sábado, 28 de fevereiro de 2015

PROGRAMA 87

PROGRAMA 87 - ALZIRO ZARUR

    Meus amigos e meus irmãos,
    DEUS ESTÁ PRESENTE!
    VIVA JESUS EM NOSSOS CORAÇÕES PARA TODO O SEMPRE!
    Este é o Evangelho de JESUS segundo São João, e dizemos Evangelho e não me engano, é o complemento do Evangelho de NOSSO SENHOR, é o Apocalipse segundo o Discípulo Amado João Evangelista, o grande Apóstolo e agora Profeta, capítulo 21, versículos 9 a 14:
    E VEIO UM DOS SETE ANJOS QUE TINHAM AS SETE TAÇAS CHEIAS DAS ÚLTIMAS SETE PRAGAS, E FALOU COMIGO DIZENDO: VEM, EU TE MOSTRAREI A ESPOSA, A MULHER DO CORDEIRO DE DEUS. E LEVOU-ME, EM ESPÍRITO, A UM GRANDE E ALTO MONTE, E MOSTROU-ME A GRANDE CIDADE, A SANTA JERUSALÉM QUE, DE DEUS, DESCIA DO CÉU. E TINHA A GLÓRIA DE DEUS. SUA LUZ ERA SEMELHANTE A UMA PEDRA PRECIOSÍSSIMA, COMO A PEDRA DE JASPE, COMO CRISTAL RESPLANDECENTE. E TINHA UM GRANDE E ALTO MURO, COM DOZE PORTAS, E NAS PORTAS DOZE ANJOS, E NOMES INSCRITOS SOBRE ELAS QUE SÃO OS NOMES DAS DOZE TRIBOS DE ISRAEL. DA BANDA DO LEVANTE TINHA TRÊS PORTAS; DA BANDA DO NORTE TRÊS PORTAS; DA BANDA DO SUL TRÊS PORTAS; TRÊS PORTAS DA BANDA DO POENTE. E O MURO DA CIDADE TINHA DOZE FUNDAMENTOS, E NELES OS NOMES DOS DOZE APÓSTOLOS DO CORDEIRO DE DEUS.
    Eis aí a esposa, a mulher do CORDEIRO DIVINO. 
    É positivo este testemunho de que a NOVA JERUSALÉM É A ESPOSA, a MULHER DO CORDEIRO DE DEUS.
    O anjo disse claramente a São João que lhe mostraria a ESPOSA, A MULHER DO CORDEIRO, e podemos estar certos de que não o enganou, mas cumpriu à risca a sua promessa. Mas, tudo o que lhe mostrou foi a NOVA JERUSALÉM.
    Seria desnecessário apresentar aqui uma palavra de prova, se a teologia popular não tivesse mistificado tanto as Escrituras Sagradas que lhe deu esta aplicação: 
    "- Essa cidade não pode, portanto, ser a Igreja, porque seria absurdo falar da Igreja como tendo um aspecto quadrangular, com um lado norte, um lado sul, um lado nascente e um lado poente. Seria absurdo falar da Igreja como tendo um muro grande e alto, de doze portas, três de cada lado nos quatro pontos cardeais". 
    Realmente, toda descrição da cidade que é dada neste capítulo seria, mais ou menos um absurdo, se fosse aplicado à IGREJA.

   Além disso, o Apóstolo São Paulo, na Epístola aos Gálatas, fala da mesma cidade e diz que é a mãe de todos nós, referindo-se à Igreja. A Igreja não é, pois, a cidade, mas constituída pelos filhos da cidade. 
    E no versículo 24 deste capítulo que estamos estudando, fala das nações dos salvos que andam à luz dessa cidade. Estas nações que são os salvos, e que na Terra constituem sua Igreja, são distintas da cidade à cuja luz andam. Segue-se, portanto, que a cidade é uma cidade literal construída com todos os materiais preciosos descritos aqui.
    Mas, como pode ser a ESPOSA, A MULHER DO CORDEIRO DE DEUS?
    A inspiração achou conveniente falar dela sob esta figura, e para todo cristão, todo aquele que crê na Bíblia, isso devia ser o suficiente. Aliás, a figura é apresentada pela primeira vez no Velho Testamento, precisamente no Profeta Isaías, capítulo 54.
    A CIDADE DA NOVA ALIANÇA é evocada ali, é representada como solitária enquanto a velha Aliança estava em vigor, e os judeus e a velha Jerusalém eram objetos especiais do cuidado de DEUS.  Mas lhe é dito que os filhos da SOLITÁRIA hão de ser muito mais do que os filhos da CASADA. É lhe dito adiante:
    "O TEU CRIADOR É O TEU MARIDO"
    E a promessa final do SENHOR a esta cidade contém uma descrição muito semelhante a que temos aqui neste Apocalipse:
    "EIS QUE EU POREI AS TUAS PEDRAS COM TODO O ORNAMENTO E TE FUNDAREI SOBRE SAFIRAS; TUAS JANELAS EU AS FAREI CRISTALINAS; TUAS PORTAS DE RUBIS, TODOS OS TEUS TERMOS DE PEDRAS APRAZÍVEIS; TODOS OS TEUS FILHOS SERÃO DISCÍPULOS DO SENHOR".
    É a esta mesma promessa que São Paulo se refere e comenta na sua Epístola aos Gálatas, dizendo: 
    "MAS NA JERUSALÉM QUE É DE CIMA, ESSA É LIVRE, A QUAL É A MÃE DE TODOS NÓS".
    E cita no versículo seguinte esta mesma profecia do livro de Isaías para apoiar a sua declaração.
    Aqui São Paulo faz uma aplicação inspirada, e portanto segura, da profecia de Isaías no Velho Testamento, e nela mostra, aqui, a figura de uma mulher, uma esposa cujos filhos seriam multiplicados. O SENHOR fala pelo profeta da NOVA JERUSALÉM, da CIDADE CELESTIAL, em contraste com a Jerusalém terrestre da Palestina, e o SENHOR que chama-se a si próprio - O MARIDO DESTA CIDADE.
    Temos ainda, portanto, o testemunho positivo do capítulo 21 do Apocalipse para os mesmos fatos. Neste ponto de vista tudo é harmonia, o CRISTO é chamado o Pai do seu Povo (Isaías, capítulo 9: 6); A JERUSALÉM CELESTIAL é chamada nossa mãe e nós somos chamados os filhos, e levando avante e figura das BODAS, o CRISTO é representado como o NOIVO, a CIDADE como a NOIVA e nós, a IGREJA, como os convidados.
    
     

 Não há aqui, portanto, nenhuma confusão. 
    Mas a opinião vulgar, que faz da cidade a Igreja, e da Igreja a noiva, apresenta indesculpável confusão em fazer da IGREJA ao mesmo tempo MÃE e FILHOS, NOIVA E CONVIDADOS.
    O ponto de vista de que AS BODAS DO CORDEIRO DE DEUS constituem a subida do CRISTO como REI ao Trono de Davi,  e que as parábolas do Evangelho segundo São Mateus, capítulo 22: 1 a 14; 25: 1 a 13; segundo São Lucas, capítulo 12: 35 a 37; 19: 12 a 13, se aplicam a este acontecimento, é ainda confirmada por um conhecido costume antigo, pois se tem que quando uma pessoa tomava sua posição como governador do povo e era investida nesse poder, se chamava a isso - BODAS - e o banquete, que em geral se seguia, chamava-se - CEIA DAS BODAS.
    Clark em sua nota sobre São Mateus, capítulo 22: 2,  fala a esse propósito da seguinte forma: 
    "As bodas do filho - uma festa de bodas é o que a palavra grega, no original, significa propriamente. Uma festa de inauguração quando o seu filho tomou posse do governo, e assim, ele e os seus novos súditos se casaram".
    Muitos críticos eminentes compreendem esta parábola como indicando a entrega que o seu PAI faz do reino Messiânico ao FILHO UNIGÊNITO, e documentam, I Livro dos Reis, capítulo 1º: 5 a 9; 19 e 25 - onde essa festa é claramente mencionada.
    A CIDADE cristã é o que vemos aqui diante dos fatos. Os nomes dos doze Apóstolos nos fundamentos desta CIDADE mostram que se trata de uma cidade cristã e não judaica, ao passo que os nomes das DOZE TRIBOS nas portas, mostram que todos os salvos, tanto desta como da outra dispensação, são os contatos como pertencendo a alguma das DOZE TRIBOS, porque todos hão de entrar na CIDADE por uma destas DOZE PORTAS.
    É este fato que explica os exemplos de que os cristãos são chamados - ISRAEL - e tratados como constituindo as DOZE TRIBOS, basta ver São Paulo aos Romanos, capítulo 2: 28 e 29; capítulo 9: 6 a 8; Epístola aos Gálatas, capítulo 3: 29; Epístola aos Efésios, capítulo 2: 12 e 13; Tiago, capítulo 1, versículo 1; Apocalipse, capítulo 7: 4.
    Uma cidade, portanto, cristã, e isso implica que todo REBANHO é cristão, aquele REBANHO será um só, para um Pastor só, que é o CRISTO DE DEUS! 
 
  
   Agora, vejamos os versículos 15, 16, 17 e 18, deste capítulo 21 do Apocalipse de JESUS:
    AQUELE QUE FALAVA COMIGO TINHA POR MEDIDA UMA VARA DE OURO PARA MEDIR A CIDADE, AS SUAS PORTAS E A SUA MURALHA. A CIDADE É QUADRANGULAR DE COMPRIMENTO E LARGURA IGUAIS. E MEDIU A CIDADE COM A VARA ATÉ DOZE MIL ESTÁDIOS. O SEU COMPRIMENTO, LARGURA E ALTURA SÃO IGUAIS. MEDIU TAMBÉM A SUA MURALHA, CENTO E QUARENTA E QUATRO CÔVADOS, CONFORME A MEDIDA DE HOMEM QUE É A DE UM ANJO. E A FÁBRICA DO SEU MURO ERA DE JASPE; E A CIDADE ERA DE OURO, SEMELHANTE A VIDRO PURO.
    Eis aí as dimensões da CIDADE.
    Segundo este testemunho a cidade está edificada num perfeito quadrado, medindo igualmente de todos os lados. Como declara São João, a medida da cidade era de doze mil estádios, correspondendo oito estádios de uma milha equivalem a mil e quinhentas milhas chamadas inglesas. 
    Pode-se compreender que esta medida seja a medida de todo o perímetro da cidade, não apenas de um  lado. Segundo Gibbon, parece ter sido este o antigo método de medir as cidades, foi tirado todo o perímetro e se diz que essa é a medida da cidade.
    Segundo esta regra, a NOVA JERUSALÉM dá 375 milhas de cada lado. Seu comprimento, largura e altura são iguais. Por esta linguagem levantou-se a dúvida sobre se a cidade seria tão alta quanto larga e extensa. A palavra traduzida em grego por - IGUAIS - é ISOS. 
    Pelas definições dadas por Scoth, sabemos que pode ser usada para sugerir ideia de proporção: a altura era proporcional ao comprimento e largura. E esta ideia é confirmada pelo fato de que o muro só tinha 144 côvados de altura.
    Ora, atribuído ao côvado cerca de 22 polegadas, e é o comprimento mais geralmente atribuído ao côvado antigo, daria apenas 264 pés como altura do muro.
    Ora, se a cidade é tão alta quanto comprida e larga, isto é, 375 milhas, este muro de menos de 300 pés seria, em comparação, extremamente insignificante. É provável, portanto, que a altura dos edifícios da cidade seja julgada pela altura do muro que é distintamente dado.
    Segundo as medidas expostas, a NOVA JERUSALÉM tem de perímetro 2.400 quilômetros, ou seja, um quadrado com 600 quilômetros de cada lado e com um  muro de 80 metros de altura. 
    Para dar uma ideia, a cidade ocupará uma área equivalente a quatro vezes a área de Portugal Continental.

   O seguinte comentário ao versículo 16, o versículo que apresenta as dimensões da cidade celeste, é sem dúvida correto. Tem-se concluído do texto que a cidade NOVA JERUSALÉM deve ser tão alta quanto comprida, que o seu comprimento será de doze mil estádios ou 1.500 milhas. Parece completamente desnecessário dar à linguagem significado semelhante. A palavra - IGUAL - nem sempre está ligada a ideia de dimensões ou posição. É, frequentemente, usada no sentido de proporção. Se disséssemos que o comprimento, e largura, e altura da cidade estavam em proporção, não violentaríamos a linguagem.
    Este ponto de vista é seguido por Guipoin na sua exposição apocalíptica, outro autor das leituras sobre Apocalipse, apresenta a mesma ideia com estas palavras: "A linguagem porém, pode ter outro significado e é muito mais natural. Não é que o comprimento, e a largura, e a altura fossem individualmente iguais uns aos outros, mas iguais a si próprios, isto é, o comprimento era por toda parte o mesmo, a largura por toda a parte a mesma, e mesma altura era perfeita, simétrica em todas as suas proporções. Isto é confirmado pela afirmação clara de que o muro tinha 144 côvados de altura ou 216 pés, a altura conveniente para um muro, ao passo que se diz que seu comprimento era tanto quanto a sua largura".
    Este autor apenas atribuiu dezoito polegadas a um côvado.
    A palavra grega ISOS no original é traduzida por - IGUAL - segundo (...) traz consigo o significado de proporção.
    Bloonfield definindo uma das suas palavras cognatas isotonas, dá-lhe o sentido de proporção igual, e cita São Paulo, II aos Coríntios, capítulo 8: 13 e 14, como exemplo de que esta definição é absolutamente admissível: a altura da cidade era proporcional ao seu comprimento e largura. Este, certamente, admite esta interpretação e isto liberta a liguagem de toda e qualquer ambiguidade e a cidade de toda desproporção, mostra harmonia perfeita na descrição geral.
    A FÁBRICA DO SEU MURO ERA DE JASPE.
    Ora, jaspe é uma pedra preciosa geralmente descrita como tendo uma cor verde brilhante, por vezes anuviada de branco ou manchada de amarelo. Compreendemos que este seria o material do principal corpo de muro construído sobre os doze fundamentos a seguir descritos. Não esqueçamos que este muro de jaspe era como o cristal resplandecente (versículo 11), revelando todas as glórias do seu interior.
    Meus amigos e meus irmãos, quando André Luiz mandou seu primeiro livro lá de cima, pela psicografia do Legionário Francisco Cândido Xavier, muita gente não acreditou, achou que aquilo era materialidade pura, que aquilo tudo era tão material quanto o que vemos aqui embaixo na terra, e, entretanto, tudo o que ele descreveu é puramente a verdade. André Luiz não inventou nada, ele apenas descreveu o que viu por lá. Diante disto, torna-se fácil entender o literalismo desta JERUSALÉM CELESTIAL como primeiro estágio da nossa emancipação da carne. A Evolução não se processa por saltos, a natureza não dá pulos - isto é da sabedoria antiga - nossa evolução é lenta, mas começa assim: do mineral para o vegetal, para o animal, para o hominal, e segue em rumo ao angelical, e ao arcangelical, ao crístico, até se integrar no próprio DEUS.
    QUE A PAZ DE DEUS ESTEJA COM TODOS, AGORA E SEMPRE! VIVA JESUS!

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