domingo, 8 de março de 2015

PROGRAMA 19


    PROGRAMA 19
    Meus amigos e meus irmãos,
    DEUS ESTÁ PRESENTE!
    VIVA JESUS EM NOSSOS CORAÇÕES PARA SEMPRE!
    Abrimos hoje o capítulo 6, do Livro das Profecias Finais, o Apocalipse de JESUS, segundo São João, versículos 1 e 2:
    E HAVENDO O CORDEIRO DE DEUS ABERTO UM DOS SELOS, OLHEI E OUVI UM DOS QUATRO SERES VIVENTES QUE DIZIA COMO EM VOZ DE TROVÃO: VEM E VÊ. E OLHEI; E EIS QUE UM CAVALO BRANCO E O QUE ESTAVA SENTADO SOBRE ELE TINHA UM ARCO, E LHE FOI DADO UMA COROA E SAIU VITORIOSO, PARA VENCER.
    Bastam esses dois versículos porque há aqui muita substância. O Apocalipse deve ser dado assim em pequenas doses. Vemos então aqui, meus irmãos Legionários, depois de tomar o Livro, o CORDEIRO, isto é, o CRISTO, procede imediatamente à abertura dos selos. A atenção do Apóstolo é chamada para as cenas que ocorrem debaixo de cada selo. Já dissemos aqui que o número sete na Bíblia Sagrada ou nas Sagradas Escrituras, significa plenitude, perfeição. Só os espíritos levianos podem dizer que sete é conta de mentiroso. Naturalmente, quiseram satirizar os que fingiam saber a Bíblia, ou o Evangelho, ou o Apocalipse, e realmente,  nada sabiam. Mas o sete aparece com uma incidência notável em todas as páginas deste Livro extraordinário que é o Apocalipse de JESUS, segundo São João. Sete significa plenitude, perfeição. Não é à toa que a sua vida muda de sete em sete anos, você já notou? Irmão Legionário, repare bem: de sete em sete anos sua vida muda. Não muda? Pois bem, os sete selos abrangem toda uma certa classe de acontecimentos até o fim do tempo da prova. Por isso mesmo, não se pode dizer, como pretendem alguns, que os selos se referem  a uma série de acontecimentos que chegam, talvez, apenas até ao tempo de Constantino, e que as trombetas se refiram a outra série desde aquele tempo em diante. As trombetas referem-se a uma série de acontecimentos que ocorrem ao mesmo tempo que os acontecimentos dos selos, mas com um caráter inteiramente diverso.
    Uma trombeta é um símbolo de guerra. Por isso, as trombetas significam grandes comoções políticas que haviam de se dar entre as nações durante a dispensação cristã. 
 

    Os selos representam acontecimentos de caráter religioso.  Eles contêm a história da Igreja Universal, isto é, de toda a Cristandade, desde o início da Era chamada Cristã, até a volta do CRISTO DE DEUS. Também quando dizemos: IGREJA - não é católica, nem protestante, nem espírita. Absolutamente, não! É UM SÓ REBANHO PARA UM SÓ PASTOR, é a IGREJA CRISTÃ. E pela Revelação do Novo Mandamento todas as criaturas são evidentemente cristãs, portanto, consequentemente, cristãs são todas as religiões, saibam ou não saibam, queiram ou não queiram.
    Alguns comentadores levantaram uma questão acerca do modo como estas cenas foram representadas perante João na Ilha de Patmos. 
    Tratava-se apenas de uma descrição escritas dos acontecimentos que era lida para ele à medida que era aberto cada selo,  sucessivamente?
     Ou se tratava antes de uma ilustração pictórica dos acontecimentos que o Livro continha e que lhe era apresentada à medida que os selos eram desatados?
     Ou era uma representação cênica, que passava diante dele, em que os diferentes atores avançavam e desempenhavam os seus papéis?
     O expositor Burnes se decide em favor de lhe chamar uma ilustração pictórica. Uma descrição apenas narrada,  não corresponderia à linguagem do Apóstolo ao descrever o que viu. Mera representação cênica não podia se relacionar com a abertura dos selos. Entretanto, duas objeções se levantam imediatamente à opinião de Burnes: 
    Primeira: Diz-se apenas que o Livro estava escrito por dentro, não que continha ilustração pictórica.
    Segunda: São João viu os personagens que compunha as diversas cenas, não fixas, e imóveis sobre a tela, mas vivas, móveis, empenhadas ativamente nos papéis que lhes tinham sido confiados. A opinião mais segura é a de que o Livro continha um relato dos acontecimentos que haviam de ocorrer. E quando os selos foram abertos e o relato foi trazido à luz, São João viu as cenas, não que as lê-se escritas, mas representadas em caracteres vivos, perante a sua mente,  no próprio local onde a realidade havia de ocorrer, ou seja, neste planeta chamado Terra.
  E agora vemos aqui o primeiro símbolo: UM CAVALO BRANCO E O CAVALEIRO QUE TINHA UM ARCO E A QUEM FOI DADO UMA COROA E QUE SAIU VITORIOSO E PARA VENCER. É um símbolo bem adequado das vitórias do Evangelho no primeiro século desta chamada Era Cristã. Por quê? Porque a alvura do cavalo representa a pureza da fé naquele tempo. A coroa dada ao cavaleiro e o fato dele avançar vitorioso,  prestes a alcançar novas vitórias, o zelo, sucesso com que a Verdade foi promulgada pelos seus primeiros apóstolos, eis aí, tudo simbolizado no cavalo branco e no cavaleiro que tinha um arco e a quem foi dado uma coroa, e saiu vitorioso para vencer. Portanto, é o próprio JESUS. Alguns objetam que os Sacerdotes do CRISTO, os Apóstolos, os Emissários, os Missionários e o progresso do Evangelho, não podiam ser bem representados por esses símbolos guerreiros. Mas vamos logicar: Por meio de que símbolos poderia ser melhor representada a obra do Cristianismo, quando o Cristianismo saiu como um agressivo príncipe contra os vastos sistemas de erro com que desde o início teve de se debater? E até hoje, na verdade, ainda não houve Cristianismo. É o prefácio do Cristianismo. Cristianismo mesmo só começa com o Novo Mandamento de JESUS. Cristianismo até aqui tem sido um belo fator de brigas, de xingamentos, de excomunhões, de fanatismos,  de histerismos, de loucuras que não acabam mais.  Cristianismo,  meus amigos e irmãos Legionários, só mesmo com o Novo Mandamento revelado. De modo que temos que dizer: CRISTIANISMO - para não dizer catolicismo, espiritismo ou protestantismo. Mas Cristianismo mesmo, ainda não houve, vai começar a haver daqui a pouco. Pois bem, o "cavaleiro que estava sobre o cavalo" saiu para onde? Sua missão era sem fim, iimitada, por quê? Porque o Evangelho é para todo mundo.  Ora, só JESUS tinha e tem esse poder.  Só mesmo JESUS tem esse poder. SÓ JESUS É PODER! Mas como declarei no XI Congresso do Homens e Mulheres da Boa Vontade de Deus, e sempre declarei nos 18 anos de pregação do Evangelho na LBV (se bem que prego Evangelho desde os 12 anos): - A HUMANIDADE EVOLUI EM PEQUENOS CICLOS DENTRO DE GRANDES CICLOS. 

Na interpretação do Apocalipse,  já dissemos que o processo adotado é o histórico-profético. Dizer que o Apocalipse já está superado, se limitou, praticamente, aos tempos dos romanos, não! Isso é uma tolice muito grande. O Livro vai até o fim do ciclo, vai até o Terceiro Milênio. Porque aí não é mais necessário Apocalipse nenhum. Aí já terá havido a separação dos bons e dos maus, daqueles que seguem o CRISTO e daqueles que adoram o Anti-Cristo.
    Pois bem, os historiadores afirmam sempre que a História se repete. É uma verdade. Por isso é que através das gerações também se repetem os símbolos dos sete selos. E se repetem com outros acontecimentos ligados ao Evangelho e sempre de grande importância para toda a Humanidade. Assim, dentro do método Histórico-profético, o que estava montado no CAVALO BRANCO E QUE SAIU PARA VENCER, já se repetiu na pessoa de Martinho Lutero, o autor da Reforma Protestante; repetiu-se depois na figura de Allan Kardec, o Codificador do Espiritismo. Por quê? Porque tudo isso é a vitória por etapas evolutivas do Evangelho de JESUS, agora à Luz do Novo Mandamento.
    Porque não há mais Evangelho senão à luz do Novo Mandamento. E não há Evangelho sem Apocalipse. E quem não sabe Apocalipse já não sabe Evangelho. 

  HAVENDO ABERTO O SEGUNDO SELO OUVI O SEGUNDO SER VIVENTE DIZENDO: VEM E VÊ. E SAIU OUTRO CAVALO  VERMELHO. E AO QUE ESTAVA SENTADO SOBRE ELE FOI DADO QUE TIRASSE A PAZ DO MUNDO E QUE SE MATASSEM UNS AOS OUTROS. FOI-LHE DADA UMA GRANDE ESPADA.
    O primeiro aspecto notável neste símbolo talvez seja o contraste na cor dos cavalos. Esta foi distribuída, sem dúvida, com um objetivo. Se a alvura do primeiro cavalo representava a pureza do Evangelho, o rubor do segundo deve representar que neste período começava a se corromper aquela pureza original. O mistério da iniquidade, como dizia São Paulo, operava já nos dias de São Paulo Apóstolo e São Pedro. Parecia que a própria Igreja estava agora tão corrompida que requeria esta mudança na cor do símbolo. Começavam a se levantar erros. Introduziu-se no mundo com o mundanismo. O poder eclesiástico procurou aliança com o secular. Daí resultarem perturbações e comoções. O espírito deste período atinge o seu auge quando chegamos ao tempo de Constantino, o primeiro Imperador chamado cristão e cuja conversão ao cristianismo é dada por Mosherrain em 323 da Era Cristã, basta ver seus comentários eclesiásticos. Acerca deste período, observa Raid: Ele apresenta um período secular, a união da igreja com o Estado. Constantino auxiliou o clero que lhe ficou devendo muitos favores, legislou para a igreja, convocou o Concílio de Nicéia, foi quem mais se salientou nesse Concílio. Constantino, não o Evangelho, teve a glória de derrubar os templos pagãos.  Teve essa glória o Estado em vez da Igreja. Constantino foi louvado por ter feito decretos contra alguns erros, mas foi mais além, e introduziu muitos outros erros e se opôs a algumas importantes verdades. E se levantaram controvérsias e quando subiu ao trono um novo Imperador houve uma corrida do Clero para arrastar para o lado de suas opiniões particulares. Então, Mosherrain diz deste período: "Havia guerra contínua, havia contínua perturbação". Semelhante estado de coisas corresponde bem às palavras do Profeta quando declara: AO QUE ESTAVA SENTADO SOBRE O CAVALO FOI DADO QUE TIRASSE A PAZ DA TERRA E QUE SE MATASSEM UNS AOS OUTROS E LHE FOI DADO UMA GRANDE ESPADA. O "Cristianismo" desse tempo tinha subido ao trono e empunhado o emblema do poder civil. E, evidentemente, este símbolo também se repete através da História, está se repetindo até hoje, porque a Igreja deve estar separada do Estado. Mas quando foi que esteve, por exemplo, no Brasil? NUNCA! O governo é governado pela igreja Católica Apostólica Romana. Quem puder provar o contrário que se apresente. Não, ninguém se apresentará, porque esta é a verdade. E isso está condenado na Lei Divina, daí este símbolo vermelho, e ainda voltaremos a ele.

    E HAVENDO ABERTO O TERCEIRO SELO OUVI DIZER O TERCEIRO SER VIVENTE: VEM E VÊ. E OLHEI E EIS QUE UM CAVALO PRETO E O QUE SOBRE ELE ESTAVA SENTADO TINHA UMA BALANÇA NA MÃO. E OUVI UMA VOZ NO MEIO DOS QUATRO ANIMAIS QUE DIZIA: UMA MEDIDA DE TRIGO POR UM DINHEIRO,  TRÊS MEDIDAS DE CEVADA POR UM DINHEIRO E NÃO DANIFIQUES O AZEITE E O VINHO.
    Eis aí com que rapidez progride a obra da corrupção. Que contraste entre a cor deste símbolo e do primeiro. Um "UM CAVALO PRETO..." A oposição total do branco. Deve ser representado por este símbolo um período de grande treva e corrupção moral da igreja. O tempo que ocorreu entre o reinado de Constantino e o estabelecimento do papado em 538, pode ser, com razão, considerado o tempo em que se levantaram os mais obscuros erros e as mais grosseiras superstições. Do período que imediatamente se seguiu aos dias de Constantino, Mosherrain escreve: "As vãs ficções que antes de Constantino a maior parte dos doutores cristãos apegados à filosofia Platônica e às crendices populares que tinham abraçado, eram, agora confirmadas; ampliadas e embelezadas de várias formas". Daí se originou a extravagante veneração pelos santos mortos, as absurdas noções que, agora prevaleciam e, que se veriam representadas por toda parte de um certo fogo destinado a purificar as almas desencarnadas. Daqui também o celibato dos padres, a adoração de imagens, relíquias, e com o andar do tempo, destruiu quase por completo a Religião ou pelo menos eclipsou o seu brilho, corrompeu da maneira mais deplorável a sua própria essência. Um enorme cortejo de superstições foi substituindo gradualmente a verdadeira Religião, a genuína piedade. Esta odiosa revolução procedeu de uma variedade de causas. Uma precipitação ridícula em receber novas opiniões, um absurdo de imitar os ritos pagãos, de os misturar com o Culto Cristão genuíno e a frívola propensão que a humanidade em geral tem para com a religião de pompa e ostentações. Tudo isto, amigos, contribui para estabelecer o reino da superstição sobre as ruínas do Cristianismo primitivo. Ainda bem que não houve Cristianismo até hoje, esta é que é a verdade, infelizmente. Só agora com o Novo Mandamento Revelado começará a haver Cristianismo. 

    Não sei se vocês estão entendendo bem. Realmente é difícil explicar todos estes símbolos numa linguagem que o povo possa dizer: "Entendi logo". Por isso mesmo, estamos como aqueles do cântico: SANTO, SANTO, SANTO... E não cessam de cantar! Também eu não cessarei de pregar até que todos entendam perfeitamente.
    A BALANÇA
    Significava que a religião e o poder civil se haviam de unir na pessoa que administraria o poder executivo do governo e que pretenderia exercer autoridade judicial, tanto sobre a Igreja como sobre o Estado. Com efeito, assim aconteceu com os Imperadores Romanos desde Constantino até Justiniano que deu o mesmo poder judicial ao Bispo de Roma.
    O TRIGO E A CEVADA
    As medidas de trigo e cevada por um dinheiro significam que os membros da igreja procurariam avidamente os bens do mundo, que o amor ao dinheiro seria o espírito predominante desses tempos, a ponto de fazerem de qualquer coisa por dinheiro.
    E O AZEITE E O VINHO
    Isto representa as graças do Espírito, a Fé e o Amor. E havia grande perigo de os danificar sob a influência de tão grande espírito mundano. E é bem comprovado por todos os historiadores que a prosperidade da igreja nesse tempo produzia corrupções, que finalmente terminariam na apostasia e com o estabelecimento do Anti-Cristo. Ainda é Mosherrain quem escreve: "Deve-se observar que a voz que atribui a medida de trigo e preço em dinheiro diz: "NÃO DANIFIQUES O AZEITE E O VINHO". Não é proferida por alguém no mundo, na terra, mas vem do meio dos quatro seres viventes, significando que apesar de os sub-pastores, os professos ministros do Cristo, seus representantes,  não cuidarem do rebanho, o Senhor não se esquece dele neste período de trevas" .
    Então vem uma voz do céu: "Tome cuidado de que o espírito do mundanismo, da corrupção não prevaleça de tal modo que o Cristianismo se perca inteiramente. Que o óleo e o vinho, as graças de genuína piedade, inteiramente não desapareçam da face da terra". E ainda vem este apelo!
    É a infinita misericórdia de DEUS.
    E aqui, amigos, ficamos no terceiro selo. Amanhã, nos versículos 7 e 8, veremos o quarto selo e o CAVALO AMARELO. Procurarei ser o mais simples possível, mas é difícil.
    QUE A PAZ DE DEUS ESTEJA COM TODOS PARA TODO O SEMPRE E VIVA JESUS!  
     

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