTAL e destruição são os termos que melhor representam as calamidades que ele infligiu; e a si próprio Átila se chamou: "O FLAGELO DE DEUS".
    Em um dos seus lugares tenente, castigou e quase exterminou os borguinhões do Reno. Atravessaram, quer na sua marcha, quer no seu regresso, os territórios dos Francos e massacraram, tanto os seus reféns como os seus prisioneiros. Duzentas donzelas foram torturadas com uma fúria inexorável. Seus corpos foram rasgados por impetuosos cavalos ou esmagados sob o peso de carros em movimento. Seus membros insepultos foram abandonados nos caminhos públicos como presas dos abutres e dos cães. Vejam o que é o horror da guerra! E Átila se vangloriava de que a erva não crescia mais onde seu cavalo tivesse posto as patas. O Imperador do Ocidente, com o Senado e o povo de Roma, deprecaram humildes, aterrorizados à ira de Átila. E o último parágrafo dos capítulos que relatam a sua história, intitula-se: Sintomas da Decadência e Ruína do Governo Romano.
    E O NOME DA ESTRELA ERA ABSINTO
    De passagem, uma explicação: miríade quer dizer dez mil. Mas, como sempre, a palavra foi se exagerando, e às vezes MIRÍADES significa milhões, milhões. Mas realmente miríade significa apenas dez mil guerreiros.
   

  E O QUARTO ANJO TOCOU A SUA TROMBETA, E FOI FERIDA A TERÇA PARTE DO SOL, E A TERÇA PARTE DA LUA, E A TERÇA PARTE DAS ESTRELAS; PARA QUE A TERÇA PARTE DELES ESCURECESSE, E A TERÇA PARTE DO DIA NÃO BRILHASSE, SEMELHANTE À NOITE.
    Esta trombeta simboliza a carreira de Odoacro, aquele Monarca bárbaro que esteve tão intimamente relacionado com a queda de Roma Ocidental. Os símbolos: SOL, LUA, ESTRELAS (porque são usados aqui como símbolos apenas) representam, evidentemente, os grandes luminares do Governo Romano, os seus Imperadores, Cônsules e Senadores. O Bispo Newton observa que o último Imperador de Roma Ocidental foi Rômulo, que por escárnio foi chamado: Augustulus - pejorativamente quer dizer: Augustozinho. Roma do Ocidente caiu no ano de 476. Ainda, porém, apesar de extinto o SOL Romano, seus luminares subordinados brilham palidamente, enquanto o Senado e Cônsules continuaram, mas, depois de muitas vicissitudes de mudanças de fortuna política. Por fim, no ano de 566, toda a forma do antigo governo foi subvertida, e a própria Roma reduzida a um pobre Ducado Tributário do ex Ducado de Ravenna. 
    Sob o título EXTINÇÃO DO IMPÉRIO DO OCIDENTE, List, na sua Obra "EXPOSIÇÃO PROFÉTICA",  volumes II, cita as seguintes palavras de Kitt: "O infeliz Augustozinho ou Augustulus tornou-se o instrumento da sua própria desgraça: Abdicou no Senado. E essa assembleia em seu último ato de obediência a um Príncipe Romano, aparentou ainda o espírito de liberdade e as formas da Constituição. Foi dirigida uma epístola por seu unânime consenso ao Imperador Zenão, genro e sucessor de Leão, recentemente deposto, depois de curta rebelião no trono Bizantino. Solenemente negavam a necessidade, e até o desejo de continuar mais tempo a sucessão Imperial na Itália, pois que, em sua opinião, a majestade de um só monarca era suficiente para abranger e proteger, ao mesmo tempo, tanto o Oriente como o Ocidente. Em seu próprio nome e em nome do povo, consentiam que a sede do Império Universal fosse transferida de Roma para Constantinopla. Vilmente renunciavam ao direito de escolher o seu próprio senhor, único vestígio que ainda restava da autoridade que tinha ditado Leis ao Mundo. Pobre e desgraçado Império Romano!"

   E assim se extinguiu o poder,  a glória de Roma, como norma diretora de todas as nações do mundo. Só ficou o nome: "A RAINHA DAS NAÇÕES". Todo o sinal de realeza desapareceu da cidade Imperial. Aquela que tinha dominado sobre as nações jazia no pó como segunda Babilônia, e já não havia o trono onde os Césares tinham reinado com tanta pompa e tanto poder. E o último ato de obediência a um príncipe romano, que aquela outrora augusta assembleia cumpriu, foi aceitar a abdicação do último Imperador do Ocidente e a abolição da sucessão Imperial na Itália. Tinha-se posto finalmente o "SOL DE ROMA". Levantou-se rapidamente um novo conquistador da Itália: o ostrogodo Teodorico, que sem escrúpulos vestiu a púrpura e reinou por direito de conquista. A realeza de Teodorico foi proclamada pelos godos (5 de março de 493) com o tardio, relutante e ambíguo acenso do Imperador do Oriente. O poder Imperial Romano de que tanto Roma como Constantinopla tinham sido simultânea ou isoladamente a sede, quer no Ocidente, quer no Oriente, já não era reconhecido na Itália. A "TERÇA PARTE DO SOL FORA FERIDA" até que deixou de emitir os mais pálidos raios. O poder dos Césares era desconhecido na Itália e um Rei godo reinava em Roma, por mais estranho que pareça. Pois bem, apesar de ferida a TERÇA PARTE DO SOL e extinto o poder Imperial Romano na cidade dos Césares, a lua e as estrelas brilharam ainda ou bruxulearam durante mais algum trempo no Império do Ocidente, mesmo em meio da treva gótica. Os Cônsules e o Senado, isto é, a LUA E AS ESTRELAS, não foram abolidos por Teodorico.  Um historiador grego aplaude o consulado de Teodorico como autor de todo o poder e grandeza temporal, como a lua reina de noite depois de o sol se por. E em vez de abolir esse cargo, o próprio Teodorico se congratula com os favorecidos da fortuna que, sem as preocupações, desfrutavam cada ano o esplendor do trono. Mas em sua ordem profética, o consulado e o senado de Roma viram chegar o seu dia,  embora não hajam caído nas mãos dos vândalos ou dos godos. A revolução seguinte, na Itália, foi em sujeição a Belisário, General de Justiniano, Imperador do Oriente. Ele não poupou o que os bárbaros tinham respeitado. O Consulado Romano extinto por Justiniano em 541, é o título do último parágrafo do capítulo 40 da "História da Decadência de Roma".
   
 A sucessão dos cônsules acabou finalmente no 13º ano de Justiniano, cujo temperamento despótico foi lisonjeado pela extinção silenciosa de um título que lembravam aos romanos sua antiga liberdade. Tradução: FOI FERIDA A TERÇA PARTE DO SOL, A TERÇA PARTE DA LUA, E A TERÇA PARTE DAS ESTRELAS. No firmamento político do mundo antigo, nos tempos da Roma Imperial, onipotente, o Imperador, os cônsules e o Senado brilhavam como o sol, a lua e as estrelas. E a História de sua decadência é apresentada até que as duas últimas foram extintas relativamente a Roma e a Itália, que por tanto tempo tinham ocupado o lugar de primeira cidade, primeiro país do mundo. Finalmente ao se encerrar a QUARTA TROMBETA vemos a extinção daquela ilustre assembleia: o Senado Romano. A cidade que governara o mundo foi conquistada, dir-se-ia que em irrisão da grandeza humana, por um eunuco, o eunuco Narses sucessor de Belisário, que derrotou os godos em 552, acabou a conquista de Roma e selou o destino do Senado. 
    Elliot, nas suas "HORAS APOCALÍPTICAS", volume I, página 357 em diante, fala do cumprimento desta parte da profecia na extinção do Império Romano do Ocidente, com as seguintes palavras: "Assim se estava preparando a hecatombe final que traria a extinção dos Imperadores e do Império do Ocidente". A glória de Roma já estava extinta há muito tempo, suas províncias tinham se destacado dela uma a uma. O território que ainda possuia tornara-se apenas um deserto. Suas possessões marítimas, sua frota e comércio estavam aniquilados. Pouco mais lhe restava do que títulos vãos e insígnias de vã soberania, e chegava agora o tempo de estas próprias lhe serem desonrosamente arrancadas.
      

   A grande LEI DO RETORNO - AQUI SE FAZ, AQUI SE PAGA , como diz a sabedoria popular. É a hora da extrema humilhação para o Império Romano. Uns vinte anos ou mais, depois da morte de Átila, e menos ainda da morte de Genserico, que antes da sua morte visitou e assolou a Cidade Eterna, numa das suas expedições marítimas de pilhagem, e assim preparou ainda mais a consumação iminente. Nesse tempo,  Odoacro, chefe dos hérulos, um remanescente bárbaro das hostes de Átila, deixando nas fronteiras Alpinas da Itália, ordenou que o nome e o cargo de Imperador Romano do Ocidente fossem inteiramente abolidos. E as autoridades se curvaram submissamente, humildemente. O último fantasma do Imperador, cujo nome Rômulo Augustulos, representava bem o contraste entre as glórias passadas de Roma e a sua presente degradação, finalmente abdicou. O Senado enviou as insígnias reais a Constantinopla dizendo ao Imperador do Oriente que bastava um só Imperador para todo o Império. E assim, aquela TERÇA PARTE DO SOL IMPERIAL ROMANO, que pertencia ao Império do Ocidente, se eclipsou e nunca mais voltou a brilhar, digo, aquela TERÇA PARTE DO SEU ORBE que pertencia ao Império do Ocidente, porque a fração apocalíptica é literalmente exata. Uma coisa extraordinária!
     No último acordo entre as duas cortes, todo o terço ilírico foi abandonado à divisão Oriental. Deu-se assim, no Ocidente, a extinção do Império. Desceu a noite... 
    Apesar disso, porém, deve ter-se em mente que a autoridade do nome romano ainda não tinha cessado por completo, o Senado de Roma continuava a se reunir como de costume. Os cônsules eram nomeados anualmente, um pelo Imperador do Oriente, outro pela Itália e Roma. O próprio Odoacro governou a Itália com o título de "Patrício" que lhe foi conferido pelo Imperador do Oriente. Se olharmos para as mais distantes províncias do Ocidente ou pelo menos consideráveis distritos delas, o laço que as uniam ao Império Romano estava completamente aniquilado. Havia ainda um certo posto que muitas vezes teve reconhecimento da suprema Autoridade Imperial. Um arrasamento, uma profecia cumprida à risca.

    A LUA E AS ESTRELAS podiam parecer ainda brilhar sobre o Ocidente e com um pálido reflexo de luz. No curso, porém, dos acontecimentos históricos que rapidamente se sucederam no seguinte meio século, estas mesmas foram extintas. O astrólogo Teodorico ao destruir os hérulos e o seu reino em Roma e Ravena, governou a Itália de 493 a 526 como soberano independente. Mas quando Belisário e Narses conquistaram dos ostrogodos a Itália, conquista precedida por guerras e assolações que tornaram a Itália e, sobretudo, a sua cidade das Sete Colinas. Roma, durante certo tempo quase deserto, o Senado Romano foi dissolvido e ab-rogado foi o consulado. Além disso, a independência dos príncipes bárbaros das províncias do Ocidente em relação ao Poder Imperial Romano, se tornou cada vez mais distante averiguado e compreendido. Decorrido mais de século e meio de calamidades quase sem par na História das Nações, a frase de Jerônimo, frase moldada sobre a própria figura Apocalíptica do texto, mas prematuramente pronunciada por altura da primeira tomada de Roma por Alarico, podia considerar-se por fim cumprida: "Extinguiu-se o glorioso sol do Mundo".
     Terríveis como foram as calamidades sobrevindas ao Império pelas primeiras incursões destes bárbaros, foram relativamente pequenas em comparação com as calamidades que se haviam de seguir. Foram apenas as primeiras gotas de chuva que precederam a tempestade que em breve havia de se desencadear sobre o mundo. As três restantes TROMBETAS são ensombradas por uma nuvem de mau presságio como vamos ver pelo versículo 13.
    Quem diria que Roma, a orgulhosa Roma, teria esse fim tão trágico, dentro da LEI DO RETORNO?
    QUE A PAZ DE DEUS ESTEJA COM TODOS E VIVA JESUS! 

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