segunda-feira, 16 de março de 2015

PAZ - APOCALIPSE - 1967 - Programa 01 - ALZIRO ZARUR

PROGRAMA 01


Programa nº 1
O TÍTULO, O AUTOR E O ASSUNTO DO LIVRO

Meus amigos, meus irmãos,

DEUS ESTÁ PRESENTE!
VIVA JESUS EM NOSSOS CORAÇÕES PARA SEMPRE!

Jesus está voltando, e esta Verdade vem do Apocalipse. E conforme nós prometemos, vamos dar início hoje à interpretação do Livro das Profecias Finais. 
Já foi revelado que vamos adotar dos quatro métodos, o Histórico-profético, falando do que aconteceu, do que acontece e vai acontecer, porque está escrito dentro da grande Lei de Causa e Efeito.
Pois bem, o livro chamado Apocalipse começa com um anúncio do seu título e com uma bênção dirigida aos que prestarem diligente atenção às suas solenes palavras proféticas. Vamos comentar poucos versículos cada dia para que se possa aproveitar bem a interpretação.
 
"REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO, A QUAL DEUS LHE DEU PARA MOSTRAR AOS SEUS SERVOS AS COISAS QUE BREVEMENTE DEVEM ACONTECER, E PELO SEU ANJO AS ENVIOU E AS NOTIFICOU A JOÃO, SEU SERVO, O QUAL TESTIFICOU DA PALAVRA DE DEUS E DO TESTEMUNHO DE JESUS CRISTO E DE TUDO O QUE TEM VISTO. BEM-AVENTURADO É AQUELE QUE LÊ E AQUELES QUE OUVEM AS PALAVRAS DESTA PROFECIA E GUARDAM AS COISAS QUE ESTÃO NELA ESCRITAS, PORQUE O TEMPO ESTÁ PRÓXIMO".      

     Agora vamos ao título.
     Por que Apocalipse de João? Em geral, os tradutores da Bíblia têm dado a este Livro o título de Apocalipse do Apóstolo São João. Entretanto, o próprio título que dão, contradiz as primeiras palavras do Livro. Aqui está escrito, no versículo 1º do primeiro capítulo: "REVELAÇÃO DE JESUS, O CRISTO." JESUS é o revelador, não é João não, é JESUS! João é apenas o instrumento usado pelo CRISTO para escrever esta revelação em benefício de sua Igreja. Também não é uma igreja particular, é a CRISTANDADE TODA. São todos os filhos de DEUS que se converteram ao Cristianismo do CRISTO, não dos homens. Não há dúvida de que o Discípulo Amado João, aqui mencionado, é o autor do 4º Evangelho, ele que foi o preferido de JESUS entre os Doze Apóstolos. Era o Evangelista e Apóstolo, o autor do Evangelho e das Epístolas que, também, têm o seu nome (são três Epístolas). Eu iria além, dizendo que João herdou o seu dom profético de Daniel. Mas herdou? Evidentemente, não! Porque João era a reencarnação de Daniel. Aos seus títulos anteriores acresce agora o de Profeta, porque o Apocalipse é uma extraordinária Profecia.
     Mas o assunto deste Livro remonta a uma origem ainda muito mais elevada. Não é apenas a Revelação de JESUS, o CRISTO, mas a REVELAÇÃO QUE DEUS LHE DEU (prestem atenção, por favor!); A REVELAÇÃO QUE DEUS DEU A JESUS. Procede, portanto, em primeiro lugar, DO GRANDE MANANCIAL DE TODA A SABEDORIA E VERDADE QUE É DEUS, O PAI - O PAI ETERNO - O CRIADOR. Foi comunicado a JESUS, o FILHO e CRISTO, que a enviou e notificou pelo seu anjo ao seu servo João, o Discípulo Amado.  

    O caráter do Livro encontra-se expresso na palavra REVELAÇÃO. Uma Revelação é alguma coisa revelada, alguma coisa tornada conhecida claramente, não alguma coisa encoberta ou oculta. Moisés, no Deuteronômio, capítulo 29, versículo 29, diz que: "As coisas encobertas são para o Senhor, nosso Deus; porém, as reveladas são para nós e para nossos filhos para sempre".
     O próprio título do Livro constitui, portanto, refutação suficiente da opinião popular de que este Livro se encontra entre os mistérios ocultos de Deus. E há quem diga que este Livro é impenetrável, não pode ser penetrado ou compreendido. Ora, se tal fosse o caso, deveria ter o título de "Mistério" ou "Livro Oculto", não de Revelação. Veja quem tem olhos de ver, ouça quem tem ouvidos de ouvir! Qual é o objetivo do Apocalipse de JESUS segundo São João? Aqui está escrito: PARA MOSTRAR AOS SEUS SERVOS AS COISAS QUE BREVEMENTE DEVEM ACONTECER. Mas isto é muito importante! QUE BREVEMENTE DEVEM ACONTECER AOS SEUS SERVOS! Quem são os servos? Haverá alguma restrição? Em benefício de quem o Apocalipse foi dado? Foi dado a algumas pessoas em particular? A alguma igreja em particular, privilegiada? A algum período de tempo especial? NÃO! Mas a toda Igreja em todos os tempos, enquanto alguns dos acontecimentos previstos estiverem ainda por se cumprir. A REVELAÇÃO É PARA TODA A CRISTANDADE À LUZ DO NOVO MANDAMENTO; TODAS AS CRIATURAS DE DEUS. A REVELAÇÃO É PARA TODOS OS QUE PODEM RECLAMAR O TÍTULO DE SEUS SERVOS ONDE E QUANDO QUER QUE VIVAM  NA TERRA.

  Mas esta linguagem nos leva de novo à opinião comum de que o Apocalipse não pode ser compreendido. DEUS diz que ele foi dado para mostrar alguma coisa aos seus servos, e, apesar disso, muitos expositores da sua Palavra dizem que não mostra nada, porque ninguém o pode compreender, como se DEUS pretendesse tornar conhecidas aos homens algumas importantes verdades e caísse na estupidez de as revestir de linguagem ou figuras que impossibilitassem a mente humana de as compreender. Então DEUS seria menos inteligente do que qualquer homem pouco inteligente. Como se mandasse alguma pessoa olhar para um objeto distante e levantasse uma barreira impenetrável entre esta pessoa e o objeto em causa. É como se quisesse dar aos seus servos uma luz para espiar através das trevas da noite e cobrisse essa luz com um pano tão espesso, tão opaco, que nem sequer um raio do seu brilho pudesse penetrar através das malhas escurecedoras. SANTO DEUS! Como O desonram aqueles que assim zombam da Sua própria palavra! Não, meus irmãos e amigos, O APOCALIPSE REALIZARÁ O OBJETIVO PARA O QUAL FOI DADO A JOÃO, E SEUS SERVOS CONHECERÃO POR SEU INTERMÉDIO AS COISAS QUE BREVEMENTE DEVEM ACONTECER E DIZEM RESPEITO À SUA SALVAÇÃO ETERNA. 

  Mas vamos seguir agora focalizando a figura do Anjo. O CRISTO enviou e notifico
o Apocalipse a João pelo SEU ANJO. Que Anjo? Que Anjo devia, com propriedade, chamar-se o ANJO DO CRISTO DE DEUS? Não podemos encontrar uma resposta a esta pergunta sem a passagem do Profeta Daniel. De fato lá está no capítulo 10, versículo 21, um Anjo que sem dúvida era Gabriel (ver também no livro do Profeta Daniel, nos capítulos 9, 10 e 11), ao dar a conhecer algumas importantes verdades, declarou: NINGUÉM HÁ QUE SE ESFORCE COMIGO CONTRA AQUELES, A NÃO SER MIGUEL, O VOSSO PRÍNCIPE. Agora podemos saber facilmente quem é Miguel. Basta ver a epístola de Judas Tadeu no seu versículo 9 (porque só tem um capítulo), chama-lhe Judas Tadeu: O ARCANJO. São Paulo nos diz que, quando o Senhor descer do Céu, e os que morreram em CRISTO JESUS ressuscitarem, será ouvida a voz do ARCANJO (I Epístola aos Tessalonicenses, capítulo 4, v. 16). E que voz se ouvirá naquela espantosa hora em que os mortos serão chamados à vida? O próprio Senhor responde: "Não vos maravilheis disto, porque a hora vem em que todos aqueles que estão nos sepulcros ouvirão sua voz". Está no Evangelho de JESUS segundo São João, capítulo 5, versículo 28. Sendo que o versículo anterior mostra que Aquele a quem aqui se refere, cuja voz será então ouvida, é o Filho do Homem, isto é, DEUS feito Homem, JESUS, o CRISTO. É, portanto, a voz do CRISTO que chamará os mortos das suas sepulturas. São Paulo declara que esta voz é a voz do ARCANJO. São Judas Tadeu diz que o ARCANJO tem um nome - MIGUEL - que significa "QUEM É COMO DEUS". A mesma personagem mencionada em Daniel, referindo-se ambas ao CRISTO. Portanto, o que em Daniel se lê é que AS VERDADES QUE DEVIAM SER REVELADAS A ESSE PROFETA FORAM CONFIADAS AO CRISTO, RESERVADAS EXCLUSIVAMENTE A ELE E AO ANJO CUJO NOME ERA GABRIEL. IDÊNTICA À MISSÃO DE COMUNICAR A VERDADE AO DISCÍPULO AMADO. E QUEM, NESTA MISSÃO, PODERÁ SER O SEU ANJO SENÃO AQUELE QUE ESTEVE EMPENHADO COM ELE EM MISSÃO ANTERIOR, OU SEJA, O PRÓPRIO ANJO GABRIEL? Por um lado, este fato derrama luz sobre algumas passagens deste Livro; por outro, parece, com efeito, a propósito, que a mesma Entidade, enviada para transmitir mensagens ao Profeta Amado, da dispensação antiga, realizar-se idêntica missão junto de quem corresponde àquele Profeta da dispensação Cristã, no Velho e Novo Testamento. 

  Vamos agora falar da Bênção: BEM-AVENTURADO AQUELE QUE LÊ E OS QUE OUVEM AS PALAVRAS DESTA PROFECIA.
    Haverá alguma bênção tão direta e formal pronunciada a favor da leitura e observância de qualquer outra passagem, de qualquer outro trecho da Palavra de DEUS? Não é isso aqui extraordinário? BEM-AVENTURADO AQUELE QUE LÊ E TAMBÉM AQUELES QUE OUVEM AS PALAVRAS DESTA PROFECIA, deste Apocalipse, desta Revelação. E alguém poderá dizer ainda que não pode ser compreendido este Livro? Será uma bênção oferecida para o estudo de um Livro que nada lucraremos em estudar? Pode-se afirmar com mais insolência do que piedade, que todos os períodos de decadência são assinalados por um aumento de comentários ao Apocalipse e, que o estudo do Apocalipse, ou encontra ou deixa uma pessoa doida. E, entretanto, DEUS pronunciou Sua Bênção sobre ele; pôs selo da sua aprovação sobre o atento estudo das suas maravilhosas páginas. E com o encorajamento de tal procedência, o Filho de DEUS não se deixará abalar por nenhum dos importantes ataques dos homens. Cada cumprimento de Profecia, trás consigo correspondentes deveres. Por isso mesmo, no Apocalipse, há coisas que devem ser guardadas ou cumpridas, há deveres práticos cujo cumprimento se impõe como resultado da realização profética. Um notável exemplo do que acabamos de dizer está no capítulo 14, versículo 12, onde qualquer um pode ler: AQUI ESTÃO OS QUE GUARDAM OS MANDAMENTOS DE DEUS E A FÉ EM JESUS.
     Mas diz o Livro: O TEMPO ESTÁ PRÓXIMO, o que constitue outro motivo para estudo muito sério neste Livro. Torna-se cada vez mais importante à medida que nos aproximamos da grande consumação. A importância de estudar o Apocalipse aumenta à medida que o tempo decorre. Nele há coisas que brevemente vão acontecer, porque devem acontecer, já está escrito, ou como diriam os árabes: "Maktube". Já, quando João registrou a Palavra de DEUS e o testemunho do CRISTO, e todas as coisas que viu, o longo período dentro do qual estas cenas sucessivas se deviam realizar - já estava próximo. Se a proximidade constituída, portanto, motivo para estudar o seu conteúdo, quanto mais agora (1967). Meus amigos, já estamos na reta final, já estamos no princípio do fim do ciclo, os trinta e três anos finais do CRISTO neste milênio. Cada século que passa, cada ano que termina, chama com mais urgência a atenção para a parte final da Sagrada Escritura. Não será a razão de ser desta observação, realçada pela intensidade do apego ao presente, que caracteriza os nossos tempos e, até mesmo, o nosso País? Nunca, certamente, houve período em que uma poderosa influência oposta fosse mais necessária. O APOCALIPSE DE JESUS, DEVIDAMENTE ESTUDADO, APRESENTA ADEQUADA INFLUÊNCIA CORRETIVA. Oxalá! Meus amigos e meus irmãos. Oxalá! Todos os Cristãos pudessem, na mais ampla medida, receber a Bênção prometida àqueles que ouvem as palavras do Apocalipse, as palavras desta profecia e guardam as coisas de DEUS que nela estão escritas, porque o tempo está próximo.

    Meus amigos, meus irmãos, este Programa é feito pela primeira vez na História do Brasil. E posso dizer mesmo, do mundo, porque o que há até aqui, são Apocalipses católicos, protestantes, espiríticos, judaicos, islâmicos, teosóficos, esotéricos. Mas nós não podemos ficar presos aos sectarismos de qualquer natureza, por mais respeitável que sejam. Nós temos que dar o Apocalipse como DEUS quer. E DEUS não é católico, nem protestante, nem espírita, nem comunista, nem integralista, nem nazista, nem fascista. DEUS ESTÁ ACIMA DE TODAS AS CRIAÇÕES DOS SEUS FILHOS POR MAIS RESPEITÁVEIS QUE SEJAM. Ora, você abre o livro de um pastor protestante sobre APOCALIPSE, você vê toda a orientação protestante ou evangélica. Você pega o livro de um padre sobre APOCALIPSE e vê toda a orientação católica apostólica romana. Você pega um livro espírita e você vai ver um APOCALIPSE todo espírita. Não, nós vamos dar um APOCALIPSE neutro, um APOCALIPSE que existia antes de existirem todas as religiões do Brasil. Então vamos ficar de cima para baixo dando um APOCALIPSE imparcial como deve ser dado àqueles que querem estudar, sem nenhuma eiva sectária. Então acompanhem este Programa, porque vamos dar poucos versículos por dia - hoje só demos três - para que possam gravar a profundidade imensa deste Livro que é o LIVRO FINAL, O LIVRO QUE É O PLANEJAMENTO DIVINO ATÉ 1999. Isto é muito importante!

   Vimos o Presidente Costa e Silva se alegrar com o planejamento do Ministro Hélio Beltrão que, aliás, é meu amigo de infância. Mas, se um governante do mundo faz questão de um planejamento - político-econômico - que diremos do Mundo inteiro que precisa tanto de um Planejamento Divino para se orientar? No caso, por exemplo, se o nosso governo souber o que vai acontecer até 1999, evidentemente poderá tomar medidas muito sérias, com antecedência considerável, preparando o Brasil para as grandes confusões que se aproximam e ninguém pode arredar, ninguém pode evitar. O Apocalipse nos orienta sobre tudo isso. No Apocalipse estão os acontecimentos que nos interessam até o fim deste ciclo e vai até outubro de 1999. É o caso, portanto, de vocês desligarem televisão, deixarem o cinema de lado, as reuniões galantes, festas carnavalescas e ouvir com atenção a mensagem do CRISTO DE DEUS. Porque Ele já está mandando os seus estafetas no sentido de divulgar esta Mensagem pelo Mundo inteiro, porque Ele já iniciou a SUA VOLTA. JESUS disse: EU VOLTAREI A VÓS. NÃO VOS DEIXAREI ÓRFÃOS. E aqueles anjos disseram aos500 Galileus: VEDES O SENHOR SUBINDO AO CÉU, NESSA NUVEM? POIS ASSIM VOLTARÁ DA MESMA FORMA O CRISTO DE DEUS.
    Temos é que estar preparados para todas estas coisas muito sérias. O que importa é que o Brasil seja salvo das coisas espantosas que estão muito próximas de nós, que a nossa família esteja mais segura de todas as seguranças:  A SEGURANÇA DE DEUS, não segurança de homens, porque nenhum homem tem segurança, nenhum país tem segurança senão estiver na SEGURANÇA DO CRISTO. Vem muita coisa séria, vem muita coisa profunda, vem muita coisa extraordinária e nós precisamos estar preparados. O fato central desta época é este: JESUS ESTÁ VOLTANDO!
     Ao encerrar esta primeira palestra, porque estamos sempre aqui palestrando numa linguagem bem acessível a todos (se bem que certos assuntos exigem uma elevação da linguagem).
QUE A PAZ DE DEUS ESTEJA COM TODOS, AGORA E SEMPRE, E VIVA JESUS!   

PAZ - APOCALIPSE - 1967 - Programa 02 - ALZIRO ZARUR

PROGRAMA 02

Programa nº 2 - ALZIRO ZARUR - 

    Meus amigos, meus irmãos,
   DEUS ESTÁ PRESENTE!
   VIVA JESUS EM NOSSOS CORAÇÕES PARA SEMPRE!

   Disse Victor Hugo: "Mais poderosa do que todos os exércitos do mundo é uma idéia cuja hora tenha chegado". E essa idéia é o NOVO MANDAMENTO DE JESUS, a inspiração do Apocalipse, o Livro das Profecias Finais. Em verdade, JESUS ESTÁ VOLTANDO e desta vez não vem para ser crucificado não! Vem para separar os bonse os maus. Vem para galardoar os que sofrem e amam em Seu nome e dar aos ignorantes de acordo com as suas obras. Hoje podemos declarar, alto e bom som: QUEM NÃO SABE APOCALIPSE,  JÁ NÃO SABE EVANGELHO, porque o Apocalipse é o complemento inseparável do Evangelho Unificado, os quatro Evangelhos reunidos: São Mateus, São Marcos, São Lucas e São João. Vamos, então, continuar a nossa pregação do Apocalipse.    

    Depois da bênção, vemos a DEDICAÇÂO nestas palavras do versículo 4, do capítulo primeiro do Apocalipse de Jesus segundo São João. Aliás, convém ler os versículos 4 a 6, do 1º capítulo:

    JOÃO, ÀS SETE IGREJAS QUE SE ENCONTRAM NA ÁSIA: GRAÇA E PAZ SEJA  CONVOSCO DA PARTE DAQUELE QUE É, QUE ERA, E QUE HÁ DE VIR; E DA PARTE DOS SETE ESPÍRITOS QUE SE ACHAM DIANTE DO SEU TRONO; E DA PARTE DE JESUS CRISTO, QUE É A FIEL TESTEMUNHA, O PRIMOGÊNITO DOS MORTOS, O SOBERANO DOS REIS DA TERRA. AQUELE QUE NOS AMA E EM SEU SANGUE NOS LAVOU DOS NOSSOS PECADOS, E NOS FEZ REIS E SACERDOTES PARA DEUS, O SEU PAI. A ELE, GLÓRIA E PODER PARA TODO O SEMPRE. AMÉM!

     Meus amigos e meus irmãos, que há de verdade sobre as SETE IGREJAS DA ÁSIA? Havia mais de sete igrejas na Ásia, todos sabem disso muito bem. Podemos limitar-nosm à parte Ocidental da Ásia, conhecida por Ásia Menor, ou a um território ainda mais restrito do que esse, porque mesmo naquela pequena parte da Ásia Menor, onde estavam situadas as sete igrejas mencionadas aqui, e justamente no meio delas, havia outras igrejas muito importantes. Colossos, por exemplo, (a cujos Cristãos São Paulo Apóstolo dirigiu sua Epístola aos Colossenses) estava a pouca distância de Laodiceia. Mileto estava mais perto do que qualquer das Sete de Patmos, onde João teve a grande visão Apocalíptica, e era uma importante base para a igreja cristã, como podemos julgar pelo fato de São Paulo Apóstolo, durante uma das estadias ali, ter convidado os anciãos de Éfeso a se encontrarem com ele naquele lugar (basta ver o capítulo 20 dos Atos dos Apóstolos). No mesmo local, São Paulo deixou também, sem dúvida em boas mãos cristãs, seu discípulo Trófimo, que estava doente (basta ver II Epístola a Timóteo, cap. 4, vers. 20). E Trôas ou Trôades onde São Paulo passou uma temporada com os discípulos de onde, depois de ter esperado que passasse o sábado, continuou sua viagem. Ora, também não estava longe de Pérgamo, nomeada entre as sete igrejas da Ásia. Torna-se, portanto, interessante determinar porque motivo, porque razão é que Sete, dentre as Igrejas da Ásia Menor, foram escolhidas como as únicas às quais o Apocalipse de Jesus é dedicado. Que é dito das Sete Igrejas no capítulo 1º e o que é dito a elas nos capítulos 2 e 3? Refere-se apenas às Sete Igrejas literais, isto é, estas que são citadas, nomeadas? Descrevem coisas que ali existiam então, retratando apenas o que iria acontecer a cada uma dessas sete? Claro que não! E vamos enumerar várias razões:  

    1ª - Todo o Livro do Apocalipse foi dedicado às Sete Igrejas, mas o Livro não era mais aplicável a elas do que a outros cristãos da Ásia Menor, por  exemplo: os que habitavam no Ponto, na Galácia, na Capadócia, na Abssínia, mencionados por São Pedro na sua primeira Epístola, ou os cristãos de Colossos, de Trôades, de Mileto, justamente no meio das igrejas citadas; 
    2ª - Apenas uma pequena parte do Livro podia ter relação pessoal com as Sete Igrejas ou  com quaisquer cristãos do tempo de João, o Evangelista, porque os acontecimentos, que apresenta, sucederiam muito depois da geração que então vivia e até depois dessas Igrejas deixarem de existir, por isso não podiam ter relação pessoal só com elas, exclusivamente;
    3ª - Declara-se que as sete estrelas que o Filho do Homem (isto é, o CRISTO),tinha na sua mão direita (versículo 20) eram os anjos das Sete Igrejas. Os Anjos das Igrejas, sem dúvida que todos concordam nisto, são os ministros das Igrejas, são os missionário, os emissários, os estafetas do CRISTO DE DEUS. Ora, o estarem na mão direita do Filho de DEUS, significa o poder mantenedor, a guia, a proteção a eles concedida.  Mas havia apenas sete na sua mão direita? E o grande Mestre das Igrejas cuida apenas assim, dessas sete? Evidentemente, não. Seria desumanidade, seria discriminação, coisa que não se encontra no Espírito perfeito d'Aquele que é o Chefe Planetário. Não poderão, antes, todos os verdadeiros ministros, todos os verdadeiros emissários, de todos os tempos do Evangelho, extrair desta imagem a consolação de saber que são mantidos, guiados pela mão direita do GRANDE CHEFE DA IGREJA? E não é uma Igreja exclusiva, particular: é toda a Cristandade, é toda a Humanidade, é a reunião de todos aqueles que aceitaram o CRISTO e o seu NOVO MANDAMENTO. Portanto, este CRISTO DE DEUS, este Chefe Planetário, não pode amar apenas as Sete Igrejas e desprezar as demais. Este sete é um número sagrado e representa toda a Igreja Cristã. É a única explicação que satisfaz aos espíritos integrados no Evangelho em Espírito e Verdade à luz do NOVO MANDAMENTO; 

    4ª - Além de tudo isso, o Discípulo Amado João, olhando para a dispensação cristã, viu apenas sete castiçais, representando Sete Igrejas, no meio das quais estava o Filho do Homem, isto é, Deus feito Homem, JESUS, o Salvador. A posição do Filho do Homem deve significar a sua presença junto delas, sua vigilância sobre elas, sua perscrutadora visão de todas as suas obras. Mas Ele apenas toma conhecimento das Sete Igrejas individualizadas nesta dispensação? Não podemos antes concluir que estas cenas representam sua posição, relativamente a todas as suas Igrejas durante todo o tempo do Evangelho? Então por que terão sido mencionadas apenas sete? Por quê? Por que somente aquelas sete? Temos dito muitas vezes: SETE, segundo o uso da Bíblia Sagrada, chamada Sagrada Escritura, é o número que significa plenitude e perfeição. É, indubitavelmente, uma espécie, assim, de memorial dos grandes fatos, dos primeiros sete dias do tempo, que deram ao Mundo o ciclo semanal, usado até hoje (são sete os dias da semana); como as sete estrelas, os sete castiçais, significam o conjunto das coisas que representam. Deve ser simbolizada por eles, toda Igreja do Evangelho em sete divisões ou períodos. Esta é a chave. Por isso as Sete Igrejas devem ser compreendidas da mesma forma.
    5ª - Por que, então, são mencionadas as Sete Igrejas particularmente escolhidas? Sem dúvida, pelo motivo de serem sugeridos,  nos nomes dessas Igrejas, segundo as definições das palavras, ou aspectos religiosos dos períodos da História da IgrejaCristã.  E, realmente, elas representavam tudo isso. Por estas razões, devem constituir as Sete Igrejas, não apenas as Sete Igrejas literais da Ásia que foram aqui mencionadas no Apocalipse, mas Sete Períodos da Igreja Cristã, desde os dias dos Apóstolos até o fim da História da Humanidade, isto é, até o fim deste ciclo, até outubro de 1999. E para este fim de ciclo, congregando pessoas de todas as religiões e filosofias, a LBV representa, de fato, uma nova Arca de Noé.
    Agora temos a explicação tão importante das Sete Igrejas, representando OS SETE PERÍODOS, que vamos analisar aqui meticulosamente em nossa pregação. Mas vamos continuar, ponto por ponto, na explicação destes versículos. 
 

  Vamos ver agora a PROCEDÊNCIA DA BÊNÇÃO: DA PARTE DAQUELE QUE É,QUE ERA, E QUE HÁ DE VIR, ou que há de ser. Expressão que significa completa eternidade, passada e futura, e somente aplicável a quem? Ao PAI ETERNO que é DEUS. Esta linguagem nunca é aplicada a JESUS. Fala-se d'Ele como de outra pessoa distinta do ser descrito com estas palavras: AQUELE QUE ERA E QUE É, E QUE HÁ DE VIR. 
     E OS SETE ESPÍRITOS DE DEUS? 
     Esta expressão não se refere a Anjos, mas aos Espíritos de DEUS. Destemanancial são invocadas, para a Igreja Cristã, Graça e Paz.
     A cerca do interessante assunto dos Sete Espíritos, temos que consultar os primeiros intérpretes deste Livro extraordinário. Um deles foi Thompson. E eis aqui um apontamento de Thompson:
    "Aqui, temos esta denominação - os Sete Espíritos - porque "sete" é um número sagrado e perfeito, e assim chamado não para indicar a sua pluralidade interior, mas a plenitude e perfeição dos seus dons e operações. O número "sete" pode ter sido dado, portanto, com referência a diversidade, plenitude das suas operações sobre a alma humana, a sua múltipla atuação nos acontecimentos do mundo".
    Outro comentador, Bloomfield, considera esta como a interpolação geral dos estudiosos do Apocalipse. Todos estão de acordo. Ainda bem que em certos pontos todos estão de acordo: intérpretes católicos, espíritas, protestantes, judaicos e assim por diante.
     E, agora, SEU TRONO, o trono de DEUS PAI, porque JESUS não recebeu ainda o seu próprio trono. Isto é muito importante! Ao estarem os Sete Espíritos supracitados diante do trono, pode se referir ao fato de o ESPÍRITO SANTO estar sempre pronto a sere enviado, de acordo com a apresentação comum na Sagrada Escritura, para realizar importantes objetivos em favor dos homens. Evidentemente, são os chamados "Protetores", os "anjos Guardiões", os guias de todos nós ainda na carne.
     Mas, dando seguimento, temos aqui - DA PARTE DE JESUS, O CRISTO. Ora, logo se conclui que o CRISTO não é a pessoa que no versículo anterior é designada como sendo Aquele que é, e que era, e que há de vir. Este é o CRIADOR incriado, este é O SUPREMO ARQUITETO DO UNIVERSO - É DEUS, O ETERNO DEUS PAI. São aqui mencionadas algumas das principais características que pertencem ao CRISTO. Podemos ver: 
     A FIEL TESTEMUNHA - por quê?  Porque o testemuinho de JESUS é sempre verdadeiro. JESUS nunca mentiu. Cumpriu e cumpre tudo o que promete. Como, também, disse: "EU VOLTAREI. NÃO VOS DEIXAREI ÓRFÃOS. EU VOLTAREI A VÓS." E voltará!     

       Estamos interpretando o Apocalipse, para mostrar que o fato principal deste trabalho é, exatamente, A VOLTA DO CRISTO DE DEUS. Chega de injustiças, de maldade,  de inversão de valores, do tripúdio do direito da força sobre a Força do Direito. JESUS vem acabar com tudo isto. Vem punir os maus e premiar os bons. Isto é, cada um vai receber de acordo com as suas obras.
     Outra definição: O PRIMOGÊNITO DOS MORTOS - por quê? Esta expressão é paralela a do Apóstolo São Paulo na sua II Epístola aos Coríntios, capítulo 15; na sua Epístola aos Hebreus; na sua Epístola aos Romanos; aos Colossenses; alí encontramos aplicadas ao CRISTO, expressões como: as primícias dos quedormem, o primogênito entre muitos irmãos, o primogênito de toda a criação e, finalmente, o primogênito dos mortos, dentre os mortos. Mas estas expressões não significam necessariamente que, sob o ponto de vista de tempo, Ele foi o primeiro a ressuscitar, pois antes d'Ele outros ressuscitaram. Este, aliás, não era um ponto muito importante, mas Ele era a figura principal, central de todos os que saíram do túmulo. Porque foi em virtude da vinda, obra chamada ressurreição de JESUS que alguns ressuscitaram antes d'Ele. Ora, no propósito de DEUS, Ele era o primeiro, tanto sob o ponto de vista de tempo, como de importância, porque não foi senão depois de o propósito da vitória do CRISTO sobre a sepultura ter sido formado na Mente Divina, que chama as coisas que não são como se já fossem. É a definição de São Paulo, na Epístola aos Romanos, capítulo 4, versículo 17. E alguns foram libertos do poder da morte em virtude daquele grande fato que devia realizar-se no tempo oportuno. O CRISTO é, portanto, chamado PRIMOGÊNITO DOS MORTOS, AS PRIMÍCIAS DOS QUE DORMEM, O PRIMOGÊNITO ENTRE MUITOS IRMÃOS, O PRIMOGÊNITO DENTRE OS MORTOS. E no Livro de São Lucas - Atos dos Apóstolos - vemos também que Ele é o primeiro da ressurreição dos mortos. JESUS devia anunciar a Luz a este povo (o primeiro, que ressurgindo dos mortos devia anunciar a Luz ao povo) porque venceu a morte. É muito interessante consultar o grego, porque foi o original escrito em grego, e infelizmente as traduções estão cheias de deturpações, principalmente no que diz respeito ao Espírito Santo. Tudo isso, nós vamos ver, no devido tempo, cada coisa em seu lugar.

  O PRÍNCIPE DOS REIS DA TERRA - Outra definição de JESUS. Ora,  em certo sentido, o CRISTO é o Príncipe dos reis da Terra. São Paulo nos informa, na Epístola aos Efésios, que Ele foi posto à direita de DEUS, nos lugares celestiais, acima de todo principado e poder, e potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia (é o que está no original), não só neste século, mas também nos vindouros. Os mais altos nomes deste mundo são os de príncipe, reis, imperadores, potentados do mundo. Mas o CRISTO está acima de todos eles, está sentado com o seu Pai no Trono de Domínio Universal, governando com Ele e dirigindo todas as nações da Terra. É o que vemos na Epístola dos Efésios, capítulo 3, versículo 21. Num sentido mais particular, o CRISTO há de ser Príncipe dos reis da Terra quando receber o seu próprio trono e os reinos do mundo, entregues pelo PAI ETERNO em suas mãos, vierem a ser de NOSSO SENHOR, O CRISTO, e ele vier trazendo em seu vestido o título de REIS DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES. 
    E aqui o trecho mais cruel: "Para os esmagar em pedaços, como um vaso de oleiro na terra". Assim terminará toda a grandeza humana: esmigalhada pelo poder do CRISTO. É como está nos Salmos, capítulo 2, versículos 8 e 9. 

  AQUELE QUE NOS AMA - Julgamos, por vezes, ser amados por amigos da Terra -pai, mãe, irmãos, irmãs, ou amigos. Mas, vemos que nenhum amor é digno desse nome comparado ao Amor de JESUS por nós. E a frase que se segue aumenta a intensidade da expressão das palavras anteriores: "E em seu sangue nos lavou dos nossos pecados". Que extraordinário Amor! Ele mesmo diz: - "Ninguém tem maior Amor do este: dar a alguém a sua vida pelos amigos". Foi o que JESUS fez. Mas o CRISTO provou o Seu Amor para conosco, quando morreu por nós, sendo nós ainda pecadores, transgressores da LEI DIVINA. E, entretanto, fez muito mais: ELE NOS FEZ REIS E SACERDOTES PARA DEUS, O SEU PAI. De leprosos no pecado, somos purificados aos Seus olhos; de inimigos, somos não só feitos amigos, mas elevados à posição de honra e dignidade. Esta purificação, esta exaltação real, a que estado se refere? Ao presente?  Ao futuro? Sim, principalmente ao futuro, porque só então gozaremos estas bênçãos, no mais alto grau, ao lado do próprio JESUS, que é, realmente, o nosso Salvador.
    SEU SANGUE - Embora ainda não nos seja dada esta redenção plena, que temos na Vida Eterna; embora esta vida esteja ainda nas mãos do Filho, e só nos haja de ser comunicada quando Ele voltar, é também verdade, como era nos dias de João e de Pedro, que DEUS designa seu povo neste mundo como sendo uma geração eleita, um sacerdócio real, uma nação santificada, um povo singular (está no Profeta Daniel, capítulo 7; está na I Epístola de São Pedro, capítulo 2; está neste mesmo Apocalipse, no capítulo 3, como nós vamos ver). Não é de admirar que o Discípulo Amado João, agora Profeta, rendesse Àquele que tanto fez por nós, glória, majestade, domínio para sempre.
     Oxalá! Toda a Igreja Cristã se una realmente, neste justíssimo tributo ao seu Maior Benfeitor, ao seu mais Querido Amigo. ÀQUELE QUE DEU A  VIDA POR NÓS!
     E agora, JESUS está voltando! JESUS volta e não é para ser crucificado, não! Veja quem tem olhos de ver, ouça quem tem ouvidos de ouvir!
    Chegou a hora da escolha. Chegou a hora da decisão. Você tem de escolher entre o Bem e o Mal, entre o CRISTO e o Anti Cristo. Todos nós estamos diante desta escolha, na plenitude de Livre-arbítrio. 
    Que DEUS se compadeça de nós!
    QUE A PAZ DE DEUS ESTEJA COM TODOS, AGORA E SEMPRE, E VIVA JESUS!    


domingo, 15 de março de 2015

PAZ - APOCALIPSE -1.967 - Programa 03 - ALZIRO ZARUR

PROGRAMA 03



Programa nº 3 - ALZIRO ZARUR - 


    Meus amigos, meus irmãos,
    DEUS ESTÁ PRESENTE!
    VIVA JESUS EM NOSSOS CORAÇÕES PARA SEMPRE!

    O livro mais importante da Bíblia, na atualidade, é evidentemente o Apocalipse de JESUS. Por quê? Porque o Apocalipse diz tudo o que vai acontecer até outubro de 1999, portanto, até às portas do Terceiro Milênio, que começa no ano 2000. Claro que o Evangelho é muito importante, mas o segundo Evangelho é o Apocalipse. Evangelho e Apocalipse são inseparáveis. Eu tenho dito aqui que o nosso governo dá muito valor, e faz bem, ao Ministério do Planejamento. Mas que é o Apocalipse? É um Planejamento para 2000 anos. JESUS planejou tudo isto para 2000 anos - desde Sua vinda até a Sua volta. E agora JESUS está voltando.
    Ninguém se iluda: ESTÁ VOLTANDO MESMO PARA A NOSSA HUMANIDADE, para acabar com toda essa balbúrdia, com todo esse arabesco de injustiças e maldades e inversão de valores. Desta vez JESUS vem, mas para a sentença final. Bem-aventurados aqueles que são do CRISTO e não do Anti-Cristo. Por isso é que estamos dando, pela primeira vez, no rádio brasileiro, a interpretação do Apocalipse sem nenhum sectarismo. Já vimos o que há de bom no Apocalipse Espírita, que é o de Caibar Schutel, no Apocalipse Católico, dos Bispos até Bossuet, como também no Apocalipse Protestante de várias denominações, inclusive o Adventista, Thompson, Burnes, Schmit e tantos outros. Mas vamos dar um Apocalipse sem cor partidária, um Apocalipse que não é católico, nem protestante, nem espírita, nem judaico, porque não pode ser. A LBV respeita todas as religiões, mas tem que se manter acima de todas as divergências.   



    Vamos então dar prosseguimento ao primeiro capítulo do Apocalipse de Jesus, segundo São João, o Evangelista, no seu versículo 7:
    EIS QUE VEM COM AS NUVENS, E TODO OLHO O VERÁ, ATÉ MESMO AQUELES QUE O TRASPASSARAM, E TODAS AS TRIBOS DA TERRA SE LAMENTARÃO SOBRE ELE. SIM. AMÉM! 
    Isto é, JESUS volta com as nuvens, E TODO OLHO O VERÁ, até mesmo aqueles que o traspassaram, isto é, aqueles que O crucificaram, todos eles vão ver JESUS de novo. Mas não JESUS crucificado e sim - O JUIZ SUPREMO QUE VEM JULGÁ-LOS, e julgar todos os criminosos do Brasil e do mundo. E TODAS AS TRIBOS DA TERRA SE LAMENTARÃO SOBRE ELE. SIM. AMÉM!
    EIS QUE VEM COM AS NUVENS... Aqui São João nos leva para a segunda vinda do CRISTO em Glória, para um a acontecimento supremo e final da Sua intervenção em favor deste pobre mundo caído e desgraçado, mundo de desgraça geral.
    JESUS, antes, veio em paciência, em fragilidade, em doçura. Agora vem com Poder e Glória. Antes veio na humilhação, foi escarnecido, escorraçado. Veio para o que era seu e os seus não O receberam. Agora vem na Plenitude do seu Poder e dasua Glória. Vem nas nuvens, como para o céu subiu. Como disseram os anjos àqueles 500 Galileus nos Atos dos Apóstolos, capítulo 1º, versículos 9 a 11.
    Então a vinda de JESUS é visível?
    Quem o diz é o Apocalipse ditado pelo próprio JESUS: TODO OLHO O VERÁ. Todos os que estiverem na altura da sua vinda O verão. Não somos informados de que a vinda pessoal do CRISTO haja de se dar no silêncio da meia-noite, ou no deserto, ou no interior da nossa casa. Não! Não virá como um ladrão, às escondidas e em silêncio, para furtar riquezas a que não tem direito. Mas virá buscar o seu mais querido tesouro: aqueles seus santos mortos e vivos, comprados com o seu próprio sangue precioso. Aqueles os quais arrebatou do poder da morte em belo e patente conflito para os quais a Sua volta não será também menos patente e triunfal. Será como o brilho e resplendor do relâmpago quando fulgura do Oriente ao Ocidente. Que disse isso? O próprio JESUS no Evangelho segundo São Mateus, capítulo 24, versículo 27: SERÁ COMO UM SOM DE TROMBETA QUE PENETRARÁ ATÉ AS MAIS RECÔNDITAS PROFUNDEZAS DA TERRA. COMO A VOZ POTENTE QUE DESPERTARA OS SANTOS, AQUELES QUE DORMEM NOS SEUS LEITOS DE PÓ TRANSITORIAMENTE, PROVISORIAMENTE.    
 

    Onde é que lemos isto? Além do Evangelho segundo São Mateus, capítulo 24, também na Epístola aos Tessalonicenses de São Paulo dos gentios, daquele São Paulo mais integrado na grandeza do CRISTO, depois da sua queda do cavalo na estrada de Damasco. Tudo isso vai se cumprir. Agora, JESUS virá para os ímpíos como um ladrão. Esses sim, vão ser surpreendidos. Aí sim, a volta de JESUS, como Ele mesmo declarou, será como a de um ladrão, isto é imprevistamente, inesperadamente. Por quê? Porque os ímpios, os que debocham do Evangelho e do Apocalipse, os que se riem do CRISTO e do próprio DEUS, ainda hoje obstinadamente, fecham os olhos aos sinais da Sua aproximação, recusam-se a crer na Sua Palavra que é a Bíblia Santa, mas interpretada em Espírito e Verdade, a Palavra de DEUS que declara que JESUS já está às portas.
    Naturalmente, eu sei de muita gente que diz: "Mas isso aí é esquisito! JESUS diz no Apocalipse: EIS QUE BREVE EU VENHO, quase dois mil e ainda não veio!" Mas não é muita tolice querer comparar o "breve" dos homens com o BREVE de DEUS? O Salmista não disse que mil anos para DEUS são como o dia de ontem que já passou para nós? Isto é, mil anos dos homens é um dia para DEUS, então JESUS pede apenas dois dias para voltar e você acha muito? Mas já está às portas. Imaginar como alguns pretendem duas vindas: uma privada e outra pública em relação ao segundo advento, carece de qualquer base Evangélico-Apocalíptica. É uma volta só.   

     ATÉ MESMO AQUELES QUE O TRASPASSARAM - aqueles próprios, em complemento a todo o olho mencionado atrás, que ocuparam lugar mais ativo na tragédia da Sua crucificação, até mesmo esses verão JESUS voltar em triunfo e grande Glória. Quem o diz é Zarur? Não, é o Apocalipse de JESUS segundo São João. Mas como pode ser isso? Como, se agora já não estão vivos, poderão vê-lo quando vier?
     Pela ressurreição. Digam vocês o que quiserem dizer, mas nós sabemos que a morte não existe. Sair do sepulcro é uma figura espiritual, o espírito nunca ficou dentro, ficou a carne que apodrece e se transforma em outros seres vivos, porque a morte não existe no Universo. Só acreditam na morte aqueles que estão espiritualmente mortos. Porque há muita gente que diz assim: "Bom, JESUS vai voltar lá por 1999 ou 2000. Graças a Deus não estarei lá". Quem é que disse que você não vai estar lá? Ou vivo ou morto, ou morto ou vivo, ou vivo-morto ou morto-vivo, você vai estar, sim senhor! Eu vou estar, todos vamos estar. Porque você vai estar na sua individualidade espiritual que é eterna. Porque o espírito não morre, o corpo é uma transição. O espírito toma quantos corpos sejam necessários à sua evolução na marcha para DEUS. Portanto, o que muita gente diz "Graças a DEUS não estarei vivo quando JESUS voltar", basta que você saiba que quando você morre, o mundo para você se acabou e JESUS voltou nesta hora. Mas para o Universo,  para o Grande Planejamento Universal a volta de JESUS será quando DEUS determinar de acordo com o próprio FILHO. E então, o Espírito Santo já está abrindo o caminho, porque o Espírito Santo é exatamente esta multidão de Espíritos de Luz, Mensageiros, Emissários, Missionários, Estafetas que estão alertando a Humanidade e dizendo: "Chega de ilusões meninos, cabeludos ou não cabeludos"! Chegou a hora da nossa integração na Verdade Eterna. Chegou a hora de dizer: está bem o yê-yê-yê, o samba, a bossa-nova, a nova dança, tudo isso é interessante, tudo isso é muito bonito, mas acima de tudo isso o mais importante é o JULGAMENTO DIVINO que se aproxima de nós, é a VOLTA DO CRISTO, que é o Dono do Planeta, é aquele que manda, quem tem todo poder na terra e no céu: JESUS. 

   NAQUELE TEMPO SE LEVANTARÁ MIGUEL, O GRANDE PRÍNCIPE E SE LEVANTA PELOS FILHOS DO TEU POVO. E HAVERÁ UM TEMPO DE ANGÚSTIA COMO NUNCA HOUVE DESDE QUE HOUVE NAÇÃO ATÉ AQUELE TEMPO. Isto é uma revivescência de Daniel, grande Profeta do Velho Testamento. Daniel reencarnou como João, o Discípulo Amado. Entenderam porque o Livro de Daniel parece um Apocalipse? É o pré-Apocalipse. Inegavelmente é o prefácio, é o introito do Apocalipse de João, porque Daniel e João são uma pessoa só.
     Naquele tempo de levantará Miguel, o Grande Príncipe que se levanta pelos filhos do Teu povo. E haverá um tempo de angústia como nunca houve desde que houve nação até aquele tempo. Mas, naquele tempo, livrar-se-á o teu povo, todo aquele que se achar escrito no Livro. E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a VIDA ETERNA, outros para a vergonha e desprezo eternos. Exatamente! Está lá no Livro de Daniel. Isto é muito importante, vale a pena reler Daniel. Vocês sabem como é que Daniel se tornou famoso, não é? Veio lá de baixo, veio assim, quase que como escravo, como rebotalho humano. Mas um dia o Rei Nabucodonosor teve um sonho e chamou os magos, os adivinhos, os encantadores, os feiticeiros, toda aquela gente do seu reino e até alguns fora do reino. E ninguém soube interpretar o sonho do Rei Nabucodonosor, por uma questão muito simples: Nabucodonosor não quis contar o sonho. Ele dizia: "Vocês não são adivinhos? Então vocês têm que saber o foi que eu sonhei. Primeiro vão dizer o que foi que eu sonhei, depois eu quero a explicação".
    Essa é grande! Essa é muito interessante! Não houve um barbado daqueles, macróbios daqueles, centenários daqueles que soubesse explicar nem o sonho, nem a interpretação do sonho. Nessa hora apareceu Daniel, um jovem ainda imberbe, naturalmente  se compadeceu, porque o Rei Nabucodonosor mandou matar aquela gente toda, e, claro que, como aprendiz de Profeta, Daniel também ia ser degolado. Então tratou de defender aquela gente. Pediu a DEUS que lhe mostrasse o sonho de Nabucodonosor, e como Daniel já vinha predestinado, já era um Profeta chamado ESCOLHIDO DO SENHOR, Deus lhe fez ver qual foi o sonho de Nabucodonosor. Então contou o sonho e Nabucodonosor confirmou: "Realmente foi isso que eu sonhei. Agora eu quero a explicação".
    Então, a explicação é esta, esta e esta. 

  Inclusive, foi a Nabucodonosor que Daniel declarou: "Vais perder o teu Reino. Vais dormir com os vagabundos, vais comer a erva do campo como um cachorro, como um animal irracional. Vais conhecer que todos são seus amigos enquanto és Rei. Quando perderes o Reinado não terás nenhum amigo. Amigo só há na hora da opulência". Tudo isso aconteceu. Mas depois que Nabucodonosor compreendeu que DEUS é que rege tudo, que DEUS é dá o poder, que DEUS é que tira o poder, que DEUS é que distribui as excelências, Nabucodonosor chorou um pouquinho, mas chorou mesmo, de joelhos, então DEUS, satisfeito, o reconduziu à sua glória. Aí os amigos voltaram. Quantos "amigos sérios"! Então disseram: "Bom, nós não viemos antes, porque afinal, tu caíste e não queríamos ser um constrangimento na tua vida". Os amigos só servem para isso. Claro que não há regra sem exceção. Mas, amigos? Já dizia Sócrates: "Não há amigos". Ou então aquele amigo cachorro da quadrilha de Belmiro Braga: "Um cachorro é mais amigo do que um amigo cachorro".
    Pois bem, esse Daniel, esse extraordinário jovem, fez um verdadeiro Apocalipse no Velho Testamento. Quem quiser comparar o Livro de Daniel com o Apocalipse segundo São João, vai dizer: "Mas parece um livro só!" E na verdade são. Ambos fazem um livro só. Por quê? Porque Daniel e João Evangelista são a mesma pessoa, isto é, o Discípulo Amado já veio preparado para ser Evangelista e mais do que Evangelista: PROFETA. E é o maior Profeta do tempo de JESUS. Depois de João Batista, evidentemente, que até então era o maior dos nascidos de ventre de mulher. Quem quiser conhecer bem o Apocalipse tem que ler bem o Livro de Daniel, que é um Livro eminentemente Apocalíptico. 
    Vocês sabem que REVELAÇÃO em grego é Apokalupsis. Deu Apocalipse em português, mas quer dizer: REVELAÇÃO. Toda a vida de Daniel é uma série de revelações. E não somente com o Rei Nabucodonosor, também, temos o episódio de Baltasar. Baltasar acabou abusando do poder, mas abusou de verdade. Então no meio do festim apareceu um pedaço de mão escrevendo na parede do banquete: MANE TESSEL FARES. E Baltasar chamou toda aquela gente de adivinhos, de astrólogos (e hoje então, como há charlatães fantasiados de astrólogos, meu Deus do céu! Estão em todas as rádios, em todas as televisões. Astrólogos que são apenas impostores. Mas DEUS os julgará). Ninguém soube decifrar aquelas palavras que aquele pedaço de mão escreveu no banquete, no festim de Baltasar. Foi quando apareceu Daniel e disse o significado daqueles elementos escritos na parede. Não é bem assim, mas ficou vulgarizado como: MANE TESSEL FARES: Teus dias estão contados, serás assassinado na noite de hoje. E realmente Baltasar foi morto naquela noite.                   

     Isto é o poder profético. Esse dom DEUS dá a quem acha que deve dar, DEUS não dá a qualquer um, só dá a quem saiba usar pelo BEM COMUM, não para enriquecer, não para fazer cartaz em rádio e televisão ou na imprensa, ou no cinema, ou no teatro. Esses dons não se vendem, são de DEUS para as criaturas humanas, são as coisas chamadas invendáveis. Pois bem, a morte de Baltasar confirmou o talento profético, verdadeiramente divino, de Daniel. Daniel que reencarnou como João, o Evangelista, para completar o seu Apocalipse. Tanto que vocês vão encontrar expressões iguais em Daniel: "dois tempos, um tempo, metade de um tempo".
     SIM. AMÉM.
     Ainda que a volta do CRISTO seja para os ímpios como a cena de terror e destruição, para os justos vai ser uma grande cena de alegria e triunfo. Quando chegar a hora da aflição do mundo, então chegará o repouso dos santos. Os que sofreram vão ver que não choraram em vão diante das injustiças e das maldades humanas. A volta do CRISTO, que é como labareda de fogo, ao tomar vingança dos ímpios, trás consigo o repouso para todos aqueles que creem e amam (II Epístola de Paulo aos Tessalonicenses, capítulo 1º).
     Sim, os maus não vão querer ouvir falar da volta de JESUS. Mas os bons, esses não esperam outra coisa.
     JESUS ESTÁ VOLTANDO PARA A NOSSA HUMANIDADE, e esta volta começou a um ano mais ou menos. Os trinta e três últimos anos deste ciclo correspondem aos 33 anos iniciais da Era Cristã. JESUS, segundo se diz, foi crucificado aos 33 anos de idade. Estamos na fase final deste milênio.
     JESUS VOLTA PARA JULGAR A TODOS. De modo que nesta oportunidade mais se impõe o estudo do Apocalipse para saber o que é que vem lá. Vocês vão ter revelações espantosas neste Programa. Mas como já lhes disse, não lhes darei um Apocalipse católico, não lhes darei um Apocalipse espírita ou judaico, ou protestante. Vou lhes dar um Apocalipse como JESUS o daria se lhe fosse possível dar em pessoa. Vocês vão ter um Apocalipse neutro, que serve a todas as correntes em litígio. Ninguém vai vencer. Quem vai vencer é JESUS.  O Apocalipse de JESUS está acima de todos os Apocalipses sectários.
      Portanto, amigos e irmãos, continuaremos amanhã dando, assim, explicações claras e com poucos versículos, para não tornar complicado, ou maçante, ou até inacessível no estudo Apocalíptico. Amanhã nós vamos ver aquele versículo 8, do primeiro capítulo: EU SOU O ALFA E O ÔMEGA, O PRINCÍPIO E O FIM, DIZ O SENHOR, O QUE É, O QUE ERA E O QUE HÁ DE VIR, O TODO-PODEROSO DEUS.
     QUE A PAZ DE DEUS ESTEJA COM TODOS AGORA E SEMPRE! 
     VIVA JESUS!

PAZ - APOCALIPSE - 1.967 - Programa 04 - ALZIRO ZARUR



 Programa nº 4 - ALZIRO ZARUR 

     Meus amigos e meus irmãos,
      DEUS ESTÁ PRESENTE!
      VIVA JESUS EM NOSSOS CORAÇÕES PARA SEMPRE! 
      Escreveu Victor Hugo: "Mais poderosa do que todos os exércitos do mundo, é uma idéia cujo tempo tenha chegado".
      O NOVO MANDAMENTO DE JESUS é esta idéia. 
      A Revelação deste Novo Mandamento do CRISTO PLANETÁRIO é a idéia máxima, a última palavra deste fim de ciclo, é o caminho da realização da grande profecia do REDENTOR: HAVERÁ UM SÓ REBANHO PARA UM SÓ PASTOR.
      NÃO VOS DEIXAREI ÓRFÃOS, EU VOLTAREI.
      O PASTOR DO REBANHO ÚNICO, que nos deu o seu Novo Mandamento, está voltando à Humanidade. E é por isso que estamos levando a todo o Brasil o Apocalipse de JESUS, segundo São João, o último livro da Bíblia Sagrada, o Livro das Profecias Finais, o Livro que, nesta altura da marcha da Humanidade, é o mais importante de toda a Bíblia Sagrada.
      Vamos, então, continuar na explicação do Apocalipse em Espírito e Verdade à luz do Novo Mandamento.
      EU SOU O ALFA E O ÔMEGA. O PRINCÍPIO E O FIM, DIZ O SENHOR, O QUE É,O QUE ERA E QUE HÁ DE VIR, O TODO-PODEROSO.
      Como se vê, surge aqui outro interlocutor.
      Até esse momento quem falava era João, o Evangelista, mas este versículo não tem ligação com o versículo que o precedeu, nem com o que vai lhe seguir.  Deve-se determinar, portanto, quem aqui está falando, naturalmente que através dos termos que emprega.
      De novo encontramos a expressão: O QUE É, O QUE ERA E QUE HÁ DE VIR. Já fizemos notar que se refere exclusivamente a DEUS, o CRIADOR incriado e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo. Mas naturalmente alguém perguntará: "A palavra SENHOR não dará a entender que se trata de JESUS, o CRISTO"? Muito já se escreveu sobre este ponto. Burnes, por exemplo, com o original grego na mão, diz que está escrito DEUS, não SENHOR. DEUS, Senhor, não. E esta é a linha adotada por Griesbach, por Tittmann e Hans, e é, hoje considerada a lição correta e definitiva. Por exemplo Bloomfield, subentende a palavra DEUS e considera as palavras O PRINCÍPIO E O FIM como interpolação. Assim com a propriedade, termina a primeira divisão principal deste capítulo com uma revelação de si mesmo feita pelo GRANDE DEUS, como tendo uma eternidade de existência passada e futura, e um poder infinito, estando por isso em condições de realizar as ameaças e promessas constantes do Apocalipse.                                                                                                      
    No versículo 9 encontramos: EU JOÃO, QUE TAMBÉM SOU VOSSO IRMÃO, COMPANHEIRO NA AFLIÇÃO E NO REINO E PACIÊNCIA DE JESUS CRISTO, ESTAVA NA ILHA CHAMADA PATMOS POR CAUSA DA PALAVRA DE DEUS E PELO TESTEMUNHO DO SENHOR JESUS.

    Como se vê o assunto passa agora a seguir novo rumo, apresentando João, o Discípulo Amado, o lugar e as circunstâncias em que foi dado o Apocalipse. Primeiramente se apresenta como irmão da Igreja Universal, seu companheiro nas aflições que acompanham a profissão cristã nesta vida terrena. E é duro ser cristão cá em baixo, mas também do contrário qual seria o nosso merecimento? O merecimento é testemunhar JESUS diante da incredulidade, da chalaça, da galhofa, da debilidade mental, da irresponsabilidade da maioria esmagadora da humanidade. Este é que tem merecimento, neste é que há honra e glória para NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Portanto, aí está o padrão: é o Discípulo Amado, companheiro nas aflições que acompanham a vida de cada cristão no plano terra.
     E NO REINO. 
     Estas palavras têm dado motivo a muita controvérsia. Na realidade João quer dizer que os cristãos, no estado presente, se encontram no REINO DO CRISTO, ou em outros termos, que já estava estabelecido, nos seus dias, o REINO DO CRISTO. Se esta linguagem tem alguma relação com o estado presente, deve tê-la num sentido muito limitado. Os que defendem sua aplicação terrena, isso ocorre geralmente em São Pedro (I Epístola, capítulo 2, versículo 9) para provar a existência de um  REINO no estado presente e para mostrar a sua natureza. Mas, como observamos a propósito do versículo 6, o REINO literal dos santos é ainda coisa do futuro, como está nos Atos dos Apóstolos, capítulo 14, versículo 22: "É por muitas tribulações que nos importa conquistar o REINO DE DEUS". Mas quando tivermos entrando nesse REINO, não cessou a tribulação. A TRIBULAÇÃO E O REINO NÃO PODEM EXISTIR SIMULTANEAMENTE. O grande estudioso Mardok ao traduzir do Ciríaco este versículo, omite a palavra REINO e apresenta a seguinte lição: "EU JOÃO VOSSO IRMÃO E COMPANHEIRO NA AFLIÇÃO E SOFRIMENTO QUE ESTÃO EM CRISTO JESUS", não fala em REINO. Bloomfield traduz: 'EU, JOÃO, VOSSO IRMÃO E PARTICIPANTE CONVOSCO EM SOFRER A AFLIÇÃO DO REINO DE JESUS".
     Bloomfield diz que pelas palavras a aflição e paciência são significadas aflições, perturbações que devem ser suportadas por causa e na causa do CRISTO DE DEUS.

    REINO - Refere-se ao que há de ser participante com ele no REINO que lhes está preparado. Diz ele (Bloomfield)  que o melhor comentário a esta passagem está em São Paulo, na II Epístola a Timóteo, capítulo 2, versículo 12, onde lemos: "Se sofremos, também com Ele reinaremos". 
     De tudo isto, podemos concluir com segurança que, posto haja um REINO de graça no presente estado, o REINO a que aludia João é o futuro REINO de Glória. O sofrimento e a paciência são preparatórios para a sua conquista. Realmente, para conquistar o REINO DE DEUS é preciso sofrer muito.
     "O REINO DE DEUS É DAQUELES QUE SOFREM E AMAM", já dizia Pietro Ubaldi.
     Agora, vamos ver o lugar em que se encontra o intérprete da grande visão que lhe foi dada pelo CRISTO DE DEUS. É uma ilha chamada Patmos, uma ilha pequena, estéril, perto da Costa Ocidental da Ásia Menor, entre a ilha de Cária e o Promontório de Milleto, onde no tempo de João se encontrava a mais próxima Igreja Cristã, tem cerca de 8 milhas de comprimento, uma milha de largura  e 18 de perímetro. Seu nome atual é Patmos ou Patna. A costa é escarpada, consta de uma sucessão de cabos que formam muitos portos. O único usado hoje, é uma profunda baía protegida por altos montes de todos os lados, exceto de um onde é protegida por um promontório. A povoação ligada a este porto está situada num monte escarpado e rochoso, sobranceiro ao mar e é o único local habitado da ilha. Bem a cerca de meio caminho do monte, em que está construída esta povoação, existe uma gruta natural na rocha onde João teve a sua visão e escreveu este Apocalipse.          
                                  

   No versículo 10, vimos João dizer: EU FUI ARREBATADO, EM ESPÍRITO, NO DIA DO SENHOR E OUVI ATRÁS DE MIM UMA GRANDE VOZ COMO DE TROMBETA. 
     Claro que ele foi o grande médium inspirado, foi o vidente e psicógrafo. O Apocalipse é de JESUS, não nos cansemos de repetir. 
    Devido ao seu caráter agreste e isolado, Patmos era usada sob o Império Romano como lugar de exílio, o que explica o ter João sido banido para lá. Ele foi exilado pelo testemunho do Evangelho. Os Imperadores e seus áulicos não admitiam que se falasse no nome de JESUS, como também os principais sacerdotes. Supõe-se, geralmente, que o exílio do Apóstolo teve lugar pelo ano 94, pelo Imperador Domiciano, por isso a data atribuída à composição do Apocalipse é 95 ou 96.
    Pois bem, meus amigos e meus irmãos, por causa da Palavra de DEUS e pelo testemunho de JESUS, o CRISTO, este é que foi o grande "crime", o "procedimento miserável", "condenável" de João, o Discípulo Amado. Seu crime era este: pregar a Verdade e fazer Caridade. É o meu "crime". É o "crime" de todo Legionário digno deste nome, graças a DEUS!
    Pois bem, o tiranete Domiciano, revestido então da púrpura Imperial de Roma, mais eminente pelos seus vícios do que pela própria posição civil, recuou perante este idoso, mas intrépido Apóstolo. Não ousou permitir a promulgação do seu puro Evangelho dentro dos limites do Império. Temos aí a origem do exílio de João, o Evangelista. Domiciano o exilou para a solitária Patmos, onde se bem que ainda vivo se podia dizer que estava fora do mundo. Retendo-o lá, naquela ilha estéril, solitária e no cruel trabalho das minas, julgava o Imperador, sem dúvida, ter-se desfeito do Pregador e que o mundo não ouviria falar mais dele. A História se repete e assim também pensavam, sem dúvida, os perseguidores de Bunyan quando o encerraram na prisão de Belfort, mas QUANDO O HOMEM PENSA TER SEPULTADO A VERDADE NO ESQUECIMENTO ETERNO, DEUS LHE DÁ UMA RESSURREIÇÃO COM DECUPLICADA GLÓRIA E PODER. Da escura e acanhada cela, Bunyan irradiou uma luz espiritual que a seguir a própria Bíblia defendeu os interesses do Evangelho de JESUS. E, assim também, da estéril ilha de Patmos onde Domiciano pensava estar, para sempre, extinto o grande farol da Verdade, veio a magnífica Revelação de todo o Cânon Sagrado que irradia seu Divino fulgor sobre toda a Humanidade até ao fim dos tempos - é este Apocalipse. 
     E quantos haviam de reverenciar o nome do Discípulo Amado: Deixar-se prender com deleite pelas suas arrebatadoras visões da Glória Celeste: e jamais ouviram o nome do monstro que causou seu exílio. Quem é que sabe quem foi Domiciano? E, entretanto, aí está o Discípulo Amado em toda a sua glória com este maravilhoso Apocalipse! Realmente, já na presente vida se aplicam, por vezes, as palavras da Bíblia Santa, que declara que o justo ficará em memória eterna, mas o nome do ímpio apodrecerá. É a pura verdade! 

   EM ESPÍRITO...
    FUI ARREBATADO EM ESPÍRITO...
    Embora sequestrado de todos os que professavam igual fé, e quase exilado do mundo, o Discípulo Amado não estava separado de DEUS, nem do CRISTO,  nem do ESPÍRITO SANTO. 
     É o meu caso, é o caso de todos aqueles que trazem missão, mas são bloqueados e sabotados pela ignorância espiritual. Mas está certo, é assim mesmo, do contrário não haveria merecimento. Se JESUS viesse em pessoa pregar de novo, que é que fariam com Ele? Pior do que fizeram da primeira vez. Só que desta vez JESUS está voltando e não é para ser crucificado, não! É para dar a sentença final, é para separar os justos dos injustos, os bons dos maus, as ovelhas dos bodes, vai separar o trigo do joio. Você tem de escolher, desde já, entre o Bem e o Mal, entre o Cristo e o Anti Cristo. Não há outra escolha.
     Pois bem, embora solitário, João mantinha ainda comunhão com o seu divino Senhor, e a expressão EM ESPÍRITO sugere o mais alto estado de elevação mental ou espiritual, a que uma pessoa pode ser levada pelo Espírito de DEUS. Na verdade, meus amigos, marcava o início da sua visão extraordinária. Isto aconteceu no Dia do Senhor.
     Este DIA DO SENHOR é tão importante, mas tão importante mesmo, que nós vamos falar exclusivamente, quase sobre ele amanhã. Porque houve um pecado humano que é realmente deplorável e se refere ao Dia do Senhor.
     Nós não temos aqui nenhum fanatismo, vocês nos conhece muito bem. Os Legionários são os espíritos mais evoluídos do planeta, porque não se agarram a exclusivismos, sectarismos, radicalismos, intolerâncias, intransigências. A verdadeira Família Legionária, os 144.000 salvos, UM SÓ REBANHO PARA UM SÓ PASTOR, representa o que há de mais elevado em matéria de evolução espiritual.
     Amanhã nós vamos ver exatamente isto: o significado do DIA DO SENHOR, e a barbaridade que se processou contra o DIA DO SENHOR.
     QUE A PAZ DE DEUS ESTEJA COM TODOS AGORA E SEMPRE!
     VIVA JESUS!

PAZ - APOCALIPSE - 1.967 - Programa 05 - ALZIRO ZARUR

PROGRAMA 05

  Programa nº 5 - ALZIRO ZARUR 

    Meus amigos e meus irmãos,
      DEUS ESTÁ PRESENTE!
      VIVA JESUS EM NOSSOS CORAÇÕES PARA SEMPRE!

      Conforme a nossa promessa de ontem vamos ver o que significa espiritualmente o DIA DO SENHOR.
      Afinal a que dia se refere esta designação, DIA DO SENHOR?
      Qual o significado desta expressão, DIA DO SENHOR?
      Vocês sabem muito bem que quatro posições são tomadas por quatro classes diferentes de pessoas espiritualizadas:
      PRIMEIRA: Uma classe defende que a expressão DIA DO SENHOR abrange toda a Dispensação Cristã - não significa qualquer dia particular de 24 horas.
      SEGUNDA: Outra classe já opina que o DIA DO SENHOR é o dia do Juízo Final, o futuro DIA DO SENHOR, a que tantas vezes se faz referência nas Escrituras Sagradas, isto é, na Bíblia - A PALAVRA DE DEUS.
      TERCEIRA: O terceiro ponto de vista, talvez o mais geralmente admitido, é o daqueles que afirmam que a expressão se refere ao domingo - 1º dia da semana.
      QUARTO e último ponto de vista: Outra classe mantém que significa o sétimo dia - Sábado do Senhor.
      Então vamos logicar, como diria o saudoso Leopoldo Machado, o Legionário nº 2.
      PRIMEIRO PONTO: À primeira destas posições, basta responder que o Livro do Apocalipse é datado pelo seu autor, João, o Evangelista, na ilha de Patmos, no DIA DO SENHOR.
      O autor, o lugar onde foi escrito, o dia em que foi datado têm uma existência simbólica ou mística. Mas se dizemos que o dia significa a Dispensação Cristã, então demos-lhe um significado simbólico, ou místico, o que não seria admissível. Além disto, esta posição implica o absurdo de fazer João Evangelista dizer, sessenta e cinco anos depois da "morte" do CRISTO, que a visão relatada foi vista por ele na Dispensação Cristã. Como se algum cristão pudesse ignorar esse fato. Sai dessa! Não tem saída!         

   SEGUNDO PONTO: A segunda posição - a de que se refere ao Dia do Juízo, do julgamento - não pode ser correta. Muito embora João possa haver tido uma visão acerca do Dia do Juízo, não a podia ter nesse dia. Por quê? Porque era ainda futuro.
    A palavra traduzida por EM no grego original, quando se refere a tempo é definida pelo famoso Robson nos termos seguinte: Tempo em que; um ponto ou período definido. EM - durante o qual alguma coisa tem lugar. Nunca significa "acerca de"; nunca significa "sobre". Sendo assim, os que referem esta expressão "ao Dia do Juízo", ou contradizem a linguagem usada, fazendo-a significar "acerca", em vez de EM, ou fazem João afirmar uma estranha falsidade dizendo que teve uma visão na ilha de Patmos, aproximadamente 19 séculos, no Dia do Juízo que era ainda futuro. 

    TERCEIRO PONTO: Para o terceiro ponto de vista, que é o geralmente seguido, diga-se de passagem, o DIA DO SENHOR significa o "domingo" - 1º dia da semana. Desejaríamos, entretanto, uma prova. Que evidência temos nós para fazer semelhante afirmação? O próprio texto não define a expressão: DIA DO SENHOR. Por isso, se significa o primeiro dia da semana, devemos procurar noutra parte da Bíblia a prova de que este dia da semana é sempre assim designado.
     Os únicos outros escritores inspirados que falam no 1º dia, são: Mateus, Marcos, Lucas e Paulo Apóstolo. E falam dele simplesmente como primeiro dia da semana. Nunca falam dele distinguindo-o de qualquer outro dos seis dias de trabalho. Isto é notável para o ponto de vista popular. Porque três deles falam desse dia, na própria altura em que se diz, ter se tornado o DIA DO SENHOR, por se haver realizado nele a ressurreição de JESUS, e dois deles mencionaram cerca de 30 anos depois desse acontecimento.
     Aos que afirmam que DIA DO SENHOR era a expressão usual para o primeiro dia da semana, no tempo de João, o Evangelista, então nós perguntamos: Onde está a prova disso? Onde? Em que lugar? Não se pode encontrar. Mas nós temos a prova, justamente, do contrário: basta ver a HISTÓRIA DO SÁBADO de J. M. Andrews e ali o assunto é esclarecido de uma forma contundente. Se esta fosse a designação universal, do 1º dia da semana, na altura em que o Apocalipse foi escrito, o mesmo autor devia, certamente, chamá-lo assim em todos os seus escritos posteriores. Ora, João escreveu o Evangelho depois de ter escrito o Apocalipse e quase ninguém sabe disso. Todavia, no Evangelho, que é o Quarto Evangelho, ele chama ao primeiro dia da semana, não DIA DO SENHOR, mas simplesmente o primeiro dia da semana - é o domingo. Isto é muito importante!
    As provas de que o Evangelho foi escrito depois do Apocalipse estão nas notas de Burnes, nos Evangelhos, Dicionários Bíblicos, Bíblias anotadas por especialistas notáveis: Bloomfield,  e muitos outros. E o que mais ainda contraria a pretensão em favor do "1º dia" é o fato de que nem o Pai, nem o Filho jamais reclamaram ao atribuído qualquer dos outros dias de trabalho. DEUS não disse: ESSE É O MEU DIA. Só o fez com o SÁBADO.
    Prestem atenção! Peguem os Mandamentos. Isso passa despercebido, porque a treva sabe trabalhar muito bem, joga areia nos olhos de muita gente desavisada. O único dia que DEUS faz questão é o SÁBADO. Isso foi por acaso? E por acaso eu entraria nos Mandamentos, na Tábua das Leis?
    Meus amigos, se devesse chamar-se DIA DO SENHOR por se ter realizado no "domingo" a ressurreição de JESUS a inspiração nos teria, sem dúvida, informado disso. Mas há outros acontecimentos igualmente essenciais ao plano da salvação, como por exemplo, a crucificação, a ascenção aos céus. E na ausência de qualquer instrução sobre este ponto por que não chamaremos ao dia em que qualquer deles ocorreu, o DIA DO SENHOR? Com tanta razão como ao dia em que Ele ressuscitou dentre os mortos. Aí temos que dizer francamente que DEUS é maior do que JESUS. Ou será que o próprio JESUS não ensinou assim: que o Pai é maior do que Ele? Por que esta confusão dos que querem fazer de JESUS o próprio Pai, quando JESUS é o Filho Unigênito? Isto é muito importante! Está radicado, vinculado ao SÁBADO. Nós vamos chegar lá. 

  PONTO QUATRO: Postas de lado as três posições já examinadas, reclama agora a nossa atenção a quarta que identifica o DIA DO SENHOR como SÁBADO DO SENHOR e é suscetível da mais clara e definitiva prova. 
     1 - Quando DEUS, no princípio, deu ao homem seis dias da semana para trabalhar,  expressamente reservou para sí o sétimo dia, colocou sobre ele a Sua Bênção e o reclamou como Seu Santo Dia. Ou será que DEUS é volúvel e hoje diz uma coisa, amanhã diz outra? Não tem saída!
     2 - Moisés disse a Israel, no deserto,  no sexto dia da semana: "Amanhã é repouso, é o SANTO SÁBADO DO SENHOR. Chegamos ao Sinai onde o grande Legislador Hebreu proclamou o seus preceitos morais com terrível solenidade. Eneste supremo código assim reclama o seu Santo Dia: O SÉTIMO DIA É O SÁBADO DO SENHOR TEU DEUS. PORQUE EM SEIS DIAS FEZ O SENHOR O CÉU, A TERRA, O MAR E TUDO O QUE NELES HÁ E AO SÉTIMO DIA DESCANSOU. PORTANTO, ABENÇOOU, O SENHOR, O DIA DO SÁBADO E O SANTIFICOU. 
     Pelo Profeta Isaías, cerca de 800 anos mais tarde, falou DEUS nos seguintes termos: SE NÃO DESVIARES O TEU PÉ DO SÁBADO E DE FAZERES A TUA VONTADE NO MEU SANTO DIA, ENTÃO TE ALEGRARÁS NO SENHOR, TE DELEITARÁS NO SENHOR (Isaías, capítulo 58, versículo 3). E Isaías foi praticamente o 5º Evangelista. Profeta extraordinário! Previu tudo o que aconteceria com JESUS e aconteceu.

     Chegamos aos tempos do Novo Testamento, e aquele que é UM COM O PAI -pois Ele disse: "EU E O PAI SOMOS UM" - declara expressamente: "O FILHO DO HOMEM É O SENHOR DO SÁBADO". Pode alguém negar que o dia de que Ele enfaticamente declarou que era Senhor, seja de fato O DIA DO SENHOR? Temos assim, quer esse título se refira ao PAI ou ao FILHO, nenhum outro dia pode ser chamado DIA DO SENHOR, senão o SÁBADO.
     Deixamos aqui este ponto para novas considerações: nesta dispensação há um dia distinto acima dos outros dias da semana como sendo o DIA DO SENHOR. Este fato desaprova a pretensão de alguns que afirmam não haver sábado nesta dispensação, mas que todos os dias são iguais, e o denominam o DIA DO SENHOR. Podemos acrescentar um pensamento adicional ao que foi dito acerca da pretensão de que o DIA DO SENHOR, no versículo 10, se refere ao 1º dia da semana. Se em vez de o CRISTO dizer: O Filho do Homem até do sábado é Senhor, como podemos conferir no Evangelho segundo São Mateus, capítulo 12, versículo 8, se Ele tivesse dito: O Filho do Homem até do primeiro dia da semana é Senhor, não seria isto hoje apresentado como prova conclusiva de que o primeiro dia da semana é o DIA DO SENHOR. Eis aí, naturalmente com boa razão, então deve-se concordar que tem o mesmo peso para o sétimo dia em relação ao qual foram pronunciadas estas palavras: O SENHOR É TAMBÉM O  SENHOR DO SÁBADO - O FILHO DO HOMEM É SENHOR DO SÁBADO.           
                                                                                                         
    Meus amigos e meus irmãos, pode parecer assim extemporâneo tratar da questão do SÁBADO quando ela parece liquidada; a dois mil anos liquidadas - muita gente fala, mas não está não! Muita coisa que parece verdadeira está errada e também dura 2000 anos, talvez mais. Ou será que nós podemos mudar os pensamentos de Deus? Evidentemente não. De modo que guardem bem estas palavras sobre o SÁBADO porque depois vão compreender por quê. Hoje foi assim "em passant", foi de raspão. Por quê? Porque João, o Evangelista, de passagem diz:  NO DIA DO SENHOR EU TIVE ESTA VISÃO ASSIM, ASSIM, NA ILHA DE PATMOS, NO DIA DO SENHOR.
    Mas vamos seguindo no versículo 11 até o 18:
    UMA VOZ QUE DIZIA: O QUE VÊS ESCREVE-O NUM LIVRO E ENVÍA-O ÀS SETE IGREJAS QUE ESTÃO NA ÁSIA: ÉFESO, ESMIRNA, PÉRGAMO, TIATIRA, SARDO, FILADÉLFIA E LAODICÉIA. ENTÃO VIREI-ME PARA VER QUEM FALAVA COMIGO E VIRANDO-ME VÍ SETE CASTIÇAIS DE OURO E NO MEIO DOS SETE CASTIÇAIS UM SEMELHANTE AO FILHO DO HOMEM, VESTIDO ATÉ OS PÉS COM UMA VESTE TALAR (UMA VESTE COMPRIDA) E CINGIDO PELO PEITO COM UM CINTO DE OURO. SUA CABEÇA E SEUS CABELOS ERAM BRANCOS COMO A LÃ BRANCA, COMO A NEVE. SEUS OLHOS ERAM COMO A CHAMA DE FOGO. E OS SEUS PÉS SEMELHANTES AO LATÃO RELUZENTE, COMO SE TIVESSEM SIDO REFINADOS NUMA FORNALHA. SUA VOZ ERA COM A VOZ DE MUITAS ÁGUAS. E ELE TINHA NA SUA DESTRA SETE ESTRELAS. DA SUA BOCA SAÍA UMA AGUDA ESPADA DE DOIS FIOS. SEU ROSTO ERA COMO SOL QUANDO NA SUA FORÇA  RESPLANDECE. E EU, QUANDO O VÍ, CAÍ A SEUS PÉS COMO MORTO. ENTÃO ELE PÔS SOBRE MIM A SUA DESTRA DIZENDO-ME: NÃO TEMAS; EU SOU O PRIMEIRO E O ÚLTIMO, AQUELE QUE VIVE; EU FUI MORTO, MAS EIS AQUI ESTOU VIVO PARA TODO O SEMPRE E TENHO AS CHAVES DA MORTE E AS CHAVES DO INFERNO.

  VIREI-ME PARA VER QUEM FALAVA, isto é, a pessoa de quem vinha a voz.
    SETE CASTIÇAIS DE OURO, que significam?
    Estes não podem ser o antítipo do castiçal de ouro do antigo serviço típico do templo, por quê?
    Porque este era apenas um castiçal com sete braços, fala-se sempre dele no singular. Mas aqui não, são apresentados sete. E estes são, com mais propriedade, suportes de lâmpadas do que simplesmente castiçais. Suportes sobre os quais são postos lâmpadas para iluminarem o quarto. E não têm semelhança com o antigo castiçal. Pelo contrário: os suportes são tão distintos, tão separados uns dos outros que se vê o Filho do Homem, isto é, JESUS o Deus feito homem, a andar pelo meio deles. 
    FILHO DO HOMEM... Já que tocamos neste ponto, a figura central e absorvente da cena agora patenteada a João, é a majestosa forma de alguém semelhante ao FILHO DO HOMEM, representando o CRISTO. A descrição feita dele aqui, com suas ondulantes vestes, com seu cabelo branco, não pela idade mas pelo brilho da glória celestial, seus olhos irradiando fogo, seus pés fulgurantes como metal reluzente, sua voz com som de muitas águas (é o que está no texto) é de uma grandiosidade e de uma sublimidade realmente inexcedíveis. Que espetáculo extraordinário! Eis aqui uma coisa que a televisão jamais poderia fazer. Mas vocês com a imaginação compõem esse quadro belíssimo. Subjugado pela presença desta Augusta Entidade, deste Ser incomparável, que aconteceu? João caiu a seus pés como morto. Mas confortadora mão coloca-se sobre ele e uma voz de doce conforto lhe diz: NÃO TEMAS. 

    
  Também os cristãos têm o privilégio de sentir essa mão sobre eles fortalecendo-os, confortando-os em horas de provas e aflições. Cada cristão, inclusive eu nas minhas provas terríveis, ouço a mesma voz dizendo: NÃO TEMAS.
    A gente às vezes esquece que DEUS está vendo estas coisas. mas, a mais alegre certeza em todas estas palavras de conforto, é a declaração da grande Entidade, do Ser extraordinário que vive para todo o sempre e que é o arbítrio da morte e da sepultura, porque Ele diz: EU TENHO AS CHAVES DA MORTE E DO HADES, isto é, da sepultura, no grego original.
    A morte é um tirano vencido. Ela pode aplicar-se a sua macabra tarefa de amontoar nos sepulcros, através dos séculos, as preciosidades da terra. Pode se envaidecer, durante certo tempo com o seu triunfo aparente. Mas na verdade realiza um trabalho infrutífero, porque a chave da sua escura prisão, foi arrebatada das suas garras. Está agora segura nas mãos de alguém mais poderoso que a morte. Ela é obrigada a depositar os seus troféus num terreno onde outro tem absoluto domínio, e este é o imutável amigo, este é o AMIGO ÚNICO, de todas as horas, principalmente as más, as horas ruins, as horas tristes da solidão e do abandono, este é o REDENTOR daqueles que O amam.
    Vós, portanto, não vos entristeçais. E também não choreis os justos que partiram antes de vós; eles estão num porto seguro. Durante um pouco de tempo o inimigo o retém, mas um AMIGO DE FORÇA MAIOR possui a chave da prisão, esse AMIGO É JESUS que venceu a morte. E cada um de nós vai vencer a morte com o poder de JESUS.
    Finalmente o versículo 19:
    ESCREVE AS COISAS QUE TENS VISTO E AS QUE SÃO E AS QUE, DEPOIS DESTAS, HÃO DE ACONTECER.
    Neste versículo é dada a João, o Evangelista, na ilha de Patmos, desterrado por causa do seu testemunho da Palavra de DEUS, uma ordem peremptória para escrever toda a Revelação que se referia principalmente a acontecimentos que estavam no futuro, até o fim do ciclo, deste ciclo em que nós estamos. Alguns casos raríssimos haveria referências a acontecimentos então passados ou presentes. Mas essas referências tinham apenas o fim de preparar o caminho para acontecimentos que deviam realizar-se depois daquele tempo. De modo que nenhum elo pudesse faltar na corrente.
    Agora vamos entrar mesmo, no significado importantíssimo, nas mensagens ÀS SETE IGREJAS, e vocês vão ver quanta coisa preciosa está oculta até hoje aos olhos dos que não têm olhos de ver. E, entretanto, pregam Evangelho sem saber Apocalipse. Hoje quem não sabe Apocalipse já não sabe Evangelho. Este é o outro Evangelho, é o reverso. Temos que unir o verso e o reverso porque ambos são inseparáveis.
    Sim, meus amigos e meus irmãos, aguardem atentamente o sgnificado destas mensagens às Sete Igrejas que não verdade são mensagens a todos os cristãos da humanidade.
    QUE A PAZ DE DEUS ESTEJA COM TODOS AGORA E SEMPRE.
    GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, PAZ NA TERRA AOS HOMENS E MULHERES DA BOA VONTADE DE DEUS.
  
      


APOCALIPSE DE JESUS SEGUNDO SÃO JOÃO Em espírito e verdade à luz do Novo Mandamento de Jesus pelo método histórico-profético ALZ...